Frente Carolina Ramírez fornecedora da facção PCC perde carga

Este artigo detalha a recente operação contra a Frente Carolina Ramírez, um grupo criminoso ligado ao narcotráfico. Exploramos o impacto deste grupo na América Latina e a resposta das autoridades e no Primeiro Comando da Capital.

Frente Carolina Ramírez, organização criminosa acusada de assassinar quatro indígenas, está no centro de uma importante operação anti-narcotráfico liderada pelo presidente Gustavo Petro. Fornecedor do Primeiro Comando da Capital (Facção PCC 1533), o grupo tem causado um impacto significativo no cenário criminal da América Latina.

A ação contra a Frente Carolina Ramírez é uma resposta direta aos eventos de 18 de maio, quando foram acusados ​​de cometer o crime. As operações, realizadas em Caquetá, Putumayo, Guavie e Meta, resultaram na apreensão de três toneladas de maconha ‘creepy’, enfraquecendo financeiramente o grupo e impedindo a distribuição de milhões de doses no mercado ilegal.

Quer saber mais sobre a Frente Carolina Ramírez e a crescente luta contra o narcotráfico no Cone Sul? Acompanhe nossas atualizações e deixe seu comentário abaixo, participe do nosso grupo de leitores ou envie uma mensagem privada. Queremos ouvir suas opiniões e perguntas sobre essa importante questão.

Frente Carolina Ramiréz e a morte dos indígenas

Um evento alarmante envolvendo o assassinato de quatro indígenas, sendo três menores de idade, que haviam fugido de um recrutamento forçado gerou repercussão internacional e desencadeou uma resposta firme das autoridades colombianas. O crime, cometido pelo grupo criminoso conhecido como Frente Carolina Ramírez, um dos fornecedores do, levou à implementação de uma operação autorizada pelo presidente Gustavo Petro.

Em 18 de maio, a Frente Carolina Ramírez do Estado-Maior Central, divisão da antiga FARC, sob o comando de Iván Mordisco, foi acusada de cometer o crime. Esta situação fez com que o presidente ordenasse a reativação das operações ofensivas contra este grupo em Caquetá, Putumayo, Guavie e Meta, zonas de intensa atividade narcotraficante.

A logística da Frente Carolina Rodrigéz

Ontem, 6 de junho, três toneladas de maconha do tipo ‘creepy’ foram apreendidas e destruídas, em duas operações simultâneas da Procuradoria Geral da República. A primeira operação foi realizada no corregimento de Araracuara, zona rural de Solano, em Caquetá, e a segunda em La Pedrera, no Amazonas, zona fronteiriça com o Brasil.

Araracuara, situada na zona rural de Solano, em Caquetá, é uma localidade estrategicamente relevante para as operações de tráfico de drogas. A presença de aeroportos facilitam o envio de cargas ilícitas por via aérea. Contudo, quando a fiscalização aérea se torna mais intensa, os traficantes têm a opção de usar o Rio Caquetá para despachar as drogas para o Brasil.

O Rio Caquetá, com seu longo e sinuoso curso, funciona como uma rota alternativa e discreta para o transporte de substâncias ilícitas. A ausência de postos de controle efetivos ao longo do rio e a vastidão da floresta ao seu redor permitem que pequenas embarcações transportem as drogas com relativa facilidade e baixo risco de detecção.

Esta região da Colômbia tem sido historicamente marcada pelo tráfico de drogas e pela presença de grupos armados ilegais, sendo considerada uma das principais áreas de produção e expedição de cocaína e outras drogas ilícitas para outros países, incluindo o Brasil. As autoridades têm feito esforços para coibir essa atividade, mas a geografia desafiadora e a falta de recursos tornam a interdição e a prevenção do tráfico uma tarefa extremamente complexa.

La Pedrera, na Colômbia, está localizada a apenas 19 quilômetros de Vila Bittencourt, no Brasil, uma proximidade que facilita consideravelmente o trânsito ilegal de mercadorias e pessoas. O acesso entre as duas localidades é marcado por trilhas na densa floresta tropical, geralmente utilizadas por contrabandistas e traficantes de drogas.

A região é marcada por sua vasta biodiversidade, composta por uma variedade de flora e fauna únicas. No entanto, a beleza selvagem é ofuscada pela intensa atividade ilícita que acontece na zona fronteiriça, onde a fiscalização se torna um desafio devido à complexidade do terreno e à densa vegetação. A presença de grupos criminosos, a exploração ilegal de recursos e o narcotráfico são algumas das questões que assolam a área, tornando-a um ponto crítico para as autoridades de ambos os países.

18,6 milhões de Reais de prejú em um único dia

A droga estaria em trânsito para o Brasil, onde as organizações criminosas como Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital a distribuiriam para consumo interno. Desta maneira, a apreensão deste carregamento atinge diretamente as finanças do grupo criminoso colombiano, com um prejuízo estimado em cerca de 18,6 milhões de Reais.

Além do dano financeiro causado à organização criminosa, também se evitou a circulação de mais de dois milhões de doses no mercado ilegal internacional, mitigando a contaminação dos recursos naturais nas áreas de selva da Amazônia.

O líder do grupo é acusado de homicídios, atos criminosos, violações dos direitos humanos, violações do Direito Internacional Humanitário e confrontos com outras estruturas dedicadas ao narcotráfico. Assim, estas operações buscam enfraquecer a rede que comete crimes na Amazônia colombiana.

Armas do Paquistão nas Mãos do Primeiro Comando da Capital

Neste artigo, exploramos a intrigante transação entre o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) do Brasil e a máfia ‘Ndrangheta da Itália. Em um trama que desafia a imaginação, estas entidades trocam “Armas do Paquistão” por cocaína, criando uma rede de crime internacional que desafia a lei e a ordem.


“Armas do Paquistão” – duas palavras simples, mas capazes de abrir um labirinto de sombras e segredos. Adentre neste emaranhado onde o perigo se esconde a cada esquina. Nesta trama, o Primeiro Comando da Capital (Facção PCC 1533), uma facção brasileira, une-se ao obscuro mundo da ‘Ndrangheta italiana, em uma aliança envolta em mistério.

A revelação dessa parceria, uma inquietante descoberta, é o convite para uma jornada que promete te transportar para o submundo da criminalidade internacional. Prepare-se para mergulhar na trama que une Brasil e Itália de uma maneira nunca antes imaginada.

Após a leitura, espero por seus comentários e reflexões. Deixe sua opinião no nosso site, compartilhe suas impressões nos grupos de leitores do WhatsApp ou envie uma mensagem privada para mim. Sua participação enriquece o debate!

Armas do Paquistão via ‘Ndrangueta

As armas do Paquistão encontraram seu caminho até o Brasil, adquiridas de forma sinistra pelo Primeiro Comando da Capital. A poderosa facção criminosa conseguiu essa façanha em troca de cocaína, um acordo fechado com a ‘Ndrangheta, uma organização mafiosa sediada na Calábria, Itália. A surpreendente revelação foi feita pelos incansáveis oficiais da Direção Antimáfia Italiana (DIA), culminando na prisão de 132 suspeitos.

Longe de serem apenas organizações criminosas, a ‘Ndrangheta e o PCC agem como epicentros de vastas federações criminosas. Uma colcha de retalhos de culturas, base e origem, estão enraizadas em nações diferentes, permeando diversos continentes. Enquanto a ‘Ndrangheta mantém sua fortaleza na Calábria italiana, o PCC opera predominantemente no sudeste do Brasil.

O envolvimento da ‘Ndrangheta no tráfico de armas internacional foi desmascarado. Uma operação que revelou o envio de armas do Paquistão ao PCC em troca de remessas de cocaína. Nessa sinistra rede de crime, um padrão de lavagem de dinheiro foi revelado, com “investimentos massivos na Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal, Argentina, Uruguai e Brasil”.

Conexões Insólitas, a Estrada para o Velho Continente

Embora distintas, essas organizações estabeleceram laços perturbadores. O tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro são apenas algumas de suas atividades conjuntas. A parceria sinistra levou toneladas de cocaína da América do Sul para a Europa.

Os primeiros indícios dessa aliança sombria surgiram em 2014, revelados durante a Operação Overseas da Polícia Federal brasileira. Este projeto expôs uma rede que incluía a ‘Ndrangheta italiana, criminosos colombianos e a máfia sérvia, todos unidos na tarefa de transportar cocaína para a Europa.

A maior parte da cocaína entrava pelos portos da Antuérpia, na Bélgica, Roterdã, na Holanda e de Gioia Tauro, na Calábria, sul da Itália.

Ao desembarcar na Europa, a droga passava para as mãos habilidosas da máfia sérvia. Conhecidos por operar discretamente ao redor do mundo, eles garantiam a distribuição final da mercadoria, tecendo uma complexa rede de contatos e intermediários.

Uma Antiga Ligação, Clã Šarić e o Porto de Santos

Embora a união entre a máfia sérvia e a facção PCC seja conhecida apenas desde 2014, Bozidar Kapetanovic já operava como o elo entre elas. Este homem, integrante do clã sérvio de ex-militares liderados por Darko Šarić, facilitava o envio de drogas para a Europa, provenientes da Colômbia, Bolívia e Paraguai.

Apesar da Operação Brabo ter desmantelado o esquema em 2009, há indícios de que o grupo possivelmente já utilizava a infraestrutura logística do PCC no Brasil, mais especificamente o porto de Santos. Em 2016, quando o Clã Šarić foi novamente alvo de uma ação policial, foi confirmada a parceria com a facção PCC no transporte de drogas até a boca de embarque.

Desde então, várias operações visaram a aliança entre o PCC e a ‘Ndrangheta. Surpreendentemente, o método de pagamento e a rede de lavagem de dinheiro desses criminosos veio à luz. Suspeita-se do uso de bitcoins e do sistema “dólar-cabo”, como revelado na Operação Echelon em São Paulo.

O Reino da Máfia Calabresa e suas Perigosas Ligações

Responsável por extorsão, lavagem de dinheiro, assassinatos e tráfico de drogas, a máfia calabresa controla o mercado de drogas na Europa e na Austrália, em colaboração com o Cartel do Golfo colombiano e outras organizações atuantes no Equador.

