Facção Criminosa Poder Secreto | Trailer Oficial | HBO Max | PCC

O Poder Secreto, trailer oficial, conta como nasceu a filosofia dos mano:
“O crime fortalece o crime”. Essa era a missão daqueles que criaram a maior facção que o Brasil já viu, o Primeiro Comando da Capital, o PCC 1533.

Salve, irmão! Vou tentar resumir esse vídeo aí! Vamo que vamo!

Foi naquele dia 2 de outubro de ’92
Que rolou uma rebelião, o sangue escorreu
Na Casa de Detenção do Carandiru, em Sampa City
Foi um episódio sinistro do sistema carcerário

Depois do banho de sangue, os mano tão ligado
Os líderes sobreviventes foram transferidos
Pra um presídio em Taubaté, o Piranhão
Onde a situação era ainda pior que na prisão

Pra evitar mais massacre, os presos se uniram
E criaram o “Comando da Capital” pro futebol jogar
Mas o esporte era só um meio, mano
De lutar por melhores condições dentro da prisão

Foi daí que nasceu a filosofia dos mano
“O crime fortalece o crime”, essa era a missão
De criar a maior facção que o Brasil já viu
O Primeiro Comando da Capital, o PCC

E assim, irmão, a história se desenrolou
Os mano foram crescendo, a fama aumentou
Mas essa é uma história longa, que ainda vai rolar
O PCC tá aí, forte e pronto pra lutar

Se liga nessa parada que vou te contar Bruno Paes Manso e Camila Nunes Dias vão explicar Tudo que rolou na ascensão do PCC No livro “A Guerra”, irmão, pode crer!

Foi lá que surgiu a máxima “o crime fortalece o crime” Que virou a filosofia dos mano, sem firula, sem creme E assim, a maior facção do país nasceu Com os mano lutando, mano a mano, como sempre foi!

Colômbia e a facção PCC Primeiro Comando da Capital – Letícia

A disputa pela tríplice fronteira da Colômbia e a facção PCC 1533. Diversas organizações criminosas disputam a cidade colombiana de Letícia.

Colômbia e a facção PCC: tem integrantes do 15 pelas ruas de Letícia cercados de inimigos, a situação tá tensa com tantos grupos criminosos.

Agora tá rolando uma treta violenta na região, porque tem várias estruturas se fortalecendo em torno de Letícia e Tabatinga, que são o eixo logístico dessa parada toda.

E olha só, as duas populações formam uma cidade binacional com mais de 100.000 moradores.

A cidade colombiana e a brasileira são geograficamente, comercialmente e culturalmente ligadas, e é por isso que os traficantes aproveitam pra se mover de um lugar pro outro, fazer suas transações e fugir dos inimigos.

Os caras da Colômbia jogam a droga pelo rio Amazonas e coordenando com os traficantes brasileiros levam as paradas pro Atlântico e, dos portos do litoral vão pros países da África e Europa que ficam relativamente perto do norte do Brasil.

As tretas violentas que estão acontecendo por lá tão ligadas a uma disputa entre as facções brasileiras Comando Vermelho e Os Crías, e correndo por fora ainda tem o Primeiro Comando da Capital.

Colômbia e a facção PCC: inimigos na fronteira

Em Letícia, Los Caqueteños, aliados do Comando Vermelho dominam o tráfico, mas os Os Crias estão disputando o pedaço.

O dinheiro do tráfico tá bombando e tá permeando vários setores do comércio, inclusive as casas de câmbio e deve influenciar as próximas eleições regionais.

De acordo com uma fonte que conhece bem os movimentos dos grupos criminosos, o centro de operações de Los Caqueteños tá localizado no lado peruano, entre os setores Buenavista e Caballococha.

E ainda tem outro grupo na parada, os Los Sinaloas ou Comandos de la Frontera, que seriam compostos por paramilitares e dissidentes das Farc. Eles até riscaram as fachadas de vários estabelecimentos comerciais com mensagens alusivas aos dissidentes da Primeira Frente “Armando Ríos”. Tá tenso, irmão!

leia matéria completa no original: La violenza torna a Leticia e travolge lo Stato in Amazonas

Supercartel: organização criminosa PCC, ‘Ndrangheta e os sérvios

Supercartel de drogas que controla um terço do mercado europeu tem como um de seus membro a organização criminosa Primeiro Comando da Capital.

