Tribunal do Crime do PCC e a Operação Antígona do GAECO

A parada é o seguinte: contamos aqui o rolê pesado que o GAECO armou pra botar os irmãos do PCC 1533 que participavam do Tribunal do Crime do Primeiro Comando da Capital atrás das grades. O corre todo começou lá em 2017 e desenrolou 418 anos de cana pro comando.

“Tribunal do Crime”, cê sabe o que é isso, família? Aquele esquema que o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) usa pra dar um final nos vacilões e nos inimigos. Só que o bagulho foi longe demais em 2017, quando um armeiro do PCC foi decretado em Itu, essa parada foi o estopim pra um corre pesado do GAECO, que montou a tal da Operação Antígona.

Agora a parada ficou séria, família. O Tribunal do Júri em Ribeirão Preto deu o veredito e os irmãos do PCC tão levando 418 anos de cana no total. Isso é o sistema fazendo a roda girar.

Quer saber mais sobre como o crime foi desenrolado e como os irmãos do PCC tão pagando o pato? Chega junto no site, cola no grupo de leitores ou manda uma MP pro mano que escreveu essa fita. Vamo trocar uma ideia sobre esse corre, tamo junto!

Um caso do Tribunal do Crime: 2017

Saca só, irmão, é mais ou menos assim: a parada gira em torno do investigador André de Sorocaba, de olho nos corres do Rodrigo Teixeira Lima. Esse Rodrigo era treta, trabalhava de assessor parlamentar pro Deputado José Olímpio, mas também se metia com um esquema de desmanche de carros e era o armeiro da facção PCC na área de Sorocaba.

O André tava de olho em Rodrigo, acompanhando seu passos, sabendo que tinha mais truta nessa correnteza. Parecia que o Rodrigo tava devendo pra alguém, tinha que se encontrar pra “acertar umas contas”.

Rolou um encontro, depois outro, mas o mano que queria trocar uma ideia com o Rodrigo deu cano nas duas vezes, aí um terceiro rolê foi marcado.

Aí que a fita aperta, mano. Se o sujeito tivesse pedido o endereço, talvez a parada tivesse ficado na moita, mas o cara quis se achar esperto, tentou chegar “no sapatinho”. Daí começou a chover de ligações pro Rodrigo pra encontrar o destino, só que o investigador André tava na escuta.

Desvendando a parada e desmontando o Tabuleiro do Crime

Nessa troca de ideia, o André colou que o Rodrigo ia encarar o Tribunal do Crime pra esclarecer um lance de estupro de uma mina de 13 anos. Em uma das gravações, o cara solta:

A mina que tava comigo já vazou, eu mandei a real pra ela.

Essa foi a última vez que a voz de Rodrigo ecoou no ouvido do investigador, mano. Depois, nada além de silêncio. Não demorou pra acharem o corpo do armeiro do PCC, jogado perto do rio. André, esperto, ligou os fatos e seguiu o rastro do carro até o local onde desapareceu, perto do Tietê, na beira da Estrada Parque em Itu.

Mano, a fita é essa: se o Ratinho RT, o irmão que ia levar o Rodrigo pro Tribunal do Crime, não tivesse se perdido e papagaiando no celular, talvez a parada não tivesse sido descoberta.

André que tinha granpeado o número, passou a fita para o investigador Moacir Cova, que achou a placa do Gol branco do Ratinho pelas câmeras de segurança, então conseguiram descobrir o dono do carro, que levou aos manos do Tibunal do Crime do PCC que iam julgar o suposto estuprador. Derrubaram um por um que nem castelo de cartas.

Aí fechou o ciclo, o Ratinho RT foi identificado pelo investigador Moacir Cova como o disciplina da quebrada. Tudo se encaixou, mas se o Ratinho não tivesse se perdido, talvez ninguém tivesse sido pego, e ele nunca teria sido reconhecido como o irmão disciplina de Itu do Primeiro Comando da Capital, facção PCC 1533. E é assim que funcional.

O Tribunal do Crime: 2023

Agora segura essa: seis dos irmãos do Primeiro Comando da Capital levaram cana dura na Justiça de São Paulo por mandar rolar “Tribunal do Crime” lá em Ribeirão Preto. As penas chegam a mais de 418 anos de cadeia, sacou?

“Esse ‘Tribunal do Crime’, ou ‘Tabuleiro do PCC’, é a parada que a galera organiza pra dar o troco em inimigos ou nos que furam as leis da quebrada. As sentenças vão de uma coça até uma passagem sem volta, conduzida por um Disciplina ou algum irmão de respeito no pedaço.

Operação Antígona contra o Tribunal do Crime do PCC

Essa fita foi revelada pela Operação Antígona, jogada pelo Gaeco, do MPSP, lá em 2017, quando o mano Ratinho tomou um tombo. E olha só, até um assessor de deputado tava no rolo, o que fez a política inteira tremer.

Antígona, que é o nome que o GAECO colou pra operação contra o Tribunal do Crime do PCC, tem a ver com enterrar o cara vivo. Há 2400 anos, Sófocles contou a história de uma mina, filha do Édipo, aquele carinha que se envolveu com a própria coroa, a Jocasta. Depois que ela deu as caras de novo em Tebas, a Antígona foi enterrada viva, lá no subterrâneo, numa caverna, que nem os irmãos do PCC são enterrados no sistema prisional do Brasil. Entendeu o nome?

Na última fase da Operação Antígona foi em março em São Bernardo, mandaram ver em 11 mandados, seis de busca e cinco pra prender os manos. Três integrantes do PCC acusados de botar pra decidir no ‘Tribunal do Crime’ foram para trás das muralhas.

A menor pena foi 51 anos e a maior 102

No ano passado, 2022, sete irmão também caíram por por sequestro, tortura e execução de um condenado pelo Tribunal do Crime. Além de mandar para dentro do sistema mais três dos pesados do crime organizado, os policiais encontraram mais de 11 mil ‘doletas’, uns celulares e um carro.

No fim das contas, a parada de Ribeirão não tinha nada a ver com a de Itu, mas deu força para o GAECO tocar a operação e agora sobrou pra esses nove manos ligados à cúpula do PCC em Ribeirão Preto, os responsas por organizar e mandar ver nos ‘tabuleiros’ de lá.”

No Tribunal de Justiça de São Paulo, os julgamentos foram divididos em cinco júris populares, rolou entre 2021 e 2023. Os irmãos do PCC responderam por homicídio, sequestro, ocultação de cadáver e organização criminosa. Tinha até uma mina entre os condenados. As penas foram de 51 a 102 anos de prisão.

A investigação, encabeçada pelos promotores Marcos Rioli e Giullio Chieregatti Saraiva, começou depois de um vídeo que mostra três irmãos do PCC dando fim a um rival com golpes de podão, uma espécie de facão de lavoura. Entendeu a fita, mano?

Policiais Mortos no Litoral: na Visão de um integrante do PCC 1533

Neste texto, o leitor é imerso na tensa atmosfera que envolve a morte de dois policiais aposentados no litoral paulista e as repercussões disso dentro do Primeiro Comando da Capital (Facçã PCC 1533).

“Policiais mortos no litoral” são palavras que chamam a atenção. Mergulhe neste relato, vivenciando a tensão do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533). Em meio a adrenalina, você se tornará uma testemunha ocular.

Este texto aborda os desafios e os medos, além do fascínio que envolve a realidade do PCC. Uma narrativa arrebatadora que trará luz a um mundo sombrio, mas profundamente humano.

Após a leitura, espero por seus comentários e reflexões. Deixe sua opinião no nosso site, compartilhe suas impressões nos grupos de leitores do WhatsApp ou envie uma mensagem privada para mim. Sua participação enriquece o debate!

Policiais assassinados no litoral: Tempo de caça

Policiais mortos no litoral. Esse era o grito dos noticiários. O cenário era real: uma caçada estava em andamento. A adrenalina dominava cada célula, cada pensamento. A tensão era palpável.

Estava aberta a temporada de caça. Não me refiro àquele caçador que esconde-se atrás da mira, apontando para seres desprotegidos na natureza. Falo de uma caçada mais temerosa, onde as presas têm armas que podem atirar de volta e estão em tocaias que só elas sabem onde são, onde o risco de morte é uma constante e onde a possibilidade de matar é uma escolha consciente, mesmo quando há consequências a enfrentar.

O sabor do perigo é indescritível. Enquanto escrevo este texto, recordo a força cega que me impulsionava, a liberdade e vida que se tornavam não importava. Mas a sede de vingança é um veneno que intoxica até os mais sensatos. O sangue chama por sangue, e o ódio alimenta o ódio. Esse é o ciclo vicioso que parece estar se repetindo agora no litoral.

A Mensagem do Jovem Integrante da Facção

Um jovem guerreiro, integrante do Primeiro Comando da Capital, sente agora essa pressão. Não vou julgar aqui a ele ou a quem quer que seja, só digo que sei o que sentia naquele momento. E vou descrever aqui como ele deve ter se sentido quando me mandou aquela mensagem. Ele encarou a mensagem em seu telefone com um arrepio de medo e excitação. Seu coração batia como acelerado, a adrenalina corria livre por suas veias.

“O bagulho tá molhado aqui no litoral, Choque, ROTA, BAEP, tamo tudo entocado na mata aqui. Tá daquele jeito, é só Taliban!” Ele prosseguiu, “O bagulho tá molhado, tá molhado mesmo, os verdinho tá mata, tá na mata daquele jeito! O bagulho tá frenético! Fogo no Parquinho! Todo litoral tá molhado,, todas, em Cubatão, São Vicente, Bertioga… todas as quebradas tá molhadas.”

E, em seguida, um silêncio. Um silêncio carregado de antecipação, um silêncio que pesava no ar como uma cortina de chumbo. Ele estava nas matas que sobem pela serra para o planalto, no meio do caos, assim como deve ter sido para tantos fugitivos por toda a história, de povos nativos caçados pelos primeiros colonizadores portugueses, escravos fugidos de seus senhores, e agora ele, caçado pela polícia. E ainda assim, de alguma maneira, ele estava mais vivo do que nunca.

Policiais Assassinados no Litoral: a Razão da Caça aos PCCs

Ao ser surpreendido pela mensagem de Cria do 15 no sábado, a percepção de que algo de muito significativo tinha ocorrido logo se instalou em mim. O fervor que a mensagem continha era indicativo de um enxame que deixou o ninho em um estado de fervor anormal. Mesmo em ações especializadas, raramente se vê uma mobilização tão estrondosa.

Logo, a névoa esclareceu-se, desvendando o estopim dessa turbulência. Foi em Guarujá, no litoral paulista, onde dois policiais aposentados encontraram seu fim trágico na tarde de sexta-feira, 19 de maio, por volta das 17 horas. Nelson da Silva, subtenente, e Clóvis Oliveira Barbosa, 3º sargento do Corpo de Bombeiros, guardavam um comércio na cidade quando foram mortalmente surpreendidos.

Após o assassinato, os criminosos fugiram em um Fiat Stilo, que foi localizado abandonado há uns dois quilômetros no bairro Vila Zilda, tendo no seu interior uma das armas roubadas dos policiais, uma pistola calibre 380.

A Realidade do “Bico”

Vivemos num mundo onde, paradoxalmente, um policial paulista, mesmo ganhando em média 81% mais do que um trabalhador formal – cerca de R$ 3.495 comparado a R$ 1.926 – não resiste à tentação de engordar a carteira com um ‘bico’ comercial. Um retrato que revela uma sociedade acentuadamente desigual.

No caso dos nossos protagonistas, um subtenente e um sargento, os seus vencimentos na ativa seriam, respectivamente, R$ 5.359 e R$ 4.518. No entanto, na aposentadoria, optaram por complementar seus rendimentos com um ‘bico’. Trabalhando 44 horas semanais num comércio não voltado ao luxo, estimamos que cada um poderia amealhar um extra de cerca de R$ 5.940 (à razão de R$ 30 por hora).

Os policiais, mesmo ganhando substancialmente mais que a maioria dos brasileiros, optam por arriscar suas vidas em trabalhos extras que, estatisticamente, matam 60% mais que os confrontos durante o horário de trabalho. Justificam tal escolha alegando a necessidade de complementar seus baixos salários.