Desvendando as teias de Nápoles, encontramos a Camorra. Este grupo sinistro do crime organizado supostamente tem laços profundos com a Al-Qaeda e com o grupo separtista basco ETA Euskadi Ta Askatasuna (Euskadi Pátria e Liberdade). Abundam rumores de uma troca inquietante – a Camorra fornecendo abrigos seguros, documentos falsificados e armas de fogo para a Al-Qaeda em troca de narcóticos.

Ademais, murmúrios falam de um pacto com o ETA. Aparentemente, a Camorra oferta armas pesadas como lançadores de mísseis ao ETA, recebendo em troca montanhas de cocaína e haxixe. Todavia, nada é definitivo nesta dança de sombras e segredos.

Al-Qaeda: Tecendo Trilhas de Contrabando

A Al-Qaeda, por sua vez, está envolvida em rotas de contrabando de armas. Estas trilhas serpenteantes cruzam com a notória Cosa Nostra siciliana, a escura ‘Ndrangheta calabresa e um misterioso traficante de pessoas egípcio com supostos vínculos à Al-Qaeda.

As armas apreendidas, inicialmente vendidas legalmente, mas desativadas, estão à beira de um despertar sinistro. Portanto, é crucial desvendar esse emaranhado antes que se tornem ferramentas de destruição novamente.

Laços Ocultos, levantando o véu

No entanto, a busca incessante para desvelar a conexão direta entre a máfia italiana e os grupos terroristas paquistaneses na névoa densa do tráfico de armas é um labirinto intricado apenas começando a ser iluminado.

A volatilidade de grupos criminosos organizados e redes terroristas tem o efeito sinistro de camuflar essas conexões. Alianças efêmeras e métodos operacionais que mudam como areias movediças tornam as informações fugazes, como a luz cintilante de uma vela no escuro.

Em meio a esse universo escondido, onde sombras e silêncio são os habitantes mais fiéis, a verdade é tão rara quanto um oásis no deserto. A despeito disso, a necessidade de desvendar os mistérios enigmáticos dessas organizações torna-se mais imperiosa, como um clamor silencioso, um eco no vazio, ansioso para compreender a iminente tempestade que se avizinha para o mundo exterior.

O MP-MS interfere na Guerra entre as Facções Inimigas PCC e CV

O MP-MS, através de investigações meticulosas, desbarata um esquema do Comando Vermelho para assumir o controle das rotas de tráfico do Primeiro Comando da Capital na região de fronteira.

MP-MS, desmantela “plano secreto” do Comando Vermelho CV contra o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) na fronteira. Adentre nesta investigação!

O Plano do Comando Vermelho para Dominar as Rotas do PCC”

A operação do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MP-MS) mirou a facção criminosa Comando Vermelho (CV), buscando desarticular os planos dessa organização criminosa carioca de controlar áreas e rotas do Primeiro Comando da Capital na região fronteiriçadas rotas de tráfico do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia.

A rivalidade entre as duas organizações criminosas pelo controle da região teve início com a morte do megatraficante paraguaio Jorge Rafaat Toumani em junho de 2016, acirrando a guerra entre as facções paulista e carioca.

Atualmente, criminosos de diversos grupos brasileiros batalham pela sobrevivência, território e rotas na disputada região, crucial na chamada “Rota Caipira”. Por essa rota, drogas e armas seguem para o interior do Brasil e para os portos do litoral, de onde são enviadas ao resto do mundo.

O Primeiro Comando da Capital atualmente controla várias dessas rotas, sendo uma das principais portas de entrada de drogas e armas a cidade brasileira de Corumbá. Lideranças do Comando Vermelho presas na Penitenciária Estadual Gameleira II, em Campo Grande (MS), planejavam os crimes e repassavam as tarefas para os faccionados em liberdade, armando o plano para quebrar o domínio da facção PCC.

A Investigação e a Operação do MP-MS

Após 15 meses de investigações, o MP-MS executou 92 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão em cinco estados e no Distrito Federal. Entre os presos, encontram-se advogados e policiais penais cooptados pela facção na tentativa de expandir sua atuação no controle das rotas de tráfico.

A comunicação entre os presos e seus comparsas se dava através de celulares contrabandeados e advogados a serviço da facção. A investigação detectou uma série de crimes ligados às ordens emanadas do presídio. Mandados foram cumpridos em diversos estados, resultando na prisão de advogados, policiais penais e outros envolvidos.

texto base: Expansão do Comando Vermelho: MP realiza operação para prender 92 no Centro-Oeste

PCC no Uruguai: Entraves da Facção Paulista em Território Platino

Por que razão o PCC no Uruguai não conseguiu o domínio do mundo do crime? As tensões geopolíticas no Uruguai e Paraguai e seu reflexo no narconegócio.

PCC no Uruguai: adentre o intrigante universo do crime organizado sul-americano, e descubra como essa facção se estabeleceu no país. Leia e surpreenda-se!

Geopolítica do Mercosul e o PCC no Uruguai

Apresento o interessante estudo de Nicolás Centurión, que narra os eventos recentes em terras sul-americanas são de grande interesse e relevância para todos nós que estudamos o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533).

Segundo ele, as organizações do narcotráfico brasileiras e argentinas têm se fortalecido em decorrência do maior controle na Tríplice Fronteira, deslocando suas operações para o sul, tornando evidente a presença não só do PCC no Uruguai, mas também de outras organizações nesta área fronteiriça.

A organização criminosa Primeiro Comando da Capital é um fenômeno exclusivo dos presídios brasileiros. O “PCC no Uruguai” não prosperou, mesmo tendo havido uma tentativa de infiltração. A razão para isso não se deve a questões de segurança e inteligência, mas sim à desorganização dos detentos uruguaios.

Por outro lado, o PCC 1533 encontrou sucesso em sua expansão no Paraguai. Aparentemente, a cultura prisional guarani era mais parecida com a brasileira, o que pode ser explicado pela presença de criminosos brasileiros por um período maior e em maior número, ou até mesmo por outras razões culturais. O resultado é que, hoje, a facção paulista domina vários presídios próximos à Tríplice Fronteira.

A importante rota do narcotráfico: a hidrovia Paraná-Paraguai

As conexões entre as organizações criminosas começam a se entrelaçar quando descobrimos que o PCC possui ligações com Sebastián Marset, um uruguaio que se tornou traficante e é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci em terras colombianas. Além disso, o PCC tem ligações com a máfia calabresa através da ‘Ndrangheta, sendo a porta de entrada da cocaína na Europa.

Essa complexa rede de criminosos envolve também o grupo brasileiro “Os Manos”, que domina a fronteira nordeste do Uruguai com o Brasil e pretende avançar para o interior do país. A hidrovia Paraná-Paraguai, que liga o Brasil ao Uruguai, é uma rota importante para o tráfico de drogas e, entre 2021 e 2022, cerca de 46 toneladas de drogas saíram dessa região.

Este cenário é um verdadeiro desafio para os investigadores e as autoridades locais, que enfrentam corrupção policial, forças de segurança mal equipadas e uma série de outras dificuldades no combate ao crime, e ao analisar o último relatório da Senaclaft, pude observar uma piora significativa na situação do país em relação a esses problemas.

O Uruguai é, infelizmente, um país de trânsito para o tráfico de pessoas, com ênfase na exploração sexual comercial e trabalho forçado de mulheres e meninas. Além disso, apresenta condições favoráveis para o narcotráfico, como fronteiras secas com o Brasil, conexões com a hidrovia Paraná-Paraguai e um porto controlado por uma multinacional belga. A ausência de radar aéreo em metade do território e a corrupção policial dificultam ainda mais o combate a esses crimes.

Grupos criminosos locais e o tráfico transnacional

A fronteira nordeste com o Brasil está sob o domínio do grupo criminoso brasileiro “Os Manos”, que busca expandir sua influência no Uruguai. A hidrovia Paraná-Paraguai, ligando o Brasil ao Uruguai, é uma rota importante para o tráfico de drogas para a Europa e África, com cerca de 46 toneladas de drogas saindo dessa rota entre 2021 e 2022.

Na Argentina, a área conhecida como Gran Rosario, que abrange a cidade de Rosario e arredores, é dominada por uma perigosa e violenta organização criminosa chamada “Los Monos”. Este grupo tem envolvimento em atividades ilícitas, como tráfico de drogas e extorsão.

Por outro lado, o Banco Provincial é uma instituição financeira que foi privatizada na década de 1990, o que significa que passou do controle público para o controle de entidades privadas. Há relatos de que este banco tem ligações com a lavagem de dinheiro do Cartel de Juarez, uma notória organização criminosa mexicana especializada em tráfico de drogas e outros crimes.

Além disso, o Banco Provincial também está relacionado ao colapso do Banco Comercial uruguaio durante a crise financeira de 2002, que afetou a economia da região. Este evento ocorreu quando o Banco Comercial, uma importante instituição financeira no Uruguai, faliu devido a diversos fatores, como má gestão, corrupção e instabilidade econômica generalizada.

a Geopolítica e a política local

No contexto político e midiático, o uso do nome da facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital tem sido uma estratégia para tentar vincular políticos à organização criminosa, gerando desconfiança e descredibilidade. Esse tipo de tática é semelhante à situação na Argentina, onde a gangue “Los Monos” e as atividades ilícitas do Banco Provincial são usadas como instrumentos de manipulação política e midiática.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o país busca garantir sua influência no Paraguai, independentemente de quem vença as eleições de 30 de abril. A estratégia americana inclui acusações de corrupção contra figuras políticas e apoio a empresas em disputa com grupos poderosos. Há também preocupação com a crescente influência chinesa na região, incluindo negociações com Argentina, Brasil e um possível acordo comercial entre Uruguai e China.

Neste cenário, o uso do nome PCC e a associação a políticos é uma ferramenta para desestabilizar e enfraquecer oponentes políticos, enquanto os Estados Unidos buscam garantir sua posição na região e enfrentar a crescente presença chinesa. Essa tática, assim como a situação na Argentina, destaca a complexidade das relações políticas e a manipulação midiática na América Latina.

Uruguai está imerso em uma complexa situação geopolítica envolvendo bandos criminosos, megaprojetos, eleições no Paraguai e a possível instalação de uma base militar americana na Tríplice Fronteira. Apesar desses desafios, o governo uruguaio concentra-se em combater o tráfico de drogas em pequena escala, enquanto grandes quantidades de drogas chegam à Europa por meio de contêineres com bandeira uruguaia.

texto base: El criminal Primer Comando Capital, en Uruguay hubo un intento de importar dicha organización pero fue estéril, no por razones de seguridad e inteligencia, sino por la lumpenización de los reos uruguayos y su falta de organización.

