Facções, grupos e bondes, aliados, neutros e inimigos do PCC em Santa Catarina
- Bonde inimigo nativo:
Bonde do Chelsea - Facção inimiga nativa:
PGC – Primeiro Grupo Catarinense - Facção inimiga forasteira:
CV – Comando Vermelho - Grupos neutros nativos:
12 Apóstolos
Comando Leal - Facção amiga nativa
PCRC – Primeiro Comando Revolucionário Catarinense
8 de julho de 2021
Os integrante do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) Claiton, Jesiel, Luan, Mikael, e Richard irão a Júri Popular pelo sequestro e assassinato de Lucas, e sequestro e tentativa de homicídio Roni do integrante do Primeiro Comando da Capital em São José em Santa Catarina em novembro de 2017.
Tio e sobrinho foram jogados no porta mala de um Fiat/uno vermelho e foram levados até o Morro da Boa Vista onde uns 20 integrantes da facção PGC fortemente armados estavam esperando. O Roni, integrante PCC, conseguiu fugir mas seu tio que não tinha nada a ver ficou para trás e foi torturado e executado. — Rícard Wagner Rizzi para o aconteceuemitu.org
5 de julho de 2021
Alguns comparam os ataques feitos pelo Primeiro Comando da Capital às pequenas e médias cidades de uma versão do cangaço do século 21 – gangues de bandidos ao estilo Robin Hood que vagavam pelo sertão nordestino no início do século passado sob a liderança de um lendário salteador chamado Lampião.
Macacos, como eram chamados os soldados do governo pelos cangaceiros de Lampião foram torturados e mortos, e hoje, passados cem anos, policiais continuam sendo mortos por esses grupos criminosos.
Sandra Aparecida Nunes, mãe do Policial Militar Jeferson Luiz Esmeraldino que teve seu fígado, pulmão, estômago e baço perfurados por um tiro de fuzil que varou seu colete balístico está aí para nos lembrar dessa realidade.
O site Gaúcha Zero Hora repercute o dramático apelo da senhora que teve que montar em sua casa uma UTI para cuidar do filho e tem que buscar ajuda na sociedade para cobrir as despesas.
O PM Esmeraldino foi ferido durante um mega assalto ao Banco do Brasil em Criciúma em Santa Catarina na noite do dia 30 de novembro e madrugada do dia 1º de dezembro de 2020, quando os criminosos raparam 125 milhões de Reais.
Inicialmente, alguns especialistas afirmavam que o assalto não tinha sido organizado pelo Primeiro Comando da Capital, como a lógica indicava, mas com a prisão do PCC Buda, Márcio Geraldo Alves Ferreira, terminam as dúvidas, como explicam Gabriela Clemente e Lilian Lima.
Com o avançar das investigações, a polícia conseguiu determinar que foram Kauane Rafaela Dutra e Alex Sandro Siqueira Antônio, conhecidos como “Bonnie e Clyde”, que planejaram e deram apoio logístico com a aquisição de veículos e locação de casas e galpões que foram utilizados como base para assalto do Banco do Brasil em Criciúma em Santa Catarina, e dos 30 criminosos que participaram da ação, 16 já foram identificados e 15 estão presas, sendo a maioria de São Paulo e integrantes do Primeiro Comando da Capital. — Sul em Destaque
Tanto o assalto em si quanto o drama e a comoção pública do Policial Militar ferido levantam a questão de como a narrativa dessas ações criminosas podem retroalimentar tanto a violência pelos grupos criminosos quanto dos policiais:
Para a antropóloga Jânia de Aquino, a repercussão via redes sociais interessa aos criminosos. Quando desfilam com armamentos pesados, disparam tiros sem necessidade e berram frases aterrorizantes, eles almejam paralisar a população. “Os vídeos e áudios trocados pelas redes sociais assustam não só os habitantes do município onde ocorre o assalto como os das cidades vizinhas. Em decorrência, todo mundo fica dentro de casa”, afirma a pesquisadora. “Quanto mais negativa a imagem que os ladrões passam, melhor. Eles querem parecer rudimentares, impulsivos e brutais, capazes de perder o controle a qualquer momento e atirar em quem se aproximar.”
Tiago Coelho para a Revista Piauí
No entanto, essas ações não apenas se retroalimentam como também são sementes que se espalham e se fortalecem com enxertos, mutações e aprimoramentos genéticos:
“Dá a ideia errônea de que eles são fruto sempre do mesmo grupo. Na verdade, não é bem assim. Os delinquentes profissionais aprendem tanto pela participação nos crimes quanto por meio de conversas, na cadeia ou fora dela. Portanto, o mais provável é que indivíduos que participam de um desses assaltos ganhem know how e passem a montar o próprio grupo de assaltantes. E aí a bola de neve cresce até a polícia também ganhar expertise e parar a avalanche que desponta no horizonte.”
Guaracy Mingardi para o site Terra
11 de junho de 2021
O integrante do PCC conhecido como Al Quaeda com busca em Santa Catarina estava tirando sua atividade no Jardim Aeroporto em Franca, fazendo seus corres com drogas e roubos, mas a casa caiu e foi recolhido. — Kaique Castro para o GCN
20 de janeiro de 2021

