Armas do Paquistão nas Mãos do Primeiro Comando da Capital

Neste artigo, exploramos a intrigante transação entre o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) do Brasil e a máfia ‘Ndrangheta da Itália. Em um trama que desafia a imaginação, estas entidades trocam “Armas do Paquistão” por cocaína, criando uma rede de crime internacional que desafia a lei e a ordem.


“Armas do Paquistão” – duas palavras simples, mas capazes de abrir um labirinto de sombras e segredos. Adentre neste emaranhado onde o perigo se esconde a cada esquina. Nesta trama, o Primeiro Comando da Capital (Facção PCC 1533), uma facção brasileira, une-se ao obscuro mundo da ‘Ndrangheta italiana, em uma aliança envolta em mistério.

A revelação dessa parceria, uma inquietante descoberta, é o convite para uma jornada que promete te transportar para o submundo da criminalidade internacional. Prepare-se para mergulhar na trama que une Brasil e Itália de uma maneira nunca antes imaginada.

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Armas do Paquistão via ‘Ndrangueta

As armas do Paquistão encontraram seu caminho até o Brasil, adquiridas de forma sinistra pelo Primeiro Comando da Capital. A poderosa facção criminosa conseguiu essa façanha em troca de cocaína, um acordo fechado com a ‘Ndrangheta, uma organização mafiosa sediada na Calábria, Itália. A surpreendente revelação foi feita pelos incansáveis oficiais da Direção Antimáfia Italiana (DIA), culminando na prisão de 132 suspeitos.

Longe de serem apenas organizações criminosas, a ‘Ndrangheta e o PCC agem como epicentros de vastas federações criminosas. Uma colcha de retalhos de culturas, base e origem, estão enraizadas em nações diferentes, permeando diversos continentes. Enquanto a ‘Ndrangheta mantém sua fortaleza na Calábria italiana, o PCC opera predominantemente no sudeste do Brasil.

O envolvimento da ‘Ndrangheta no tráfico de armas internacional foi desmascarado. Uma operação que revelou o envio de armas do Paquistão ao PCC em troca de remessas de cocaína. Nessa sinistra rede de crime, um padrão de lavagem de dinheiro foi revelado, com “investimentos massivos na Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal, Argentina, Uruguai e Brasil”.

Conexões Insólitas, a Estrada para o Velho Continente

Embora distintas, essas organizações estabeleceram laços perturbadores. O tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro são apenas algumas de suas atividades conjuntas. A parceria sinistra levou toneladas de cocaína da América do Sul para a Europa.

Os primeiros indícios dessa aliança sombria surgiram em 2014, revelados durante a Operação Overseas da Polícia Federal brasileira. Este projeto expôs uma rede que incluía a ‘Ndrangheta italiana, criminosos colombianos e a máfia sérvia, todos unidos na tarefa de transportar cocaína para a Europa.

A maior parte da cocaína entrava pelos portos da Antuérpia, na Bélgica, Roterdã, na Holanda e de Gioia Tauro, na Calábria, sul da Itália.

Ao desembarcar na Europa, a droga passava para as mãos habilidosas da máfia sérvia. Conhecidos por operar discretamente ao redor do mundo, eles garantiam a distribuição final da mercadoria, tecendo uma complexa rede de contatos e intermediários.

Uma Antiga Ligação, Clã Šarić e o Porto de Santos

Embora a união entre a máfia sérvia e a facção PCC seja conhecida apenas desde 2014, Bozidar Kapetanovic já operava como o elo entre elas. Este homem, integrante do clã sérvio de ex-militares liderados por Darko Šarić, facilitava o envio de drogas para a Europa, provenientes da Colômbia, Bolívia e Paraguai.

Apesar da Operação Brabo ter desmantelado o esquema em 2009, há indícios de que o grupo possivelmente já utilizava a infraestrutura logística do PCC no Brasil, mais especificamente o porto de Santos. Em 2016, quando o Clã Šarić foi novamente alvo de uma ação policial, foi confirmada a parceria com a facção PCC no transporte de drogas até a boca de embarque.

Desde então, várias operações visaram a aliança entre o PCC e a ‘Ndrangheta. Surpreendentemente, o método de pagamento e a rede de lavagem de dinheiro desses criminosos veio à luz. Suspeita-se do uso de bitcoins e do sistema “dólar-cabo”, como revelado na Operação Echelon em São Paulo.

O Reino da Máfia Calabresa e suas Perigosas Ligações

Responsável por extorsão, lavagem de dinheiro, assassinatos e tráfico de drogas, a máfia calabresa controla o mercado de drogas na Europa e na Austrália, em colaboração com o Cartel do Golfo colombiano e outras organizações atuantes no Equador.

Desvendando as teias de Nápoles, encontramos a Camorra. Este grupo sinistro do crime organizado supostamente tem laços profundos com a Al-Qaeda e com o grupo separtista basco ETA Euskadi Ta Askatasuna (Euskadi Pátria e Liberdade). Abundam rumores de uma troca inquietante – a Camorra fornecendo abrigos seguros, documentos falsificados e armas de fogo para a Al-Qaeda em troca de narcóticos.

Ademais, murmúrios falam de um pacto com o ETA. Aparentemente, a Camorra oferta armas pesadas como lançadores de mísseis ao ETA, recebendo em troca montanhas de cocaína e haxixe. Todavia, nada é definitivo nesta dança de sombras e segredos.

Al-Qaeda: Tecendo Trilhas de Contrabando

A Al-Qaeda, por sua vez, está envolvida em rotas de contrabando de armas. Estas trilhas serpenteantes cruzam com a notória Cosa Nostra siciliana, a escura ‘Ndrangheta calabresa e um misterioso traficante de pessoas egípcio com supostos vínculos à Al-Qaeda.

As armas apreendidas, inicialmente vendidas legalmente, mas desativadas, estão à beira de um despertar sinistro. Portanto, é crucial desvendar esse emaranhado antes que se tornem ferramentas de destruição novamente.

Laços Ocultos, levantando o véu

No entanto, a busca incessante para desvelar a conexão direta entre a máfia italiana e os grupos terroristas paquistaneses na névoa densa do tráfico de armas é um labirinto intricado apenas começando a ser iluminado.

A volatilidade de grupos criminosos organizados e redes terroristas tem o efeito sinistro de camuflar essas conexões. Alianças efêmeras e métodos operacionais que mudam como areias movediças tornam as informações fugazes, como a luz cintilante de uma vela no escuro.