Colaborar com o PCC ou morrer: o “Caso Aeroporto de Guarulhos”

O sombrio relato de um servidor que ousou negar-se à colaborar com o PCC desvela a batalha contra a corrupção e o domínio do crime organizado no Aeroporto Internacional de São Paulo, bem como a escassez de amparo por parte das autoridades aos indivíduos assediados.

Colaborar com o PCC ou morrer, essa é a realidade macabra quando olhamos o reino sombrio da facção PCC 1533:

Os irmãos e companheiros da organização criminosa não são obrigados a qualquer missão, sendo livres para aceitar ou não uma responsabilidade, enquanto funcionários do governo e das esferas privadas, bem como os agentes da lei e da justiça, podem encontrar seu fim caso não se submetam às ordens recebidas.

Se colaboram são regiamente pagos, se não colaboram podem morrer. Tal foi o destino de Arisson, que, desafiou o Primeiro Comando da Capital, e pagou o mais alto tributo por sua valentia.

Convido os leitores do site a comentar aqui ou nos grupos de Zap, para contradigam minha certeza que diz que, enquanto algumas autoridades tecem enredos inacreditáveis, tal qual o Senador Sergio Moro, e asseguram para si uma legião de seguranças, aqueles funcionários condenados a lidar diretamente com os interesses do Primeiro Comando da Capital são abandonados à mercê de seu próprio destino cruel e incerto.

Colaborar com o PCC não é uma escolha

Venho para compartilhar com os leitores deste site uma história perturbadora e trágica que ocorreu recentemente no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Como você bem sabe e eu já citei inúmeras vezes neste site, a corrupção e a influência da organização criminosa Primeiro Comando da Capital, são problemas generalizados na américa do Sul. Mas, meu amigo, essa história em particular ressalta o quão profunda é a luta de alguns indivíduos para resistir a essa corrupção e sobreviver em meio à violência e ao medo.

Arisson, um operador de esteira no aeroporto, teve a coragem e a integridade de cumprir seu dever, barrando duas malas suspeitas que continham 60 kg de cocaína. Essa ação heroica impediu que uma quantia considerável de drogas chegasse à Europa, privando a facção PCC de lucros estimados em até R$ 30 milhões. Contudo, sua honestidade teve um preço terrível.

O trágico destino de um homem corajoso e íntegro

O medo de colaborar com o PCC é uma realidade diária para muitos servidores públicos e funcionários de empresas privadas. Essas pessoas frequentemente se veem coagidas a colaborar com atividades criminosas, não por ganância, mas como uma forma desesperada de garantir a sobrevivência de si mesmas e de suas famílias. No caso de Arisson, ele enfrentou esse medo e se recusou a colaborar com a facção criminosa, um ato de bravura que, infelizmente, resultou em sua morte.

Após sua recusa em entregar as malas, Arisson foi abordado e ameaçado por Márcio do PCC. Poucos dias depois, em um ato brutal de vingança, Arisson foi assassinado a tiros em seu carro.

Dois dias após a apreensão da droga, Márcio abordou Arisson em um ponto de ônibus e lhe afirmado: “Você, eu já passei para os caras”, referindo-se ao fato de ter relatado ao PCC sobre a apreensão das malas, decorrente da ação da vítima.

Por volta das 18h50 do dia 13 de janeiro, Arisson voltava para casa, em seu carro, quando foi interceptado no bairro São João, em Guarulhos, por um Ford Ranger, ocupado por três criminosos. O aeroportuário foi fuzilado e morreu ainda no local.

Os assassinos abandonaram o carro, com placas adulteradas, alguns quarteirões adiante. Foi constatado que o veículo era roubado, do Rio de Janeiro, um outro funcionário do aeroporto foi preso por envolvimento no homicídio, e três criminosos permanecem foragidos.

Sua morte é uma lembrança sombria do poder e da influência do PCC e da corrupção que assola nosso país e a forma como o estado atua em defesa de seus cidadãos.

esquema no AEROPORTO DE GUARULHOS

Um dos esquemas, tinha como base as esteiras do Terminal do Aeroporto de Guarulhos:

…as bolsas seguiam pelas esteiras rolantes até a área restrita, onde funcionários aliciados pelo Primeiro Comando da Capital recebiam dos comparsas as fotos com as imagens das malas recheadas com drogas, e as embarcavam para Portugal, França e Holanda, na Europa, e também para Johannesburgo, na África do Sul.

A expansão do PCC inclui incursões na Bolívia, onde o grupo pode comprar cocaína diretamente dos produtores daquele país, segundo a Americas Quarterly.

Tentanto segurar o tsuname com as mãos

Uma vasta rede criminosa operava, e Arisson tentou, solitariamente, obstruir seu avanço. Quiçá tenha buscado auxílio ou relatado a situação a seus superiores ou autoridades, mas somente ele encontrou seu fim. Apenas ele, sinceramente, acreditou que poderia impedir que os criminosos paulistas atendessem seus clientes na Europa, onde equipes se preparavam e investiam para descarregar e distribuir a droga sem retaliações.

Ao chegarem os carregamentos, a ‘Ndrangheta colabora com traficantes italianos, que transportam os entorpecentes para distribuição abrangente por todo o território europeu, auxiliados por grupos da máfia sérvia e inúmeras facções independentes.

A facção paulista teve de explicar aos seus parceiros europeus a falha no processo e indenizá-los pelos prejuízos, além de dar uma resposta à altura. Por isso, Arisson pagou com sua vida; contudo, mesmo assim, a organização brasileira perdeu parte da confiança de seus clientes.

Arisson foi um herói, inegavelmente, e presto aqui minha homenagem. Entretanto, tratava-se de um herói solitário, abandonado pelo sistema que tentou defender. Assim como ele, centenas, senão milhares de funcionários e agentes públicos e privados são ameaçados pelo Primeiro Comando da Capital, enquanto as autoridades não se empenham minimamente em protegê-los.

A logística do crime deste esquema no Aeroporto Internacional de São Paulo

Deixa eu te contar como tudo está funcionando por lá. O esquema já tem uns oito anos, então mudou muita coisa desde o começo até aqui, cada pouco evolui um pouco, e cada pouco muda um pouco para dificultar que a Polícia Federal que investiga um esquema derrube tudo.

O Primeiro Comando da Capital, percebeu que dava pra mandar malas cheias de cocaína pro outro lado do oceano quando a fiscalização de remessas em pacotes apertou. Em 2015, foi a primeira vez que um lance assim foi descoberto pelas autoridades, quando um casal de idosos teve as malas trocadas por outras cheias de droga, mas por um acaso tudo foi descoberto.

Pontualidade e motoristas de aplicativos

Então, tudo começa com os motoristas de aplicativo, que são contratados pra não dar bandeira, mas eles sabem muito bem o que tão fazendo e quem tão levando pro aeroporto. Eles levam os criminosos, que geralmente usam uniformes de companhias aéreas pra disfarçar, e deixam eles em horários e locais combinados por mensagem.

A pontualidade é chave, porque, segundo a PF, isso faz com que as malas com drogas sejam despachadas bem rápido, sem que os funcionários que não tão no esquema percebam a movimentação suspeita.

O esquema geralmente usa os mesmos carros e motoristas pra levar as malas com cocaína até o aeroporto. As bagagens são entregues na área de embarque pra funcionários do aeroporto uniformizados ou pessoas disfarçadas como se fossem eles. As malas vão direto pras esteiras de voos nacionais, sem passar por fiscalização, porque as bagagens de voos domésticos não precisam passar pelo raio-X. Só quando rola uma suspeita.

Na maioria das vezes, as malas já chegam com etiquetas preenchidas à mão. Essas identificações são chamadas de “rush” e, na moral, servem pra enviar bagagens perdidas ou extraviadas para os donos reais. Os criminosos aproveitam essa brecha pra colocar as malas com drogas nos embarques, sem precisar de um passageiro pra fazer o check-in.

Aí, dentro da área restrita, os funcionários que foram cooptados pelo PCC manuseiam as malas pra driblar a fiscalização e colocam elas em voos internacionais que já tão combinados. As bagagens geralmente vão pra Lisboa e Porto, em Portugal, ou pra Amsterdã, na Holanda. Sacou?

Comunicação e tecnologia no crime: celular

A galera do crime se comunica o tempo todo por mensagens e ligações no celular. Segundo a PF, os celulares são fornecidos pela própria facção criminosa, que recolhe os aparelhos logo depois que as operações ilegais acabam, pra dificultar a vida da polícia.

A atuação do PCC na Europa e o risco de apreensão da droga

Mesmo com a droga embarcada no Brasil rumo à Europa, ainda rola o risco de ser pega pelas polícias de lá, sacou?

Pra não deixar isso acontecer, o PCC tem gente nos países pra onde eles mandam a cocaína, responsáveis por cooptar funcionários nos aeroportos locais.

A reportagem descobriu que os aliciadores lá de fora recebem, em média, cinco mil euros (uns R$ 27 mil) por quilo de droga que chega ao destino. Parte dessa grana é usada pra corromper funcionários dos aeroportos, principalmente os que ganham pouco.

Aqui no Brasil é a mesma fita: os funcionários do Aeroporto de Guarulhos levam mais de um ano de salário por cada mala com droga embarcada, como mostrou o Metrópoles. É muita grana envolvida, meu irmão!

Amambay: a facção PCC e a disputa pela produção de maconha

A produção de maconha em Amambay enfrenta diversos desafios, como pobreza, corrupção policial e programas malsucedidos de substituição de cultivos. Essa situação afeta a população rural e indígena, que vê na agricultura de maconha uma das poucas oportunidades de renda. As autoridades enfrentam dificuldades para combater o problema devido à presença limitada do Estado e à infiltração do Primeiro Comando da Capital.

Amambay: para policiais e traficantes é simplesmente mais fácil oprimir, abusar e até matar indígenas — afirma fazendeiro da região.

A crescente violência e o poder das facções

Isolamento e falta de segurança em Amambay

Em Amambay, a escassa presença de forças de segurança e a falta de vigilância na fronteira permitiram que grupos criminosos brasileiros, como o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e o Comando Vermelho (CV), se estabelecessem na região. Esses grupos agora controlam a produção de maconha, pagando generosamente aos agricultores locais.