Kauane Rafaela Dutra e Alex Sandro Siqueira Antônio, conhecidos como “Bonnie e Clyde”, planejaram e deram apoio logístico com a aquisição de veículos e locação de casas e galpões que foram utilizados como base para assalto do Banco do Brasil em Criciúma em Santa Catarina.
Dos 30 criminosos que participaram da ação, 16 já foram identificados e 15 estão presas, sendo a maioria de São Paulo e integrantes do Primeiro Comando da Capital. — Sul em Destaque
4 de janeiro de 2021

Tiago Coelho conta de seu jeito para a Revista Piauí como foi o Caso Criciúma:
3 de dezembro de 2020

Com a prisão do PCC Buda, Márcio Geraldo Alves Ferreira, terminam as dúvidas se a mega operação criminosa que sitiou a cidade de Crisciúma em Santa Catarina teria sido uma ação da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital. (Gabriela Clemente e Lilian Lima contam tudo com detalhes)

Marcelo Balbino Correia foi comprar drogas. Era um cilada armada por integrantes da facção rival Primeiro Comando Catarinense (PGC) para capturar e matar o integrante do Primeiro Comando da Capital.
Após torturarem o rapaz, enrolaram-no em um colchão e colocaram fogo. Por esse crime foram agora condenados a 85 anos de prisão. (reportagem completa no Extra SC)
2 de dezembro de 2020

Muito já se escreveu e ainda muito irá se escrever sobre o mega-assalto de Criciúma, no entanto Guaracy Mingardi do site Terra faz um resumo da evolução do método e deixa um alerta:
“Dá a ideia errônea de que eles são fruto sempre do mesmo grupo. Na verdade, não é bem assim. Os delinquentes profissionais aprendem tanto pela participação nos crimes quanto por meio de conversas, na cadeia ou fora dela. Portanto, o mais provável é que indivíduos que participam de um desses assaltos ganhem know how e passem a montar o próprio grupo de assaltantes. E aí a bola de neve cresce até a polícia também ganhar expertise e parar a avalanche que desponta no horizonte.” (leia matéria completa)
1º de dezembro de 2020

Alguns chamam essas invasões de uma versão do cangaço do século 21 – gangues de bandidos ao estilo Robin Hood que vagavam pelo sertão nordestino no início do século passado sob a liderança de um lendário salteador chamado Lampião.
A organização do “novo cangaço” se deve em grande parte ao trabalho da organização criminosa mais poderosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital. (leia o texto integral de Tom Phillips)
6 de junho de 2020

Os dois homens estavam sentados em frente uma casa no Encosta do Sol em São Ludgero quando foram rendidos, levados para dentro de casa e receberam disparos de armas de fogo — acredita-se que eram de uma facção inimiga do Primeiro Comando da Capital. Ambos sobreviveram pois a munição utilizada pelos assassinos era velha.
20 de dezembro de 2018

A Ndrangheta e o Primeiro Comando da Capital
→ UOL → Cecilia Anesi, Giulio Rubino e Luís Adorno
→ Bahia – Rio de Janeiro – Santa Catarina – São Paulo
→ Bélgica – Bolívia – Espanha – Países Baixos – Paraguai – Portugal
→ Crimes Transnacionais
Essa fantástica reportagem da UOL desvenda os caminhos das drogas desde as florestas bolivianas e paraguaias, passando pelas estradas e portos brasileiros até o desembarque nos portos europeus.
Com a prisão de 90 integrantes da máfia italiana passou a ser conhecido em detalhes a participação da facção Primeiro Comando da Capital no mecanismo de importação de cocaína para o mercado europeu.
Embarcam nos portos brasileiros de Santos (São Paulo), Salvador (Bahia), Itajaí (Santa Catarina) e o do Rio de Janeiro algo em torno de uma tonelada de cocaína por ano que desembarcam nos portos de Róterdam (Países Baixos) e de Antuérpia (Bélgica), além de outros em Portugal, na Espanha e na África.
A operação conjunta entre as polícias da Itália, Alemanha, Bélgica e Países Baixos que trabalharam sob a coordenação da Eurojust.
10 de outubro de 2018

