Conselho de Pai, sintonia geral da cidade da facção PCC 1533

Este artigo explora o tema “Conselho de Pai” através da lente da história de Júlio César, também conhecido como irmão Preto do Jardim Vitória. Preto, um líder influente da facção PCC 1533, tenta guiar seu filho para longe do mundo do crime, oferecendo uma perspectiva única sobre o impacto da orientação paternal no submundo do crime.

“Conselho de pai” é o fio condutor desta narrativa envolvente, explorando a intersecção entre fé, família e destino. Destacamos a história de Júlio César, conhecido como Preto, um líder influente no Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), que tenta orientar seu filho para um caminho longe do crime. Esta história, embora situada em uma realidade dura, oferece uma perspectiva única sobre o poder e a influência da orientação paterna.

Neste texto, encontramos um contraste fascinante entre a sabedoria bíblica do Rei Salomão e o “conselho de pai” oferecido por Preto a seu filho. Mesmo em circunstâncias adversas, o desejo de guiar e proteger prevalece, proporcionando uma janela para as complexidades humanas dentro do mundo do tráfico de drogas. Através desta perspectiva única, somos convidados a refletir sobre o valor da orientação paternal, independentemente do contexto.

Originalmente escrito em janeiro de 2012, este artigo agora ressurge, convidando leitores a mergulharem nesta história de paternidade, destino e escolha. Adoraríamos ouvir seus pensamentos. Por favor, sinta-se à vontade para comentar no site, no nosso grupo de leitores ou mandar uma mensagem privada para mim. Participe desta discussão rica e complexa sobre o “conselho de pai”.

Conselho de Pai: Salomão e Irmão Preto do PCC

O respeito aos pais, uma premissa central da fé cristã, é um pilar frequentemente questionado na sociedade moderna. Atualmente, muitos jovens tendem a dispensar o “conselho de pai”, optando por forjar seu próprio caminho. Em vez de se voltar para a sabedoria da família, eles procuram orientação em seus amigos e na mídia, como a televisão.

Em meio a este contexto, a Bíblia fornece várias advertências sobre as consequências da negligência do “conselho de pai”. Mesmo que a fé religiosa seja deixada de lado, a sabedoria paterna continua a ter valor pelo seu profundo entendimento das complexidades da vida.

Um exemplo marcante dessa sabedoria é encontrado nas palavras do Rei Salomão, personagem bíblico renomado por sua inteligência. Ele aconselhava fortemente seus filhos a honrar as palavras de sua mãe:

Elas serão uma coroa de graça para a tua cabeça e colares para o teu pescoço. Meu filho, se os pecadores quiserem te seduzir, não consintas.

O rei Salomão enfatizava a importância de seguir o “conselho de pai” para garantir “longos dias, anos de vida e paz”.

Primeiro Comando da Capital: O Impacto do Conselho Paternal no Submundo do Crime

Surpreendentemente, essa vontade de guiar e proteger também pode ser encontrada em Júlio César, conhecido como irmão Preto do Jardim Vitória, o sintonia geral de Itu, membro destacado do Primeiro Comando da Capital. Apesar de ser uma figura importante no tráfico de drogas, e comandar Preto tenta manter seu filho longe desse caminho perigoso.

Preto fornece um “conselho de pai” do interior de uma cela de prisão, suas palavras parecendo ecoar as de Salomão.

Aí, a fita é o seguinte mano, se liga só na fita, você não tem tempo não mano, para curtir não. Procura ganhar um dinheiro, daqui uns dias aí, vai estar guardando dinheiro no banco, comprando um carro, reformando sua casa, ou construindo uma casa aí no fundo para você, entendeu mano.

Reflexões sobre o Conselho de Pai: De 2012 até Hoje

A vida de Preto é marcada pelo arrependimento, apesar de sua posição de liderança na organização criminosa. Ele reconhece a brutalidade da vida no tráfico e deseja um destino diferente para seu filho. O filho de Preto parece acolher esse “conselho de pai”, respondendo com esperança:

Essa é minha intenção, aí ó!