Em meio a esse universo escondido, onde sombras e silêncio são os habitantes mais fiéis, a verdade é tão rara quanto um oásis no deserto. A despeito disso, a necessidade de desvendar os mistérios enigmáticos dessas organizações torna-se mais imperiosa, como um clamor silencioso, um eco no vazio, ansioso para compreender a iminente tempestade que se avizinha para o mundo exterior.

Rio Claro: GAECO entra na guerra entre Facção PCC e oposição

Este artigo aborda a violência e o caos em Rio Claro, onde a batalha pelo controle do tráfico de drogas entre o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e um grupo independente culminou em 33 mortes em apenas um ano. Descubra como esta luta está transformando a pequena cidade paulista.

Rio Claro, pacata cidade paulista, abriga segredos que transcendem seu aparente sossego. Convidamos você a adentrar o labirinto obscuro do crime organizado, onde um grupo desafia a dominância do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533).

Neste intrigante relato, observe pela perspectiva da investigadora Rogéria Mota a ascensão dessa facção independente. Junte-se a nós nessa exploração, pois desvendamos a trama de poder, violência e uma coexistência surpreendente em meio ao caos.

A Batalha Invisível de Rio Claro: Uma Guerra Silenciosa pelo Controle do Tráfico

Tudo na cidade de Rio Claro causava uma sensação de inquietação. A investigadora do GAECO, Rogéria Mota, atenta à atividade de um grupo criminoso independente, se perguntava: “Como pode essa facção crescer em território dominado pelo Primeiro Comando da Capital?“.

Ela percorria as ruas de pedra de Rio Claro, buscando respostas. Observava casas simples e estabelecimentos modestos. Essa paisagem era um terreno fértil para o crime, embora parecesse desproporcional ao calibre dos armamentos desse grupo.

Entre sussurros dos habitantes de Rio Claro, Rogéria descobriu a potência dos armamentos do grupo. Eles rivalizavam com exércitos avançados e os fundos monetários, fruto de um tráfico desenfreado, competiam com o PCC. Essa realidade causava arrepios.

Surpreendeu-se, porém, com a aceitação desse novo grupo pelo PCC. Conforme sua investigação avançava, descobriu uma regra da facção PCC: ninguém é obrigado a aderir. A coexistência com outros grupos era permitida, ainda que nem sempre pacificamente.

Entretanto, a violência não era estranha nesse cenário. A lista de mortos crescia. Entre os nomes, estava o de Juliano, empresário e narcotraficante, assassinado com mais de 30 tiros. Essa situação em Rio Claro não era para os fracos de coração.

Numa Teia de Poder e Medo: A Estranha Tolerância do PCC aos Grupos Independentes

Refletindo, Rogéria percebeu a semente da destruição escondida na própria ética do PCC. A tolerância da facção PCC para com outros grupos permitiu a ascensão de um poderoso rival. Uma ironia amarga, sem dúvida.

As suspeitas de Rogéria Mota pesavam sobre as vítimas, incluindo Juliano, acreditando que poderiam ter negociado com o grupo do notório traficante Anderson. Afinal, no mundo sinistro do crime, acordos são tão voláteis quanto o rastilho de uma vela acesa, sempre ameaçando se desfazer em meio ao mais tênue sopro de desconfiança.

Por muito tempo, a organização Primeiro Comando da Capital agiu como mediador neutro, aceito por todos em São Paulo. No entanto, quando sua autoridade é questionada, as armas ditam a lei.

O isolamento dos líderes da facção PCC, promovido por ações públicas, sem dúvida contribuiu para o crescimento do grupo rival. As autoridades emitiram mandados, realizaram apreensões e sequestraram bens do grupo. Cinco foram presos, mas o líder, Anderson, escapou.

A ação foi coordenada pelo GAECO de Piracicaba. A Rogéria cabia prever e tentar se antecipar às mudanças para que São Paulo não voltasse a ser marcada pela violência pré-hegemonia do PCC. Em 2022, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes em Rio Claro atingiu 15,68, a maior da região.

Vidas perdidas em uma guerra sem fim

A batalha pelo controle do tráfico de drogas em Rio Claro tem tido um preço alto: somente no último ano, essa guerra resultou em um saldo devastador de 33 assassinatos. A escalada de violência tem um objetivo preciso: a hegemonia do tráfico de drogas . As suspeitas apontam que o grupo de Magrelo possui um arsenal bélico superior ao do próprio PCC na região, um poder de fogo desenfreado capaz de abater rivais e manter seu controle tácito.

Por ora, no entanto, o braço da Justiça agiu conforme a denúncia apresentada pelo MPSP, voltando-se contra os oito alvos marcados pelos mandados, cinco dos quais já se encontravam sob custódia policial.

Adicionalmente, um pedido de sequestro de bens foi deferido, somando um valor colossal de R$ 12.586.000,00 – uma soma que, demonstra o poder dessa organização criminosa independente.

Rogéria precisa entender a mente criminosa para reverter esse quadro de mortes. Contudo, meu papel é apenas observar e relatar as histórias. E, certamente, essa história está longe de terminar.

O que se sabe Sobre Anderson, o líder da organização criminosa

Anderson Ricardo de Menezes, um criminoso de altíssima periculosidade mais conhecido como Magrelo, é um nome que ressoa nos corredores do Gaeco de Piracicaba. E não é à toa: no auge de sua juventude impetuosa, aos vinte anos, Magrelo desferiu múltiplos golpes de canivete num desafeto, um ato que deixou cicatrizes profundas, não apenas no corpo da vítima, mas também no tecido social de Rio Claro.

O modus operandi é cruel, mas eficaz: rastreadores em carros de inimigos, emboscadas em locais desprovidos de testemunhas, veículos incendiados após os atos hediondos. O enigma da morte de Alessandro de Arruda, membro do PCC, desvendado por interceptações telefônicas, revela a mão de dois comparsas de Magrelo por trás do assassinato.

Com um histórico criminal notavelmente extenso, Anderson Ricardo de Menezes, conhecido como Magrelo, aos 48 anos, desafia a maior organização criminosa do Cone Sul, o Primeiro Comando da Capital, e seus negócios já se estendem além das fronteiras de São Paulo, alcançando as áreas limítrofes entre o Brasil e o Paraguai.