O domínio do PCC na produção de maconha

A facção PCC distribui 60% da maconha produzida em solo paraguaio, numa área entre 7 e 20 mil hectares, com uma produção que varia entre 15 e 30 mil toneladas por ano, envolvendo milhares de trabalhadores rurais, de pequenos agricultores familiares até grandes fazendeiros.

A facilidade no transporte de drogas

A facção PCC atravessa facilmente a extensa fronteira de 800 quilómetros de fronteira do Brasil com o Paraguai, utilizando a mão de obra de empreendedores individuais ou coletivos autônomos, que utilizam-se de mochileiros até caminhões e aviões.

Nessa região estratégica, entre 2014 e 2021, foram apreendidas 48,42 toneladas de maconha, mas estima-se que pelo menos 90 mil toneladas tenham escapado da fiscalização.

Operações aéreas e prisão de integrantes

Parte do transporte é feita por pilotos autônomos, como no caso da célula de Paulo Vicente que realizava cerca de 20 voos mensais, lucrando aproximadamente 18,3 milhões de Reais.

A operação envolvia além do piloto Paulo Vicente, o operador logístico Carlos Antônio, e Javier Alexis e Rafael. Todos acabaram presos com meia tonelada de cocaína em uma pista clandestina, 20 km ao sul de Bella Vista Norte, em Amambay, e a 2 km da fronteira com Mato Grosso do Sul.

Atuação aberta e controle da produção

Grupos criminosos brasileiros, como a facção PCC, atuam na organização do processo, assim, a logística e a produção, são ambas terceirizadas. O Primeiro Comando da Capital aparentemente não optou por ter plantações próprias. Se o PCC decidisse experimentar sua própria produção de maconha.

Disputa intensa pelo controle das rotas de tráfico

Conflito entre PCC e Clã Rotela

Amambay é palco de uma disputa mortal entre o Primeiro Comando da Capital e o Clã Rotela pelo controle da rota de tráfico. Essa disputa alimenta a Rota Caipira, deixando um rastro de vítimas fatais. No ano passado, a violência continuou com assassinatos de alto escalão e entre gangues.

A violência é uma instituição tão natural como a própria vida humana. Decorre do nosso instinto de sobrevivência, sendo o grande motivo para o homem ter dominado a natureza. Mas essa afirmação não pretende trazer glamour à violência.

Talvez no último estágio da existência humana, a evolução definitiva seja exatamente vencer o instinto natural que nos propala a nos destruirmos mutuamente.

onexão Teresina: uma crônica sobre a atuação do PCC no Piauí

Envolvimento de outras gangues e clãs familiares

Além do PCC e do Clã Rotela, gangues menores e clãs familiares, como o Clã Insfrán, também contribuem para a violência em Amambay e outras áreas do Paraguai. O Clã Insfrán foi ligado ao assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci em maio de 2022.

Acesso a armas e influência no tráfico internacional

A violência no Paraguai é intensificada pelo acesso a armas e munições, que acabam nas mãos de organizações criminosas. O crescente papel de Amambay na rota do drogoduto de cocaína para a Europa indica que o conflito entre as principais gangues do país provavelmente persistirá.

Na segunda parte deste artigo, apresento texto elaborado sobre a análise de Henry Shuldiner para o site InSight Crime: Paraguay Anti-Marijuana Operations Barely Dent Production in Amambay

Amambay: Impacto limitado das operações antimaconha no Paraguai

Erradicação de cultivo nas fronteiras

Amambay inicia a discussão sobre o combate à maconha no Paraguai. Autoridades erradicaram grandes quantidades de maconha na fronteira Brasil-Paraguai, porém enfrentam um suprimento aparentemente ilimitado.

Desde 26 de março, a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) e a Polícia Federal do Brasil apreenderam mais de mil toneladas de maconha e sementes em Amambay, segundo comunicado divulgado em 3 de abril. A maior parte é enviada ao Brasil, onde alcança até US$ 150 por quilo.

Operação Nova Aliança e produção de maconha

As apreensões fazem parte da “Operação Nova Aliança”, uma iniciativa bilateral entre forças paraguaias e brasileiras, focada principalmente em Amambay.

A operação concluiu sua 36ª edição, com as etapas anteriores erradicando centenas de toneladas de plantas de maconha cada. Só em 2022, autoridades erradicaram 1.821 hectares de plantações, com potencial para produzir 5.400 toneladas de maconha, conforme informou a SENAD.

Amambay e a produção de maconha no Paraguai

O Paraguai, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas de 2022 das Nações Unidas, continua sendo um dos maiores produtores de maconha das Américas, e Amambay, é um departamento rural e o centro de produção de maconha do país.

Carlos Peris, cientista político e especialista em tráfico de drogas da Universidade Católica de Assunção, afirma que quase 70% do departamento são terras agrícolas e há uma clara falta de presença do Estado.

Fronteiras porosas e tráfico de drogas

As fronteiras permeáveis de Amambay com o Brasil tornaram Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a cidade brasileira de Ponta Porã, um importante ponto de trânsito de drogas rumo ao leste.

Análise do InSight Crime: Desafios na erradicação da maconha

Pobreza e falta de oportunidades

A produção de maconha de Amambay enfrenta inabalável as operações de erradicação das autoridades paraguaias e brasileiras. Fatores como pobreza, programas malsucedidos de substituição de cultivos de outras culturas, presença inadequada do Estado e corrupção policial contribuem para essa situação.

Segundo Peris, a população rural e indígena enfrenta escassez de oportunidades além da agricultura de pequena escala. Dessa forma, poucos produtos podem ser vendidos com valor similar à maconha.

Além disso, os programas de substituição de cultivos falharam em dissuadir os agricultores a cultivar maconha. Um quilo de maconha pode render quase trinta vezes mais que um quilo de gergelim ou mandioca, culturas comuns no país.

Presença limitada de forças de segurança

Amambay, isolado por montanhas e distância, possui uma presença esparsa de forças de segurança. Essa falta de vigilância permitiu que grandes grupos criminosos brasileiros se estabelecessem na região. Grupos como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) podem pagar generosamente aos agricultores pelos produtos cultivados.

Corrupção policial e impacto nos agricultores

A corrupção policial em Amambay prejudica a erradicação da maconha. Fazendeiros costumam pagar propinas às autoridades para proteger suas plantações. Segundo investigações do veículo paraguaio Hina, agricultores pagam quase 15% de seus lucros em subornos. Com propinas tão caras, alguns agricultores consideram o negócio menos lucrativo.

Mudanças na produção e impacto na população indígena

Diante disso, a população indígena, que possui áreas maiores de terra e aceita ganhar menos, começa a preencher o vazio deixado pelos agricultores. Peris afirma que, para policiais e traficantes, é mais fácil oprimir, abusar e até matar indígenas. Ele aponta a possibilidade de uma mudança maior na produção de maconha em Amambay, passando dos pequenos agricultores para a população indígena.

Confronto dos Cartéis: a África do Sul no crime organizao global

“Confronto dos Cartéis” de Caryn Dolley explora as conexões do crime organizado na África do Sul com cartéis de drogas, grupos terroristas e corrupção política. O livro detalha como gangues sul-africanas se beneficiam de fluxos econômicos ilícitos globais e estabelecem parcerias com organizações criminosas transnacionais.

Conexões surpreendentes e a luta contra o crime transnacional

Confronto dos Cartéis: o papel da África do Sul no crime organizado global, está disponível apena em inglês, Clash of the Cartels: Unmasking the global drug kingpins stalking South Africa.

Introdução

Os fluxos econômicos ilícitos alimentam o crime organizado transnacional, misturando gangues, cartéis, máfias e funcionários corruptos do governo. A África do Sul é um centro central, porém desconhecido, no cenário criminal global. Caryn Dolley, jornalista investigativa, explora essas conexões em seu livro “Clash of the Cartels”.

Gangues e corrupção na África do Sul

As gangues da África do Sul cresceram a partir da corrupção e violência do regime do apartheid, explorando a presidência corrupta de Jacob Zuma para expandir seu poder e alcance. Essas gangues estabeleceram laços com grupos criminosos organizados, traficantes de armas e terroristas em todo o mundo.

Alguns beneficiários do crime transnacional são amplamente conhecidos, enquanto outros permanecem obscuros e escondidos. No entanto, todos atuam em diversos espaços e fluxos da economia política ilícita. Frequentemente, a África do Sul está no centro dessas atividades, mas costuma passar despercebida no cenário global do crime.

Gangues dos números e conexões globais

As “gangues dos números” da África do Sul desempenham um papel importante na economia política criminosa do país. Com conexões que incluem a D-Company, grupo terrorista e gangster, as gangues sul-africanas têm laços com entidades ligadas ao terrorismo na Índia e no Afeganistão.

As 28 atividades das gangues incluem assassinato, assalto, roubo e tráfico de drogas, juntamente com outros crimes mais mundanos, em prol de seus empreendimentos.

… os 26 administram o lado comercial das coisas, os 27 servem como soldados ou executores, e os 28 são uma ‘estrutura paramilitar’, atuando como a ‘autoridade política’ das gangues de números…

Política e crime organizado

O livro examina as conexões entre o Congresso Nacional Africano (ANC), crimes de rua e homicídio, além de rotas de tráfico de drogas e contrabando de diamantes. Dolley documenta as ligações entre o gangsterismo sul-africano e organizações criminosas transnacionais em países como Dubai, Quênia, China, Moçambique e Estados Unidos.

O tráfico de diamantes entrou na equação, assim como a corrupção policial, quando ex-integrantes do braço armado do ANC, o uMkhonto we Sizwe, supostamente se aliaram aos seus antigos adversários do apartheid, colaborando com organizações criminosas internacionais e desafiando a democracia.

Ampliando o escopo

Outros capítulos exploram conexões com a Sérvia, Irlanda, Canadá, Moldávia, China, Estados Unidos, Bulgária, Reino Unido, Espanha, Colômbia, Lituânia, Nova Zelândia, Austrália e Itália. A ‘Ndrangheta, máfia calabresa, também é discutida, destacando o papel das gangues de motociclistas fora da lei australianas.