No entanto, a história de Roboão, filho de Salomão, serve como um aviso. Ignorando o “conselho de pai”, Roboão sofreu grandes perdas após a morte de Salomão. Assim, o destino pode estar aguardando o filho de Preto, demonstrando que mesmo as melhores intenções podem ser superadas pelo inevitável.

Ficha Psicossocial de Preto

Júlio César, mais conhecido como irmão Preto, é uma figura multifacetada, que ao mesmo tempo em que exerce papel de líder no Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), também é pai preocupado com o futuro de seu filho.

Psicologicamente, Preto apresenta uma combinação de pragmatismo brutal e profundo amor paternal. Apesar de suas ações criminosas, ele é claramente motivado por um forte senso de responsabilidade paternal. Ele é consciente das implicações de suas escolhas e busca fervorosamente desencorajar seu filho de seguir seu caminho. Sua comunicação revela uma tentativa de orientar seu filho a partir de sua própria experiência, provando que, apesar do ambiente brutal em que se encontra, o instinto paternal não é suprimido.

Sociologicamente, Preto é um produto do ambiente em que vive. Ele pertence a uma facção criminosa poderosa e exerce uma posição de liderança dentro dela. No entanto, sua vida no crime o levou a uma existência solitária na prisão, que ele descreve de maneira triste. Essa visão de sua situação indica que ele compreende as implicações de suas ações e o efeito destrutivo que elas tiveram em sua vida e na vida de outros.

Preto, portanto, é um personagem complexo. Enquanto líder criminoso, ele personifica a face dura e inescrupulosa do crime organizado. No entanto, como pai, ele encarna a essência de um homem que quer proteger seu filho dos perigos que ele próprio não conseguiu evitar. Seu perfil psicossocial, portanto, é um estudo sobre as contradições humanas e a complexidade do amor paternal, mesmo nas circunstâncias mais adversas.

Esse texto foi publicado originalmente em 9 de janeiro de 2012 no site aconteceuemitu.org

“A Guerra dos Mundos” e a Ascensão da facção PCC 1533

Este artigo compara “A Guerra dos Mundos” com a ascensão do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), demonstrando como a sociedade lida com ameaças desconhecidas e a necessidade de estratégias efetivas.

No fascinante “Guerra dos Mundos” de H.G. Wells, descobri paralelos impressionantes com a realidade brasileira do “Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533)”. Prepare-se, vou te levar nessa viagem intrigante.

Vamos explorar como, tanto na ficção quanto na realidade, as pessoas reagem a ameaças antes inimagináveis. Marcianos invasores ou o surgimento de uma organização criminosa poderosa, ambos os cenários desafiam nossas percepções e exigem respostas firmes.

E aqui vem a reviravolta: no final, faço uma ligação entre a “Guerra dos Mundos” e a histórica Guerra de Canudos. Quer descobrir como? Confira e, depois, adoraria ouvir suas ideias! Deixe seus comentários no site, no nosso grupo de leitores, ou envie-me uma mensagem direta. Mal posso esperar para saber o que você acha!

Paralelos Inquietantes: “A Guerra dos Mundos” e a facção PCC

Nessa minha folga, decidi tirar a poeira de livros há muito tempo começados e abandonados. O primeiro que finalizei foi “A Guerra dos Mundos” de H. G. Wells e, claro, não consegui evitar fazer comparações com a situação do Primeiro Comando da Capital.

Intrigante como consigo encontrar correspondências mesmo em contextos distintos. Apesar das diferenças, vejo muitas similaridades entre a obra de Wells e a origem e ascensão da facção PCC 1533 no Brasil.

No livro de Wells, marcianos invadem a Terra sem aviso prévio, empregando tecnologia superior para rapidamente dominar a humanidade. A sociedade humana, avançada e confiante, não está preparada para este inimigo desconhecido e mais poderoso. Isso resulta em caos e destruição em massa, deixando as pessoas desesperadas e impotentes.