O criminoso Magrelo já contabilizava em sua ficha delitos como roubo, tentativa de homicídio, lesão corporal dolosa e tráfico de drogas, tornando-se alvo da Operação Carro Falso em 2014, uma ação organizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo direcionada aos ladrões e receptadores de veículos furtados. No mês anterior, ele e outros oito cúmplices foram indiciados pelos promotores de justiça de Piracicaba pelos crimes de organização criminosa e associação ao tráfico de drogas.

Na última quarta-feira, Magrelo esquivou-se habilmente de um cerco policial, apesar de sua prisão preventiva ter sido decretada pela justiça. Sua fuga era mais um golpe contra a sensação de segurança, uma prova contundente de que a batalha entre a lei e o crime em Rio Claro estava longe de ser concluída.

artigo base para esse texto: Josmar Jozino – Grupo rival do PCC provoca onda de assassinatos e aterroriza Rio Claro (SP)

Fichamento do Caso Operação Oposição em Rio Claro

  1. Evento: Operação Oposição em Rio Claro (SP) no dia 17 de maio de 2023.
  2. Organizações envolvidas: GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o 10º BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia).
  3. Objetivo da Operação: Cumprir oito mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa formada no município.
  4. Grupo Criminoso Alvo: Organização rival ao Primeiro Comando da Capital (PCC), formada em Rio Claro.
  5. Resultado da Operação: Cinco pessoas presas, três foragidas (incluindo o líder do grupo), apreensão de dinheiro, celulares, armas e munições.
  6. Líder do grupo: Anderson Ricardo de Menezes (Magrelo ou Patrão) conseguiu fugir.
  7. Situação do grupo: Membros tinham acesso a armamento de grosso calibre, munições, coletes balísticos e apresentavam vasta movimentação financeira devido ao tráfico de drogas.
  8. Medida Judicial: Sequestro de bens no valor de R$ 12.586.000,00.
  9. Consequências da rivalidade entre os grupos: 33 assassinatos no ano passado (2022), incluindo Juliano Gimenes Medina, morto com 30 tiros em 8 de junho de 2022.
  10. Investigação: O GAECO de Piracicaba e a Polícia Civil de Rio Claro descobriram o grupo de Magrelo através da investigação do assassinato de Medina.
  11. Assassinato de Medina: Os suspeitos são Rogério Rodrigo Graff de Oliveira (Apertadinho) e Willian Ribeiro de Lima Diez (Feio), que já se encontravam presos.

Fantasma: O Enigma do Líder da facção PCC 1533 e Ex-Policial

Conheça a história do líder da facção PCC, “Fantasma”, e seu passado como policial militar, revelando um caso repleto de contradições e reviravoltas.

Fantasma, o enigmático líder do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), traz um caso intrigante que desafia a lógica do mundo do crime. Venha desvendar esse mistério conosco!

Fantásma: Um líder controverso

Meu caro Francesco Guerra,

Você não vai acreditar no caso intrigante que acabei de descobrir envolvendo o líder de uma das maiores facções criminosas do Brasil, o Primeiro Comando da Capital. No entanto, este caso em particular possui algumas peculiaridades que o tornam ainda mais fascinante.

Ontem, o líder da facção PCC conhecido como “Fantasma” foi preso no bairro da Penha, zona leste de São Paulo. Este indivíduo, cujo nome verdadeiro é Gilson Alves da Silva, tem 39 anos e é apontado como responsável por coordenar o tráfico de drogas no Alto Tietê, região metropolitana de São Paulo. No entanto, o que realmente chama a atenção nesse caso é o passado de Gilson como cabo da Polícia Militar.

É surpreendente notar que, em uma ocasião, enquanto trabalhava como segurança em uma festa, Gilson defendeu dois policiais que estavam sendo agredidos por integrantes do próprio PCC. Um fato curioso e contraditório, considerando seu envolvimento com a facção criminosa.

Quando trabalhava como segurança na festa que rolava no Recinto do Folclore em Olímpia, à 370 Km da capital de São Paulo. Presenciou vários indivíduos agredindo dois policiais e foi ajudá-los.

Everson, Carlos Henrique e Luiz Antônio se utilizaram de mesas e cadeira para agredi-los, além de desferir chutes e socos. Os três homens eram integrantes do Primeiro Comando da Capital e Luiz Antônio, conhecido como Washington Peão, era o líder do grupo, e estavam na festa para comercializar drogas.

Fantasma: violência acima de tudo

A Polícia Civil de São Paulo divulgou uma nota informando que “Fantasma” é acusado de ser o mandante do assassinato de um policial civil e dois militares.

A investigação teve início em janeiro deste ano, após o desaparecimento de um policial civil em Poá, cidade da Grande São Paulo. Em abril de 2023, ele também foi suspeito de ser o mandante do assassinato de dois policiais militares, vítimas de tortura física antes de serem mortos.

Além disso, Gilson, também conhecido como “Galego”, é suspeito de estar envolvido em pelo menos quatro homicídios nos últimos seis meses. Sua prisão foi efetuada por policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que o consideram um grande traficante de drogas e um dos principais chefes do PCC na região do Alto Tietê.

Por fim, Watson, vale ressaltar que este caso é mais um exemplo da complexidade e imprevisibilidade do mundo do crime, onde o passado e o presente de um indivíduo podem se entrelaçar de maneiras surpreendentes. A prisão do “Fantasma” representa um duro golpe para a facção PCC, mas nada que abale sua estrutura, nem mesmo no próprio bairro.

Com os melhores cumprimentos,

Rícard Wagner Rizzi

texto base: Chefe do PCC é preso em São Paulo

O MP-MS interfere na Guerra entre as Facções Inimigas PCC e CV

O MP-MS, através de investigações meticulosas, desbarata um esquema do Comando Vermelho para assumir o controle das rotas de tráfico do Primeiro Comando da Capital na região de fronteira.

MP-MS, desmantela “plano secreto” do Comando Vermelho CV contra o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) na fronteira. Adentre nesta investigação!

O Plano do Comando Vermelho para Dominar as Rotas do PCC”

A operação do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MP-MS) mirou a facção criminosa Comando Vermelho (CV), buscando desarticular os planos dessa organização criminosa carioca de controlar áreas e rotas do Primeiro Comando da Capital na região fronteiriçadas rotas de tráfico do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia.