Dois lados da mesma moeda

Do lado de cá, Nelson da Silva e Clóvis Oliveira Barbosa, dois homens mais velhos, trabalhadores incansáveis da segurança pública. Do lado de lá, jovens seduzidos pelo mundo do crime, arremessados por circunstâncias nem sempre claras em um universo onde a morte e a violência são apenas mais uma parte do cotidiano. Em um jogo que não escolheram jogar, esses homens se encontraram.

Ambos, os policiais aposentados, possivelmente tinham famílias para sustentar, sonhos a cumprir, uma vida para viver. O trabalho extra, o “bico”, não era só uma maneira de complementar a renda, era também uma forma de ocupação, uma maneira de continuar servindo e protegendo, algo que nunca deixou de ser parte de sua essência. A sensação de utilidade e de cumprir um papel, de não se entregar à ociosidade, era certamente uma força motriz. A certeza do dever cumprido acompanhava-os. Havia medo? Sim, sempre há. Mas havia também coragem e determinação.

Do outro lado, os jovens do Primeiro Comando da Capital encaravam a morte desses dois homens com uma excitação juvenil, misturada com um sentimento estranho e amargo de triunfo. Era como se, naquele ato, eles se colocassem contra a opressão de um mundo injusto, um mundo que parecia não ter lugar para eles. Não foi uma escolha feita de ânimo leve, mas uma resposta a um sentimento de desesperança e revolta. Estavam eles certos? Certamente não. Mas a vida raramente é definida por linhas claras de certo e errado.

Confronto de Realidades

A morte desses dois homens é lamentável, um triste lembrete da realidade violenta e incerta que muitos vivem. Mas é preciso tentar entender, entender que tanto os policiais aposentados quanto os jovens do PCC são produtos de uma sociedade que, de formas diferentes, falhou com todos eles.

Essa história não tem um final feliz, não tem heróis nem vilões. Há apenas pessoas, cada uma com seus próprios sonhos, esperanças e medos, navegando da melhor maneira que podem em um mundo que é muitas vezes hostil e inóspito. Há apenas pessoas tentando sobreviver, tentando encontrar alguma alegria e sentido em suas vidas.

E talvez, se pudermos aprender alguma coisa com essa história, seja que a verdadeira batalha não é contra o outro, mas contra a injustiça, a exclusão e a falta de oportunidades que leva tantos a caminhos violentos e desesperados. E que, no fim das contas, todos nós, independente de onde viemos ou do caminho que escolhemos, queremos o mesmo: ser felizes, ser livres, ser respeitados e amados. É um sonho simples, mas um que, para muitos, continua sendo apenas isso: um sonho. E é aí que reside a verdadeira tragédia.

Complexo do Carandiru: 300 policiais mudaram a história do Brasil

Mano Dyna solta a real sobre como o abandono das políticas de humanização dos presídios, especialmente no ‘Complexo do Carandiru’, deu força pro PCC e mudou a cena política do Brasil.

Complexo do Carandiru é o fio que o irmão Dyna puxou pra nós. Papo reto, cada governador de São Paulo deixou sua marca, moldando o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533).

Hoje, o mano Dyna chegou com outra ideia, tipo assim, meio doida. Mas saca só, tudo se encaixa: 300 homens fardados, mudando a história do país e da América Latina, com a morte de mais de cem manos.

A guinada à direita, com o Bolsonaro e o Tarcísio no comando, veio do abandono das políticas de humanização dos presídios. Na responsa? Franco Montoro e Mario Covas. Eles queriam trazer dignidade pros presídios, mas os que vieram depois largaram a fita. E aí, já viu.

Cola comigo nessa história, que vou desenrolar essa fita pra você.

Complexo do Carandiru: o Sistema Abandonou os Manos e Deu no que Deu

Vou te soltar a real, bora pro papo reto. Nesse corre da vida, a Segurança Pública em São Paulo sofreu um baque pesado. Os manos Montoro e Covas tinham um plano de humanização dos presídios, mas a fita mudou.

O Complexo do Carandiru foi um lugar que marcou com sangue a história do Brasil. Em 1992, a polícia desceu o aço de forma bruta e covarde, alimentando uma raiva que espalhou um clima tenso na sociedade.

O Complexo do Carandiru, com a superlotação, virou um caldeirão prestes a explodir. Projetado pra caber 3,2 mil presos, chegou a abrigar 7,2 mil. Essa fita era uma bomba-relógio, e o estopim foi a rebelião de 1992.

Quando a casa caiu, a polícia chegou de forma pesada. Mais de 300 policiais, liderados por caras como o Coronel Ubiratan Guimarães. O resultado foi um moedor de carne humana: entre 111 e 300 mortos.

Então, é isso, mano. O abandono das políticas de humanização dos presídios, a falta de direitos humanos, tudo isso contribuiu pro crescimento do Primeiro Comando da Capital e da direita. Fica ligado na segunda parte que vou mandar, onde vou fechar essa fita.

Complexo do Carandiru: símbolo do descaso e da impunidade

Os Direitos Humanos e os sobreviventes bateram de frente, acusando a polícia de querer exterminar os presos. Aí, o Complexo do Carandiru virou um exemplo sombrio do que pode rolar quando as políticas de humanização são abandonadas.

O bagulho é doido, a chapa esquentou e o Brasil inteiro levou um puxão de orelha da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. A resposta violenta à rebelião e a demora pra punir os culpados foram condenadas.

O Complexo do Carandiru virou um churrasco de gente, fez o Brasil virar a cara pra direita. Paulo Maluf, o cara do sistema, se deu bem com o sangue dos manos nas eleições municipais de São Paulo.

A parada aconteceu um dia depois do massacre, no pior estilo do sistema. E, pra quem não sabe, o mano Danilo Cymrot botou no papel, no livro “Da chacina a faxina”, que a vitória do Maluf tá ligada, sim, à essa tragédia.

Foi o primeiro eleito no sangue dos manos mortos covardemente do presídio.

Guinada à Direita: Maluf, Bolsonaro, Tarcísio e as Cicatrizes do Abandono

E quem pagou o pato? Só o Coronel Ubiratan Guimarães, condenado a 632 anos por 102 homicídios e 5 tentativas. Mas o cara recorreu em liberdade, virou deputado e morreu sem ver o sol nascer quadrado.

Os outros PMs? Não tiveram que encarar o juiz. O Carandiru, símbolo da mão pesada do sistema, fechou as portas em 2002. Os presos foram jogados pra outros lugares, resultado da política dos tucanos.

A chacina mexeu com a cabeça do povo. A luta contra o abuso policial e as desigualdades ganharam força. A música “Diário de um Detento”, dos Racionais MC’s, botou a real na roda sobre o episódio e criticou o sistema penitenciário e a desigualdade social brasileira.

Pra resumir, o Carandiru mostra a contradição da segurança pública. A violência policial alimentou o conservadorismo, levando Bolsonaro à presidência e Tarcísio ao comando de São Paulo. Tudo começou com o abandono das políticas de humanização dos presídios. O massacre de ’92, sem punição, revela a predileção pública por discursos de ordem e repressão.

Aquele salve pro pesquisador Eduardo Armando Medina Dyna, que é o responsa por passar essas fitas todas pra mim. Se tiver chance, dá uma conferida nos corres dele, mano, porque é de lá que vem a ideia reta.

Governadores do Estado de São Paulo

15 de março de 1983 até 15 de março de 1987
humanizou os presídios na sua gestão, priorizando a democracia, a transparência e os direitos dos detentos
Franco Montoro

15 de março de 1987 até 15 de março de 1991
estratégia violenta e repressiva de lidar com a criminalidade, foi a primeira grande ruptura na era democrática
Massacre do 42º DP – fevereiro de 89
Orestes Quércia

15 de março de 1991 até 1 de janeiro de 1995
massacre do Carandiru – 2 de outubro de 1992
desativação e demolição do Carandiru
política de interiorização e divisão dos presídios
fundação do PCC – 31 de agosto de 1993
Luiz Antônio Fleury

1 de janeiro de 1995 até 6 de março de 2001
criticou a ausência de direitos humanos nos governos anteriores e optou por políticas de negociação e patrulhas mais brandas
criação de vagas no sistema penitenciário como uma de suas principais ações políticas
Mário Covas

6 de março de 2001 até 31 de março de 2006
política de aumento da repressão policial e mais mortes em confrontos
mega rebelião em 29 unidades prisionais – fevereiro 2001
PCC ganha visibilidade pública e demonstra eficácia em suas ações
massacre Operação Castelinho – fevereiro de 2002
Regime Disciplina Diferenciado RDD – dezembro de 2003
muitos que trabalharam na repressão ganharam fama na vida política
Geraldo Alckmin

31 de março de 2006 até 1 de janeiro de 2007
mega rebelião e ataques do PCC – maio de 2006
Cláudio Lembo

1 de janeiro de 2007 até 2 de abril de 2010
manutenção da política de Segurança Pública de Alckmin
hegemonia do PCC com queda da taxa de homicídios
Crescimento progressivo da população carcerária
Fotalecimento da ROTA e investimentos na PM
José Serra

2 de abril de 2010 até 1 de janeiro de 2011
Alberto Goldman

1 de janeiro de 2011 até 6 de abril de 2018
aumento da população carcerária
investimento em ferramentas de investigação contra as organizações criminosas
número alarmante de encarcerados durante a gestão de Alckmin, com aumento de mais de 50.000 presos em apenas 4 anos
aumento da violência e letalidade policial
Geraldo Alckmin

6 de abril de 2018 até 1 de janeiro de 2019
Márcio Franca

1 de janeiro de 2019 até 1 de abril de 2022
João Doria

1 de abril de 2022 até 1 de janeiro de 2023
População carcerária: O Brasil é o terceiro país com maior população carcerária do mundo, com mais de 773.000 presos. Só no Estado de São Paulo são 231.287 presos
Rodrigo Garcia

1 de janeiro de 2023 a
Tarcísio de Freitas

Governador de São Paulo, a política carcerária e a Facção PCC

A política de cada governador de São Paulo em relação ao sistema prisional e a facção PCC. Da política de humanização à guerra nas ruas, acompanhe essa narrativa.

“Governador de São Paulo” é o tema do nosso novo artigo, irmão. O Primeiro Comando da Capital (Facção PCC 1533) e os governantes de SP estão no foco. A quebrada quer entender como a política rolou e como o PCC nasceu daí. No final, tem um fichamento com os dados que embasaram a ideia. Cola lá!

Ah! Quem me passou toda essa visão, foi o mano Dyna. Forte e leal abraço!

Governor de São Paulo: cada um com sua gestão prisional

Governador de São Paulo: já tevivemos um Franco Montoro e um Mario Covas

Segura a visão, irmão, dos role dos governo de São Paulo. Montoro (1983-1987), chega no corre e traz uma ideia nova, de humanizar os presídios, dar chance pro preso buscar os direitos dele. Tipo, uma luz no fim do túnel, saca?

Mas aí, Quércia (1987-1991) assume o poder e muda o jogo. Troca a ideia de Montoro e chega com uma pegada mais pesada, violenta. Cê lembra, né? Foi nessa época que rolou aquele pico do 42° DP e o massacre do Carandiru, treta pesada.

Na sequência, Covas sobe no comando. Ele criticou a treta de Quércia e Fleury, e escolheu outro caminho. Ao invés de botar a PM pra bater de frente, ele preferiu o diálogo, uma patrulha mais tranquila.

Só que, no segundo mandato de Covas, o sistema prisional começou a crescer muito. O cara priorizou a criação de vagas nos presídios como uma das principais ações políticas dele. Isso afetou a relação com o Primeiro Comando da Capital, e ainda hoje sentimos os efeitos disso na quebrada.

Ninguém sabe como nós escolher o caminho mais sinistro

Na sequência do baile, mano, Carandiru já era, prisões superlotadas, aí rolou a política de interiorização. Distribuíram os irmãos pelo estado, pra dificultar a união da massa. A estratégia foi clara, os governantes decidiram espalhar os presos, fugindo da aglomeração.

Construíram novas penitenciárias, mano, pros regimes fechado e semiaberto, espalhadas pelo oeste paulista. As novas casas do sistema são diferentes, menores, compactas, modernas, evitando a treta das fugas e o descontentamento da massa.

Mas saca só, o desenho do lugar tá ligado na vigilância, fazendo o preso virar a base da própria opressão, sacou? Igual aqueles filmes loko de futuro, onde o sistema oprime a massa.