O supercartel e o porto de Durban na África do Sul

Um supercartel de drogas é o responsável por abastecer um terço da cocaína que chega em solo europeu.

O mistério envolvendo este comércio ilegal de drogas e a atuação de organizações criminosas internacionais parece estar cada vez mais complexo.

O Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), foi identificado como parte de um supercartel que envolve traficantes do Brasil, Itália e Sérvia.

A polícia europeia tem feito esforços para desmantelar esse grupo, que tem sido responsável pela movimentação de grandes quantidades de drogas pelo mundo.

Recentemente, uma grande quantidade de cocaína foi apreendida no porto de Durban, na África do Sul.

Isso deve enviar um aviso severo a todos os traficantes de drogas que utilizam nossos portos de que a África do Sul continua a intensificar seus esforços para desmantelar e interromper o tráfico global de drogas.

tenente-general da South African Police Service, Tebello Mosikili

Essa droga estava destinada para a Europa, e suspeita-se que faça parte das operações desse supercartel.

Outras apreensões também foram feitas, incluindo uma carga interceptada vinda do porto de Santos, no Brasil, com destino ao porto de Rotterdam.

Em apenas duas apreensões o prejuízo do crime organizado foi de aproximadamente de 650 milhões de Reais.

Policiais e autoridades estão envolvidas com a supermáfia?

A comunidade internacional tem demonstrado preocupação com a atuação de policiais e autoridades portuárias no esquema de facilitação do tráfico de drogas.

Muitos desconfiam que esses agentes estejam envolvidos com os grupos criminosos, dificultando ainda mais as investigações.

Policiais já foram presos em interceptações de cocaína, particularmente relacionadas a Durban.

Sindicatos transnacionais do crime organizado visam oficiais de fronteira corruptos por lavagem de dinheiro e comércio ilícito.

porta-voz do Diretório para Investigação de Crimes Prioritários (DPCI) dos Serviços de Polícia da África do Sul ao DM168

Cercar é preciso, combater não é preciso

O gerente do porto de Durban, Mpumi Dweba-Kwetana, afirma que é necessário construir uma cerca monitorada em volta do porto para garantir a segurança e evitar a entrada de drogas.

No entanto, ele admite que não é possível saber o que está dentro dos contêineres transportados, o que levanta dúvidas sobre a eficácia de tal medida.

Ainda mais preocupante é a ligação entre o PCC e outras organizações criminosas internacionais, como a máfia italiana ‘Ndrangheta e a máfia sérvia.

Essa conexão pode explicar a presença de drogas do porto de Santos na Europa, por meio de Durban, e demonstra a amplitude do comércio ilegal de drogas.

Enquanto as autoridades fazem esforços para desmantelar essas organizações criminosas, o mistério em torno do supercartel e sua atuação continua a intrigar a comunidade internacional.

a intrincada rede de distribuição

Uma coisa é certa: com grandes quantidades de drogas sendo movimentadas pelo mundo, as autoridades não estavam preparadas para esta divisão de funções entre as máfias.

Parece que chegamos a uma intricada rede de tráfico de drogas que envolve diversas organizações criminosas ao redor do mundo.

Segundo as informações fornecidas pelo Daily Maverick, o Primeiro Comando da Capital, estaria negociando com grupos locais de produtores e distribuidores na Bolívia e Paraguai para adquirir drogas ilícitas.

Essa droga seria transportada até o Porto de Santos, um importante centro logístico do Brasil, de onde seria enviada para os portos africanos ou europeus, onde a máfia italiana ‘Ndrangheta estaria aguardando para recebê-la.

Essa organização criminosa, com fortes ligações na América Latina, seria responsável por internar a droga na Europa.