A rivalidade entre as duas organizações criminosas pelo controle da região teve início com a morte do megatraficante paraguaio Jorge Rafaat Toumani em junho de 2016, acirrando a guerra entre as facções paulista e carioca.

Atualmente, criminosos de diversos grupos brasileiros batalham pela sobrevivência, território e rotas na disputada região, crucial na chamada “Rota Caipira”. Por essa rota, drogas e armas seguem para o interior do Brasil e para os portos do litoral, de onde são enviadas ao resto do mundo.

O Primeiro Comando da Capital atualmente controla várias dessas rotas, sendo uma das principais portas de entrada de drogas e armas a cidade brasileira de Corumbá. Lideranças do Comando Vermelho presas na Penitenciária Estadual Gameleira II, em Campo Grande (MS), planejavam os crimes e repassavam as tarefas para os faccionados em liberdade, armando o plano para quebrar o domínio da facção PCC.

A Investigação e a Operação do MP-MS

Após 15 meses de investigações, o MP-MS executou 92 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão em cinco estados e no Distrito Federal. Entre os presos, encontram-se advogados e policiais penais cooptados pela facção na tentativa de expandir sua atuação no controle das rotas de tráfico.

A comunicação entre os presos e seus comparsas se dava através de celulares contrabandeados e advogados a serviço da facção. A investigação detectou uma série de crimes ligados às ordens emanadas do presídio. Mandados foram cumpridos em diversos estados, resultando na prisão de advogados, policiais penais e outros envolvidos.

texto base: Expansão do Comando Vermelho: MP realiza operação para prender 92 no Centro-Oeste

Facção PCC no Uruguai: Expansão, Alianças e Consequências

O texto explora a presença e as ações da facção PCC no Uruguai, abordando a expansão da organização criminosa, alianças com outras gangues e os objetivos dessas atividades.


Facção PCC no Uruguai: saiba como o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), ampliou suas atividades no país vizinho, estabelecendo alianças, influenciando o cenário do crime organizado e ameaçando a estabilidade nas prisões.

Facção PCC no Uruguai: como tudo começou

A organização criminosa Primeiro Comando da Capital, originária do Brasil, começou a se instalar em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, em 2010. O objetivo era controlar diretamente o tráfico de drogas e expandir sua influência nas prisões paraguaias.

Após o assassinato do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, em 15 de julho de 2016, o Departamento de Estado Americano começou a investigar a disputa entre os dois grupos rivais pelo domínio do legado de Raffat e o impacto do novo posicionamento do PCC no Narcosul (Narcosur), o Cartel Internacional de Drogas da América do Sul.

A guerra entre as organizações criminosas brasileiras Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho (CV) transpôs as fronteiras do Brasil e do Paraguai, levando o Serviço de Inteligência da Polícia Nacional do Uruguai a monitorar cinco províncias – Artigas, Cerro Largo, Rivera, Rocha e Treinta y Tres – quanto a possíveis ações violentas desses grupos criminosos e seus aliados.

Alianças com Gangues Locais e Disputas Territoriais

A polícia uruguaia foi avisada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) que o PCC estaria distribuindo armas aos seus membros no sul do Brasil para agir no Uruguai. Além de assaltos, ações nos presídios uruguaios também estariam sendo planejadas.

Dados do MP-SP indicam que, em agosto de 2016, o PCC possuía 686 membros conhecidos no Rio Grande do Sul. A facção tem presença significativa no estado, disputando ou fazendo alianças com diversas outras facções, sendo a Bala na Cara a mais importante rival na região.

Existe o receio de que o PCC organize, dentro do sistema penitenciário uruguaio, métodos de recrutamento semelhantes aos utilizados no Brasil. Membros da facção receberam apoio externo, aproveitando alianças comerciais com gangues uruguaias ligadas ao tráfico internacional de armas.

As ações do PCC visam não apenas o controle das rotas de acesso de drogas e armas, mas também a lavagem de dinheiro e o envio de drogas para a África e Europa através do porto de Montevidéu. Isso fortaleceria a posição do PCC em relação às outras facções na América Latina.

O sargento e o cabo da PM: a corrupção policial e a facção PCC

O sargento e o cabo da PM enfrentaram destinos distintos ao lidar com a corrupção e o crime organizado no Brasil, expondo a hipocrisia da sociedade.

O sargento e o cabo da PM: um trágico caso de corrupção e crime organizado no Brasil. Conheça a história e reflita sobre as injustiças em nossa sociedade.

Recentemente, a possibilidade de retorno do delegado federal Elvis Secco ao país gerou intenso debate. Após receber ameaças da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), Secco foi designado como adido brasileiro no México, onde conta com carro blindado e seguranças. Este fato veio à tona poucos dias após a morte de um funcionário de uma empresa terceirizada no Aeroporto de Guarulhos por integrantes da facção.

No contraponto de hoje, temos o caso do sargento e o cabo da PM, envolvendo a morte do cabo Almeida Júnior, sob o suposto mando do sargento Farani, que teria envolvimentos com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital.

Em 5 de fevereiro de 2020, o cabo foi morto em frente a um restaurante japonês em Itaquera, zona leste paulista, onde fazia bico, supostamente pelo sargento que fazia bico para a facção PCC.

A notícia do dia é que o sargento foi expulso da Polícia Militar, apesar de ainda não ter sido condenado por seus supostos crimes, e terá agora que viver com os 750 mil reais que, comprovadamente, conquistou nos anos em que foi policial militar.

Ah! Em 12 de agosto de 2022, o sargento Farani foi absolvido da morte do Cabo Almeida Júnior pelo 1º Tribunal do Júri da Capital.

O sargento e o cabo da PM: O Dossiê

O cabo Wanderley, que se recusou a se corromper, enfrentou o problema diariamente e pagou com a própria vida por ameaçar denunciar o sargento. Se tivesse cedido à corrupção, talvez estivesse vivo e com dinheiro. No entanto, morreu sem proteção e, como não foi em horário de serviço, sua família sequer receberá o amparo pleno.

O cabo Wanderley Oliveira de Almeida Júnior foi brutalmente assassinado em 5 de fevereiro de 2020. O sargento Farani, foi acusado de ser o mandante do crime. De acordo com a investigação, o cabo Wanderley havia elaborado um dossiê contra o sargento, denunciando seu envolvimento com traficantes ligados à facção PCC.