Guerra dos Mundos: alienígenas e criminosos

A situação do PCC tem semelhanças notáveis. O grupo criminoso emergiu dentro do sistema prisional brasileiro na década de 1990, um resultado não planejado de políticas de Segurança Pública e de práticas de encarceramento desumanas e segregadoras. Assim como os marcianos no livro de Wells, o PCC era inicialmente um inimigo desconhecido e invisível para muitos. No entanto, tornou-se rapidamente uma força poderosa e influente, instigando medo e insegurança na sociedade brasileira.

As semelhanças continuam na maneira como a sociedade e as autoridades reagiram em ambos os casos. Em “A Guerra dos Mundos”, líderes e militares mundiais inicialmente subestimam a ameaça marciana, até que é tarde demais. Da mesma forma, o PCC foi inicialmente ignorado ou subestimado pelos líderes políticos e pela polícia, que não possuíam estratégias eficazes para lidar com esse novo tipo de crime organizado. O resultado foi um crescimento da violência e da criminalidade, com o PCC expandindo sua influência por todo o Brasil e até mesmo além de suas fronteiras.

O Governador Mário Covas, que Deus o tenha em Seu Reino, bradou aos sete ventos que não existia a facção criminosa que dominava presídios, impondo aos detentos uma lei de cão… Foram sete anos negando até que a realidade chutou sua porta. Muita gente morreu e sofreu enquanto ele tapava o sol com a peneira, e nós, todos nós, incluindo você não queríamos ver.

A organização criminosa expande sua atuação

Em ambos os cenários, havia pessoas que tentaram alertar a sociedade por meio da imprensa ou em conversas pessoais sobre a catástrofe iminente. No entanto, esses indivíduos foram ignorados ou ridicularizados, situação retratada no filme “Não Olhe Para Cima”. Experimentamos situação semelhante aqui, com pesquisadores, principalmente aqueles ligados às universidades, sendo menosprezados por apontarem o problema que estava sendo gerado dentro de nosso sistema prisional.

Invasão Comparada: ‘A Guerra dos Mundos’ e a Ascensão do PCC

Assim como os terráqueos do livro, o Estado buscou o confronto direto com a facção PCC, utilizando seu máximo poderio bélico contra o inimigo. Em “A Guerra dos Mundos”, o resultado foi a destruição de Londres, escassos danos aos alienígenas e a ampliação de seu domínio. Na nossa realidade, apesar da disparidade de forças, o Estado conseguiu inicialmente exibir muitos corpos à imprensa, presos ou mortos. No entanto, em relação ao contingente, a vitória foi mínima, permitindo que a facção dominasse todos os presídios e grande parte das periferias das grandes cidades, além de uma rápida e consolidada expansão.

Em “A Guerra dos Mundos”, as pessoas confrontam uma força alienígena além de seu entendimento ou controle, causando pânico e desordem generalizada. As estruturas sociais e políticas que geralmente proporcionam segurança e estabilidade desintegram-se rapidamente diante dessa ameaça desconhecida. Isso espelha reações humanas comuns ao medo e à incerteza: desorientação, negação, raiva, pânico e, por fim, desespero.

A ascensão do PCC provocou reações similares na sociedade brasileira. A facção paulista PCC é uma força poderosa que atua fora do controle das autoridades, instigando medo e incerteza. Muitos se sentem impotentes e frustrados, pois as estruturas sociais e políticas parecem incapazes de lidar com essa ameaça. Isso pode levar ao desencanto com as instituições, sentimentos de desesperança e, em alguns casos, à resignada aceitação do PCC como uma realidade inevitável.