Segura a visão, que vou te mostrar como a parada desenrolou pra gente chegar onde estamos, tá ligado? Mas primeiro a lista com o nome dos governadores porque ninguém tem obrigação de lebrar de cor, né não?

Governadores do Estado de São Paulo

15 de março de 1983 até 15 de março de 1987
humanizou os presídios na sua gestão, priorizando a democracia, a transparência e os direitos dos detentos
Franco Montoro

15 de março de 1987 até 15 de março de 1991
estratégia violenta e repressiva de lidar com a criminalidade, foi a primeira grande ruptura na era democrática
Massacre do 42º DP – fevereiro de 89
Orestes Quércia

15 de março de 1991 até 1 de janeiro de 1995
massacre do Carandiru – 2 de outubro de 1992
desativação e demolição do Carandiru
política de interiorização e divisão dos presídios
fundação do PCC – 31 de agosto de 1993
Luiz Antônio Fleury

1 de janeiro de 1995 até 6 de março de 2001
criticou a ausência de direitos humanos nos governos anteriores e optou por políticas de negociação e patrulhas mais brandas
criação de vagas no sistema penitenciário como uma de suas principais ações políticas
Mário Covas

6 de março de 2001 até 31 de março de 2006
política de aumento da repressão policial e mais mortes em confrontos
mega rebelião em 29 unidades prisionais – fevereiro 2001
PCC ganha visibilidade pública e demonstra eficácia em suas ações
massacre Operação Castelinho – fevereiro de 2002
Regime Disciplina Diferenciado RDD – dezembro de 2003
muitos que trabalharam na repressão ganharam fama na vida política
Geraldo Alckmin

31 de março de 2006 até 1 de janeiro de 2007
mega rebelião e ataques do PCC – maio de 2006
Cláudio Lembo

1 de janeiro de 2007 até 2 de abril de 2010
manutenção da política de Segurança Pública de Alckmin
hegemonia do PCC com queda da taxa de homicídios
Crescimento progressivo da população carcerária
Fotalecimento da ROTA e investimentos na PM
José Serra

2 de abril de 2010 até 1 de janeiro de 2011
Alberto Goldman

1 de janeiro de 2011 até 6 de abril de 2018
aumento da população carcerária
investimento em ferramentas de investigação contra as organizações criminosas
número alarmante de encarcerados durante a gestão de Alckmin, com aumento de mais de 50.000 presos em apenas 4 anos
aumento da violência e letalidade policial
Geraldo Alckmin

6 de abril de 2018 até 1 de janeiro de 2019
Márcio Franca

1 de janeiro de 2019 até 1 de abril de 2022
João Doria

1 de abril de 2022 até 1 de janeiro de 2023
População carcerária: O Brasil é o terceiro país com maior população carcerária do mundo, com mais de 773.000 presos. Só no Estado de São Paulo são 231.287 presos
Rodrigo Garcia

1 de janeiro de 2023 a
Tarcísio de Freitas

As Heranças do Governador de São Paulo Geraldo Alckmin 1: RDD e o Estouro do Sistema Carcerário

Covas partiu dessa para uma melhor em 2001, e quem pegou o bonde foi Alckmin, de 2001 a 2006. O mano foi contra a maré, intensificando a treta com as organizações dos presídios.

Aí teve as mega rebeliões, aumento da letalidade policial e o Primeiro Comando da Capital entrou na mira da opinião pública.

Na quebrada, a violência da polícia disparou, e como toda ação tem uma reação, a facção PCC 1533, organizou a maior revolta das trancas em 2001.

Foi nessa época que Alckmin criou o RDD, o Regime Disciplinar Diferenciado, mano. Uma medida pesada, que cortou direito dos irmãos atrás das grades, trancados em solitárias, sem visita de família e advogado.

Em 2002, rolou a Operação Castelinho. PM fechou o cerco e 12 suspeitos de serem do PCC foram mortos. Apesar dos protestos, o barato continuou.

A Herança do Governador de São Paulo Cláudio: os ataques do PCC de maio de 2006

Em 2006, Alckmin saiu e Cláudio Lembo entrou. Nesse ano, rolou a maior crise de segurança, com a PCC tocando o terror em mais de 70 cadeias e nas ruas. Ficou pouco, mas foi o bastante para jogar farofa no ventilador.

No auge da treta, a mega rebelião e os ataques de maio, a cidade virou um caos, todo mundo em pânico. Depois da tempestade, José Serra assumiu o poder, manteve a linha do PSDB e os índices de violência deram uma diminuída.

As Heranças do Governador de São Paulo José Serra: Lotando as Trancas e a Violência na Periferia

No entanto, quando Serra assumiu o trono (2006-2010), a parada ficou mais tensa. O discurso era de vitória, mas o que rolou mesmo foi o aumento da população carcerária. Alckmin voltou em 2010, ficou até 2018, e o sistema só piorou. A vida na periferia seguia na mesma, enquanto as celas enchiam cada vez mais.

As Heranças do Governador de São Paulo Geraldo Alkimin 2: Mais Violência, Confronto com o PCC e Aumento do Encarceramento

Na quebrada, Alckmin chegou no poder novamente, em 2010. Daí, a coisa não mudou, irmão. A treta com o PCC continuou e a violência só aumentou. Em 2012, rolou uma fita diferente. O sistema policial passou por uma reforma. Antônio Ferreira Pinto, um ex-milico, assumiu a fita, botando a polícia pra cima do crime organizado. A PM e a ROTA, na gestão do cara, só cresciam, levando a violência às alturas.

Porém, em 2012, o bagulho ficou doido. A PM e o PCC bateram de frente, deixando São Paulo em estado de sítio. Nessa parada, Ferreira Pinto e os comandantes da PM e ROTA tiveram que sair do jogo. Eles foram pro lado da política, mas o estrago já tava feito. O número de presos aumentou demais, mais de 50.000 em 4 anos.

O Brasil é o terceiro do mundo em população carcerária, mais de 773 mil presos, mano. Em São Paulo, são mais de 231 mil. Mas tá ligado que essa treta toda, essa disputa entre as políticas dos governantes, só beneficiou quem tá no poder, os que precisam do discurso da violência pra se manter no comando.

No final, a gestão do Alckmin ficou marcada pela treta com o PCC e a violência das polícias. A quebrada sangrou, e a pergunta é: quem vai limpar essa bagunça agora, Governador de São Paulo?

Aquele salve pro pesquisador Eduardo Armando Medina Dyna, que é o responsa por passar essas fitas todas pra mim. Se tiver chance, dá uma conferida nos corres dele, mano, porque é de lá que vem a ideia reta.

Fichamento com os dados que embasaram as ideias

  1. Mário Covas falece em 2001, seu vice-governador, Geraldo Alckmin assume (2001-2006).
    • Alckmin intensifica a violência policial e a repressão.
    • Fortalecimento da PM e estratégia de confronto elevam o número de mortes pela ação do Estado.
  2. Mega rebelião organizada pelo PCC em 2001.
    • Primeiro grande desafio do governo Alckmin.
    • PCC ganha visibilidade pública e demonstra eficácia em suas ações.
  3. Alckmin cria o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
    • Medida mais dura do Estado de São Paulo contra líderes do PCC.
    • RDD restringe direitos básicos dos presos, como tempo de banho de sol, visitas de familiares e advogados.
  4. Operação Castelinho em 2002.
    • 12 suspeitos de pertencerem ao PCC são assassinados pela PM em uma emboscada, gerando críticas.
  5. Cláudio Salvador Lembo assume o governo em 2006, após renúncia de Alckmin.
    • Ano marcado pela maior crise da segurança pública em São Paulo, com mega rebelião em mais de 70 unidades prisionais e ataques a prédios públicos a mando do PCC.
  6. José Serra Chirico assume o governo (2006-2010).
    • Continua as políticas de Alckmin de fortalecimento das polícias e enfrentamento ao crime.
    • Após os ataques de 2006, os índices de homicídio e violência diminuem.
    • Crescimento progressivo da população carcerária refletindo as políticas de segurança pública.
  7. Geraldo Alckmin retorna ao governo (2010-2018).
    • Neste período, a população carcerária continua a crescer além da capacidade dos presídios.
    • Alckmin vence novamente e se reelege em 2014, totalizando 8 anos de governo nesse segundo mandato.
  8. Alckmin, em sua segunda gestão (2010-2018), continuou as políticas de segurança pública do PSDB, com enfoque na repressão e confronto.
  9. Em 2012, a força policial foi reestruturada sob Antônio Ferreira Pinto, policial militar e procurador da justiça, promovido como secretário da SAP após os ataques de 2006.
  10. Ferreira Pinto utilizou força policial e instrumentos de investigação para combater grupos criminosos.
  11. Em 2009, Álvaro Batista Camilo e Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada foram nomeados para postos chave na Polícia Militar e ROTA, respectivamente.
  12. Aumento significativo nos investimentos para a Polícia Militar e ROTA.
  13. Em 2012, aumento da violência em São Paulo devido aos confrontos entre a PM e o PCC.
  14. Retirada de Ferreira Pinto e dos comandantes da PM e ROTA em 2012, que migraram para a vida política.
  15. Número alarmante de encarcerados durante a gestão de Alckmin, com aumento de mais de 50.000 presos em apenas 4 anos.
  16. Os últimos anos da gestão de Alckmin marcados por violência policial e embates com o PCC.
  17. Montoro humanizou os presídios na sua gestão, priorizando a democracia, a transparência e os direitos dos detentos.
  18. Muitos que trabalharam em gestão ganharam fama na vida política.
  19. Governo Quércia, marcado por uma estratégia mais violenta e repressiva de lidar com a criminalidade, foi a primeira grande ruptura na era democrática.
  20. Aumento substancial dos homicídios cometidos pela PM durante o governo Fleury, com destaque para os episódios do 42° DP e o massacre do Carandiru.
  21. Mário Covas se elegeu em 1995 e iniciou o governo tucano, que já dura 25 anos.
  22. Covas criticou a ausência de direitos humanos nos governos anteriores e optou por políticas de negociação e patrulhas mais brandas.
  23. A expansão do sistema prisional foi acelerada a partir de 1998, durante o segundo governo de Mário Covas, que priorizou a criação de vagas no sistema penitenciário como uma de suas principais ações políticas.
  24. Política de interiorização: Com a desativação do Carandiru e a superlotação das cadeias, uma política de interiorização foi implementada, expandindo-se por todo o estado. Essa política visava dificultar a organização de grupos criminosos.
  25. Construção de novas penitenciárias: As grandes cadeias foram descentralizadas e novas penitenciárias foram construídas para os regimes fechado e semiaberto em todo o oeste paulista. As novas instalações, mais compactas e modernas, diferiam das antigas construções do século XIX e XX.
  26. Panóptico: O novo arranjo das penitenciárias é comparado a um “Panóptico”, onde a arquitetura do local é atrelada à vigilância e ao poder, tornando o preso o princípio de sua própria sujeição.
  27. Governador Geraldo Alckmin: Após a morte de seu antecessor em 2001, Alckmin assumiu e adotou uma postura mais dura contra o crime, enfrentando situações como as mega rebeliões e o aumento da letalidade policial.
  28. Primeiro Comando da Capital (PCC): Durante o governo de Alckmin, o PCC ganhou visibilidade pública. Medidas punitivas, como a criação do RDD, foram implementadas para combater o grupo.
  29. Mega rebelião de 2006: Esta rebelião elevou o pânico social em todas as classes da sociedade paulista. Posteriormente, José Serra assumiu o poder, mantendo a política do PSDB e presenciando uma diminuição nos índices de violência.
  30. População carcerária: O Brasil é o terceiro país com maior população carcerária do mundo, com mais de 773.000 presos. Só no Estado de São Paulo são 231.287 presos.
  31. Disputa política: Há uma disputa entre políticas mais moderadas (como as de Montoro e Covas) e políticas mais radicais. As últimas foram vencedoras, beneficiando os setores que necessitam do discurso sobre a violência para manter seus micropoderes.
  32. Efeito das políticas na criação do PCC: O texto argumenta que o Estado, por meio de suas políticas, produziu as condições para a criação do PCC.

Fantasma: O Enigma do Líder da facção PCC 1533 e Ex-Policial

Conheça a história do líder da facção PCC, “Fantasma”, e seu passado como policial militar, revelando um caso repleto de contradições e reviravoltas.