Um dos aspectos mais chocantes desta história é a suspeita de que o sargento Farani recebia R$ 200 mil mensais como propina do Primeiro Comando da Capital. Além disso, ele também era suspeito de ser um dos principais matadores de aluguel da facção, cobrando até R$ 100 mil por serviço.

Em relação à propina, ainda responde a outro processo, no qual houve quebra de seu sigilo bancário. As investigações revelaram que, entre janeiro de 2019 e março de 2020, o sargento movimentou cerca de R$ 749.100,00, valor muito superior aos rendimentos legais de seu cargo público.

O sargento atuando na guerra entre facções

Outros elementos complementares deste caso incluem a participação do sargento na guerra fraticida da facção PCC em 2018 e no assassinato de Cláudio Roberto Ferreira, conhecido como Galo Cego. Por conta das acusações, Farani teve sua prisão preventiva decretada em julho de 2020, ficando recolhido no Presídio Romão Gomes, em São Paulo, até sua absolvição.

A morte do cabo Wanderley e o suposto envolvimento do sargento Farani com o Primeiro Comando da Capital expõem a complexidade dos desafios enfrentados pelas autoridades no combate ao crime organizado em São Paulo. Este caso levanta questionamentos sobre a integridade das forças de segurança e a influência do crime organizado nas instituições.

Espero que este relato tenha sido esclarecedor e contribua para uma melhor compreensão da situação atual do combate ao crime organizado no país.

texto base: Sargento acusado de receber R$ 200 mil mensais do PCC é expulso da PM em SP

Central de distribuição de drogas do PCC no Alberto Gomes em Itu

Um idoso observa de sua janela a ação policial que desmantela uma central de distribuição de drogas da facção PCC 1533 em sua vizinhança. A história explora a tensão, o medo e as consequências do crime organizado na vida de pessoas comuns.


Central de distribuição de drogas do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) desmantelada em Itu, São Paulo, enquanto um idoso observa tensão e medo na vizinhança.

Central de Distribuição do PCC: medo e a tensão no bairro Alberto Gomes

Naquela sombria manhã, o idoso, observando em silêncio através da janela de sua casa, sentiu um medo e terror que nunca havia experimentado antes.

Via pelo vão da cortina a família do motoboy jundiaiense Paulo Rogério, morador em uma edícula de um imóvel próximo, jurar aos policiais que nunca percebeu nenhum movimento estranho na casa da frente. A pressão do frio metal das armas dos policiais em suas faces fez com que Rogério e sua família temessem por suas vidas.

O idoso imaginava o turbilhão de emoções e pensamentos que assolavam Rogério. Ele alugara a casa da frente para complementar a renda e jamais esperava ser envolvido, ou ter envolvido ao pobre motoboy nesse emaranhado de crime, drogas e violência.

A insegurança, a indignação, a impotência e o medo devem ter se misturado na alma de Rogério, enquanto ele tentava convencer os policiais de sua inocência e ignorância sobre o que ocorria no imóvel alugado. Rogério e sua família, agora estavam inseridos em um caso de tráfico de drogas que envolvia a mais terrivel organização criminosa da América do Sul, o Primeiro Comando da Capital, teriam suas vidas impactadas de forma irreversível.

A descoberta do crime organizado ao lado de casa

Era sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009, às 10:25 da manhã.

A casa na Rua Itu, Jardim Alberto Gomes, em Itu, SP, estava cercada por policiais. Um deles bateu à porta, mas só recebeu silêncio como resposta. Dentro da casa, estavam a ribeiropretana Juliana, de 24 anos, e um adolescente conhecido como Beto.

O idoso, por sua idade avançada, não podia interferir, mas podia observar tudo atentamente. Ele sabia que o adolescente namorava Juliana há um mês, e que na noite anterior, um homem desconhecido havia lhes emprestado a chave daquela casa para passarem a noite.

O que ele não sabiam é que aquela residência funcionava como uma central de distribuição de drogas, controlada pelo Primeiro Comando da Capital, uma das maiores e mais perigosas facções criminosas do Brasil.

Drogas, surpresa e nudez

Ao arrombarem a porta, os policiais se depararam com uma cena tumultuada e inesperada. Juliana, completamente nua na cama, encarava os oficiais com olhos arregalados, o rosto tomado por um misto de medo e surpresa. O adolescente, por sua vez, corria ainda nu para o banheiro, tentando se esconder.

Posteriormente o idoso ficou sabendo que o rapaz disse aos poliais que namorava com Juliana há um mês, tendo-a conhecido numa balada no Clube Comerciários. Na noite anterior ele estava com a garota em um barzinho e como não podiam ir para um hotel, visto que ele era menor de idade, um homem que ele não conhecia lhe emprestou as chaves daquela casa para passarem a noite.

Mais tarde, Beto tentaria justificar sua reação de tentar se esconder da polícia durante a invasão da casa dizendo que pensou que fosse um assalto, mas ninguém acreditou naquela história. Afinal, ele era conhecido por sua ligação com o mundo do crime e, apesar de menor de idade, trabalhava como piloto da moto responsável pelas entregas do tráfico na região.

A garota também ficou em uma situação difícil,

A ação policial que mudou a vizinhança

E aquela casa, que parecia comum por fora, escondia um propósito sinistro: servir como a central de distribuição de drogas do PCC nos bairros Alberto Gomes, Jardim Vitória e Centro, e a busca na casa revelou diversas provas do envolvimento com o tráfico, incluindo armas, drogas e anotações relacionadas ao PCC.

O delegado do 2º DP de Itu não se comoveu com a história do casal, que afirmava estar ali apenas por acaso. A investigação, iniciada um ano antes, focava no esquema de tráfico com base no Jardim Vitória, comandado por Júlio César, conhecido como Preto.

O idoso observou tudo, sabendo que a família do motoboy Paulo Rogério, moradores da edícula, não tinha envolvimento com o crime, mas também sabia que eles não eram totalmente inocentes de perceber a atividade criminosa na casa da frente.

O verdadeiro terror, percebeu o idoso, era o medo de conviver ao lado do Primeiro Comando da Capital e o silêncio imposto a Paulo Rogério e sua família, que seria obedecido até o túmulo.

Tráfico e Destino: A Saga de Dois Integrante da Facção PCC 1533

Dois membros do PCC, envolvidos no tráfico de drogas, encaram uma missão perigosa e enfrentam reviravoltas inesperadas, levando-os a questionar suas escolhas de vida.