A Política e a Organização Criminosa

O resultado na nossa sociedade é o uso do “Primeiro Comando da Capital” como argumento discursivo por todas as vertentes políticas para angariar votos. Isso é feito seja pela exploração do sucesso de suas ações no combate à facção, seja pela exploração da incapacidade do outro lado em controlar o problema. A manipulação do pânico, medo e incerteza é uma ferramenta política frequentemente utilizada.

Não, senhores liberais conservadores, não foram os governos de esquerda do PT ou o ‘isentão’ PSDB que geraram a facção PCC! Ela foi gerada em um ambiente liberal e conservador.

PCC: PT PSDB, quem é o pai da criança?

Tanto “A Guerra dos Mundos” quanto a ascensão do PCC revelam as falhas e fragilidades das nossas instituições sociais. Em ambos os casos, é evidente que a sociedade não está preparada para lidar com esses desafios, e as estruturas existentes são insuficientes ou inadequadas. Isso pode provocar uma crise de confiança nas instituições e na liderança, bem como mudanças sociais e políticas radicais.

A presença de uma ameaça persistente e incontrolável como os marcianos ou o PCC pode afetar significativamente a saúde mental das pessoas. Isso pode resultar em ansiedade crônica, estresse, depressão e outros problemas de saúde mental. Também pode levar a um estado de hipervigilância, onde as pessoas estão constantemente à espera do próximo ataque ou ameaça. Esses fenômenos físicos e psicológicos podem levar os indivíduos a tomarem atitudes equivocadas, seja por desespero, seja por terem simplesmente abandonado a luta.

Nós, o padre e o artilheiro

Em “A Guerra dos Mundos”, o padre e o artilheiro adotam estratégias muito diferentes para lidar com a invasão marciana. O padre, perdendo a esperança e a fé, se entrega à desesperança e ao desespero. Já o artilheiro tenta se adaptar à nova realidade.

Observamos nossa sociedade dividida em dois grupos distintos. O primeiro, assemelhando-se ao padre, deposita sua fé na resolução do problema pela intervenção de um poder superior, no caso, o Estado e suas forças policiais. No entanto, a cada ano, esses veem suas esperanças cada vez mais distantes.

Existem aqueles que, como o padre, entram em desespero diante de uma ameaça aparentemente insuperável. Eles se rendem ao medo e põem sua fé em dúvida, optando pela rendição em vez da luta. O desespero do padre e sua incapacidade de se adaptar à nova realidade culminam em sua eventual morte pelas mãos dos marcianos.

O pragmático artilheiro

Por outro lado, o artilheiro, um personagem mais pragmático, busca desenvolver estratégias para sobreviver no novo mundo dominado pelos marcianos. Concebe um plano para viver nas tubulações de esgoto e, eventualmente, lançar uma resistência contra os marcianos. Apesar de suas ideias serem extremas e, por vezes, desumanas, ele tenta se adaptar, sobreviver e resistir, com o objetivo de, no futuro, infiltrar-se e vencer os inimigos utilizando sua própria tecnologia e suas fragilidades.

Existem aqueles que, como o “artilheiro”, buscam desenvolver um planejamento de resistência a longo prazo, mesmo aceitando a inconveniência da convivência com o grupo criminoso. No entanto, assim como o artilheiro, algumas dessas abordagens podem ser extremas e até mesmo contraproducentes, como a adoção de políticas de segurança pública muito severas que não abordam as raízes sociais e econômicas do crime organizado, e o enraizamento que a organização pode alcançar após um certo tempo no poder.

Encontrando o meio termo

Em ambos os cenários, a solução ideal provavelmente se encontra em algum lugar entre esses dois extremos. É necessária uma abordagem equilibrada que reconheça a gravidade da ameaça representada pelo PCC, mas que também busque soluções eficazes e sustentáveis baseadas em políticas sociais justas, reformas prisionais e judiciais, e melhor treinamento e apoio para a polícia.

Em última análise, tanto “A Guerra dos Mundos” quanto a situação do PCC nos lembram que a sociedade frequentemente não está preparada para enfrentar ameaças desconhecidas e poderosas, sejam elas de invasores alienígenas ou do crime organizado. Em ambos os casos, é necessária uma abordagem proativa e adaptável para enfrentar essas ameaças e proteger a sociedade.