Aqui entram as conexões com as facções criminosas brasileiras, como o Comando Vermelho (CV) do Rio de Janeiro e o Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo, dando destaque ao PCC.

A facção está ampliando sua influência do Brasil para o Paraguai e além, com a África do Sul fazendo parte dessa expansão global. Policiais corruptos e uma rota marítima de tráfico de cocaína ligando Durban a São Paulo financiam o comércio de armas leves, tráfico de pessoas, terrorismo e ações mercenárias. A lavagem de dinheiro é um componente central desse circuito.

Conclusão

Dolley faz um excelente trabalho ao fornecer um relato detalhado das ligações do crime organizado global com a África do Sul. Apesar de carecer de fundamentação teórica profunda, “Confronto dos Cartéis” oferece excelentes comentários sobre a importância do crime organizado sul-africano e deve ser usado para aprimorar estudos acadêmicos e treinamento de analistas de inteligência e policiais.

texto base utilizado como base para esse texto: On stage, links with the Brazilian gang, First Command of the capital (PCC) of São Paulo. The PCC is expanding its reach from Brazil to Paraguay and beyond, with South Africa joining in this global expansion.

PCC na Bolívia: uma ameaça crescente a Segurança Nacional

O avanço do PCC na Bolívia ameaça a segurança nacional, mesmo após mortes de líderes e ações criminosas em ascensão. O governo conseguirá combater o narcotráfico e desmantelar suas estruturas ou sucumbirá sob elas?

Mortes de líderes e ações criminosas do PCC evidenciam a urgência de medidas efetivas por parte das autoridades

O PCC na Bolívia florece sob o manto noturno do um céu sombrio e lúgubre nas comunidades cocaleiras daquele país.

O site “Página Siete” esculpe, com palavras duras, um panorama nefasto e mórbido das mortes que assolam os líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC 1533).

Em um editorial macabra, tece críticas severas à ineficácia das autoridades, em sua luta inglória contra as garras da organização criminosa brasileira.

A impotência das forças da lei ecoa no vazio, assim como o uivar do vento cortante nas noites solitárias nas encostas dos Andes.

A sombra do PCC na Bolívia se estende e consolida, surda ao implorar do “Página Siete” pelo seu fim.

O narcotráfico está ganhando esta batalha contra o Estado, demonstrando supremacia no controle do território (…) Esses cartéis de drogas são organizados no exterior por grupos como Los Chapitos (um grupo de narcotraficantes do México), o PCC (Primeiro Comando da Capital), grupos combinados com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e, claro, eles têm equipamentos e armas de melhor qualidade do que as forças de ordem.

coronel do Exército da Bolívia Jorge Santistevan

O Intrincado Labirinto do Narcotráfico e a Sombra do PCC

Recentes ocorrências na Bolívia confirmam o vigoroso narcotráfico no país e sua perigosa relação com o temido PCC, uma grave ameaça à segurança nacional.

Num caso emblemático, o sinistro Jorge Adalid Granier Ruiz, conhecido como “El Fantasma”, é capturado em terras brasileiras.

Transportador de drogas, ele é o fio que liga a teia boliviana ao temido PCC, como revela um relatório sombrio da DEA.

A Teia de Assassinatos e as Consequências para a Segurança Nacional

A mortalha de assassinatos se estende, trazendo consequências funestas.

Ruddy Edil Sandoval Suárez, um boliviano de 37 anos, é encontrado morto no Brasil, com marcas de execução e sinais de conexão com o narcotráfico e o PCC, como se um espectro da morte o houvesse visitado.

Enquanto isso, uma sinistra operação internacional desvela e aprisiona o líder de uma quadrilha nefasta que, em conluio com o PCC, movimentou a espantosa soma de mais de US$ 700 milhões em apenas dois anos.

Assim, na penumbra do labirinto do crime, a sombra do PCC se estende e ameaça engolir a Bolívia em seu abismo tenebroso e profundo.

As Macabras Estatísticas e o Clamor por Ação Governamental

Até outubro de 2022, os corpos de pelo menos oito líderes da facção paulista PCC jaziam abatidos a tiros na terra boliviana.

Esse cenário tenebroso revela a sombria presença do narcotráfico e do PCC no território boliviano, sobretudo na região leste.

A Falência das Ações e a Desesperada Necessidade de Solução

Com o aumento da violência e o avanço do crime organizado, é imperativo que o governo atue de maneira mais eficiente para combater essa onda crescente.

destruição de laboratórios vazios e a proclamação bombástica de resultados são ecos que se perdem na escuridão e não atacam o coração putrefato do problema.

É fascinante, e ao mesmo tempo aterrador, observar como os arquitetos do narcotráfico se expandem por domínios cada vez mais vastos, tecendo relações sinistras com a sociedade, os órgãos da lei e a classe política.

A proliferação do Primeiro Comando da Capital não se trata de um destino impelido pelas sombras do além, mas sim de uma escolha que, como um espectro, envolve a todos, mesmo que hesitem em admitir sua terrível cumplicidade.

texto base: el peligroso Primer Comando de la Capital (PCC), lo que representa un serio riesgo para la seguridad nacional

Tren de Aragua: a Intrigante História da Multinacional do Crime

Tren de Aragua e facção PCC 1533, suas dinâmicas financeiras, influência no sistema prisional e desafios para o combate ao crime organizado na América Latina.

Os segredos do Tren de Aragua e suas relações com o Primeiro Comando da Capital

A História Intrigante razão de existir do Tren de Aragua

Além da Venezuela

Meus caros amigos, permitam-me compartilhar com vocês a história fascinante do Tren de Aragua, uma organização criminosa que se tornou uma verdadeira multinacional do crime.

Esta história começa com sua origem no presídio de Tocorón, no estado de Aragua, na Venezuela, que saltou os muros do presídio para as comunidades carentes em seu país e de lá expandiu pelo uso da força sua influência para as áreas industriais e hoje já domina parte do governo do país.

Agora, o Tren de Aragua é uma organização criminosa envolvida em mais de 20 atividades ilícitas, de drogas e ouro ao tráfico de pessoas, operando da Costa Rica à Argentina e ao Brasil.

Aproveitando a Crise Venezuelana

O Tren de Aragua soube utilizar a crise sem precedentes na Venezuela a seu favor, expandindo suas operações criminosas para pelo menos outros oito países latino-americanos.

Entre os milhões de venezuelanos que deixaram o país, membros do grupo criminoso encontraram oportunidades de negócios ilícitos em terras estrangeiras.

O Tren de Aragua, a facção brasileira Primeiro Comando da Capital, além de outros grupos criminosos lucram com a triste crise social e o abandono do governo.

Para resolver essa situação, seria necessário que o governo interviesse garantindo a igualdade de oportunidades e renda para todos os cidadãos, independentemente de sua origem social ou econômica.

No entanto, vejo em minha cidade a revolta de amigos, colegas de trabalho e parentes quando pautas como a fome e as desigualdades sociais são levantadas.

Negamos a realidade mesmo quando ela salta as muralhas dos presídios para dominar comunidades inteiras: das metrópoles às pequenas comunidades no interior da Venezuela às grandes metrópoles do Sudeste do Brasil.

Só eliminaremos a criminalidade decorrente da desigualdade econômica e social e questão carcerária enfrentando a realidade que preferimos negar e nos apegar a propostas populistas.

O poder dos grupos crimiosos Tren de Aragua e o Primeiro Comando da Capital provam que a estrutura econômica e política de um país tem o poder de transformar as gangues em exércitos criminosos transnacionais e substitutos violentos do Estado em comunidades.

A organização criminosa venezuelana e a exploração sexual

A maioria das vítimas do tráfico humano para fins de exploração sexual são mulheres e meninas.

Elas são recrutadas predominantemente por meio de redes sociais e falsas ofertas de emprego para trabalhar em residências particulares, restaurantes ou como cabeleireiros.

Assim que as mulheres chegam chegam no Brasil e na Colômbia, os criminosos pegam seus documentos e as obrigam a prestar serviços sexuais para “pagar” pelo transporte e acomodação.

O Tren de Aragua, é um dos principais grupos nesse mercado e o que mais exploram as mulheres escravizadas.

Diversos outros grupos criminosos, incluindo clãs familiares, alguns de origem venezuelana, e outros da Bolívia, Argentina, Chile e Colômbia atuam neste negócio, no entanto o Tren de Aragua não apenas aproveita as rotas migratórias como catalisa em torno de si e organiza a exploração dos grupos menores.

O Tren de Aragua como multinacional do crime

Tren de aragua e Aliança com o PCC no Brasil

No Chile, o Tren de Aragua estabeleceu e passou a disputar uma posição de destaque, competindo ou em parceria os grupos Cartel de Sinaloa, Jalisco, Nova Geração do México, o cartel do Golfo da Colômbia, o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital.

Em território brasileiro sua principal função é na região fronteiriça norte fornecer armas e drogas e intermediar prostituição com mão de obra imigrante.

Comparação entre as organizações criminosas

Origem, Estrutura e Financiamento

A seguir, permitam-me comparar a origem, a estrutura e o financiamento da organização Tren de Aragua e seu aliado brasileiro, o Primeiro Comando da Capital.

O Nascimento e Raízes no Sistema Prisional

Meus caros amigos, o Tren de Aragua, surgiu como uma quadrilha composta por aproximadamente 5.000 homens, originária do presídio de Tocorón.

11. O Primeiro Comando da Capital — P.C.C. fundado no ano de 1993, numa luta descomunal e incansável contra a opressão e as injustiças do Campo de Concentração “anexo” à Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, tem como tema absoluto “a Liberdade, a Justiça e a Paz”.

Estatuto do PCC original de 1997

Com o passar do tempo, a organização se envolveu em diversas atividades criminosas, como extorsão, prostituição, assassinato, roubo, narcotráfico, lavagem de ouro e contrabando.

De acordo com a jornalista Ronna Rísquez, que investigou o grupo durante três anos, foi a partir deste núcleo cárcerário que eles conseguiram se estabelecer como uma poderosa força criminosa, controlando aspectos da vida cotidiana em algumas áreas e influenciar decisões de governos locais e de forças federais de segurança.

É interessante notar a semelhança entre as origens do grupo criminoso Tren de Aragua e do Primeiro Comando da Capital, pois ambos surgiram dentro do sistema prisional de seus respectivos países, a Venezuela e o Brasil.