Tráfico, risco e destino se entrelaçam na história de dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) que enfrentam desafios e reviravoltas inesperadas em uma missão arriscada.

Sonhos, Tráfico e Esperança por 700 Kms

As luzes da cidade se despediam no retrovisor, enquanto a estrada engolia nossa esperança. Eu e meu camarada, assim como eu mesmo, cria do PCC, rumávamos na batalha, correndo atrás de um sonho, um futuro melhor. Já havíamos rodado mais de 700 quilômetros desde Ribeirão Preto, no coração do interior de São Paulo.

Guerreiros das quebradas, enfrentávamos mais uma missão, carregando 12 barras de pasta base de cocaína, 400 mil nas costas, e um destino incerto. Seguíamos pela BR-365, quando o medo bateu, e trocamos a rota, e caímos na MG-280 e, depois, na MGC-135, longe das garras da Federal.

A vida no tráfico não é fácil, irmão. A cada quilômetro, o peso do passado, a sombra da morte, o gosto amargo do perigo. Será que vale a pena, será que tem volta? Essas perguntas martelavam minha mente, mas eu já estava envolvido demais, preso no sistema, na roda do destino.

A viagem seguia, e o cansaço acumulava. Tudo que queríamos era terminar a missão em Montes Claros e voltar pra casa, pra família. Mas, às vezes, a vida é cruel, e o destino te prega uma peça.

No quilômetro 420 da MGC-135, em Bocaiúva, a polícia rodoviária apareceu. Naquele momento, o coração disparou, o suor escorreu, e a ficha caiu: rodamos.

Os homens encontraram a droga, e tudo desabou. A esperança, o sonho, o futuro: tudo virou pesadelo. Presos, sem saída, entregues à própria sorte. A quadrilha que acreditávamos ser nossa família agora se tornava nossa sentença e virão fazer a cobrança.

Nos celulares apreendidos, a polícia buscará pistas, para tentar desvendar os segredos da nossa facção, mas nós nada falamos. Não conhecemos ninguém, não sei quem me entregou o bagulho em Ribeirão Preto e nem para quem eu ia entregar lá em Montes Claros.


Enquanto era levado pra cela, as lembranças da vida no crime me assombravam. Eu pensava: onde foi que errei? Será que poderia ter sido diferente? E a família, as crianças, minha mãe, todos sofrendo mais uma tristeza por minha causa. Só lamento.

Mas agora, irmão, é tarde pra chorar, tarde pra se arrepender. Eu e meu camarada, dois guerreiros do PCC, caímos na malha fina do sistema. A vida no crime tem seu preço, e a gente tá pagando por cada escolha errada. Só nos resta enfrentar as consequências e tentar encontrar um caminho pra sair dessa.

Alvo da Facção: O Delegado Elvis Secco Expõe a Injustiça Social

O delegado Elvis Secco, alvo da facção PCC 1533, recebe proteção no México enquanto outros profissionais ameaçados não têm o mesmo suporte. A Polícia Federal analisa a possibilidade de seu retorno ao Brasil.

Alvo da facção: leia sobre o dilema do delegado Elvis Secco em relação ao seu retorno ao Brasil e a disparidade na proteção oferecida entre a elite das forças policiais e judiciárias e aqueles que trabalham nas ruas e nos presídios.

Alvo do PCC: quem merece proteção e quem pode morrer?

Alvo do PCC, o delegado Elvis Secco recebe proteção intensiva no México, enquanto outros profissionais enfrentam riscos semelhantes sem o mesmo apoio. No entanto, a poderosa organização criminosa Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), ameaça inúmeros policiais e agentes penitenciários todos os dias.

É importante lembrar que muitos desses profissionais vivem nos mesmos bairros onde os criminosos atuam e seus filhos estudam nas mesmas escolas. No entanto, eles não têm acesso à mesma proteção que o delegado Secco, no entanto é interessante ver o interesse de todos em proteger apenas a ele.

Recentemente, um funcionário do aeroporto de Guarulhos foi assassinado após se recusar a participar de um esquema criminoso. Infelizmente, ele não recebeu a proteção adequada e acabou perdendo a vida. Esse caso demonstra ainda mais a disparidade no tratamento oferecido a profissionais em situações de risco.

A Polícia Federal avalia a possibilidade de retorno de Elvis Secco ao Brasil

Devemos nos perguntar por que juízes, promotores de Justiça e delegados, como Elvis Secco, recebem proteção intensiva, enquanto outros profissionais são largados para morrer.

Enquanto a Polícia Federal analisa a possibilidade de retorno de Secco ao Brasil, é crucial abordar essa disparidade no tratamento. É necessário buscar soluções que garantam proteção a todos os profissionais envolvidos no combate ao crime organizado, independentemente de seu cargo ou posição.

A situação do delegado Elvis Secco e a disparidade na proteção oferecida a outros profissionais devem servir como um alerta para a necessidade de uma abordagem mais equitativa e justa.

A Verdade por Trás da “Senhora do Fuzil”: Luxo, Crime e PCC

A “Senhora do Fuzil” chamou a atenção das autoridades ao ostentar luxo nas redes sociais. A investigação revelou sua ligação com a facção PCC 1533 e o papel desempenhado na guarda de armas da facção.

“Senhora do Fuzil”: descubra como a vida luxuosa de Mariana nas redes sociais levou à revelação de sua conexão com a organização criminosa paulista.

“Senhora do Fuzil” e seu envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (Facção PCC 1533) chocaram a opinião pública. A jovem, aparentemente desfrutando de uma vida luxuosa, escondia um segredo perigoso: guardar armas para a facção criminosa.

Em contraste, armeiros do PCC são responsáveis pela compra e manutenção das armas fornecidas aos membros da facção. Contudo, pessoas como Mariana, atuam como guardiões temporários dessas armas, mantendo-as escondidas.

No mundo do crime, frequentemente vemos mulheres escondendo armas para seus companheiros, pois elas tendem a ser ignoradas durante abordagens policiais, que costumam focar nos homens.

Entretanto, algumas guarnições policiais incluem policiais femininas que realizam revistas nas mulheres suspeitas. Nesses casos, é possível que essas garotas acabem presas por porte de armas e drogas que, na verdade, pertencem a outras pessoas.