Por último, também existem diferenças significativas entre os dois casos. Por exemplo, a ameaça marciana é externa e claramente maligna, enquanto o PCC é um produto das condições sociais e políticas internas do Brasil. Além disso, enquanto os marcianos são derrotados por uma doença, é menos claro como o problema do crime organizado pode ser resolvido. Isso exige uma abordagem multifacetada, incluindo políticas sociais e econômicas justas, reforma do sistema prisional e judiciário, e melhor treinamento e apoio para a polícia.

A Guerra dos Mundos e Canudos: Opressão além da Ficção

Em 1897, enquanto H.G. Wells trazia ao mundo a narrativa de “A Guerra dos Mundos”, onde uma sociedade bem-estruturada era atacada e dizimada por marcianos superiores, algo semelhante, porém cruelmente real, acontecia no sertão da Bahia, Brasil. Canudos, uma comunidade autônoma e estruturada, era cercada e atacada pelas forças do recém-estabelecido governo republicano brasileiro.

Ambas as histórias, uma fictícia e a outra tristemente real, trazem paralelos inquietantes de sociedades sendo oprimidas por forças invasoras.

Os marcianos de Wells eram uma força estrangeira tecnologicamente superior que, impiedosamente, sugavam o sangue dos seres humanos para se sustentarem. A imagem dos alienígenas consumindo o sangue humano é uma metáfora literal da exploração e do roubo de recursos pelos invasores, um reflexo grotesco da exploração colonial que marcou a história humana.

Já em Canudos, o governo brasileiro representava uma força autoritária que, com o pretexto de unificar a nação sob a nova bandeira republicana, destruiu uma comunidade que procurava viver segundo suas próprias regras e convicções. Milhares foram mortos e Canudos foi erradicada, numa demonstração brutal do poder estatal de subjugar seu próprio povo.

Marcianos, Canudos e o Mundo Moderno

A opressão narrada tanto em “A Guerra dos Mundos” quanto na “Guerra de Canudos” não é um fenômeno relegado ao passado. Hoje, continuamos a testemunhar a dominação de estruturas de poder econômico e estatal sobre as pessoas, especialmente as mais vulneráveis.

Nos vemos diante de forças corporativas e governamentais que, em busca de lucro e controle, exploram trabalhadores, consomem recursos naturais de maneira insustentável e ignoram as necessidades das comunidades marginalizadas.

Da mesma forma que os marcianos sugavam o sangue dos humanos e o governo republicano esmagava a resistência em Canudos, as forças do capitalismo moderno e os governos complacentes muitas vezes ignoram os direitos humanos e a justiça social em nome do progresso e da ordem.

Essa opressão, embora menos visível do que os marcianos de Wells ou as tropas em Canudos, é igualmente devastadora e exige resistência e mudança.

A história nos ensina que é possível resistir e, eventualmente, transformar as estruturas de poder opressivas. Hoje, assim como nos tempos de “A Guerra dos Mundos” e Canudos, a responsabilidade recai sobre nós para garantir que nossa sociedade não seja vítima de invasores, sejam eles marcianos fictícios, governos autoritários ou forças econômicas desenfreadas.

Podemos agir diante dessa situação como os personagens do livro de Wells: o padre, o artilheiro ou o narrador. No entanto, o que não podemos fazer é ignorar o que está se passando e acreditar que a situação não chegará até nós.

A Virada de Jogo rápida e a Nova Geração da Facção PCC 1533

Este texto traz uma análise das mudanças na mentalidade da nova geração do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), focando no conceito da “virada de jogo” no mundo do crime.

“Virada de jogo”, mano, é o que tá rolando na mentalidade da nova geração do Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533). Aquele mundo do crime que a gente conhece tá sendo reescrito por essa molecada que já tá chegando nos cargos de comando.