Chegando ao mercado europeu

Uma vez na Europa, a droga seria distribuída pela máfia sérvia, que tem forte presença no continente e é conhecida por sua capacidade de operar discretamente em várias partes do mundo.

Essa organização seria responsável por levar a droga até os consumidores finais, por meio de uma complexa rede de contatos e intermediários.

O esquema descrito envolve várias etapas e vários atores, e é difícil dizer até que ponto ele é real.

No entanto, se esse esquema realmente existe, podemos imaginar que ele seria extremamente difícil de ser desmontado, devido à grande quantidade de organizações criminosas envolvidas e à sofisticada estrutura de operações que elas teriam montado.

Seria necessária uma investigação profunda, com a participação de diversas agências policiais e de inteligência ao redor do mundo, para desmantelar essa rede de tráfico de drogas.

Guerra entre facções no Paraguai: haverá luz no horizonte?

Não haverá tregua na guerra entre facções no Paraguai. São quatro os poderosos grupos disputando o domínio do entreposto do tráfico de drogas

Guerra entre facções no Paraguai não tem prazo para acabar.

A Guerra entre facções foi manchete no site Ultima Hora, e a conclusão do editorialista ninguém ousa questionar.

Em letras garrafais, a manchete afirma que a guerra entre as facções não cessará tão cedo em terras guaranis.

À crescente importância do país no mercado internacional de drogas acirra a disputa territorial entre as organizações criminosas brasileiras Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e o Comando Vermelho, e os grupos criminosos paraguaios: Clã Insfrán e o Clã Rotela.

As organizações criminosas, cada vez mais poderosas, contam agora com armas pesadas, adquiridas clandestinamente do mercado negro das Forças Armadas.

A situação parece desesperadora para as autoridades paraguaias, que não tem conseguido acompanhar o rítimo de crecimento do crime organizado.

Seria necessário o fortalecimento de mecanismos multinacionais para desvendar e combater intrincada rede de corrupção e violência que acompanham essas poderosas organizações criminosas.

Restaurar a ordem nos paises do Cone Sul só será uma realidade se os governos de todos os países envolvidos abandonarem os discursos e ações populistas.

Leia notícia diretamente no site Ultima Hora: El Primer Comando de la Capital (PCC) se posiciona en la mirada internacional como uno de los sectores criminales…

A facção PCC é uma ameaça aos povos indígenas?

Sabe-se que desde pelo menos 2018 a maior quadrilha criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), atua em território Yanomami em Roraima, região que faz parte de suas rotas de tráfico de ouro e drogas.

Tem muitos garimpeiros roubando uns aos outros, matando uns aos outros, e tem uma facção; é o PCC. O Ministério Público Federal, a Polícia Federal estão cientes disso.

Relatamos: ‘Olha, muita gente está entrando nas terras Yanomami, causando violência, e ricos garimpeiros estão contratando facções na nascente do rio Uraricoera. Garimpeiros venezuelanos estão trabalhando aqui, brasileiros estão trabalhando na Venezuela também, essa troca de garimpeiros existe, mas não há fiscalização sobre a lei nacional.’

O Exército não monitora ou fiscaliza as fronteiras entre o Brasil e a Venezuela.

Dário Kopenawa, porta-voz Yanomami

Trecho do artigo “Jewelry gold is killing the Yanomami of Brazil” na página do The Times Hub

Yanomami na luta contra o PCC e os garimpeiros ilegais

Dário Vitório Xiriana Kopenawa dirige a organização “Hutukara Associação Yanomami”. Por meio de seu trabalho, ele quer fazer valer as demandas dos Yanomami, entre outras coisas, no nível político. Seu trabalho se concentra em particular nos ataques de garimpeiros ilegais de ouro e crime organizado em sua área.

Já na década de 1980, cerca de 40 mil garimpeiros ilegais invadiram nossa terra Yanomami. O mesmo se repete hoje.

Os Yanomami são mortos. Os invasores continuam aumentando.

Grupos criminosos como o PCC (Primeiro Comando da Capital), que cometem crimes organizados contra os indígenas, também são uma ameaça.

