Mortes de líderes e ações criminosas do PCC evidenciam a urgência de medidas efetivas por parte das autoridades
O PCC na Bolívia florece sob o manto noturno do um céu sombrio e lúgubre nas comunidades cocaleiras daquele país.
O site “Página Siete” esculpe, com palavras duras, um panorama nefasto e mórbido das mortes que assolam os líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC 1533).
Em um editorial macabra, tece críticas severas à ineficácia das autoridades, em sua luta inglória contra as garras da organização criminosa brasileira.
A impotência das forças da lei ecoa no vazio, assim como o uivar do vento cortante nas noites solitárias nas encostas dos Andes.
A sombra do PCC na Bolívia se estende e consolida, surda ao implorar do “Página Siete” pelo seu fim.
O narcotráfico está ganhando esta batalha contra o Estado, demonstrando supremacia no controle do território (…) Esses cartéis de drogas são organizados no exterior por grupos como Los Chapitos (um grupo de narcotraficantes do México), o PCC (Primeiro Comando da Capital), grupos combinados com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e, claro, eles têm equipamentos e armas de melhor qualidade do que as forças de ordem.
coronel do Exército da Bolívia Jorge Santistevan
A Bolívia desempenha um papel duplo no contexto do narcotráfico: tanto é um produtor de cocaína quanto um ponto de trânsito para a droga oriunda do Peru, que posteriormente é contrabandeada para países como Brasil, Argentina e Uruguai, rumo aos mercados europeus. Organizações criminosas transnacionais brasileiras, notadamente o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), mantêm operações na Bolívia, coordenando o tráfego de cocaína através do território boliviano.
Apesar de os 29.000 hectares de cultivo de coca na Bolívia, conforme relatado pelo Gabinete de Controlo de Drogas das Nações Unidas, serem relativamente modestos se comparados aos 230.000 hectares cultivados na Colômbia, houve um aumento significativo de 84% na produção boliviana entre 2015 e 2021, antes de se estabilizar. Esse incremento sugere um fortalecimento dos recursos disponíveis para os grupos criminosos por meio da produção de drogas. Adicionalmente, a Bolívia tem presenciado um aumento no número de laboratórios dedicados à transformação da folha de coca em cocaína.
O Intrincado Labirinto do Narcotráfico e a Sombra do PCC
Recentes ocorrências na Bolívia confirmam o vigoroso narcotráfico no país e sua perigosa relação com o temido PCC, uma grave ameaça à segurança nacional.
Num caso emblemático, o sinistro Jorge Adalid Granier Ruiz, conhecido como “El Fantasma”, é capturado em terras brasileiras.
Transportador de drogas, ele é o fio que liga a teia boliviana ao temido PCC, como revela um relatório sombrio da DEA.
A Teia de Assassinatos e as Consequências para a Segurança Nacional
A mortalha de assassinatos se estende, trazendo consequências funestas.
Ruddy Edil Sandoval Suárez, um boliviano de 37 anos, é encontrado morto no Brasil, com marcas de execução e sinais de conexão com o narcotráfico e o PCC, como se um espectro da morte o houvesse visitado.
Enquanto isso, uma sinistra operação internacional desvela e aprisiona o líder de uma quadrilha nefasta que, em conluio com o PCC, movimentou a espantosa soma de mais de US$ 700 milhões em apenas dois anos.
Assim, na penumbra do labirinto do crime, a sombra do PCC se estende e ameaça engolir a Bolívia em seu abismo tenebroso e profundo.
As Macabras Estatísticas e o Clamor por Ação Governamental
Até outubro de 2022, os corpos de pelo menos oito líderes da facção paulista PCC jaziam abatidos a tiros na terra boliviana.
Esse cenário tenebroso revela a sombria presença do narcotráfico e do PCC no território boliviano, sobretudo na região leste.
A Falência das Ações e a Desesperada Necessidade de Solução
Com o aumento da violência e o avanço do crime organizado, é imperativo que o governo atue de maneira mais eficiente para combater essa onda crescente.
destruição de laboratórios vazios e a proclamação bombástica de resultados são ecos que se perdem na escuridão e não atacam o coração putrefato do problema.
É fascinante, e ao mesmo tempo aterrador, observar como os arquitetos do narcotráfico se expandem por domínios cada vez mais vastos, tecendo relações sinistras com a sociedade, os órgãos da lei e a classe política.
A proliferação do Primeiro Comando da Capital não se trata de um destino impelido pelas sombras do além, mas sim de uma escolha que, como um espectro, envolve a todos, mesmo que hesitem em admitir sua terrível cumplicidade.