Esta circunstância comum ilustra como as prisões servem como berço para o desenvolvimento de organizações criminosas em todo o mundo.

Fatores que Contribuem para o Surgimento de Grupos Criminosos nas Prisões

Existem diversas razões pelas quais os sistemas prisionais podem ser propícios para o surgimento de grupos criminosos como o Tren de Aragua e a facção paulista PCC:

  1. Condições Precárias: Muitas prisões na América Latina enfrentam problemas de superlotação, falta de higiene e violência, condições desumanas que podem levar os detentos a buscar proteção e apoio em grupos criminosos organizados.
  2. Falta de Controle e Corrupção: A falta de controle efetivo por parte das autoridades prisionais e a corrupção entre os funcionários podem facilitar a atuação desses grupos criminosos dentro das prisões, incluindo a permissão para a entrada de itens ilícitos e o estabelecimento de esquemas de extorsão.
  3. Redes e Conexões: As prisões servem como pontos de encontro para criminosos de diferentes origens, permitindo a formação de alianças e a troca de informações, habilidades e recursos. Essas conexões podem ser úteis para expandir e fortalecer as atividades criminosas.
  4. Radicalização e Recrutamento: A exposição a ideologias extremistas e criminosas dentro das prisões pode levar a um processo de radicalização e recrutamento de novos membros, resultando no crescimento e fortalecimento de grupos criminosos.
A Importância das Reformas no Sistema Prisional

As semelhanças entre as origens e a manutenção do poder pelo Tren de Aragua e pela facção PCC ressalta a importância de abordar as falhas do sistema prisional e buscar reformas para prevenir o surgimento de organizações criminosas dentro dos cárceres, tanto para impedir que outros grupos surjam, como para encerrar o recrutamento e o financiamento dos grupos já existentes.

A taxa de homicídios na Venezuela e no Brasil

A taxa de homicídios no país é alarmante, chegando a 40,4 por 100.000 habitantes. Cinco dos sete principais estados com as taxas mais altas estão localizados na zona centro-norte do país, onde gangues se espalham por todo território.

Cinco dos sete principais estados com as taxas mais altas estão localizados na zona centro-norte do país, onde o Tren de Aragua tem maior presença terririal, e onde controla o contrabando de migrantes.

Um estudo publicado pelo site Insight Crime afirma que a violência nessas áreas é conduzida não pelos maiores grupos do crime organizado como o Tren de Aragua, mas sim por pequenas gangues de rua predatórias.

No entanto, outro ponto do mesmo estudo afirma que a região norte do Chile Tarapacá viu um aumento significativo na taxa de homicídios enquanto o contrabando de imigrantes controlado pelo Tren de Aragua.

Isso nos leva a uma comparação interessante com a abordagem adotada pelo Primeiro Comando da Capital no Brasil.

Ambos os grupos, Tren de Aragua e PCC, buscam manter a paz entre as gangues e reduzir as taxas de homicídios em seus territórios, tendo a organização criminosa brasileira adotado o lema “Paz entre Bandidos” ou Pacificação, reduzindo as taxas de homicídios em todos os estados onde obteve hegemonia.

O estado de São Paulo, berço do Primeiro Comando da Capital e há muito pacificado um dos lugares mais seguros do país, no entanto, locais em que mantém a Guerra entre Facções para domínio territorial com altos índices de homicídios.

No entanto, mesmo que a informação de que o Tren de Aragua não está impulsionando diretamente o aumento da taxa de homicídios esteja correta, pode ser que ocorra uma guerra pela hegemonia com outros grupos menores ou dissidentes, o que pode estar contribuindo para o aumento da violência nessas áreas, assim como ocorre em muitas regiões do Brasil entre a facção paulista e seus inimigos.

Financiamento dos Grupos Criminosos

Caros amigos, os métodos de financiamento empregados pelas duas notórias organizações criminosas: o Primeiro Comando da Capital (PCC), e o Tren de Aragua.

Métodos de Financiamento do PCC

O PCC, uma organização criminosa originária do Brasil, recorre a diversas estratégias para financiar suas atividades ilícitas.

A lista que eu coloco abaixo é a tradicionalmente aceita, no entanto, em 2022 a organização criminosa mudou seu método de financiamento.

A mensalidade deixou de ser cobrada, sendo substituída por dinheiro do fluxo de drogas e a rifa foi substituída pelo jogo do bicho.

  • Mensalidades (Cebola): Membros do PCC são obrigados a pagar uma mensalidade regular, conhecida como “cebola”, que serve como contribuição financeira à organização. Esses pagamentos auxiliam no financiamento das atividades criminosas do grupo e no apoio a membros encarcerados e suas famílias.
  • Rifas: O PCC também realiza rifas entre seus membros e simpatizantes, com prêmios em dinheiro ou bens. As rifas são usadas para arrecadar fundos adicionais e fortalecer o vínculo entre os membros da organização.
  • Contribuição sobre ações criminosas: Membros do PCC que participam de atividades criminosas, como tráfico de drogas, roubos e sequestros, são obrigados a compartilhar uma porcentagem dos lucros com a organização. Essa contribuição ajuda a financiar a estrutura da organização e a garantir a lealdade dos membros.

Em suma, o financiamento dessa organização criminosa é diversificado e complexo, ao contrário do Tren de Aragua.

Métodos de Financiamento do Tren do Aragua

O Tren de Aragua financia suas atividades principalmente através da extorsão da população carcerária, cobrando uma taxa semanal de cerca de 15 dólares por preso, o que gera uma receita significativa para o grupo.

Aqueles que não pagam enfrentam violência, dormem ao relento ou recebem pouca ou nenhuma alimentação.

A análise desses métodos de financiamento é crucial para entender como esses grupos criminosos operam.

Os diversos entes de combate ao Primeiro Comando da Capital no Brasil focam há pelo menos 20 anos, suas ações na tentativa de estancar o financiamento do grupo, mas, a exemplo da mudança que ocorreu em 2022, as fontes e os métodos são mudados para dificultar cairem.

 Análise do Fenômeno destes Grupos Criminosos

Caros amigos, permitam-me, apresentar uma análise pessoal do fenômeno do crime organizado, com foco nas organizações criminosas PCC e Tren de Aragua.

Dinâmicas Financeiras e Resiliência dos Grupos Criminosos

Ambas as organizações, PCC e Tren de Aragua, dependem de várias fontes de financiamento para sustentar suas atividades criminosas e manter a lealdade de seus membros.

Enquanto o PCC utiliza uma combinação de mensalidades, rifas e contribuições de ações criminosas, o Tren de Aragua foca principalmente na extorsão da população carcerária.

A diversidade das fontes de financiamento do PCC pode ser vista como uma vantagem em termos de resiliência e adaptação às mudanças nas condições e repressão das autoridades.

A Influência do Sistema Prisional na Formação de Grupos Criminosos

A extorsão da população carcerária pelo Tren de Aragua demonstra o controle e a influência que a organização tem dentro do sistema prisional venezuelano, semelhante ao controle exercido pelo PCC no Brasil, só que a facção brasileira criou a ideia de família e conquistou o domínio através de muito sangue, mas a fidelidade através de uma filosofia de apoio mútuo e de criação de inimigos comuns: estado e seus representantes, e integrantes de outros grupos criminosos.

Ambos os grupos, no entanto, conseguiram explorar as falhas e a corrupção dos sistemas prisionais para gerar renda e soltados, e fortalecer sua posição no mundo do crime fora das muralhas dos presídios.

Conclusão e Perspectivas

Em conclusão, apesar das diferenças nas formas específicas de financiamento, o PCC e o Tren de Aragua compartilham uma habilidade de aproveitar as oportunidades dentro e fora das prisões para sustentar suas atividades criminosas e expandir seu alcance.

Essa análise destaca a necessidade de abordagens eficazes e abrangentes no combate ao crime organizado e na reforma dos sistemas prisionais na América Latina.

A compreensão das dinâmicas sociais e financeiras desses grupos criminosos é crucial para o desenvolvimento de políticas públicas e estratégias de segurança eficientes.

Além disso, é imperativo investir em programas de prevenção, reabilitação e reintegração de indivíduos envolvidos no crime, bem como promover a transparência e a responsabilização das instituições prisionais e policiais.

Somente através de uma abordagem global e fundamentada em evidências poderemos combater com sucesso o crime organizado e promover uma sociedade mais justa e segura para todos.

para ler o texto base desse artigo: In Brazil, the gang has made a notable alliance with the main armed group, First Command of the Capital, around arms sales and prostitution.

A maconha hibrida da Colômbia e o Primeiro Comando da Capital

A maconha hibrida da Colômbia é uma mina de ouro para os traficantes da facção PCC 1533 que se aventuram nas região da fronteira Norte.

Essa história da maconha hibrida da Colômbia é uma realidade fantástica.

Tá tendo uma pá de apreensões de maconha na fronteira da Venezuela com a Colômbia.

Tá na cara que ali virou um corredor pra esse tipo específico de erva que é muito consumida aqui na América Latina.

Em março, a polícia da Colômbia pegou 2,5 toneladas de maconha em um caminhão que tava levando móveis e cozinhas.

Esse carregamento tava indo pra Venezuela e países da América Central, mas a polícia colombiana interceptou.

Já os venezuelanos encontraram 457 quilos de erva abandonados na costa do estado de Falcón, no mar do Caribe.

Essas apreensões se juntaram a outras feitas no final de 2022 e somando tudo, já foram 10 toneladas de maconha que caíram na não das polícias.

A maioria da erva que rola na Venezuela vem das montanhas do norte do departamento de Cauca, na Colômbia.

E é por isso que as autoridades tão atentas na fronteira pra evitar que essa erva chegue na rua e cause mais guerra entre os grupos que dividem o país.

Maconha hibrida da Colômbia é muita demanda!

O tráfico de maconha na Venezuela tá bombando com a demanda alta.

A Colômbia tá produzindo a maconha hibrida da Colômbia, que é forte demais.

E os caras do tráfico tão se aproveitando esse fluxo e inundando o mercado.

A Venezuela é o ponto perfeito de passagem entre a Colômbia e vários mercados na região.

Como todo mundo sabe que lá é corredor de drogas, os traficantes fazem negócio fácil com compradores de fora.

Tem políticos e militares envolvidos nisso tudo, e a segurança é alta pra quem quer exportar.