Ele também se dirige diretamente aos líderes mundiais:

O que queremos hoje na região Yanomami é a ajuda dos países internacionais.

Queremos apoio para pressionar o governo brasileiro. Os “garimpeiros” devem partir imediatamente, antes que mais parentes nossos, crianças e mulheres morram e mais violência aconteça.

O governo brasileiro do presidente Jair Bolsonaro tolerou as maquinações ilegais nos últimos anos de sua gestão, até mesmo encorajando-as com sua retórica agressiva.

Ainda não se sabe como as coisas continuarão para a população indígena no Brasil sob o novo governo de Lula da Silva – mas há uma grande esperança de mais respeito pelos direitos humanos.

Trecho do artigo “wert? – Goldrausch in Brasilien zerstört Biodiversität” na página do Greenpeace

Em uma região com poucas oportunidades de emprego, as raras vagas são oferecidas preferencialmente para os homens.

As mulheres devem se limitar a algumas atividades de menor reconhecimento social e de baixa remuneração ― mercado formal é um luxo para poucas.

Nessa fronteira coberta por densa floresta e igarapés, e as cidades do outro lado da fronteira têm sempre uma cidade irmã deste lado ― a aproximação cultural é regra.

Ao contrário do que se pensa no restante do país, a fronteira não é assim tão precisa. Os povos indígenas Tikuna circulam livremente e “a fronteira geográfica formal praticamente não tem significância, gerando problemas de nacionalidade emigração”.

leia matéria completa: Mulheres: PCC oferece oportunidade de trabalho

A facção PCC e as eleições 2022

Em ano de eleição, eu coloco minhas barbas de molho e quem tiver que se preparar se prepara, porque a eleição de 2022 começou mais cedo.

Há dez anos acompanho as notícias sobre a facção e não muda: em ano de eleição sempre os candidatos ligados aos apresentadores de televisão, entre outros, querem arrancar votos sambando no nome do Primeiro Comando da Capital.

O PCC garante votos e poucos sabem tão bem disso quanto os bolsonaristas que já estão colocando suas garras de fora.

Semana passada foi o sargento Fahur defendendo o enforcamento em praça pública de PCCs e essa semana voltou para a prisão o deputado federal Daniel Silveira, aquele que quebrou a placa da Marielle Franco.

O bombado bolsonarista acabou caindo por chamar o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de “Xandão do PCC”. — Matheus Teixeira e Marcelo Rocha para a Folha de S. Paulo

O uso da facção como argumento político fica claro quando analisamos as buscas feitas nos últimos 10 anos. Em 2019, com as eleições nacional e estaduais, mesmo não havendo ataques da facção, o índice de busca ficou muito acima da média. — Google Trends

Polícia, políticos ligados ao Bolsonaro e a programas policiais na TV farão de tudo para aumentar sensação de insegurança, pois quanto maior for: mais seus candidatos terão chances de vitória. Foi assim em 2016 e em 2018. Rícard Wagner Rizzi

Em 1989, alguns homens sequestraram um empresário e o boato que estariam ligados ao Partido dos Trabalhadores, fizeram que Lula perdesse a eleição daquele ano e quando se provou que não tinha nada a ver, já era. — Rícard Wagner Rizzi

Integrantes do PCC treinaram liderança do crime do Uruguai

Alberto Betito Suárez passou pela universidade do crime na penitenciária uruguaia de Libertad, onde aperfeiçoou suas técnicas de liderança e gerenciamento de organização criminosa com os integrantes do Primeiro Comando da Capital e com Zoran Mihailović Jakšić, chefe da organização criminosa sérvia América.

Após ele e seu meio-irmão Ricardo Cáceres, o Ricardito, matar as principais lideranças que lhe faziam oposição, dominou o bairro industrial e operário do Cerro Norte, atua diretamente em La Paloma, Casabó e no bairro de Tobogán, além de fornecer drogas para as maioria das biqueiras de Montevidéu.

