Comparsas mataram o líder da facção PCC no Paraguai Ryguasu?

As investigações apontam que homens ligados ao próprio Ryguasu mataram o líder da facção PCC no pátio do supermercado em Asunción del Paraguay

Um dos líderes do PCC no Paraguai é morto

Decobertos dois dos que mataram o líder da facção PCC 1533

Após rápida e intensa investigação, três homens que mataram o líder da facção PCC foram indentificados.

A polícia paraguaia fez uma grande descoberta no caso do assassinato de Ryguasu, líder da facção criminosa PCC no Paraguai norto no estacionamento de um supermercado em Asunción.

Dois suspeitos, Elias e Aldo, foram presos depois que a polícia encontrou uma van Nissan Frontier Branca sem placa em frente ao Expo MRA no Departamento Central.

A polícia rapidamente ligou o carro à Milner, um secretário de Ryguasu, que fugiu no veículo após o assassinato do chefe levando consigo uma mala.

As evidências encontradas pela polícia sugerem que Elias e Aldo foram os responsáveis pelo assassinato brutal de Ryguasu, e que o secretário pode ter tido um papel importante no planejamento do crime.

O Ministério Público já conseguiu um mandado de prisão contra Milner, natural de Pedro Juan Caballero e está agora trabalhando para reunir mais informações e provas para garantir o fim desse caso que está manchando a imagem das instituições públicas paraguaias.

O caso tem sido acompanhado de perto pela imprensa e pelo público em geral, devido à importância de Ryguasu como líder da poderosa e temida organização criminosa Primeiro Comando da Capital e aos possíveis motivos e desdobramentos no mundo do crime por trás de seu assassinato.

leia artigo fonte no Última Hora: La investigación del homicidio de Ederson Salinas Benítez, alias Ryguasu, supuesto líder del Primer Comando Capital (PCC)

Senadora do Paraguai vê corrupção no caso Ryguasu!

A Senadora Desirée Masi do Partido Democrático Progresista del Paraguay afirma que existe indícios que o líder Ryguasu.

O assassinato do PCC Ryguasu em frente a um movimentado supermercado de Asunción no Paraguai provoca uma grande comoção naquele país.

O fato de que a vítima era um integrante conhecido da organização criminosa Primeiro Comando da Capital torna a situação ainda mais alarmante.

A Polícia e a Promotoria de Justiça do Paraguai, cientes da importância do caso, trabalham para resolvê-lo o mais rápido possível.

No entanto, eles enfrentam um grande obstáculo: a aparente falta de progresso em processos anteriores contra outros membros da organização.

Senadora Desirée Masi suspeita de que juízes, promotores de Justiça e investigadores podem estar trabalhando para a facção PCC 1533.

Estamos chegando ao fundo do poço proque aconteceu em um supermercado, porque quando assassinatos que acontecem na fronteira foram normalizados, promotores, juízes e a Polícia têm muito a explicar. Ele era chefe do PCC, foi preso, foi solto por ordem de um juiz e todos os seus registros foram apagados.

… a acentuada fragilidade das forças de segurança explica também a impunidade reinante, assente sobretudo na cumplicidade da classe política, que foi quem abriu as portas ao dinheiro sujo para financiar as suas campanhas e candidaturas, com o pagamento de favores. sua influência nas decisões políticas. Este círculo vicioso completa-se com os criminosos e suspeitos de tráfico de droga a ocuparem assentos no Parlamento Nacional.

Editorial do Ultima Hora

O Câmara do Senado pode ser chamada a intervir pela senadora Desirée, para investigar se há alguma verdade na suspeita de que as forças públicas estão sendo manipulada pela organização criminosa brasileira.

Conforme avançar a investigação, poderá ser descoberta uma rede de corrupção que se estende até os mais altos escalões do governo. Eles enfrentarão resistência de oficiais corruptos, funcionários de todos os órgãos do governo e sofrerão ameaças da organização criminosa..

Mas, afinal, algué crê que os senadores serão capazes de expor a corrupção e provar que a justiça, a polícia e o governo estavam sendo manipulada pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital.

O enredo de mistério e suspense poderá manter o leitor envolvido até o final, com reviravoltas na trama e uma crítica social à corrupção e ao abuso de poder, no entanto, é certo que será encerrado em seu capítulo primeiro, com a prisão dos executores, pela polícia de uma nação que já teve como presidente o maior traficante de cigarros falsificados do mundo e deputados e senadores lavam dinheiro para o grupo criminoso PCC.