O caso da “Senhora do Fuzil”

O estilo de vida ostensivo de Mariana nas redes sociais chamou a atenção das autoridades. Afinal, seus gastos exorbitantes não condiziam com seu emprego como auxiliar administrativa em uma clínica médica.

Mariana aparece em lanchas e casas luxuosas nas fotos que compartilhava com os seus mais de 11 mil seguidores. Essas postagens nas redes sociais geraram desconfiança sobre os rendimentos da jovem.

Isabelle Amaral, do R7

Após a prisão da “Senhora do Fuzil”, um verdadeiro arsenal foi encontrado em seu apartamento. Inclusive, um dos fuzis apreendidos teria sido usado em um duplo homicídio, conforme registrado pelas câmeras de segurança de um bar em São Paulo.

Preservando sua lealdade à facção, Mariana não revelou os verdadeiros donos das armas durante seu depoimento. Entretanto, a polícia acredita que, ao analisar seu celular apreendido, conseguirão obter informações cruciais para a investigação.

O caso da “Senhora do Fuzil” ressalta a complexidade das operações do Primeiro Comando da Capital. A facção criminosa recruta pessoas de diferentes perfis, incluindo mulheres que, como Mariana, desempenham papéis-chave na logística do crime organizado.

Mato Grosso: Morre Pé Quebrado da facção PCC 1533

Morre Pé Quebrado, mas quem são esses integrantes do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e o que ele estaria fazendo na fronteira do Mato Grosso com a Bolívia?

Morre Pé Quebrado: os últimos acontecimentos envolvendo o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e a guerra entre essa facção e o Comando Vermelho (CV) no estado do Mato Grosso.

O assassino do PCC em Mirassol D’Oeste

Inicialmente, é importante entender que a sintonia do “Pé Quebrado” do PCC é responsável por eliminar inimigos da facção e manter a disciplina, conforme o Dicionário do PCC e o Estatuto do PCC. Recentemente, um homem identificado como Davi, integrante do PCC, foi morto em confronto com a Polícia Militar em Mirassol D’Oeste, Mato Grosso.

A pequena cidade de Mirassol D’Oeste não é rota do tráfico internacional, no entanto, fica há 79 quilômetros de Cáceres, a última cidade brasileira antes de acessar a BR-70 para chegar a fronteira com a Bolívia, tornando assim, Mirassol como um refúgio estratégico para o Primeiro Comando da Capital.

Acredita-se que ele estava na região para matar integrantes da facção inimiga Comando Vermelho. Segundo informações, Davi e um comparsa de 19 anos estavam efetuando disparos em uma área rural quando foram surpreendidos pelos policiais. Armado, Davi atirou contra os militares e acabou alvejado.

Antes desse episódio, Davi já havia tentado matar sua ex-namorada e o atual companheiro dela em um bar na avenida Tancredo Neves em Mirassol D’Oeste. Entretanto, o revólver falhou, e Davi fugiu após agredir a ex com socos e chutes na cabeça. Ele também tentou atirar no namorado da ex, mas a arma falhou novamente. (veja o vídeo)

O assassinato do CV em Cuverlândia

Além disso, Davi, seu comparsa de 19 anos e um terceiro criminoso, são suspeitos de assassinar Denilson, suspeito de integrar a organização criminosa rival, em Curvelândia à apenas 24 quilômetros de Mirassol D’Oeste. O comparsa de 19 anos que foi preso afirmou que Davi esta na região para combater o Comando Vermelho.

O homem foi morto com diversos disparos na mesma noite na qual Davi tentou matar sua ex-mulher e seu companheiro. Testemunhas relatam que os assassinos chegaram em uma moto vermelha e ordenaram que as vítimas entrassem na casa. Em seguida, efetuaram vários disparos contra elas.

Ademais, Davi e seu comparsa teriam roubado uma espingarda em São José dos Quatro Marcos, a 13 quilometros de Mirassol, o que demonstra que o criminoso atuava não apenas no município, mas em toda a região.

texto base: Morto em confronto seria do PCC e estava matando membros do CV

Celular Denuncia Tribunal do Crime da facção PCC no Paraguai

Celular denuncia Tribunal do Crime da facção PCC após a descoberta de filmagem crucial em aparelho de integrante, esclarecendo um assassinato ocorrido há mais de um ano no Paraguai e cujo corpo foi encontrado na Argentina.

Celular denuncia Tribunal do Crime. Descubra como a filmagem de um aparelho celular levou à captura de um Pé Quebrado (Disciplina do PCC) graças à cooperação das polícias da Argentina e do Paraguai.

Celular denuncia Tribunal do Crime: mas qual foi o crime cometido:

O celular de Emanuel Eduardo, membro do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), foi apreendido pela polícia Argentina quando ele foi flagrado em 15 de fevereiro de 2023, durante uma operação policial na Rota Nacional 14, em San José, província de Misiones, Argentina.

No entanto, a prisão ocorreu porque ele apresentou um documento falso em nome de Julio Ariel Rodríguez, além disso, a polícia encontrou uma pistola calibre 9mm da marca Glock com 16 projéteis em sua posse.

Tato ou Liba, como ele é conhecido no mundo do crime, manteve em seu aparelho celular a única evidência que poderia ligar ele a um assassinato no Paraguai há mais de um ano: a gravação mostrava o momento em que ele executava Ever com 30 facadas.

Ever Alfredo, um cabeleireiro que residia no bairro Fortín Toledo em Ciudad del Este, no Paraguai, já havia sido preso com dois quilos de cloridrato de cocaína em 2011. Ele mencionou que iria cortar o cabelo de um cliente e saiu de casa em um veículo branco no dia 24 de janeiro de 2021.

Dias depois, o corpo de Ever Alfredo foi encontrado a 30 quilômetros de distância, boiando no Rio Paraná, do outro lado da fronteira, no bairro Santa Rosa, em Puerto Iguazú, na Argentina.

O celular denuncia Tribunal do crime, e é a prova de sua ligação com o brutal assassinato de Ever. Se não fosse pela filmagem encontrada em seu telefone e pela cooperação entre as autoridades argentinas e paraguaias, Tato, membro do Primeiro Comando da Capital, certamente continuaria impune.