A gangue dos irmãos é conhecida como “Los Ricarditos” e possuem algo entorno de 100 integrantes. Foram eles que levara ao Uruguai a “guerra entre facções” como acontece no Brasil, com: ataques aos pontos de drogas e a violenta eliminação dos adversários.

É possível que o Uruguai esteja chegando ao ponto de pacificação por hegemonia de um grupo criminoso como aconteceu em São Paulo com o PCC: em 2020 os homicídios caiu 15% em relação ao ano anterior. — Simon Lopez Ortega para o La Maana .uy

PCCs capturados no cariri cearense eram de São Paulo

Emerson e Raphael, integrantes do Primeiro Comando da Capital, deram pinote do semiaberto que cumpriam em Franco da Rocha em São Paulo para o Distrito de Pajeú em Araripe no Ceará, mas um deles acabou sendo localizado pela Civil e o outro caiu por estar por perto. — Revista Cariri

O Primeiro Comando da Capital ajudou na eleição de Jair Bolsonaro

Há dez anos acompanho as notícias sobre a facção e não muda: o Primeiro Comando da Capital, se não define o resultado das eleições é peça fundamental no resultado das urnas.

O uso da facção como argumento político fica claro quando analisamos as buscas feitas nos últimos 10 anos pelo termo “Primeiro Comando da Capital” no Google Tends.

O PCC garante votos e poucos sabem tão bem disso quanto os bolsonaristas, que surfar na onda que começou a quebrar em maio de 2006 com os ataques da facção que aterrorizaram e paralisaram São Paulo.

Polícia, políticos ligados ao Bolsonaro e a programas policiais na TV potencializaram essa sensação de insegurança e capitalizaram o resultado, terminando com a eleição do presidente Jair Bolsonaro. — Ricard Wagner Rizzi

Joe Thomas desenvolve a trama do livro “Brazilian Psycho” partindo da ascensão dos governos de esquerda no Brasil até sua derrocada e a chegada ao poder do governo de estrema direita de Jair Bolsonaro.

Joe, descreve nossa história através da ótica de um estrangeiro que foi pego de surpresa nesse turbilhão:

Um fim de semana que não vou esquecer tão depressa. Na tarde de sexta-feira, houve relatos de problemas em toda a cidade, boatos e fofocas compartilhados pela equipe da escola internacional onde eu trabalhava. 

Os professores expatriados especularam que era terrorismo ou algum tipo de insurreição; os brasileiros estavam simplesmente preocupados. Saímos mais cedo e a volta para casa foi assustadoramente silenciosa e vendo a fumaça dos ônibus queimados. 

Passei sábado e domingo atrás dos portões do meu condomínio, jogando tênis e bebendo cerveja com homens de meia-idade que viveram a vida inteira em São Paulo — e que não iam deixar uma coisinha como essa atrapalhar o fim de semana… tripfiction.com

O Crime Organizado e o Fenômeno do Terrorismo no Brasil

A obra analisa de forma criteriosa o modus operandi do crime organizado no Brasil, em especial, da organização criminosa Primeiro Comando da Capital, e faz um paralelo com o fenômeno do terrorismo.

O estudo perpassa a história do terrorismo, analisa os diversos conceitos desse fenômeno adotados em diferentes países do mundo, apresenta as dificuldades encontradas pelas Nações Unidas para chegar a um consenso único e global e, em relação ao Brasil, expõe a carência de normas que tipifiquem de forma clara e detalhada o fenômeno.

Nesse contexto, o autor apresenta a evolução do ordenamento jurídico brasileiro, sendo examinados os diversos Projetos de Leis que tramitaram no Congresso Nacional buscando regular a temática até a sanção da Lei Federal nº 13.260, de 16 de março de 2016, intitulada Lei de Combate ao Terrorismo.

Facção PCC: desafios e oportunidades no noroeste do Cone Sul

O Primeiro Comando da Capital tem passado por um período de desarticulação que pode estar dificultando seus planos para entrar com mais força na Colômbia.