…doleiros que atuam em solo paraguaio para os políticos brasileiros na lavagem de dinheiro, também trabalham para o PCC, como seria o caso do senador Dario Messer. Até mesmo o ex-presidente do Paraguai Horácio Cartes poderia estar trabalhando com a facção através de suas empresas tanto como fornecedor quanto para lavar o dinheiro.

leia artigo base desse artino no El Nacional: Era un jefe del PCC, estuvo preso, fue liberado por una orden de una jueza y le borraron todos sus antecedentes

Foi assim que tive conhecimento do caso Ryguasu

Essa noite um homem se suicidou aqui em frente ao escritório.

Quando saí para comprar o pão pela manhã me deparo com o corpo pendurado no mastro da bandeira.

Já estava tomando meu café da manhã quando meu sobrinho chegou agitado e carregava consigo um pedaço de papel amassado.

Eu estava certo que ele ia me falar sobre o cadáver em nossa porta…

“Tio Wagner, creio que temos um novo caso para publicar. Você se lembra do homem conhecido como Ryguasu, que acreditávamos ser um dos líderes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital?”, perguntou-me.

Respondi que sim, recordando-me dos rumores que circulavam sobre aquele homem e sua possível relação com o submundo do crime.

“Pois bem, Tio Rick, Ryguasu foi emboscado no pátio de um supermercado em Asunción. Dois homens dispararam 34 tiros contra ele, muitos deles na cabeça e no pescoço, ceifando sua vida. Parece que aquele que muitos consideravam o substituto de Minotauro como líder da facção PCC no Paraguai não era tão intocável quanto se pensava”, explicou meu sobrinho.

Surpreso com a notícia, acompanhei sua pesquisa nas redes de Zap dos integrantes da organização criminosa, onde pudemos constatar a agitação que o assassinato de Ryguasu havia causado. Já os órgãos policiais especulam sobre os possíveis envolvidos no crime, e sobre a relação conflituosa entre Ryguasu e outros integrantes de peso dentro da hierarquia do PCC na Região da Tríplice.

Ele também é considerado parte do grupo que agrediu Francisco Chimenes, tio de Jarvis Pavão, e a advogada Laura Casuso, em Pedro Juan Caballero, departamento de Amambay.

Enquanto meu sobrinho conversava com seus conhecidos na organização, eu me perguntava se a morte de Ryguasu seria o prenúncio de uma nova etapa guerra entre as organizações criminosas no Paraguai. No entanto, meu sobrinho parecia estar focado em algo que eu ainda não conseguia discernir.

“Alguma coisa o preocupa, filhote?”, perguntei.

“Sim, Tio. Este crime não é uma ação isolada. Há algo maior acontecendo nos bastidores, algo que ainda não conseguimos enxergar”, respondeu ele.

Aquelas palavras me deixaram inquieto. Sabia que, quando meu sobrinho estava nesse estado, era sinal de que o caso seria mais complexo do que imaginávamos.

E assim se iniciou mais uma mistério envolvendo membros do Primeiro Comando da Capital. Tudo é possível.

Seria uma ação dos inimigos paraguaios Clã Insfrán, Clã Rotela, Clã Acevedo, Clã Colón ou talvez o Clã Orellana?

Seria um ataque do Comando Vermelho, conhecido grupo arqui inimigo do PCC?

Seria uma disputa de poder entre os líderes do PCC no Paraguai?

Seria a própria facção paulista cobrando uma atitude errada, como já aconteceu com Gegê do Mangue e Paka entre outros?

Seriam policiais que não receberam o que foi prometido ou se sentiram ameaçados pelo líder criminoso?

O pouco que se sabe sobre o caso é o que aparece nas câmeras e o resultado da perícia da munição utilizada.

A balística aponta para a possibilidade que foi com estas mesmas armas que em junho de 2022, tentaram matar Julio Velazquez, filho do ex-prefeito de Zanja Pytã, Ramon Velazquez, em Pedro Juan Caballero, departamento de Amambay.

Amambay 570

leia artigo orininal em El Naciona: Ederson era considerado uno de los nuevos líderes del Primer Comando de la Capital (PCC)

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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