Fantasma, o enigmático líder do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), traz um caso intrigante que desafia a lógica do mundo do crime. Venha desvendar esse mistério conosco!

Fantásma: Um líder controverso

Meu caro Francesco Guerra,

Você não vai acreditar no caso intrigante que acabei de descobrir envolvendo o líder de uma das maiores facções criminosas do Brasil, o Primeiro Comando da Capital. No entanto, este caso em particular possui algumas peculiaridades que o tornam ainda mais fascinante.

Ontem, o líder da facção PCC conhecido como “Fantasma” foi preso no bairro da Penha, zona leste de São Paulo. Este indivíduo, cujo nome verdadeiro é Gilson Alves da Silva, tem 39 anos e é apontado como responsável por coordenar o tráfico de drogas no Alto Tietê, região metropolitana de São Paulo. No entanto, o que realmente chama a atenção nesse caso é o passado de Gilson como cabo da Polícia Militar.

É surpreendente notar que, em uma ocasião, enquanto trabalhava como segurança em uma festa, Gilson defendeu dois policiais que estavam sendo agredidos por integrantes do próprio PCC. Um fato curioso e contraditório, considerando seu envolvimento com a facção criminosa.

Quando trabalhava como segurança na festa que rolava no Recinto do Folclore em Olímpia, à 370 Km da capital de São Paulo. Presenciou vários indivíduos agredindo dois policiais e foi ajudá-los.

Everson, Carlos Henrique e Luiz Antônio se utilizaram de mesas e cadeira para agredi-los, além de desferir chutes e socos. Os três homens eram integrantes do Primeiro Comando da Capital e Luiz Antônio, conhecido como Washington Peão, era o líder do grupo, e estavam na festa para comercializar drogas.

Fantasma: violência acima de tudo

A Polícia Civil de São Paulo divulgou uma nota informando que “Fantasma” é acusado de ser o mandante do assassinato de um policial civil e dois militares.

A investigação teve início em janeiro deste ano, após o desaparecimento de um policial civil em Poá, cidade da Grande São Paulo. Em abril de 2023, ele também foi suspeito de ser o mandante do assassinato de dois policiais militares, vítimas de tortura física antes de serem mortos.

Além disso, Gilson, também conhecido como “Galego”, é suspeito de estar envolvido em pelo menos quatro homicídios nos últimos seis meses. Sua prisão foi efetuada por policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que o consideram um grande traficante de drogas e um dos principais chefes do PCC na região do Alto Tietê.

Por fim, Watson, vale ressaltar que este caso é mais um exemplo da complexidade e imprevisibilidade do mundo do crime, onde o passado e o presente de um indivíduo podem se entrelaçar de maneiras surpreendentes. A prisão do “Fantasma” representa um duro golpe para a facção PCC, mas nada que abale sua estrutura, nem mesmo no próprio bairro.

Com os melhores cumprimentos,

Rícard Wagner Rizzi

texto base: Chefe do PCC é preso em São Paulo

Dois lados da moeda: a sociedade moderna e a facção PCC 1533

Nessa parada, a gente desvenda os “Dois lados da moeda”, buscando o equilíbrio entre a liberdade individual e a segurança coletiva no corre da sociedade de hoje.

“Dois lados da moeda” mostra a fita do equilíbrio entre liberdade individual e segurança coletiva no rolê da sociedade moderna, e a treta entre a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e a segurança pública no Brasil. Cola pra conhecer!.

A origem e evolução do Primeiro Comando da Capital

Tô ligado num trampo maneiro do pesquisador Eduardo Armando Medina Dyna, vou soltar a letra aos poucos durante a semana. O mano analisa os dois lados da moeda com o Primeiro Comando da Capital e a segurança pública na área.

As Faces da Mesma Moeda: uma análise sobre as dimensões do Primeiro Comando da Capital (PCC) — Universdidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Marília

O mano Dyna fala da origem e do corre da facção PCC, que nasceu em 1993 nas prisões de São Paulo. Ao longo dos anos, o bagulho ficou sinistro e o grupo virou prioridade nas políticas de segurança pública de todo o país. Vai vendo.

Na sequência, o pesquisador investiga o jogo de poder entre o PCC, a mídia, a polícia, os políticos e a galera conservadora da sociedade. Essa parada cria o “sujeito bandido” no imaginário do povo e mexe com as políticas de segurança pública.

Dois lados da moeda: O corre das políticas públicas e das leis

Por outro lado, o autor mostra que algumas políticas públicas favorecem a rapaziada específica da sociedade. Esses caras aproveitam o medo do “sujeito bandido” pra se fortalecerem e ganharem uma grana.

Nesse trampo, Dyna faz uma revisão teórica pesada e descreve a história do PCC, passando pelas fitas e a estrutura política interna. Ele analisa cada fase da organização, marcada por tretas e inovações.

O mano pesquisador explora os corres do PCC, como a política, a guerra, a economia e o social. Essa fita mostra a complexidade do PCC e a relação de interesses no rolê da segurança pública.

Então, esse estudo traz um conhecimento da hora, fortalecendo as ciências sociais e a segurança pública. Durante a semana, vou soltar mais detalhes sobre o trampo do Dyna pra você.

PCC e Operação Trigger IX: uma ação integrada Latino Americana

A história do PCC na Operação Trigger IX, uma ação conjunta de 15 países liderada pela Interpol, focada em combater o tráfico ilícito de armas e drogas. A operação resultou em prisões e apreensões significativas, mostrando a força do trabalho conjunto no combate ao crime organizado.

PCC na Operação Trigger IX marcou as quebradas, mas deixa eu te mostrar a fita que rolou não só aqui, mas em várias partes da América Latina, mano. A Interpol comandou essa ação, unindo 15 países na batalha contra o tráfico de armas e drogas. Várias prisões e apreensões foram feitas, tentando dar um fim no fluxo de armas que só fortalece a violência nas nossas comunidades. Essa é a história de uma guerra que afeta os guetos, onde a busca por justiça e paz é a nossa voz.

PCC e Operação Trigger IX: cerco cabuloso

Era tipo uma guerra, irmão. A polícia da América Latina, unida, numa missão pra acabar com o tráfico. Operação Trigger IX, coordenada pela Interpol, mexeu com o mundo. De norte a sul, do México à Argentina, 15 países trocando informações, tentando derrubar grupos poderosos. Eles apreenderam 25,4 bilhões de Reais em drogas, 8.000 armas de fogo e prenderam quase 15.000 pessoas.

Em Foz do Iguaçu, especialistas se reuniram pra traçar estratégias, mirando no Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e na Mara Salvatrucha. O objetivo era interromper o fluxo de armas de fogo ilícitas que alimentavam a violência nas quebradas.

Paraguay colaboró en la mayor operación contra el tráfico de armas en América Latina

Durante el procedimiento, incautaron 372 toneladas de precursores y 203 toneladas de cocaína.

▪️ La operación se llevó a cabo desde el 12 de marzo al 2 de abril.

A Conexão entre Armas e Drogas

A Interpol já sabia que o contrabando de armas fortalecia às organizações criminosas e aumentava a criminalidade.

O fato de uma operação visando armas de fogo ilícitas ter resultado em apreensões de drogas em massa é mais uma prova, se necessário, de que esses crimes estão interligados.

Jürgen Stock, secretário-geral da Interpol

Gangues criminosas na América Central e do Sul tão cada vez mais armadas, e a polícia local não consegue dar conta. No Brasil e no Paraguai, o PCC organizou assaltos a bancos em grande escala e fugas de prisões. A facção, que começou aqui no Brasil, e agora até se meteu no assassinato de um promotor paraguaio.

A Luta contra o Tráfico e a Violência

Mara Salvatrucha, ou MS-13, continua controlando grande parte do tráfico humano, drogas e armas na América Central. A Operação Trigger IX levou à apreensão de grandes quantidades de munição, até em países que não eram associados à violência armada em larga escala. A polícia do Uruguai conseguiu 100.000 munições, a maior quantidade já apreendida no país. Foram contrabandeadas por dois cidadãos europeus, mostrando a importância do compartilhamento internacional de inteligência.

texto base: In Brazil and neighbouring Paraguay, members of the First Capital Command have staged large-scale bank robberies and prison breaks.

O PCC faz segurança terceirizada em São Paulo

Outro dia, descobri que é possível assistir a filmes da Netflix que não são aqueles que os algoritmos escravizantes nos indicam; beleza, então resolvi escolher algum país diferente, para fugir do arroz com feijão cinematográfico, e optei pelos filmes indianos. Legal, assisti Kabali, Sarkar, Raees, entre outros; esses dois últimos me lembraram muito o Brasil, diferente “pero no mucho”.

Lá, e não aqui, existem gangues às quais a população mais pobre vai recorrer quando precisar que a justiça seja feita. É interessante ver que a estrutura geral de regras, costumes e brigas pelo domínio de áreas lá não é muito diferente daqui.

Em todos os filmes, o tráfico está, de certa forma, aliado aos políticos. Ainda bem que isso não acontece aqui, mas em Raees, que se passa na província de Gujarate, existe uma estrutura organizacional que gere os traficantes e, sendo assim, não existem, a princípio, mortes desnecessárias.

Bem, isso acontece lá na Índia, vamos voltar para nosso assunto aqui no Brasil…

O pesquisador Roberto Cordoville Efrem de Lima Filho, em seu trabalho MATA-MATA: reciprocidades constitutivas entre classe, gênero, sexualidade e território, afirma:

“[…] Na Paraíba, inexiste uma organização equiparável ao Primeiro Comando da Capital, o PCC, cujas estratégias de controle de conflitos e do mercado de drogas minimizam contundentemente os números de mortes nas periferias de São Paulo, como Gabriel Feltran demonstrou. […] Em 2002 e 2012, os números de homicídios em João Pessoa cresceram vertiginosamente.
[…]
Práticas de Estado não são excludentes do crime, não necessariamente se antagonizam ao crime. Pelo contrário, participam do crime, compõem a criminalização, negociam ou cumpliciam com o crime. Mais explicitamente em determinados contextos, como aqueles investigados por Gabriel Feltram, o crime produz governo, governo produz crime.”

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Depois de ler esse trecho final do trabalho de Lima Filho, acho que ele assistiu aos mesmos filmes que eu. Ah! Coloco aqui um gráfico que demonstra a queda do número de homicídios desde o início do período Alckmin. Ei!, isso não é uma afirmação minha, apenas é o que demonstra o gráfico.não sou nem deixo de ser estou mostrando o gráfico.

Dizem alguns que houve um acordo com o Primeiro Comando da Capital para diminuir o número de mortes no estado. Eu não sei se é verdade, mas no vídeo que coloquei no início deste texto é falado sobre a prisão de membros do PCC que executaram um rapaz, pois ele cometeu um assassinato mesmo sabendo que isso é proibido. Cada um que tire suas conclusões, mas o que sei é que Lima Filho tirou a seguinte::

“De acordo com Feltran, a substancial diminuição dos números de homicídios em São Paulo entre os anos de 2006 e 2011 resultou do estabelecimento de um único dispositivo de gestão da violência letal, produzido nas tensões entre políticas estatais e criminais – sendo essas última, sobretudo, as do Primeiro Comando da Capital. Os regimes de governo e crime – distintos e pretensamente autônomos, mas coexistentes – sofreram choques entre si bastante funcionais para ambos: ‘observa-se que deste conflito entre políticas do crime e políticas estatais produz-se uma espécie de ‘terceirização’ da segurança pública, na qual o governo segue sendo o ator central da tomada de decisões e o crime aquele que ordena territórios e grupos específicos nas periferias da cidade”.
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PCC um problema de fronteiras no Brasil.

Recebo, todos os dias, mensagens e ligações criticando meu trabalho, tanto por parte das forças de segurança quando por parte de integrantes da facção. Parece ser mais fácil o governo federal fechar os quase 248 mil quilômetros de fronteiras do que meus críticos chegarem a um consenso.

Pessoal, se decidam!!!

João Pereira Coutinho, nessa semana estava falando sobre esse tipo de comportamento: são pessoas que criticam o capitalismo, mas não vivem sem seu iPhone ou seus Androids de última geração. Assim se faz quando se fala sobre o Primeiro Comando da Capital PCC 1533: as pessoas criticam o sistema e os métodos, mas não vivem sem eles e não aceitam mudar a receita.

Enquanto os cães ladram, a caravana passa. Vamos aproveitar o mote e falar sobre as fronteiras.