Não é mais só o corre das droga, a parada agora é ainda mais cabulosa. Esses moleques tão moldando o futuro do PCC e, mano, do nosso Brasil também.

Então, bora entender essa “virada de jogo”? Vem com a gente nesse papo reto e descubra como a nova geração do PCC tá mudando as regras do jogo.

A Virada de Jogo no PCC: Uma Nova Mentalidade

Cinco anos atrás, Evando Cruz Silva me mostrou a real da molecada do corre do Primeiro Comando da Capital. Naquele tempo, pré-pandemia e pré-Bolsonaro, a coisa era outra. Mas as histórias que ele trouxe ainda tão ligadas à realidade e mostram como a virada de jogo na mentalidade das novas gerações, que já tão chegando nos cargos de comando, difere da visão dos fundadores da facção.

Clareza aos nossos objetivo, que as metas ativem a consciência de todos, não queremos regalias mas sim um sistema humanizado para um futuro melhor para toda a sociedade, pois nossas famílias, nossos filhos, assim como as famílias e filhos de todos aqueles que estão fora dos muros depende do respeito aos nossos direitos.

Mas o nosso sacrifícios é pela consciência da nossa luta, e que tem o significado de tudo por que lutamos e acreditamos que esse significado é pela mais bela prova de amor, a liberdade, coragem e crença pela luta.

Cartilha de Conscientização da Família 15.3.3

Cinco anos, irmão, pode parecer nada, mas no mundo do crime é uma eternidade. A virada de jogo é rápida. Os líderes caem, os moleques sobem, trazendo uma nova visão pro crime organizado. Evando já tinha visto essa mudança, e agora o que ele falou faz sentido. Entender essa virada de jogo rápida é chave pra ver o presente e futuro do PCC e da sociedade brasileira.

Evando mandou o papo de como tá ligada a perifa, o corre e o mundo do crime em São Paulo. E a letra que ele soltou sobre a virada de jogo no comando da organização criminosa PCC é o que tá mantendo a facção viva e forte nas últimas três décadas. A ideia é essa: bora captar a nova fita dessa molecada no tráfico e do “proceder”, o código que dá a diretriz nas quebrada?

Virada de jogo: líderes vão, proceder fica

O mano sacou a real: PCC tá numa virada de jogo, os cria mais nova tão pegando os bagulho de comando, tá reinterpretando o “proceder”, esse é o norte moral do Comando. Essa visão ele pegou de papo reto com a molecada que passou pelo socioeducativo de São Paulo entre 2014 e 2016.

Então, as ideias de Evando ainda ecoam hoje, descrevendo a evolução do PCC e a molecada do corre. Essa virada de jogo, essa transformação, é o que vai moldar o futuro do PCC e do nosso Brasil.

No rolê dos anos 2010, o Primeiro Comando da Capital tava expandindo o domínio. Não só fechando negócios internacionais, mas também buscando poder político e burocrático. Nessa mesma época, a fala nas quebradas era de um corre desenfreado, um caos nas comunidades periféricas, ligado à molecada nova que tava entrando no crime.

Essa molecada do corre, como são conhecidos, entraram no nosso radar. Tão no front de batalha urbano do crime, vendendo drogas nas esquinas, dando canseira na polícia, sendo presos, revistados, presos e mortos.

Molecada dos corres: fundamentos e desafios

No mesmo compasso, é essa molecada do corre que faz o estado perder a mão nas quebrada, cravando a bandeira do PCC nos becos e nas mente da perifa. E agora, esses crias tão puxando uma nova virada de jogo na pegada da facção PCC, que tá expandindo o domínio, trocando a ideia, entrando em outros corres.

Por aqui, “nova geração” é mais que um número na certidão. É vivência tecida socialmente, entrelaça cor, classe, gênero, território e as oportunidades que o destino joga. Essa molecada encara dois fundamentos da vida no crime: o trampo das droga e os códigos de conduta que comandam esse rolê.