A localização estratégica do país ajuda muito, a Venezuela tem saída pro Oceano Atlântico, deixando na cara do gol para chutar para a Europa e pro resto do mundo, e também caminho pelos rios e por terra para o Brasil.

A maconha hibrida da Colômbia da região de Cauca é transportada, pelos caminhos colombianos até as principais cidades colombianas para ser distribuída pros departamentos fronteiriços: Norte de Santander, La Guajira e Vichada, e outros.

Pra conseguir a maconha em Cauca, os traficantes negociam com o Comando Coordinador de Occidente (CCO), uma das facções dissidentes das extintas Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) que domina o cultivo de maconha na região.

A rota e suas organizações criminosas

Uma vez que a erva adentra o solo venezuelano, embarcada nos estados de Falcón, Sucre ou Nueva Esparta, de onde segue viagem nos barcos, que navegam pelos mares caribenhos de Trinidad e Tobago às Bahamas, são muitos os destinos.

Não é segredo que esse corredor transfronteiriço é uma mina de ouro, com lucros estratosféricos para os chefões do tráfico que operam na região.

A autorização de embarques e controle dos barcos em Falcón, estão nas mãos do Cartel de Camacaro, um grupo com conexões políticas de alto escalão.

As organizações criminosas brasileiras também fazem parte do esquema, com o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital, levando a erva colombiana pela bacia do Rio Negro até chegar ao norte do estado de Roraima, onde há muita demanda.

A Família do Norte (FDN), já foi muito grande, mas depois de uma longa guerra com a facção paulista rachou, e hoje é uma gangue menor com presença no Amazonas.

Essa rota usa o rio Orinoco prá transportar a maconha, cruzando a fronteira da Colômbia para a Venezuela, e finalmente chegando ao Brasil, é assim que a droga se movimenta.

Maconha hibrida da Colômbia: muito risco e muito lucro

A Frente Acacio Medina, um outro grupo que de ex-integrantes da FARC controla rotas importantes do estado venezuelano do Amazonas, e garante que as facções brasileiras recebam a quantidade certa pra atender às necessidades dos usuários na região da selva.

Nem tudo é transportado em grandes carregamentos.

Há também redes especializadas que movimentam pequenas quantidades, com compartimentos secretos em veículos particulares, e pessoas cruzando a fronteira ilegalmente, através das “trochas”.

Os custos de transporte são altos, mas não se comparam com os lucros generosos que o tráfico na região gera.

O quilo da maconha hibrida da Colômbia a US$ 42 (214 Reais) nas montanhas do Cauca, mas chega no Brasil a US$ 2.800 (14.266 Reais), o negócio é realmente uma mina de ouro.

Leia o texto original no Insight Crime: Venezuela Becomes Colombia’s ‘Creepy’ Marijuana Drug Corridor

Boliviano traficava do Paraguai para a Argentina é preso no Brasil

Boliviano traficava do Paraguai por taxi-aéreo 400 quilos de cocaína por vez, mas foi preso no Brasil por homicídio na Argentina.

Boliviano traficava do Paraguai e dá um nó na nossa mente!

O Jorge Adalid Granier Ruiz, boliviano da pesada, que fazia transporte de drogas para o Primeiro Comando da Capital foi pego pela Interpol no Brasil.

O cara era conhecido também como Nono, Chuleta e pela alcunha “Narco Fantasma“, por causa da habilidade e em se escondere.

Granier usava seus aviãozinhos prá traficar até 400 quilos de cocaína por vez, era muita coisa, por isso era um dos chefões do tráfico na Argentina.

Ele responsável por jogar as drogas em Santa Fé e abastecer os traficantes do nordeste da Argentina com pó da facção PCC 1533.

A provícia de Santa fé na Argentina tem ficado cada vez mais perigosa nos últimos anos, porque virou parte da Rota NarcoSur e é disputada por vários grupos criminosos.

Boliviano traficava do Paraguai era procurado por homicídio

A Justiça Federal de Salta na Argentina já tinha mandado de prisão pra esse cara por causa de um triplo homicídio que tava ligado ao tráfico de drogas.

Mas ele foi preso mesmo pela Polícia Rodoviária Federal do Brasil em Jaraguari que fica a menos de 50km de Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul.

O “Narco Fantasma” tava com documentos falsos, tentando se passar por outra pessoa.

O Departamento de Interpol da Polícia Federal Argentina já tá tenta pedir a extradição do Granier.

Como não custa nada tentar, o advogado de defesa Fantasma nega as acusações sobre os crimes cometidos na Argentina e garante que é uma perseguição da polícia argentina.

Ele estava fugindo para tentar provar sua inocência em liberdade”, disse o advogado.

Quando caiu ele tava numa Hilux com mais dois, uma mina e um motorista.

O Diego Iglesias, da Procuradoria do Narcotráfico da Argentina, disse que esse Granier era o chefão do transporte de cocaína da Bolívia e do Paraguai.

Prá fazer o serviço, ele usava aviões pequenos pra chegar até a Argentina, e cobrava uma comissão de 300 mil dólares!

Mas a parada não para por aí, não, mano, fica ligado.

Ele tava envolvido num triplo assassinato, foi um negócio cabuloso, com uma família inteira morta após saírem de um casamento de outro narcotraficante.

Morreram Iván Maximiliano Giménez, Érica Vanesa e sua filha Elena, de um ano, numa cena triste de se ver.

Ligações cabulosas

Muito cabulosas as conexões dele com as outras organizações criminosas.

Fuminho do Primeiro Comando da Capital

Numa propriedade da Rodríguez Peña, 1057, na quebrada da Recoleta, Fantasma abrigou um líder pesadão, com a mente repleta de negócios internacionais da Família 1533, o Gilberto Aparecido, o Fuminho, que depois a DEA o pegou lá em Moçambique.

O Clã Loza e Fabián Pelozo narcos de Rosario

Na Argentina, descobriram que o Granier tava no corre, em contato com as gangues do país, treta de norte a sul do torre, com o clã Loza e o mano Pelozo, do tráfico na área, preso em Ezeiza, ele foi chave pro Fantasma em Gran Rosario.

Terminais portuários, coração do país, irmão. Ali a treta rolava solta, Pelozo e Loza na missão, em Ibarlucea, coleta de carrego, cocaína, a carga, e no Norte de Rosario, o jogo tava pesado, ninguém larga.

Uruguai no caminho do PCC é trampolim para alcançar o mundo

O Primeiro Comando da Capital está utilizando o Uruguai no caminho do PCC para o envio das drogas pelos seus portos para a Europa e África.

Mano, os caras da ONU tão falando que o cultivo de coca cresceu pra caramba, tipo 35% só de 2020 pra 2021, é um recorde desde 2016.

A demanda pela cocaína também tá subindo, e com essa produção enorme, a parada pode até chegar na África e na Ásia, saca?

Mas o Uruguai tá em uma situação sinistra, tipo, Primeiro Comando da Capital, tá voando com avião cheio de droga lá e deixando os pacotes lá em pista de pouso clandestina, nos departamentos de Artigas, Salto e Paysandu, mano.

Tem outra rota que vai do Peru e Bolívia até o Rio da Prata, aí os caras descem na costa atlântica na Argentina ou Uruguai, muitas vezes pelo Paraguai, e usam o Hidrovía Paraguai-Paraná pra levar a droga pelos barcos, junto com voos clandestinos, sacou?

E os portos de Montevidéu tão sendo usados pelos grupos criminosos pra transferir a droga pros navios, às vezes a cocaína é consolidada no Uruguai antes de ser embarcada pra fora, é o que a ONU falou.

Uma carta recebida do Uruguai de PERIODISMO OREJANO

Uma menina que estava fazendo o dever de casa na escola em um confronto ocorrido entre facções há um ano, creio eu, morreu sentada em uma cadeira com uma bala que atravessou a chapa e rachou seu crânio.

Morreu com o caderno escolar, pedimos que isso não volte a acontecer, mire no alvo, por favor não nos deixe morrer.

As balas estão voando na periferia nos confrontos e muitas das bocas do PCU não exigem a disciplina do PCC.

Quando vão aplicar o Estatutos e a Disciplina do Primeiro Comando da Capital aqui no Uruguai para seus aliados?

Os narco-submarinos do Primeiro Comando da Capital (PCC 1533)

Submarinos do Primeiro Comando da Capital dominam os mares, mas muitos manos morrem para alimentar a ganância de uns e o vício de outros.

E aí, tá ligado na tecnologia dos equipamentos da firma?

Pois é, os narco-submarinos do Primeiro Comando da Capital é construído pelos próprios caras.

O PCC arrumou um jeito de construir seus próprios submarinos, que tão sendo usados pra levar um monte de drogas pra Europa e outros lugares.

Os manos sacaram que usar submarinos é uma forma de diversificar as operações e diminuir a dependência de rotas terrestres ou aéreas, que são mais fácil de cair na mão dos polícias.

E ainda por cima, esses submarinos permitem que a organização transporte grande quantidade de drogas de forma discreta e segura.

Emprego nos narco-submarinos do Primeiro Comando da Capital

Sobre os narco-submarinos do Primeiro Comando da Capital. Olha só, tá rolando muita conversa.

Aí é isso, não queria nem entrar nessa, mas vamos lá. Não tem como negar que os equipamentos da firma estão chamando atenção.

Se você está pensando em entrar nessa parada, é bom abrir o olho, porque o esquema é cabuloso.

Pra mandar esses bagulhos pra frente, a tripulação precisa ter de três a cinco manos na parada.

Os caras são escolhidos pelo trampo deles e pela capacidade de operar o submarino na responsa, sacou? Não é qualquer um, assim que chega e vai entrando.

Os moleques ficam encarregados de tudo, desde a preparação da nave até a navegação e a entrega das paradas no destino certo.

Sonharam com malote, glória e fama, mas acordaram mortos

Tem várias fatalidades envolvendo esses equipamentos do tráfico, Os narco-submarinos do Primeiro Comando da Capital também são cabulosos.

Mano, só lamento, mas é triste morrer assim, para alimentar ganância de viciado e de líder que fica, um só no vício e outro só no lucro.

Nem ligam para a vida dos manos que tão precisando do trampo para alimentar a família.

Os caras constroem as paradas usando alta tecnologia, mas fazem de qualquer jeito, sem ligar pra se os parceiros que vão nele morrem.