O pesquisador Alex Jorge das Neves, capitão da Polícia Militar de Goiás, apresentou um trabalho para o Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, que vale a pena ser lido:

Plano Estratégico de Fronteira, rumos e desafios da integração e cooperação em Segurança Pública no contexto dos Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteiras.

Quando eu vi esse título já imaginei um texto chato e sem pé na realidade, mas, depois, me surpreendi com a facilidade de leitura e com a análise bastante clara do problema e das possíveis soluções. Nas próximas semanas destrincharei aqui esse trabalho, aos poucos.

O pesquisador analisa que o Primeiro Comando da Capital ganhou as ruas e se ramificou para o Paraguai e Bolívia por conta de uma nova configuração das organizações criminosas transnacionais, possibilitada pela globalização.

O Paraguai é hoje o principal produtor de maconha da região e o maior corredor de cocaína da Bolívia para a Europa. A coca boliviana é misturada no Paraguai com precursores químicos ilegais que chegam de outros países.

Em seguida, é escondido em caminhões e contêineres para ser transportado para a África e a Europa. Cabo Verde e Roterdã são os principais portos de destino, segundo a Secretaria Antidrogas do Paraguai (Senad).

Catalina Oquendo – El País

Analiso e público trabalhos acadêmicos assim como processos criminais há seis anos nesse site, e isso, por vezes, me deixa triste. Alex que me perdoe, mas esse filme eu já vi. Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma, e agora Michel Temer. Mudam os nomes dos presidentes e dos programas que eles criam, mas na prática…

Assim como eu aqui do meu canto vejo os cães latirem e as caravanas passarem, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, viu a todos esses políticos e burocratas criarem programas e falharem, pois não vivem na realidade das ruas. Ele sim.

O Primeiro Comando da Capital e a Hidra de Lerna.

No tempo de meu avô ele sabia que era certo ficar na soleira da porta esperando o dono da casa dar licença para entrar; sabia que quando encontrava um padre devia se pedir a benção; que devia dar o lugar no ônibus ou no trem para uma mulher sentar; e que nunca deveria se referir a um afro descendente de negro, e sim de “pessoa de cor”.

O tempo passou e nem tudo o que meu avô achava que era certo de fato era certo, mas ele acreditava de coração que tinha razão, sempre.

Essa lembrança me veio ao ler críticas feitas em comentários feitos em uma postagem no Facebook sobre a decisão do governador do estado de São Paulo de não transferir para as prisões federais a liderança do Primeiro Comando da Capital.

Para entender o debate o repórter da Folha de São Paulo, Rogério Pagnan, apresenta diversos dados sobre a facção na matéria: “CLUBE DO CRIME – Em guerra com outras facções, PCC adota estratégia de expansão por domínio nacional do tráfico”.

Pagnan encerra a reportagem com a justificativa para a não transferência de Marcola e outros líderes do Primeiro Comando da Capital para as prisões federais dada por Lourival Gomes, secretário da Administração Penitenciária de São Paulo:

“Eu só gostaria que essas pessoas ponderassem se isso está certo ou errado. (…) Nós só não mandamos 16 por que temos certeza de que isso não vai dar certo”

“Se nós removermos esses presos para prisão federal, tenham a certeza de que todos os órgãos de inteligência sérios não vão saber mais nada, nada, nada. Não vão poder dominar ou controlar o crime organizado e muito menos combater…”

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Entendo a linha de raciocínio da atual administração, no entanto Gomes de fato só está apresentando uma parte da verdade, pois ele esconde a que ao meu modo de ver é a principal razão da opção de Alckmin: a quebra do pacto implícito de pacificação.

O efeito da pacificação do estado imposta pelo Primeiro Comando dentro dos presídios e nas ruas do estado de São Paulo é uma realidade cada vez menos contestada por estudiosos, mídia, e agentes da Segurança Pública e da administração da Justiça.

A quebra do pacto por parte do governo estadual geraria caos com centenas de mortes entre agentes de segurança e justiça, presos, e cidadãos; além de um incalculável prejuízo econômico direto e indireto por conta de ações terroristas como as de 2006.


(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Eu por mim vejo que há ainda uma razão mais profunda e singular que impede que o Estado corte a cabeça dos líderes do Primeiro Comando da Capital, o efeito Hidra de Lerna.

Existem dois fatores sobre Hidra de Lerna, o monstro de nove cabeças da mitologia grega, que não podemos esquecer:

  • imortal: uma das cabeças não pode ser destruída. Assim como o Nazismo sempre haverão seguidores do Primeiro Comando, hoje ou daqui cem anos, o Estado no máximo poderá controlar, mas jamais matar; e
  • mortal: o veneno dessa criatura é mortal, Hércules conseguiu conter a Hidra, mas morreu tempos depois devido ao seu veneno.

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Essa criatura da mitologia grega tinha como principal característica o fato de que ao se cortar uma de suas nove cabeças outras duas ou três nasciam no lugar daquela, e esse é o medo de Alckmin, pois o isolamento das lideranças conhecidas do PCC teria um efeito similar agravado por dois fatores:

  • localização: as agências de inteligência teriam que descobrir quem seriam e a partir de onde atuariam as novas lideranças dificultando as ações de monitoramento de escutas; e
  • controle social: as novas lideranças espontâneas dentro da facção seria composta de membros mais jovens e inexperientes, mais dispostos a usar de força letal contra a população, policiais, e funcionários da Justiça para se imporem, ao contrário da atual cúpula que profissionalizada opta pelo lucro operacional da venda de drogas e armas.

No tempo de meu avô ele saberia o que era certo: “se tem uma maçã podre ela deve ser separada das outras para que não se apodreça todo o cesto”. Não tenho dúvidas que ele acharia correto separar e isolar as lideranças do Primeiro Comando, mas o tempo passou e nem tudo o que meu avô achava que era certo de fato era certo, mas ele acreditava de coração que tinha razão, sempre.
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A Operação Ágata do ENAFRON SISFRON é uma farsa?

Vivemos em uma sociedade cristã mas poderíamos não viver e a frase de João Pereira Coutinho continuaria verdadeira para explicar o fracasso do ENAFRON e do SISFRON, se contrapondo ao sucesso do PCC 1533..

“Os órfãos de Moscou não sobrevivem sem uma fé.
E uma fé não sobrevive sem santos e pecadores.”

As siglas ENAFRON e SISFRON significam “Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras” e “Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras” ambas do Governo Federal, e como todos sabem PCC 1533 se refere ao “Primeiro Comando da Capital”.

O ENAFRON nasceu em 2011 para integrar as forças de públicas de segurança brasileiras entre si e com as dos países fronteiriços Paraguai, Bolívia, Argentina, Venezuela, e Colombia, além de agir junto a sociedade fronteiriça diminuindo a pobreza dentro e fora de nossas fronteiras.

Um resumão da história que envolve a ação de Segurança Pública nas regiões de fronteira pode ser encontrado no trabalho “Crimes Transfronteiriços em Cidades Gêmeas do Mato Grosso do Sul” elaborado pela Policial Militar Gleice Aguilar dos Santos.

Se por um lado Gleice não faz uma análise profunda, por outro mostra como as coisas realmente funcionam enquanto dos trabalhos é apenas teórico, graças a sua experiência profissional e as entrevistas que colheu com as pessoas que estão no front.

É belíssima a meta proposta na ENAFRON, de profunda base teórica, mas que na prática apenas brilha na mídia através das ações policiais e militares como as Operações Ágata e Sentinela, tendo tido a primeira grande impacto midiático em 2012 e 2013 segundo dados Google Trends.

Apesar do empenho dos profissionais participantes das operações e planejamento só restou o espetáculo para a mídia que, segundo alguns, é o último reduto dos derrotados. A Operação Ágata afundou junto como o ENAFRON sobrevivendo de apresentar belas imagens para a imprensa.
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A causa do fracasso foi a incapacidade dos Estados nacionais de se integrarem vencendo as vaidades locais, e a emaranhada burocracia legal de cada território. A cortina da farsa publicitária se abriu graças aos dois mega-assaltos do Primeiro Comando da Capital:

  • ao carro forte da Brinks em Santa Cruz na Bolívia em Março (1.3 milhões de dólares),
  • e ao PROSEGUR em Ciudad del Este no Paraguai em Abril (40 milhões de dólares).

O Ministro do Governo da Bolívia, Carlos Romero, pouco tempo depois de informar que a facção paulista não atuava em seu país, voltou a público para dizer que vai (isso mesmo o verbo no tempo futuro) trocar informações com as agências de seguranças brasileiras. O governo paraguaio também se declarou aberto ao intercâmbio de informações.

Ora, eles talvez não saibam, mas isso já acontece segundo o SENASP – Secretaria Nacional de Segurança Pública da Presidência da República do Brasil há pelo menos cinco anos.

João Pereira Coutinho diz que precisamos de santos e pecadores, mas como fica uma sociedade onde os santos enganam? Como ficamos nós meros pecadores que precisamos e queremos desesperadamente acreditar?

O grito de guerra do Primeiro Comando da Capital é “Fé em Deus que Ele é justo. Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Precisamos de santos e pecadores, mas quem são os santos e quem são os pecadores afinal? (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

Dicionário – Regimento Disciplinar PCC

Este dicionário é uma ferramenta de extrema importância na condução e na preparação de novos líderes. Deve-se analisar com muita prudência um item antes de aplicar, pois o intuito é facilitar as condições e nas aplicações dos itens, conforme análise da Sintonia.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 1. Ato de Talarico:
Quando o envolvido tenta induzir a companheira de outro e não é correspondido, usa de meios como, mensagens, ligações, ou gestos.
Punição: exclusão sem retorno, fica a cobrança a critério do prejudicado e é analisado pela Sintonia.

2. Ato de Esperteza:
Quando usa de má fé ou abusa da confiança depositada, se parece com ratinagem, muda que o prejudicado confia e acaba sendo lesado.
Punição: exclusão sem retorno, cobrança a ser analisada.

3. Ato de malandrismo:
É caracterizado quando usa de pressão psicológica, força física para subtrair algo de alguém, ou quando usa de força ou poder para agredir fisicamente ou verbalmente.
Punição: exclusão e cobrança dentro da Disciplina do Comando, analisada pela Sintonia.

4. Atitude isolada:
Fica caracterizada quando um integrante ou companheiro age sem buscar a Sintonia ou responsável pela quebrada, sendo agressão, morto, ou algo que venha a prejudicar alguém ou denegrir a imagem do Comando.
Punição: 90 quando de natureza leve ou cobrança com análise da Sintonia.

5. Abandono:
Fica caracterizado quando o integrante falta com Sintonia, deixa de cumprir seus compromissos, desaparece sem deixar algum tipo de vínculo com a organização, continua praticando crimes se estruturando, e não faz valer os compromissos assumidos.
Punição: Exclusão e a cobrança fica a critério da Sintonia.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 6. Abandono de responsa:
Quando fecha em uma responsa e deixa de cumpri-la sem motivos (fora do ar, transferências, saúde, etc…). A Sintonia deve analisar todos que serão cadastrados para evitar esses tipos de situações.
Punição: De 90 dias à exclusão (depende da gravidade analisada pela Sintonia).

7. Calúnia:
Fica caracterizado quando levanta algo de alguém e não prova. Caso seja colocado para provar e não que ele não prove é caracterizado calúnia. Obs: Em caso de ser colocado um prazo e ao final desse não levantar as provas necessárias é excluído! Se tentar provar após esse período e não provar, a cobrança será a altura.
Punição: exclusão, cobrança do prejudicado, analisado pela Sintonia.

8. Caguetagem:
Fica caracterizado quando são exibidas provas concretas ou reconhecimento do envolvido. A sintonia deve analisar todos os ângulos, porque se trata de uma situação muito delicada.
Punição: Exclusão, cobrança a critério do prejudicado.

9. Chantagem:
Fica caracterizado quando uma pessoa descobre algo de outra e usa isso para se beneficiar, ou passe para Sintonia, algo que ele esteja envolvido. Dentro da organização é considerado grave.
Punição: exclusão e fica a análise da Sintonia.

10. Condução de prazo:
Condução ocorre quando se extrapola todas as tentativas de acordo, se for conduzido 2 vezes é punido com 90 dias, na terceira é excluído. Companheiro após o terceiro prazo, fica sem o direito de comprar no prazo. E caso o credor vender, o credor não se beneficia dos trâmites do Comando. Se irmão vencer o prazo é excluído e conduzido no prado de companheiro de 20 dias, após isso a cobrança é pedida pelo prejudicado e analisado pela Sintonia. OBS: o prazo para companheiro é de 20 dias.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 11. Cobrança:
A cobrança disciplinar é aplicada após análise e o OK do Resumo, de se verificado se toma remédio controlado, se tem cirurgia no corpo, se tem parente no crime, e se já foi cobrado alguma vez. A prioridade é que o prejudicado cobre, aí se ele tiver alguém próximo que se responsabilize em cobrar, a responsabilidade é toda dele. Quando envolve a organização a Disciplina da quebrada é responsável pela cobrança.

12. Despreparo:
Fica constatado quando o integrante não consegue desenvolver dentro da organização os compromissos e passa não ser visto como bom exemplo, mesmo que ele não denigra a imagem da organização.
Punição: Até 90 dias de batismo é anulado, após isso, é excluído e deve ser buscado entendimento com os padrinhos, mesmo se foi fortalecimento.

13. Decreto:
Para confirmar um decreto a Sintonia tem que analisar com cautela, por se tratar de uma situação de vida. Tem situações que é claro o decreto, como traição, abandono as demais situações como mão na cumbuca, caguetagem e estupros, a Sintonia analisa num contexto geral. Quando um decretado chegar em uma quebrada nossa tem que ser cobrado de bate pronto.

14. Descumprimento da palavra:
Fica caracterizado quando deixa de cumprir com algum acordo feito perante a sintonia ou demais irmãos, em caso onde é fechado de não usar drogas ou algo prejudicial ao seu desenvolvimento na organização, a Sintonia se coloca como prejudicado, em caso de acordo feito para não ir ao prazo ou para sair do prazo, se o acordo não for cumprido o credor é responsável de levar à Sintonia.
Punição: Exclusão

15. Desrespeito:
Fica caracterizado quando ofende ou se altera perante a outra parte, não pode ser confundido com agressão verbal.
Punição: De 90 dias de suspensão à exclusão, a critério do prejudicado.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 16. Desrespeito à Sintonia:
Fica caracterizado quando em uma condução, se altera, desliga o aparelho, ignora ou ofende outra parte perante a Sintonia.
Punição: de 90 dias à exclusão.

17. Extorsão:
Fica detectado, quando usa algo que se refere a outra pessoa para subtrair dinheiro, drogas, ou favores. Não pode ser confundido com chantagem, em caso de ameaças para subtrair algo, no sistema a Sintonia se posiciona em cima do Estatuto onde nossa organização não admite.
Punição: Exclusão sem retorno, cobrança a critério da Sintonia.

18. Falta de visão:
É caracterizado quando não visiona que sua atitude possa vir trazer algo prejudicial a outros ou até mesmo para a organização. Pode ser caracterizada em opiniões dadas oficialmente tem reuniões desde que seja em uma situação extremamente delicada.

19. Falta de transparência:
Fica caracterizado quando deixa de passar algo para a Sintonia, pode ser caracterizado na hora do batismo em cima das perguntas da Sintonia do Livro Branco, a falta de transparência supre a omissão se for perguntado e ele não passar, agrava a situação.
Punição: exclusão. Suspensão de 90 dias só em caso muito relevante que a Sintonia não ver necessidade de punição maior.

20. Fraqueza:
É caracterizado quando pede para sair da organização, quando recebe uma determinação ou certa missão.
Punição: Exclusão, o retorno após os 2 anos tem que ser analisado pela Sintonia e depende extremamente do dia a dia do envolvido.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 21. Falta de interesse:
É caracterizado, quando não demonstra mais nenhum interesse pela organização, não participa dos trabalhos ou projetos da família, não busca conhecimento ou entendimento do dia a dia da organização.
Punição: Exclusão.

22. Falta de compromisso:
É caracterizado quando deixa de se comprometer com nossa causa e com a organização.
Punição: exclusão.

23. Falta de acompanhamento:
É caracterizado quando passa uma hierarquia abaixo, uma determinação e não acompanha o andamento, o que leva a atrasar ou não acontecer o que lhe foi determinado.
Punição: de 90 dias à exclusão, com análise da Sintonia.

24. Falta de comunicação:
É caracterizado quando deixa de comunicar algo que aconteceu ou que irá fazer, ao quadro ou hierarquia acima ou a sintonia responsável.
Punição: De 90 dias de suspensão à exclusão.

25. Falta de atenção:
É caracterizado quando deixa de dar atenção aos seus afazeres e ocorre um atraso ou não ocorre da forma correta, pelo fato de não ser dado total atenção.
Punição: exclusão

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 26. Falta de sintonia:
É caracterizado quando deixa de cumprir com seu compromisso e encostar na sintonia, e não presta conta para sua regional, e alguém sabe dizer aonde está se não tiver paradeiro é considerado abandono.
Punição: Exclusão.

27. Homossexualismo:
é caracterizado quando mantém relação ou atos obscenos com pessoas do mesmo sexo.
Punição: Exclusão sem retorno.

28. Induzir a erro:
É caracterizado quando simula ou forja provas ao forçar a Sintonia acreditar em algo que não é a realidade do ocorrido.
Punição: exclusão com análise da Sintonia.

29. Largatiage:
É caracterizado quando cobra para segurar flagrantes de outros, drogas, celulares, ou ferramentas que não sejam suas. Fica claro que aquele que segurar flagrantes dos outros, e estiver usufruindo da situação, vai cair a responsabilidade para o mesmo.
Punição: exclusão.

30. Má condução:
É caracterizado quando não conduz com cautela e vem acarretar problemas para si ou para a organização. Se houver atraso ou não vier acontecer o que a hierarquia acima pede para o condutor.
Punição: de 90 a exclusão, com análise da Sintonia.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 31. Mão na cumbuca:
É caracterizado quando rouba algo da organização, dinheiro,, drogas, armas, etc… Trata de uma situação grave.
Punição: exclusão e morte, depende da situação com análise da Sintonia.

32. Manobra:
É caracterizado quando desvia de um fim para outro, quando usa e depois retorna, deve ser analisado todos os ângulos ainda mais quando tem terceiros.
Punição: exclusão e cobrança a análise da Sintonia.

33. Mau exemplo:
Fica caracterizado quando o integrante foge do que rege a nossa disciplina, não passando uma imagem nítida da organização, quando se coloca como faccionário diante da massa, desrespeitando e agindo totalmente oposto ao que é pregado pela facção.
Punição: exclusão e fica sendo analisado pela irmandade local e pela Sintonia.

34. Mentira:
Fica caracterizado quando inventa algo para se beneficiar ou prejudicar a condução.
Punição: exclusão e se não prejudicar ninguém é cabível retorno após 2 anos ou a critério do prejudicado.

35. Oportunismo:
Se caracteriza quando usa algo já ocorrido para justificar um ato seu, ou para tentar prejudicar outros.
Punição: Exclusão sem retorno.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 36. Pederastia:
Se caracteriza quando se pratica sexo com pessoas do mesmo sexo, difere do homossexualismo porque o praticante é ativo somente e não passivo.
Punição: Exclusão e é cabível cobrança com análise da sintonia.

37. Prazo para provar:
É conduzido quando uma parte é acusada de algo e toma iniciativa de conduzir, o irmão é de 15 dias e companheiro é de 20 dias, após o vencimento se não for provado se caracteriza calúnia.
Punição: Exclusão e se o conduzido pedir cobrança fica a análise da sintonia.

38. Prazo vencido:
Após a data, se o credor der continuidade é conduzido a exclusão e é conduzido ao prazo de companheiro, se não houver acordo a cobrança fica a critério do credor e é analisado pela Sintonia.

39. Ratinagem:
Fica caracterizado quando pega algo de outros sem a permissão, no mocó ou em local que o dono deixou, não pode ser confundido no ato de esperteza.
Punição: exclusão sem retorno cobrança a pedido pelo prejudicado e analisado pela Sintonia.

40. Superfaturamento:
Se caracteriza quando em um corre o envolvido acrescenta valores para se beneficiar, não é o caso de negociações de corres particulares onde cada um obtêm seu lucro.
Exemplo do item: É quando a pessoa pega a mercadoria ou objeto e agrega valor para revender, se o corre for de outra pessoa. E outro pega para repassar para frente e aumenta o valor. Lembrando que cada um tem seu corre e tem direito de obter lucro, a Sintonia analisa se tem má fé.
Punição: exclusão.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 41. Talaricagem:
Se caracteriza quando se relaciona com mulher casada, sabendo que ela é comprometida. Deve se analisar se o envolvido não foi ludibriado pela outra parte. Se souber que é casada e insistir em ficar com ela, fica clara a má intenção.
Punição: exclusão e cobrança para as duas partes, a critério do prejudicado.

42. Traição:
Caracterizado quando um integrante da organização leva informações para outras facções ou para a polícia, quando sai do PCC para se integrar a outro grupo. Quando é lhe confiável uma responsabilidade e usa isso para prejudicar a organização ou outros. E quando causa divisão.
Punição: exclusão e morte.

43. Uso abusivo de drogas:
Se caracteriza no efeito da droga ou álcool. É um mau exemplo pois se prejudica, fica paranoico, agressivo, e até mesmo tendo que ser medicado devido ao abuso.
Punição: 90 dias se o mesmo se comprometer a mudar, a exclusão depende da situação.

44. Uso de droga não permitida:
Caracteriza-se quando faz uso do crack ou óxi, que a organização não permite. Em alguns estados foi solto um comunicado em cima do roupinol (comprimido e álcool) o que pode ser também punido.
Punição: no caso do crack e óxi: exclusão de início sem retorno. No caso do roupinol: de 90 a exclusão depende da situação. Deve ser bem analisado pela Sintonia.

45. Punição por afilhado:
Quando o afilhado é batizado no salve, e se for excluído por dívida particular, o padrinho fica um ano sem batizar, se for dívida com o Comando o padrinho toma 90 dias.

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Estatuto do Primeiro Comando da Capital PCC 1533.

Revisto e atualizado em 2017.

A Sintonia Final comunica a todos os irmãos que foram feitas algumas mudanças necessárias em nosso Estatuto. O PCC foi fundado em 1993. Comemoramos esta data no dia 31 de agosto de todos os anos, mas 24 anos se passaram e enfrentamos várias guerras, falsos criminosos foram desmascarados, sofremos duros golpes, fomos traídos inúmeras vezes, perdemos vários irmãos, mas graças a nossa união conseguimos superar todos os obstáculos e continuamos crescendo.

Nós revolucionamos o crime impondo respeito através da nossa união e força que o certo prevalece acima de tudo com a nossa justiça, nós formamos a lei do crime e que todos nós respeitamos e acatamos por confiar na nossa justiça.

Nossa responsabilidade se torna cada vez maior porque somos exemplos a ser seguido.

Os tempos mudaram e se fez necessário adequar o Estatuto à realidade em que vivemos hoje, mas não mudaremos de forma alguma nossos princípios básicos e nossas diretrizes, mantendo características que são nosso lema PAZ, JUSTIÇA, LIBERDADE, IGUALDADE e UNIÃO acima de tudo ao Comando.

Que o novo Estatuto faça juz a cara que o Comando tem hoje e com o apoio e união de todos almejamos crescer cada vez mais, fortalecendo a ajuda aos que necessitam.
Agradecemos todos os irmãos que se dedicam pela nossa causa e qualquer dúvida procure a Sintonia para que possíveis dúvidas sejam esclarecidas.

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1 Item:
Todos os integrantes devem lealdade e respeito ao Primeiro Comando da Capital, devem tratar todos com respeito, dando bons exemplos a ser seguidos pela massa, acima de tudo ser justo e imparcial.

2 Item:
Lutar sempre pela PAZ, JUSTIÇA, LIBERDADE, IGUALDADE e UNIÃO, visando sempre o crescimento da organização, respeitando sempre a ética do crime.

3 Item:
Todos os integrantes do Comando tem por direito expressar sua opinião e tem o dever de respeitar a opinião de todos. Sabendo que dentro da organização existe uma hierarquia e uma disciplina a ser seguida e respeitada. Aquele integrantes que vier a causar divisão dentro do Comando, desrespeitando esses critérios, será excluído e decretado.