Entendendo o corre das droga e o tal “proceder” fica claro, que a vivência da nova geração tá mudando o jogo. Mira nos moleque de 12 a 21 anos, que já rodaram ou tão na contenção, lá no interior de São Paulo. Eles tão no epicentro dessa “virada de jogo” no crime, e no Primeiro Comando da Capital.

A velocidade da vida faz o jogo mudar rápido, o que a molecada fala hoje, vai ser o que precisamos pra sacar o tráfico, o crime e o “proceder” do PCC daqui pra frente.

Quando o PCC tava crescendo (anos 1990-2000), o comando virou um norte de conduta e oportunidade pros cria da periferia de São Paulo. Mas o jogo não para, nunca para. Com os irmão do PCC agora nos corres internacionais, a nova geração já pensa diferente dos fundadores.

Essa “virada de jogo”, cheia de mistério, é o que a gente tem que desenrolar pra entender o futuro dos cria e do Primeiro Comando da Capital nas quebrada e na sociedade do Brasil.

Baseado no trabalho de Evando Cruz Silva: Molecada no Corre: Crime, geração e moral no Primeiro Comando da Capital

Marketing: Análise do Estatuto da Facção PCC 1533 — 7ª parte

O texto explora o Estatuto do PCC, analisando como estratégias de marketing são utilizadas para criar um senso de identidade e propósito, e como a organização responde às adversidades, moldando-se em meio a desigualdades e o sistema prisional.

Marketing: Será que a estratégia de divulgação da marca Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) ao abrir seu estatuto ao público foi positiva? Uma leitura intrigante e esclarecedora.

Estrutura e Organização: O Marketing da Ordem no Caos

Análisar o Estatuto do PCC, na perspectiva de marketing me pareceu ser importante, pela abrangência, respeito e sucesso obtida pela marca “Primeiro Comando da Capital – Facção PCC 1533“.

O documento, claramente foi não foi criado para o público geral e teve como seu público-alvo:

  1. Irmãos e companheiros do PCC: aos quais o estatuto fornece orientações claras sobre o comportamento esperado, a hierarquia a ser seguida, as responsabilidades de cada membro e as consequências de não cumprir as regras.
  2. Potenciais integrantes: estatuto também serve como um documento de orientação para aqueles que estão considerando ingressar na organização. Define claramente o que se espera dos membros, o compromisso necessário e o sistema de valores do PCC.
  3. Membros de outras facções e organizações: Embora não seja o público-alvo principal, o estatuto também envia uma mensagem para outras facções e organizações sobre a estrutura, as regras e os princípios do PCC.

Solidariedade e Identidade Coletiva: A Construção de um Pertencimento

Para o público a que se destinou, o documento é perfeito, tanto na linguagem utilizada quanto no conteúdo. Aparentemente, a intenção era propagar alguns de seus ideais.

  • Solidariedade e responsabilidade coletiva: O estatuto promove a solidariedade e a responsabilidade coletiva entre os membros do PCC, estabelecendo normas e valores que reforçam a cooperação e a lealdade mútua. Essa ênfase na solidariedade e na responsabilidade coletiva pode ser conectada aos pensamentos do comunitarismo e o marxismo, que defendem a importância das relações sociais e da colaboração na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
  • Ética e moralidade: O estatuto estabelece princípios éticos e morais que devem guiar o comportamento dos membros da organização, como a verdade, a fidelidade, a lealdade e a solidariedade. Esses princípios refletem uma preocupação com a conduta moral e a construção de um sistema de valores alternativo ao sistema prisional e à sociedade em geral. A discussão sobre ética e moralidade no estatuto pode ser relacionada a teorias filosóficas como o deontologismo e o consequencialismo, que buscam fundamentar princípios éticos e morais.
  • Conflito e resistência: O estatuto apresenta uma visão de mundo marcada pelo conflito e pela resistência, posicionando o PCC em uma luta contra a opressão e a injustiça. Essa perspectiva pode ser associada a tradições filosóficas como o materialismo dialético e a teoria crítica, que abordam a dialética entre opressão e resistência e buscam compreender as dinâmicas de poder e dominação na sociedade.