Quanto mais cheio, mais lucro, menos seguro. O que os caras vão escolher? Bidu!

Situações que rolaram e ninguém pode negar

Teve uma vez em 2010 que a Marinha colombiana interceptou um submarino cheio de drogas no Oceano Pacífico.

A polícia chegou e prenderam três dos moleques da nave, mas outros quatro morreram por causa dos gases tóxicos dentro do bagulho.

Imagina só! Você viajando com o corpo de seus manos!

Teve outro caso em 2011, mano, que um submarino cheio de drogas afundou no Caribe, perto da costa da Colômbia. Só um dos quatro manos que tavam lá dentro sobreviveu, foi resgatado por uns pescadores locais.

E não é só isso não, tem outras histórias de acidentes e mortes ligados aos submarinos do tráfico em todo canto desse mundão.

Mesmo com as mortes na caminhada, o fluxo continua

Mano, a Organização das Nações Unidas ONUDC soltou um relatório que está deixando a polícia de toda Europa arrepiada. E não é à toa.

Olha só, em março, lá na Normandia, surgiram do mar 2,3 toneladas de cocaína em bolsas brasileiras, algumas até presas em colete salva-vidas brasileiros, usados normalmente em barquinhos ou veleiros.

E tem mais, um narco-submarino abandonado foi encontrado na costa da Espanha, carregando cocaína do Brasil!

Lá dentro, só tinha roupas, mantas e comida, tudo de fabricação brasileira.

E sabe o que isso confirma? O papel cada vez maior do nosso país no tráfico internacional de cocaína.

A gente precisa ficar ligado, porque o bagulho está ficando cada vez mais louco. Os narco-submarinos do Primeiro Comando da Capital tão rodando o mundo, mano!

A História dos submarinos do tráfico

Olha só, irmão, se você quer saber tudo sobre esse assunto, eu te recomendo dar uma olhada no artigo da companheira Irene Hernández Velasco.

Ela manda muito bem, e consegue explicar tudo com mais clareza do que eu poderia fazer.

A gente só ouviu falar desses submarinos usados pelo tráfico de drogas na década de 90.

Fala sério! O que você estava fazendo naquele tempo? Lembra aí! Comenta aqui!

O que você fazia enquanto já tinha mano traficando debaixo d’água.

Os colombianos pularam na frente

Lá em 97, a Colômbia pegou um submarininho, no Equador na fronteira da Colômbia caiu outro.

Foram os primeiros apreendido dos traficantes tramsportando cocaína pros EUA e tinham capacidade pra transportar umas duas toneladas de pó. Esse do Equador foi o primeiro a ser pego em águas internacionais.

Nos anos seguintes, as autoridades de vários países, tipo a Colômbia, Estados Unidos, México e Espanha, relataram que pegaram vários submarinos do tráfico de drogas em rotas marítimas diferentes.

Essas paradas eram cada vez mais feitas com uma tecnologia mais sofisticada, capaz de levar muito pó por distâncias cada vez maior.

De lá pra cá, essa prática de usar submarinos virou moda entre as organizações criminosas que querem traficar drogas internacionalmente, sempre procurando formas cada vez mais modernas e difíceis de serem detectadas.

Esse novo equipamento é mais moderno, mas continua matando nossos irmãos

Mano, as informações sobre a tecnologia dos submarinos do tráfico de drogas são muito limitadas, já que essas embarcações são construídas em segredo.

Mas sabe-se que esses submarinos agora são equipados com tecnologia sofisticada pra serem eficientes e seguros.

Os narco-submarinos do Primeiro Comando da Capital usados pra traficar geralmente são feitos com materiais leves e resistentes, como fibra de vidro e kevlar, pra ficarem mais leves e difíceis de serem detectados pelos radares das autoridades.

Além disso, essas organizações criminosas utilizam tecnologia de comunicação via satélite e sistemas de navegação por GPS para monitorar a localização dos submarinos e garantir que eles cheguem ao destino final sem serem detectados pelas autoridades.

Eles também têm motores silenciosos e sistemas de filtragem de ar pra garantir que a tripulação possa respirar debaixo d’água por bastante tempo.

Só que tô ligado que para colocar mais carga, muitas vezes a chefia tira espaço do ar interno e daí os respiradores não tem nem o que limpar.

Esses submarinos são foda, alguns baixam até 30 metros no oceâno e navegam mais de 5.000 quilômetros.

De três a cinco moleques bem treinados conseguem transportar várias toneladas de drogas por viagem.

Mas, ó, pra construir essas embarcações é preciso gastar uma grana preta, porque eles usam tecnologia sofisticada e materiais de alta qualidade, além de exigir mão de obra especializada e treinada.

quando você chega eu já fui

E aí, irmãos, para terminar vou te falar sobre as rotas dos narco-submarinos do Primeiro Comando da Capital.

Como todas as rotas usadas pelo tráfico de drogas, tem que variar e mudar bastante e constantemente, se não cai.

Quando a autoridade descobre onde a gente vai chegar, nós já não vamos mais, já fomos, ficam no vácuo caçando ar.

Macaco velho não trepa sempre no mesmo galho.

Algumas rotas são bastante conhecidas até das autoridades, porque aí não tem jeito não, mas vai da sorte.

Uma dessas é a que parte das costas da Colômbia, Equador ou Peru e segue em direção à América Central, com destino aos Estados Unidos ou México.

Essa rota, os submarinos são usados para transportar grandes quantidades de cocaína, que é produzida nas regiões andinas da América do Sul e traficada para o mercado norte-americano, mas aí é coisa dos carteis lá de cima.

Ó prá terminar, vou soltar um versinho aí:

Os manos tão no controle, mas é fato
Que os militares tão fracos, não fazem nada
Tem submarino saindo do Amazonas
Eles sabem, mas não conseguem controlar
É a vergonha do país, a situação é triste
As autoridades falham, e a população que assiste
O tráfico de drogas ganha força e se expande
E as autoridades nada fazem, só ficam de bobeira
É difícil entender, a situação é crítica
Enquanto os mano nadam de braçada
Os militares ficam no leite condeçado e no viagra

Como a cocaína chega aos portos do Atlântico? Facção PCC 1533

A cocaína chega aos portos vinda da Colômbia, Bolívia e Peru. Vale tudo: o bagulho atravessa fronteira de avião, helicópitero e até de buzão.

Cocaína chega aos portos: descendo o ladeirão

Como a cocaína chega aos portos? Desce o morro dos Andes voando e depois desce o rio ou pega as estradas!

Não é mole não, mas é o Primeiro Comando da Capital. Segue o fio que o pai não vai deixar você se perder.

Vale de tudo para chegar aos portos do litoral, mas começa assim a caminhada.

A cocaína enviada sai do Peru, Bolívia e Colômbia vai por terra ou ar, em aviões, helicópteros, carros, caminhões e ônibus.

Tem tanda droga descendo ao ladeirão que tá faltando avião e caminhão, então perguntei pro meu sobrinho como estão fazendo por lá:

É verdade que os cocaleiros estão sem transportes para sua produção?

Verdade. Estão sem aviões e caminhões para transportar toda a produção.

Não me lembro de uma quantidade tão grande de tijolos de pasta base e de prensados esperando para o embarque.

Está valendo tudo para conseguir escoar a produção: micro-ônibus, táxis, caminhões, carros e até qualquer um com uma mala na mão ou uma mochila nas costas!

Cocaína chega aos portos: vem da onde e vai para onde?

A droga colombiana é destinada principalmente ao mercado europeu, mas chega um tanto por aqui também.

Já as que giram nas biqueiras da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai é a cocaína do Peru e Bolívia.

E assim, vem droga voando de todo o canto. Quem dominava tudo os caminhos do Peru e Colômbia era o Cabeça Branca.

Alguns líderes das comunidades nativas de Ucayali no Peru estimaram que havia 10 e até 15 voos diários trabalhando para os narcotraficantes e pousando na região. Isso, no entanto, não foi confirmado pelas autoridades antinarcóticos.

Além dos narcotraficantes peruanos e bolivianos, existem “enviados especiais” do temido Primeiro Comando da Capital que fiscalizam o transporte de drogas para o Brasil.

O ministro do Interior do Peru, Vicente Romero, explicou que a destruição dos aeroportos clandestinos (narcoportos) tem um grande impacto no combate ao narcotráfico, porque neutraliza os embarques de drogas para o exterior, especialmente para a Bolívia.

“Isso nos permite cortar as asas do narcotráfico e deter seu avanço.”

leia no site do La Republica

Enquanto o Cabeça Branca passava, dentro dos quartéis…

Os milicos ficam sonhando com porta aviões enquanto o céu do Brasil é cheio de buraco: tudo mané de farda engomada.

Enquanto os vacilões da Força Aérea sonham, os voos clandestinos vêm da Bolívia (65%), seguida pelo Paraguai (17%), Peru (8%), Colômbia (6%) e Venezuela (4%).

pelo rio Paraná-Paraguai ou por rodovias

A Colômbia domina as rotas do narcotráfico para a América do Norte, mas a Rota do NarcoSul e a Rota Caipira transportam cocaína da Bolívia e Peru através do Paraguai e do Brasil para a Europa.

A liderança é do grupo criminoso brasileiro mais importante, o Primeiro Comando da Capital, é tudo 3 e não tem para ninguém.

A facção PCC 1533 utiliza a hidrovia Paraná-Paraguai e as estradas brasileiras para chegar aos portos litorâneos da Argentina, Brasil e Uruguai.

Os criminosos brasileiros usam duas fases para transportar cocaína.

  • Primeiro, a droga é transportada de avião para atravessar as fronteiras para chegar no Brasil e no Paraguai.
  • Depois, a cocaína é transferida para navios e navegada por via fluvial ou rodoviária até os portos do Atlântico.

Fim! Simples assim.

O narcotráfico está ganhando esta batalha contra o Estado, demonstrando supremacia no controle do território (…) Esses cartéis de drogas são organizados no exterior por grupos como Los Chapitos (um grupo de narcotraficantes do México), o PCC (Primeiro Comando da Capital), grupos combinados com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e, claro, eles têm equipamentos e armas de melhor qualidade do que as forças de ordem.

coronel do Exército da Bolívia Jorge Santistevan
%d blogueiros gostam disto: