Essa história da maconha hibrida da Colômbia é uma realidade fantástica.
Tá tendo uma pá de apreensões de maconha na fronteira da Venezuela com a Colômbia.
Tá na cara que ali virou um corredor pra esse tipo específico de erva que é muito consumida aqui na América Latina.
Em março, a polícia da Colômbia pegou 2,5 toneladas de maconha em um caminhão que tava levando móveis e cozinhas.
Esse carregamento tava indo pra Venezuela e países da América Central, mas a polícia colombiana interceptou.

Já os venezuelanos encontraram 457 quilos de erva abandonados na costa do estado de Falcón, no mar do Caribe.
Essas apreensões se juntaram a outras feitas no final de 2022 e somando tudo, já foram 10 toneladas de maconha que caíram na não das polícias.
A maioria da erva que rola na Venezuela vem das montanhas do norte do departamento de Cauca, na Colômbia.
E é por isso que as autoridades tão atentas na fronteira pra evitar que essa erva chegue na rua e cause mais guerra entre os grupos que dividem o país.
Maconha hibrida da Colômbia é muita demanda!
O tráfico de maconha na Venezuela tá bombando com a demanda alta.
A Colômbia tá produzindo a maconha hibrida da Colômbia, que é forte demais.
E os caras do tráfico tão se aproveitando esse fluxo e inundando o mercado.
A Venezuela é o ponto perfeito de passagem entre a Colômbia e vários mercados na região.
Como todo mundo sabe que lá é corredor de drogas, os traficantes fazem negócio fácil com compradores de fora.
Tem políticos e militares envolvidos nisso tudo, e a segurança é alta pra quem quer exportar.
A localização estratégica do país ajuda muito, a Venezuela tem saída pro Oceano Atlântico, deixando na cara do gol para chutar para a Europa e pro resto do mundo, e também caminho pelos rios e por terra para o Brasil.
A maconha hibrida da Colômbia da região de Cauca é transportada, pelos caminhos colombianos até as principais cidades colombianas para ser distribuída pros departamentos fronteiriços: Norte de Santander, La Guajira e Vichada, e outros.
Pra conseguir a maconha em Cauca, os traficantes negociam com o Comando Coordinador de Occidente (CCO), uma das facções dissidentes das extintas Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) que domina o cultivo de maconha na região.
A rota e suas organizações criminosas
Uma vez que a erva adentra o solo venezuelano, embarcada nos estados de Falcón, Sucre ou Nueva Esparta, de onde segue viagem nos barcos, que navegam pelos mares caribenhos de Trinidad e Tobago às Bahamas, são muitos os destinos.
Não é segredo que esse corredor transfronteiriço é uma mina de ouro, com lucros estratosféricos para os chefões do tráfico que operam na região.
A autorização de embarques e controle dos barcos em Falcón, estão nas mãos do Cartel de Camacaro, um grupo com conexões políticas de alto escalão.
As organizações criminosas brasileiras também fazem parte do esquema, com o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital, levando a erva colombiana pela bacia do Rio Negro até chegar ao norte do estado de Roraima, onde há muita demanda.
A Família do Norte (FDN), já foi muito grande, mas depois de uma longa guerra com a facção paulista rachou, e hoje é uma gangue menor com presença no Amazonas.
Essa rota usa o rio Orinoco prá transportar a maconha, cruzando a fronteira da Colômbia para a Venezuela, e finalmente chegando ao Brasil, é assim que a droga se movimenta.
Maconha hibrida da Colômbia: muito risco e muito lucro
A Frente Acacio Medina, um outro grupo que de ex-integrantes da FARC controla rotas importantes do estado venezuelano do Amazonas, e garante que as facções brasileiras recebam a quantidade certa pra atender às necessidades dos usuários na região da selva.
Nem tudo é transportado em grandes carregamentos.
Há também redes especializadas que movimentam pequenas quantidades, com compartimentos secretos em veículos particulares, e pessoas cruzando a fronteira ilegalmente, através das “trochas”.
Os custos de transporte são altos, mas não se comparam com os lucros generosos que o tráfico na região gera.
O quilo da maconha hibrida da Colômbia a US$ 42 (214 Reais) nas montanhas do Cauca, mas chega no Brasil a US$ 2.800 (14.266 Reais), o negócio é realmente uma mina de ouro.