Já estando em Putumayo e no Amazonas colombiano, principalmente em Leticia e Puerto Nariño, fazendo negócios com Exército de Libertação Nacional (ELN) e a Segunda Marquetália formada por dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Com o enfraquecimento da Família do Norte (FDN) passa disputar com o Comando Vermelho (CV) a alianças com Gentil Duarte para permitir o uso a passagem por Guaviare e Vichada.

Se dominar o Amazonas colombiano terá acesso a corredores estratégicos que ligam as plantações maconha no Peru e na região de Cauca, aos laboratórios de produção e em Baixo Putumayo do cartel Jalisco Nueva Generación e do Segundo Marquetalia. — Karen Vanessa Quintero para o Diario Criterio

O temor dos cartéis internacionais é que a organização paulista tente chegar ao oceano Pacífico e utilizar os portos do Equador para expandir seus negócios para a Ásia — hoje o PCC abastece parte desse mercado através de suas parcerias na África.

Essa disputa já teria causado confrontos entre os grupos pelo controle das rotas do narcotráfico no Equador, especialmente nos portos de Guayaquil, em Guayas, e Puerto Bolívar, em El Oro e dentro dos presídios de Guayaquil, Latacunga e Cuenca. — primicias.ec

A prisão de líderes do PCC e a eficácia das câmeras nos uniformes

Hip-hop e Saraiva foram presos, mas no insano e violento Brasil de Bolsonaro não foi isso que chamou a atenção.

Marcelo Augusta Santana, o Hip-hop, estava no bairro Guilhermina, na Praia Grande, Baixada Santista, e Júlio Cesar Vieira da Silva, o Saraiva, estava no Morumbi em São Paulo quando foram presos durante a Operação Jiboia 2.

Ambos fazem parte do alto escalão do Primeiro Comando da Capital, ambos estiveram ligados a tráfico de drogas e organização criminosa, e o mandado de prisão saiu por integrarem o núcleo encarregado de matar autoridades policiais, carcerárias e judiciarias.

Mas como vivemos no insano e violento Brasil de Bolsonaro, o que chamou a atenção, foi que ambos não foram mortos durante a operação policial, como ressaltou o experiente repórter Josmar Jozino em seu artigo no UOL notícias.

A ROTA não mata há 28 dias, por sinal, desde que o governador de São Paulo, João Dória, conseguiu padronizar o uso das câmeras no uniforme.

Coincidência? Quantas vidas seriam poupadas se toda a polícia tivesse esse equipamento? Será que a garota Agatha e o músico Evaldo Rosa dos Santo que foi morto com 80 tiros de fuzil teriam sido mortos se os policiais estivessem sendo monitorados?

Negada liberdade para a Geral Feminina de Ribeirão Preto

Luana que foi presa em Ribeirão Preto em São Paulo pela Operação Kleptos requereu no Superior Tribunal de Justiça o direito de prisão domiciliar alegando ter um filho menor de 12 anos, que o crime a que é acusada não é violento, e que ela tem residência fixa e emprego.

O TSJ negou alegando que a criança já tinha completado 12 anos e para ter o benefício tinha que ser 12 anos incompletos, e além disso afirmou que ela pode não ter praticado um crime violento, mas que é suspeita de tráfico de drogas e pertencer a uma organização do crime organizado armado, o Primeiro Comando da Capital com a função de Geral das Femininas.

Segundo a denúncia, além de suas atribuições na estrutura da facção, Luana e outros cinco integrantes da facção, seriam os responsáveis pela distribuição das drogas nas biqueiras da cidade.

Márcia a Madrinha do PCC

Márcia ficou conhecida como Madrinha do PCC e conquistou há menos de um mês seu direito de liberdade provisória, mas já voltou para trás das muralhas.

A Madrinha do PCC morava no bairro Buriti em Campo Grande no Mato Grosso do Sul, e foi presa pelo sequestro de um guincheiro, que, segundo ela alegou, era para pagar uma dívida de 7 mil Reais que ela tinha para com o Primeiro Comando da Capital.

Contudo, durante as investigações, verificou-se que ela era a responsável por organizar cada detalhe do crime contratar os demais envolvidos, acompanhar de perto a operação e intermediar as negociações. — midiamax

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