Semi-aberto tá fechado! É TD PGC!
→ Diário Oficial do Supremo Tribunal Federal
→ Santa Catarina
→ Sistema Prisional
O PCC Matheus Alexandre Costa Muniz não quer ser mandado para o semi-aberto que é tudo Primeiro Grupo Catarinense PGC, sabe que se for para lá a chance de morrer é grande.
Então ele continua cumprindo pena no fechado no Complexo Prisional de Florianópolis, em um contêiner, e recorreu ao Supremo para conseguir continuar a pagar sua pena no aberto, já que não é justo continuar pagando no fechado.
A história acabou caindo no colo do Gilmar Mendes que cobrou da Vara de Execuções informações, que informou que existem vagas disponíveis no semi-aberto e se o preso não quer ir para lá é problema dele, cada um cuida da sua vida, e
“… caso isso ocorra, além de todos os presos faccionados ao PCC estarem nesta condição, todos os demais presos que desejarem a liberdade, se identificarão como vinculados à referida facção, para a concessão do benefício.”
Sendo assim, Gilberto decidiu:
Ante o exposto, com base no artigo 21, § 1º, do RISTF, julgo improcedente a presente reclamação. Assim, resta prejudicado o pedido de liminar.
Notifique-se ao Conselho Nacional de Justiça para verificação da alegação da defesa sobre a segregação de presos em um contêiner na no Complexo Penitenciário de Florianópolis.
15 de fevereiro de 2018
O UPA de Cuiabá teria sido por conterrâneos
Reportagem de André Garcia Santana → Olhar Direto
Mato Grosso — Guerra entre facções
O moleque foi preso assaltando uma residência em bairro próximo ao local onde houve a tentativa de resgate do PCC José Edmilson Bezerra Filho, para azar do garoto ele nasceu na mesma cidade que José Edmilso, a polícia acredita que não é coincidência, e eu acredito que pode ser, mas não é coincidência a cara dele estar toda ralada, só que mesmo assim não confessou.
6 de janeiro de 2017
Um morto e três feridos — em barzinho na praia
Santa Catarina – Guerra entre Facções
O governador Raimundo Colombo comentou que a violência tem relação direta com a disputa pelo mercado ilegal de drogas entre as facções PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e PGC (Primeiro Grupo da Capital), de Santa Catarina.
4 de janeiro de 2018
Tribunal do Crime interrompido em Serra Alta
Santa Catarina – Guerra entre Facções
Quinze pessoas estavam batendo em um garoto achando que ele pertenceria ao Primeiro Comando da Capital. um não ouviu a polícia chegar.
2 de janeiro de 2018
Gaúcho morto em Florianópolis seria PCC
Santa Catarina – Guerra entre Facções
A polícia ainda não sabe ao certo, mas acredita que Luan Fonseca Camargo pertenceria a uma das facções.
24 de novembro de 2017
MPSC alerta: a guerra de SC é maior do que se pensa
Santa Catarina – Guerra entre Facções – Tráfico Internacional de Drogas
Em entrevista para os jornalistas Rafael Thomé e Marcos Bruno do site dc.clicrbs.com.br, o promotor de justiça Luiz Fernando Fernandes Pacheco alerta não está em jogo apenas as biqueiras da cidade e sim a transformação de Florianópolis em um polo exportador de drogas, caso o PCC vença a disputa com o PGC.
22 de novembro de 2017
Tiroteio e baixa para ambos os lados, intensificam as ações
Santa Catarina – Guerra entre Facções
Primeiro Grupo Catarinense e Primeiro Comando da Capital estão em confronto para o domínio de Florianópolis, muitos corpos ainda não foram localizados.
20 de novembro de 2017
Na voz uma detenta do Presídio Feminino de Florianópolis
Santa Catarina – Sistema Prisional
Pesquisadora paranaense entrevista detenta que passa a visão de como foi sua vida e do que se passa em sua cabeça.
18 de novembro de 2017
Mais mortos na guerra PCC X PGC em Florianópolis
Santa Catarina – Guerra entre Facções
Um dos corpos foi localizado no Rio Vermelho e o outro no Jardim Eldorado em Palhoça.
2 de novembro de 2017
Nuvens pesadas passam por sobre Floripa
Santa Catarina – Segurança Pública
“Por um lado, a disputa entre duas facções, o PGC (Primeiro Grupo Catarinense) e o paulista PCC (Primeiro Comando da Capital). Por outro, o ‘revide’ de facções por situações que consideram “injustas” dentro do sistema prisional e de repressão nas ruas.”
31 de outubro de 2017
A volta das lideranças das facções para o estado
Santa Catarina – Guerra entre Facções
No texto de Anásia Catucci a reação das autoridades sobre a volta dos líderes, e nos comentários, a reação da população, duas visões que se completam.
20 de outubro de 2017
Presos os homens que contratavam as mulheres de Santa Maria
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Organização Criminosa – Tráfico de Drogas
Após investigação que durou oito meses, encontrou as mulheres aliciadas para servirem de mula para o tráfico de drogas em situação similar a escravidão.
16 de outubro de 2017
Delegado Federal afirma que o PCC em SC não é violento
México – Itália – Bolívia – Santa Catarina – Organização Criminosa – Tráfico Internacional de Drogas
O delegado ainda diz que os membros da organização são “empresários do tráfico”, a saída seria então seria inviabilizar as operações comerciais do grupo.
27 de setembro de 2017
Mais de 60 presos federais já deviam estar em casa
Santa Catarina – Sistema Prisional – O Paraná
Foi dessa unidade que saiu a ordem para que três agentes penitenciários fossem mortos. A reportagem questiona se realmente a unidade prisional está cumprindo seu papel.
13 de setembro de 2017
Tribunal do Crime – Hélio Costa
Santa Catarina – Guerra entre Facções – Resenha do Poder Judiciário