A maconha hibrida da Colômbia e o Primeiro Comando da Capital

A maconha hibrida da Colômbia é uma mina de ouro para os traficantes da facção PCC 1533 que se aventuram nas região da fronteira Norte.

maconha hibrida da Colômbia transporte e mapa

Essa história da maconha hibrida da Colômbia é uma realidade fantástica.

Tá tendo uma pá de apreensões de maconha na fronteira da Venezuela com a Colômbia.

Tá na cara que ali virou um corredor pra esse tipo específico de erva que é muito consumida aqui na América Latina.

Em março, a polícia da Colômbia pegou 2,5 toneladas de maconha em um caminhão que tava levando móveis e cozinhas.

Esse carregamento tava indo pra Venezuela e países da América Central, mas a polícia colombiana interceptou.

Já os venezuelanos encontraram 457 quilos de erva abandonados na costa do estado de Falcón, no mar do Caribe.

Essas apreensões se juntaram a outras feitas no final de 2022 e somando tudo, já foram 10 toneladas de maconha que caíram na não das polícias.

A maioria da erva que rola na Venezuela vem das montanhas do norte do departamento de Cauca, na Colômbia.

E é por isso que as autoridades tão atentas na fronteira pra evitar que essa erva chegue na rua e cause mais guerra entre os grupos que dividem o país.

Maconha hibrida da Colômbia é muita demanda!

O tráfico de maconha na Venezuela tá bombando com a demanda alta.

A Colômbia tá produzindo a maconha hibrida da Colômbia, que é forte demais.

E os caras do tráfico tão se aproveitando esse fluxo e inundando o mercado.

A Venezuela é o ponto perfeito de passagem entre a Colômbia e vários mercados na região.

Como todo mundo sabe que lá é corredor de drogas, os traficantes fazem negócio fácil com compradores de fora.

Tem políticos e militares envolvidos nisso tudo, e a segurança é alta pra quem quer exportar.

A localização estratégica do país ajuda muito, a Venezuela tem saída pro Oceano Atlântico, deixando na cara do gol para chutar para a Europa e pro resto do mundo, e também caminho pelos rios e por terra para o Brasil.

A maconha hibrida da Colômbia da região de Cauca é transportada, pelos caminhos colombianos até as principais cidades colombianas para ser distribuída pros departamentos fronteiriços: Norte de Santander, La Guajira e Vichada, e outros.

Pra conseguir a maconha em Cauca, os traficantes negociam com o Comando Coordinador de Occidente (CCO), uma das facções dissidentes das extintas Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) que domina o cultivo de maconha na região.

A rota e suas organizações criminosas

Uma vez que a erva adentra o solo venezuelano, embarcada nos estados de Falcón, Sucre ou Nueva Esparta, de onde segue viagem nos barcos, que navegam pelos mares caribenhos de Trinidad e Tobago às Bahamas, são muitos os destinos.

Não é segredo que esse corredor transfronteiriço é uma mina de ouro, com lucros estratosféricos para os chefões do tráfico que operam na região.

A autorização de embarques e controle dos barcos em Falcón, estão nas mãos do Cartel de Camacaro, um grupo com conexões políticas de alto escalão.

As organizações criminosas brasileiras também fazem parte do esquema, com o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital, levando a erva colombiana pela bacia do Rio Negro até chegar ao norte do estado de Roraima, onde há muita demanda.

A Família do Norte (FDN), já foi muito grande, mas depois de uma longa guerra com a facção paulista rachou, e hoje é uma gangue menor com presença no Amazonas.

Essa rota usa o rio Orinoco prá transportar a maconha, cruzando a fronteira da Colômbia para a Venezuela, e finalmente chegando ao Brasil, é assim que a droga se movimenta.

Maconha hibrida da Colômbia: muito risco e muito lucro

A Frente Acacio Medina, um outro grupo que de ex-integrantes da FARC controla rotas importantes do estado venezuelano do Amazonas, e garante que as facções brasileiras recebam a quantidade certa pra atender às necessidades dos usuários na região da selva.

Nem tudo é transportado em grandes carregamentos.

Há também redes especializadas que movimentam pequenas quantidades, com compartimentos secretos em veículos particulares, e pessoas cruzando a fronteira ilegalmente, através das “trochas”.

Os custos de transporte são altos, mas não se comparam com os lucros generosos que o tráfico na região gera.

O quilo da maconha hibrida da Colômbia a US$ 42 (214 Reais) nas montanhas do Cauca, mas chega no Brasil a US$ 2.800 (14.266 Reais), o negócio é realmente uma mina de ouro.

Leia o texto original no Insight Crime: Venezuela Becomes Colombia’s ‘Creepy’ Marijuana Drug Corridor

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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