4 Item:
Aquele integrante que for para rua tem a obrigação de manter o contato com a Sintonia da sua quebrada ou da quebrada que o mesmo estiver. Estar sempre a disposição do Comando, a Organização necessita do empenho e união de todos os integrantes. Deixamos claro que não somos sócios de um clube e sim integrantes de uma Organização Criminosa, que luta contra as opressões e injustiças que surgem no dia a dia e tenta nos afetar. Sendo assim, o Comando não admite acomodações e fraquezas.

5 Item:
Todos os integrantes que estiver na rua, tem a mesma obrigação, sendo ele estruturado ou não, porém os estruturados tem condição de se dedicar ao Comando e quando possível participar de projetos que venham a criar soluções desamparo social e financeiro para apoiar os integrantes desamparados.

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6 Item:
O comando não admite entre seus integrantes, estupradores, pedófilos, caguetas, aqueles que extorquem, invejam, e caluniam, e os que não respeitam a ética do crime.

7 Item:
É dever de todos os integrantes da facção colaborar e participar dos “progressos“ do comando, seja ele qual for, pois os resultados desse trabalhos são integrados em pagamentos de despesas com defensores, advogados, ajuda para trancas, cesta básica, ajuda financeira para os familiares que perderam a vida em prol a nossa causa, transporte para cadeirantes, ou auxílio para doentes com custo de remédio, cirurgia e atendimentos médicos particulares, principalmente na estruturas da luta contra os nossos inimigos, entre várias situações que fortalecem a nossa causa ou seja o crime fortalece o crime, essa é a nossa ideologia.

8 Item:
Os integrantes que estiverem na rua e passando por algum tipo de dificuldade, poderão procurar a Sintonia para que o Comando possa ajuda-lo ir para o corre, deixando claro que o intuito da organização e fortalecer todos os seus integrantes, para que cada um tenha Condições de se empenhar também no progresso do Comando e assim nossos objetivos serem atingidos com total êxito.

9 Item:
Todos os integrantes devem ter a certeza absoluta que querem fazer parte do Comando, pois aquele que usufrui dos benefícios que o Comando conquistou e pedir pra sair pelo fato da sua liberdade estar próxima ou até mesmo aquele que sair para a rua e demonstrar desinteresse por nossa causa, serão avaliados e se constatado que o mesmo agiu de oportunismo o mesmo poderá ser visto como traidor, tendo atitude covarde e o preço da traição é a morte.

10 Item:
Deixamos claro que a Sintonia Final é uma fase da hierarquia do Comando composta por integrantes que tenham sido indicados e aprovados pelos irmãos que fazem parte da Sintonia Final do Comando. Existem várias Sintonias, sendo a Sintonia Final a última instância. O objetivos da Sintonia Final é lutar pelos nossos ideais e pelo crescimento da nossa Organização.

O que falamos neste site sobre Paz, Justiça, e Liberdade → ۞

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11 Item:
Toda missão destinada deve ser concluída. Será feita uma avaliação da capacidade de cada integrante indicado pela Sintonia, e aquele que for selecionado e aprovado tem capacidade de cumprir uma missão, e tem o dever de arcar com as despesas financeira, mas quando for possível todos os gastos ficarão sob a responsabilidade do Comando. Essas missões incluem principalmente ações de resgate e outras operações restritas ao Comando. Todos aqueles que vierem a ser resgatados, terão a obrigação de resgatar outro irmão, aquele irmão que falhar na missão por fraqueza, deslealdade, será excluído e o caso será avaliado pela sintonia, no caso de vazar as idéias poderá ser caracterizado como traição e a cobrança será a morte.

12 Item:
O Comando não tem limite territorial, todos os integrantes que forem batizados são componentes do Primeiro Comando da Capital, independente da cidade, estado ou país, todos devem seguir a nossa disciplina e hierarquia do nosso Estatuto.

13 Item:
O Comando não tem nenhuma coligação com nenhuma outra facção, vivemos em harmonia com facções de outros estados, quando algum integrante de outra facção chegar em alguma cadeia nossa o mesmo será tratado com respeito e terá o apoio necessário, porém queremos o mesmo tratamento quando o integrante do Comando chegar preso em outro estado em cadeias de outras facções e se algum integrante de outra facção de outro estado desrespeitar a nossa disciplina em nossa cadeia vamos procurar a Sintonia responsável pelo mesmo e juntos procurarmos a solução e se ocorrer de um irmão nosso estar desrespeitando, a busca da solução será da mesma forma. Deixamos bem claro que isso se trata de facções de outro estado que seja amiga do Comando.

14 Item:
Todos os integrantes serão tratados com igualdade, sendo que a nossa luta é constante e permanente, seus méritos e atitudes serão avaliadas dando prioridade para aquele que merece, esclarecendo que méritos não é sinônimo de acomodações e impunidade diante da nossa luta, tratando com igualdade para os iguais e desigualdade para os desiguais.

15 Item:
Os ideais do Comando estão acima dos conflitos pessoais, no entanto o Comando será solidário com aquele integrante que esteja certo e em desvantagem para resolver os seus problemas pessoais, o apoio será prestado, a causa será prestado, a causa será aprovada, após a avaliação direta da Sintonia.

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16 Item:
É inadmissível usar o Comando para ter benefício próprio. Se algum integrante vier a subfaturar algo para ganhar dinheiro em cima do Comando, agindo com esperteza em benefício próprio, será analisado pela Sintonia e após ser comprovado os superfaturamento o mesmo será excluído e decretado. Nenhum integrante poderá usufruir do contato do Comando para transações comerciais ou particulares sem o conhecimento da Sintonia, os irmãos que investir o capital em mercadoria ou ferramentas para negociar, podem fazer negócio com a Família e obterem seu lucro desde que não seja abusivos, pois todo o fruto desse trabalho é destinado aos necessitados em prol a nossa ideologia.

17 Item:
O integrante que vier a sair da Organização e fazer parte de outra facção caguetando algo relacionado ao Comando será decretado e aquele que vier a mexer com a nossa família terá a sua família exterminada. O Comando nunca mexeu com a família de ninguém e tais não terão paz. Ninguém é obrigado a permanecer no Comando, mas o Comando não vai ser tirado por ninguém.

18 Item:
Todos os integrantes tem o dever de agir com severidade em cima de opressões, assassinatos e covardias realizados por Policiais Militares e contra a máquina opressora, extermínios de vidas, extorsões que forem comprovadas, se estiver ocorrendo na rua ou nas cadeias por parte dos nossos inimigos, daremos uma resposta a altura do crime. Se alguma vida for tirada com esses mecanismos pelos nossos inimigos, os integrantes do Comando que estiverem cadastrados na quebrada do ocorrido deverão se unir e dar o mesmo tratamento que eles merecem, vida se paga com vida e sangue se paga com sangue.
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Cartilha do Primeiro Comando da Capital PCC 1533.

PROCEDIMENTO PARA A LEITURA NOS GRUPOS.

Inicialmente o “sintonia” que for transmitir para os “irmãos” e “companheiros” deve com respeito lembrar a todos que só com a conscientização é possível alcançar a PAZ, mesmo que dentro das muralhas, dos difíceis ambientes e situações que os soldados da facção e suas famílias estejam.

Antes de começar a leitura deve lembrar que as famílias daqueles que estão privados de liberdade devem ser apresentados a Cartilha, para que tenham consciência e apoiem a luta, que a vida no recluso é penosa, e para superar esse momento os familiares devem estar ao lado com consciência, só assim os presos poderão

O “sintonia” deve lembrar que cada um deve ler, analisar, e discutir a Cartilha, para que haja uma constante evolução do entendimento e a disseminação aconteça dentro e fora de cada unidade prisional em todos os estados brasileiros e nos países onde a facção esteja presente.

CARTILHA DE CONSCIENTIZAÇÃO, UNIÃO, E FAMÍLIA.
Para uma Geração Consciente

O que buscamos para um melhor sistema carcerário não são regalias e sim inovações, mudanças e direitos como preso. Embora seja extremamente longa, árdua e difícil a estrada que nos conduz a esta realidade não se pode mas adiar os fatos dessa caminhada.

O primeiro passo tem início na conscientização de nossos familiares que sofrem com as injustiças desigualdade, descasos do abandono em que vivemos. Unidos lutaremos pelo cumprimento da justiça e de nossos direitos, mas para isso será precisamos estar unidos e mobilizados pela construção de uma novo amanhã.

Essa é a evolução para uma geração consciente, aperfeiçoando nossas deficiências, suprindo a carência do conhecimento, nos apoiando maciçamente na família 15.3.3 e na nossa família de sangue. Assim superamos nossas dificuldades e conquistamos o que é nosso por direito.

Nem mesmos as armas nucleares podem trazer uma PAZ sólida e duradoura sem que a humanidade enfrente as injustiças sociais. Onde houver dominação, haverá sempre luta pela libertação e pelo fim da opressão. Onde houver violações dos direitos haverá sempre combate e resistência em nome da IGUALDADE, por isso a dificuldade em se manter uma PAZ sólida e duradoura.

Por isso nossa luta consciente, nosso lema é PAZ, JUSTIÇA, LIBERDADE, IGUALDADE, e UNIÃO.

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CARTILHA DE CONSCIENTIZAÇÃO, UNIÃO, E FAMÍLIA
Original revisto e corrigido 2017.

Tudo começou no cárcere no ano de 1992 com o fato mas bárbaro, cruel, e covarde: o massacre de 111 detentos no Carandiru, por Policiais Militares a mando de governo e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

PAZ

Lembrar e analisar o antes e o agora basta para sabermos o sentido dessa paz:

Antes ao chegar na prisão, fora as injustiças sofrida pela “Justiça”, o preso tinha que lutar dia a dia pela sua própria vida e moral arriscando-se a matar ou morrer a todo instante. Hoje através da PAZ no cárcere, as facas se tranformaram em ganchos para a fuga, o craque foi expressamente proibido nas prisões, os presos malandrões que cometiam assaltos, extorsões, estupros, e conflitos foram assinados, mandados para cadeias de seguros, ou estão fora do alcance do crime que corre em favor do certo pelo certo.

Essa foi uma das nossas primeiras evoluções no crime em prol a todos, por isso à importância da PAZ e o seu significado no Sistema Penitenciário.

JUSTIÇA

Justiça é o combate na luta pelos nossos direitos, pelo nosso respeito, por tudo que no crime é justo e certo. Lutar pela Justiça, é empenhar-se na conquista dos nossos espaços, respeitando para sermos respeitados. Sempre conscientes no aprendizado, no desenvolvimento, e no amadurecimento completo: corpo, alma, e coração. Sempre visando nossa causa: a luta justa que acreditamos e que vivemos.

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LIBERDADE

Libertação dos dominadores,dos exploradores, e das injustiças. Liberdade pela porta da frente ou pelas dos fundos, e o nosso principal objetivo é o que todos nós dentro de um cárcere almejamos dia e noite, ganhar a liberdade e estando na rua lutaremos para não perdê-la.

UNIÃO

Já existe e seria muito mais espontânea se as antigas diretrizes visassem o idealismo da causa em prol a todos para condições de dias melhores, mas em vez disso o que eles queriam era se aproveitar de sua lealdade por dinheiro para uso próprio, essa ganância e egoísmo só poderiam levar a um caminho, o da divisão de pensamentos e atitudes, como não poderia ser diferente ou de outra forma, o certo vence e prevalece, e foi a primeira parte dessa divisão, que a família criou, e a nossa principal evolução para o crime em geral implantando também como lema a palavra.

IGUALDADE

É o significado consolidado e espontâneo dessa União que temos hoje já conquistado significa o trabalho de todos. A Família funcionando como uma engrenagem rotativa de ajuda e assistência à todos, de amparo para presos e familiares, e um conhecimento pela luta e pelo crime certo e justo, e é essa Igualdade que de forma extraordinária nos trouxe essa UNIÃO que tanto nos fortalece para sobrevivência e superação.

Igualdade também significa a valorização da vida humana no cárcere porque foi através dela que foi conquistado o direito de falar e ouvir a verdade, o errado e a mentira e mesmo assim para que uma vida seja tirada só por motivos de naturezas graves, como traição ou pilantragem.

Por tudo isso o lema do Primeiro Comando da Capital é Paz, Justiça, Liberdade, Igualdade, e União – PJLIU.

