O ataque a envolvidos com o Primeiro Comando da Capital foi realizado por duas equipes de criminosos em dois países.

O ataque foi a pai e filho, ambos advogados e empresários
Ele estava ao celular falando com parentes no Brasil para saber sobre as condições de saúde de seu filho atacado uma hora antes.
Felipe Carlos de Almeida, seu filho, alvejado na cidade de Pontes e Lacerda, em Mato Grosso, no Brasil, a seis horas de distância.
Ambas as ações foram executadas por duplas de pistoleiros e a ação orquestrada indica o nível do crime organizado na região.
Em poucos meses, outros três familiares de Flávio foram alvos de ataques, o que leva os investigadores a trabalhar com a hipótese do envolvimento com o crime organizado.
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O envolvimento do pai e do filho na facção
Flávio esteve envolvido diretamente com a facção PCC 1533, estava foragido da Justiça brasileira, e foi atacado em uma oficina onde veio a falecer.
Já seu filho Felipe está respondendo criminalmente por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Felipe foi atacado quando chegava pela manhã em seu escritório, mas sobreviveu aos ferimentos.
Ainda não se pode afirmar se os crimes foram por desentendimento dentro da facção, guerra entre facções, ou cobrança de dívidas.
As autoridades policiais de ambos os países tem ciência da presença e atuação das facções criminosas na região da fronteira.
O narcotráfico está ganhando esta batalha contra o Estado, demonstrando supremacia no controle do território (…) Esses cartéis de drogas são organizados no exterior por grupos como Los Chapitos (um grupo de narcotraficantes do México), o PCC (Primeiro Comando da Capital), grupos combinados com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e, claro, eles têm equipamentos e armas de melhor qualidade do que as forças de ordem.
coronel do Exército da Bolívia Jorge Santistevan