Agora, as autoridades argentinas cooperaram com seus homólogos paraguaios, trocando informações relacionadas ao caso. O promotor Luis Trinidad acusou Tato e exigiu sua extradição. Enquanto isso, a Justiça argentina abriu uma investigação contra ele pelo suposto ato punível de uso de documento adulterado ou falso.

No entanto, ainda resta a pergunta sem resposta: Será que Ever Alfredo foi morto pelo integrante do Primeiro Comando da Capital devido à sua ligação ou negócios com uma organização criminosa rival, por dívida de drogas ou algum tipo de traição?

texto base: El supuesto miembro del grupo criminal Primer Comando Capital. Éste se encuentra implicado en el brutal asesinato.

PCC decapita CV: quase dois anos depois a polícia divulga a foto

Neste texto, o terrível assassinato em que o PCC decapita CV é detalhado, e quase dois anos após o crime, a polícia divulga a foto do suspeito, revelando a brutalidade das facções criminosas.

PCC decapita CV: Explore este texto e descubra a brutalidade da guerra entre facções criminosas Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho em um relato chocante.

Integrante do Comando Vermelho no Tribunal do Crime

O caso perturbador envolvendo o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e o Comando Vermelho (CV). Weberth, conhecido como Zóio, um integrante da facção PCC, está sendo procurado pela polícia por decapitar um rival com uma tesoura.

Randerson, era integrante da facção carioca CV e teve sua cabeça cortada em um ato brutal. A cabeça foi encontrada em uma praça no bairro Jardim Santa Lúcia, em Águas Lindas em Goiás, a 48km de onde ocorreu a execução.

No fatídico dia, Zóio e dois cúmplices conduziram Randerson a uma casa na QI 22 do Setor de Indústrias de Ceilândia, onde ocorreu o sinistro julgamento virtual pelos membros do PCC que durou cerca de 10 horas e da qual participaram cerca de 100 faccionários, sendo que a maioria votou pela execução de Randerson, que foi então brutalmente morto, decapitado, e teve seu corpo abandonado na região, como um aviso sombrio aos demais.

Integrante do PCC decapita CV após julgamento

O paraense Randerson, era um membro batizado no Comando Vermelho, facção carioca nascida em 1979 no Presídio da Ilha Grande em Angra dos Reis. Ele é acusado de matar e decapitar um rival da facção paulista em maio de 2016 e, como num conto de horror, ele havia sido capturado e aprisionado pela polícia, apenas para ser libertado um mês antes de ser morto de forma macabra pelas mãos da facção inimiga.

O PCC filmou a execução com espancamento e pauladas, e a decapitação com golpes de tesoura e facão. No vídeo, um dos executores desafiava Randerson:

Gosta de matar irmão do PCC? Então, mata. Vem com nós, desgrama, que nós faz é assim!

Dois dias após o crime, a polícia encontrou seu corpo e localizou um dos integrantes do PCC envolvido na execução em Águas Lindas.

A polícia prendeu um dos suspeitos de matar o faccioso carioca, já o outro atirou contra uma viatura policial e foi morto, sendo que a arma usada por ele pertencia à Polícia Militar do Distrito Federal. Agora falta um dos executores, Weberth, o Zóio.

Passados 1 ano e 10 meses, a polícia distribui a foto do procurado do homem que já havia sido preso em julho de 2022 pela Polícia Civil de Goiás dentro de um ônibus, em Araguari em Minas Gerais, enquanto se preparava para fugir para São Paulo, na época ele era procurado por armar uma emboscada e assassinar outro integrante do Comando Vermelho chamado Geovane.

PCC e os Pés de Pato: Zona Sul de São Paulo e o mundo do crime

A disputa territorial entre a facção PCC e os Pés de Pato em São Paulo, abordando a origem dos grupos, a recente prisão de um suspeito e a evolução dessa rivalidade.

PCC e os Pés de Pato: a disputa entre esses grupos em São Paulo. Descubra os detalhes do retorno do inferno às periferias de São Paulo e a prisão de Jeta, um integrante do Primeiro Comando da Capital que teria matado criminosos da milícia dos Pés de Pato.

Jeta e a disputa entre o PCC e os Pés de Pato

Pesquisando sobre o Primeiro Comando da Capital e os Pés de Pato, deparei-me com informações intrigantes que desejo compartilhar contigo. O domínio da zona sul de São Paulo está em disputa disputa entre a facção PCC 1533 e a milícia Pés de Pato.

A facção PCC é ser a mais poderosa organização criminosa da América do Sul. Por outro lado, os Pés de Pato, é uma milícia que surgiu nos anos 90, e foca em atividades como distribuição de gás, fornecimento de água e TV a cabo clandestina, conhecida como gato net, e servem de matadores de aluguel para pequenos comerciantes.

Ontem, segunda-feira dia 24, a Polícia Civil prendeu Jeta, um integrante do PCC que é investigado por diversos homicídios, muitos alguns deles de possíveis membros do grupo miliciano Pés de Pato.

Essa prisão ocorreu no bairro Jardim Macedônia, onde ele foi encontrado com arma e drogas. Desde o ano passado, a polícia investiga uma série de assassinatos relacionados à disputa territorial entre os dois grupos criminosos nos bairros Campo Limpo, Parque Arariba, Capão Redondo e Jardim São Luís.

A origem dos Pés de Pato

A alcunha “Pé de Pato” tem origem em Francisco Vital da Silva, o notório Chico Pé de Pato, um dos mais brutais “justiceiros” de São Paulo, que tirou a vida de mais de 50 pessoas nos anos 80.

No início, os milicianos dos Pés de Pato instauraram um regime de medo e opressão, impondo à população “taxas de segurança” e, mais tarde, cobram por serviços como eletricidade e o “gatonet”.

Esses vigilantes impiedosos não apenas eliminavam indivíduos envolvidos em pequenos delitos, mas também perseguem grupos de jovens que consideravam uma ameaça em potencial ou que se dispõe questionar sua autoridade.

Pés de Pato em Xeque

Após a fação PCC se consolidar como uma força dominante no início dos anos 2000, a opressão dos Pés de Pato quase desapareceu. No entanto, com o avanço do bolsonarismo e o apoio de forças paralelas de segurança, esses justiceiros ressurgiram das cinzas, prontos para retomar seu lugar na disputa pelo poder.

Espero que essas informações lançam luz sobre os eventos obscuros envolvendo o PCC e os Pés de Pato, e mal posso esperar para discutir mais detalhes em breve.