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PERSISTIR E RESISTIR

Não temos tempo para lamentações e pensamentos negativos, estes só servem para enfraquecer nosso espírito, temos que persistir e acreditar com determinação e coragem, por que nossa luta é justa e temos que seguir em frente.

Os momentos mais difíceis não são para lamentar, pelo contrário são para fortalecer, para superar, e por isso persistam e resistam com força, com coragem, com dignidade, com hombridade e com consciência. Lembrando que a luta é por todos. O preso que agir de forma contrária a essa luta não pode ser considerado um guerreiro, ou ele se auto corrige respeitando a todos com a verdade e a coragem ou encontrará sua própria ruína.

Sem preparação a superioridade não é realmente superioridade, sendo assim não haveria iniciativa própria e nem criatividade no momento de crise. O conhecimento poderá vencer com ações inteligentes e atitudes inesperadas, surpreendendo o inimigo e o vencendo, e por isso a importância da preparação, e da conscientização.

Um exército sem cultura é um exército de ignorantes e não poderá vencer o inimigo, e nada é mais importante que a compreensão, o apoio, e a lealdade que motiva em todas as circunstâncias, sejam elas boas ou ruins, fáceis ou quase insuperáveis. Com essas atitudes estaremos sempre nos fortalecendo, mas que essas atitudes sejam espontâneas, um por todos e todos por um.

OBJETIVOS E METAS

A luta pelos direitos de cidadania abrangerá todo o país ou seja será uma luta que se iniciará em São Paulo que contará com todo o sistema prisional de todos os estados, mas para chegarmos a este ponto, temos que mover toda uma preparação primeiro, por hora lutamos é pela dignidade, respeito e direitos do preso e por um sistema humanizado.

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LUTA POR DIGNIDADE E RESPEITO
  • presídios sem superlotação, com trabalho que nos deem oportunidade de profissionalização, sem a exploração hoje existente;
  • cursos profissionalizantes sérios, com mais tempo e qualidade para as aula, e o reconhecimento na Secretaria de Ensino dos diplomas após a formação;
  • sistema judiciário interno e externo com acompanhamento de profissionais sérios e responsáveis para assistência ao preso e a sua família;
  • possibilidade de integração de outras pessoas além de nossos filhos, irmãos, e esposas, temos outros entes queridos que podem nos ajuda em nossa reabilitação, e reintegração a sociedade;
  • direito de comprir pena perto da nossa casa e de nossos familiares; e
  • fim dos maus tratos, degradantes, desumanos, humilhantes, e cruéis por parte de funcionários, diretores, e polícias ao fazerem as revistas.

Quando conquistarmos nossas reivindicações, acreditem, teremos maiores chances de mudar nossas vidas com dignidade e respeito. Com essas conquistas, outros descasos e abandonos também serão vencidos automaticamente. Todas essas mudanças afetam diretamente nosso futuro por quê como profissionais ao sairmos da prisão teremos como escolha caminhos que não nos levarão novamente para a criminalidade.

Dentro dos presídios com essas mudanças já começaram. A humanização já está começando ali, os estados e as autoridades são obrigados a suprirem nossas necessidades e respeitarem nossos direitos.

A criminalidade funciona como uma rotação cada vez maior, vai e vem cada vez mais rápido e com mais violência. Todos os esforços que o preso fizer para se recuperar são anulados pela injustiça, pela opressão, pelo castigos, pelos abusos, pelo descasos, pelo abandono, e pela injustiça que residem no sistema carcerário, só nos restando ao preso ao sair retornar ao mundo do crime.

Nossos familiares que de maneira igual sofrem as mesmas injustiças sociais pelo desumano sistema carcerário.  A família que está lá para nos ajudar e apoiar pois o sistema carcerário brasileiro só mata as expectativas para o futuro do preso, sofre, e esse sofrimento causa mais revolta, mais ódio, e mais violência.

Isso precisa mudar, queremos respeito pelos nossos direitos, dignidade como seres humanos, e chance de crescimento, conseguindo maliciosamente aprender o que não compreendemos, conseguiremos destruir o mundo velho e construir um mundo novo, com aperfeiçoamento e consciência para se tornar um sistema carcerário humanizado.

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AUTORIDADES OMISSAS

Os políticos que promovem candidaturas baseando seu discurso no combate ao crime e só constroem presídios como depósitos de homens, mentindo para a sociedade, dizendo que estão acabando com a criminalidade e resolvendo o problema de superlotação. Mentem descaradamente: os governos dos estados, as secretarias de segurança pública, as administrações penitenciárias, os serviços de inteligência da polícia e da promotoria pública,  o Denarc, e o GAECO.

Políticos que querem votos nos atacam promovendo mais injustiças e opressões dentro dos presídios, esperando nossas reações e revolta, com isso aparecem como salvadores da pátria, e sempre usando a força e a violência descontrolada dentro e fora dos presídios para acabar com a revolta que eles mesmo causaram, em seguida eles usam o poder da mídia contra nós, precisamos aprender urgentemente a lutar contra a conotação e vencer as formas de estratégias que as autoridades usam contra nós, assim os superaremos conhecendo seus métodos de agir.

Muitos braços que nos apoiam estão no Poder Judiciário, através de sua intelectualidade,da sua coerência, e da sua sensatez, tentam conter a opressão e fazer valer os direitos dos encarcerados, combatendo a superlotação dos presídios fazendo valer a justiça para os pobres e para os miseráveis, não só para para os ricos endinheirados.

Ao poder judiciários pedimos justiça e respeito aos nossos diretores, ou vocês não perceberam todas essas perseguições e injustiças que estamos sofrendo? Esse recado tem que ser dado dentro um poder judiciário.

Muitos exploram o trabalho do detento se aproveitando de mão de obra barata. Precisamos de instrumentos de trabalho para nossa profissionalização de maneira responsável e eficiente. Um preso fica décadas dentro do Sistema Carcerário e quando ele sai não tem nem uma profissão, não tem nem um estudo, nao tem nada, como vai competir no mercado de trabalho?

As portas se fecham para aquele de deixa o sistema, o que nos resta é o crime novamente, isso tem que mudar. Temos que exigir condições de trabalho e crescimento humano melhor, se for preciso lutar por essas mudanças, acreditem a luta será justa e valiosa não se lamentem, resistam e persistam.

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AQUELES QUE NOS PREJUDICAM

Esses são os opressores que mentem e exploram através da mídia, provocam e perseguem a nós e nossas famílias, são essas pessoas que tem o poder para mudar o sistema carcerário falido e desumano, mas não fazem nada por ganância e interesses pessoais pois lucram com a violência seja por poder, ou por dinheiro:

  • Secretarias de Administração Penitenciária,
  • a Secretarias de Segurança Pública,
  • os governadores dos estado,
  • o ministério público,
  • o poder judiciário,
  • os executivos da empresas que exploram nosso serviço, e as
  • as direções dos presídios.

São eles os maiores responsáveis pelo aumento da criminalidade, que com suas mentiras e articulações levaram o sistema carcerário e a segurança pública ao caos que vivemos hoje.

Clareza aos nossos objetivo, que as metas ativem a consciência de todos, não queremos regalias mas sim um sistema humanizado para um futuro melhor para toda a sociedade, pois nossas famílias, nossos filhos, assim como as famílias e filhos de todos aqueles que estão fora dos muros depende do respeito aos nossos direitos.

Mas o nosso sacrifícios é pela consciência da nossa luta, e que tem o significado de tudo por que lutamos e acreditamos que esse significado é pela mais bela prova de amor, a liberdade, coragem e crença pela luta.

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MINIMIZANDO AS PERDAS

Aposte e acredite no aperfeiçoamento e na conscientização para diminuir as perDas nas lutas, para vencer procurem estudar, procurem conhecimento e principalmente procurem aprender essa nova mudança, essa nova era.

Acompanhem as trocas dos cargos políticos: quem sao são essas autoridades, governos, secretários de segurança, administração penitenciário. Fiquem sempre atentos a política deles pois são essas pessoas as diretamente responsáveis pelo sistema penitenciário. Exponham nossas dificuldades e com isso conquistaremos nossos direitos como presos usando as mesmas armas que eles usam contra nós.

A propaganda, a divulgação, a mídia vamos maciçamente nos expressar à sociedade, mostrar esse lado esquecido, em cenário de tantas injustiças e violência.

DIVULGAÇÃO PARA UM MUNDO MELHOR

Através desta união que já é conquistada a arma mais poderosa e a que temos é através de nossos familiares, juntamente com a conscientização nos tornamos mais forte, ainda que a longo prazo afirmo, que conseguimos tudo que pretendemos e almejamos, vamos maciçamente nos juntarmos com nossos familiares buscando de todas as formas mostrar para a sociedade os motivos que lutamos e o porquê da nossa luta, o que queremos, e só assim vamos conseguir o apoio e simpatia da sociedade que muito nos interessa e nos importa.

Precisamos fazê-los entender que não somos os monstros que a mídia divulga propositalmente, deixar todos cientes que somos usados e o que pretendemos conquistar somente nossos direitos e sermos tratados como seres humanos por isso precisamos compreender também que para essa propaganda e divulgação surtirem efeitos, temos que nos unir para que a sociedade entenda nossos motivos e nos apoiem, cobrando das autoridades e do governo procedências e o fim desse sistema carcerário falido e apreensivo.

Vamos acompanhar as TVs educativas, informativas, culturais e os debates. Conseguiremos vários nomes e endereços, a família pode ajudar também para que possamos enviar cartas com textos explicativos, nossos motivos o que queremos contar conscientes, e só seguir essa cartilha como base, à partir disso a criatividade é infinita, mas seguindo uma linha de mensagens positivas.

Que nossas cartas sejam divulgadas pelas visitas e pela sociedade, podemos também escrever para vários personalidades, artistas, escritores, jornalistas, jogadores, médicos, sociólogo, psicólogos, empresários, em faculdades, escolas, órgãos internacionais, consulados, embaixadas de países democráticos, mas tudo isso será feito com democracia determinações e consciência de nossas necessidades e para que nossas mensagens e cartas sejam aceitas, e entendidas.

Temos que enviar cartas contando exemplos para conseguirmos espaço nos rádios, e nas emissoras de televisão. Cada um dos órgãos possíveis, OAB, pastoral carcerária, ONU, direitos humanos, e a cúpula que pertence ao “MV Bill”.

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TEREMOS GRANDES CHANCES DE MUDAR ESSA HISTÓRIA.

Os sindicato dos agentes penitenciários, dos empregados no comércio, nos serviços, e nas indústrias também poderão ser conscientizados de nossa luta, que não é contra a sociedade e sim contra o sistema que oprime a eles tanto quanto oprime a nós mesmos.

Nossos familiares devem se portar com coerência e personalidade, não podem manchar nossa imagem ao mesmo tempo que tem que se expor ao máximo, todos os dias e em todos os lugares. Nosso lugar não é nas sombras escondidos da sociedade, mas ao lado dela.

Todos os meios de divulgação devem ser aproveitados: texto por manifesto, faixas escritas, redes sociais, mas nunca se esqueçam que as mensagens tem q ser educativos, mostrando o que a cartilha está ensinando temos q mostrar para a sociedade os problemas que vivemos

PLANTANDO UM NOVO FUTURO

Seguindo esta carta informativa e educativa vamos refletir e analisar, o que conseguimos através dessa nossa luta, e se nos unirmos nesse propósito tivermos bons resultados, nos jornais escritos e revistas como conscientização de um sistema humanizado, e que respeitem nossos direitos como presos, nos dando oportunidade de crescimento humano, teremos uma história linda e merecida, porque com essas renovações e mudanças, podemos de uma forma consciente escolher outros caminhos para nossas vidas e seremos felizes juntamente com nossos familiares, após a conquista do sistema humanizado continua a luta por cidadania.

Analisem e reflitam nessas duas pequenas palavras: PERSISTIR e RESISTIR.

Nelas se encontram a grandeza da nossa luta e a importância de vencermos, mesmo que sejam sacrifícios, resistir e lutar com coragem, lealdade e determinação, união e consciência.

Que a partir dessa nova era, busquem mais conhecimento e aprendizado, compreensão para entender os nossos problemas, principalmente para superá-los, lutando todos de forma igual consciente e responsável.

OUSAR, LUTAR E VENCER.
Conscientização união e família.
UNIDOS VENCEREMOS – população carcerária do país.
PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL – PCC 15.3.3.

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