No entanto, em determinado momento, a cúpula da organização criminosa optou por divulgar seu Estatuto ao público externo ao mundo do crime. Diante dessa decisão, surge uma questão: Será que a escolha foi positiva?”

A percepção social derivada da leitura do Estatuto do PCC

Das ruas das periferias aos ambientes acadêmicos, o resultado foi positivo. Apesar do documento cimentar a visão em grupos que já eram radicalmente contra a percepção de qualquer tipo de humanidade entre os criminosos, o Estatuto apresentou a organização como um grupo com finalidades política e social.

Não analiso aqui a correção ou não do papel representativo da facção criminosa, apenas o resultado prático da apresentação do Estatuto como uma jogada de marketing para justificar suas ações dentro e fora dos presídios.

Cabe lembrar também o momento histórico em que a organização foi criada e divulgou seu Estatuto. Estávamos vivendo um período de redemocratização após o fim do Regime Militar, com a aprovação recente da ‘Carta Magna Cidadã’, a Constituição Federal de 1988. A sociedade fervilhava com grandes debates sobre a função social do estado, a violência policial e os direitos humanos.

A organização em busca da Paz, da Justiça e da Liberdade

A repetição de frases como “liberdade, justiça e paz” e “juntos venceremos” no Estatuto do Primeiro Comando da Capital sugere que os autores do documento estavam tentando estabelecer um senso de identidade e propósito compartilhado entre os membros do PCC.

Com o passar do tempo, essa estratégia provou ser extremamente bem-sucedida, com a sigla PJLIU, representando “Paz, Justiça, Liberdade, Igualdade e Unidade“, tornando-se um emblema cobiçado nas comunidades periféricas. Isto é verdade não apenas no universo criminal, mas também entre os jovens das classes média e alta, embora em menor número. Estes indivíduos, apesar de serem poucos, possuem uma influência política e social significativa.

O Estatuto do PCC também revela uma organização que busca estrutura, coesão e identidade coletiva em resposta às condições adversas do sistema prisional e às desigualdades sociais mais amplas. Através do estabelecimento de regras, princípios e objetivos, a facção PCC busca criar um senso de ordem e propósito entre seus membros, enquanto também se posiciona como uma força de resistência contra a opressão e a injustiça.

A Construção de uma Identidade Coletiva: O PCC contra o Mundo

O estatuto do PCC tenta estruturar seus membros. Estabelece regras, princípios e metas. Isso é uma resposta ao caos prisional. A falta de ordem é um problema frequente. A demonstração de organização foi estratégica. Reforçou a imagem da facção perante o público.

O documento cria consciência de classe entre os presos. Identifica-os como vítimas de injustiças. Essa visão incentiva a luta coletiva contra a desumanidade prisional e a desigualdade social. Assim, o estatuto se tornou uma ferramenta de marketing.

O estatuto retrata um conflito contra o Estado e as autoridades prisionais. Isso legitima as ações do PCC, retratando a organização como uma força de resistência. Esse ponto de vista, de resistência contra a opressão, inspirou grupos e criou a imagem da luta de Davi contra Golias.

Também forneceu argumentos para a defesa de uma legitimidade social do grupo. Desta forma, a solidariedade e a lealdade entre os membros cria uma identidade coletiva, um mecanismo de coesão social. Essa identidade fortalece a capacidade dos presos de enfrentar adversidades, o que foi percebido pelo público externo.

O documento faz com que cada criminoso se sinta parte de algo maior. Portanto, este é um exemplo de marketing eficaz, amplificando a ameaça e o poder da organização.

O estatuto de 1997 cita a aliança com o Comando Vermelho, sugerindo uma estratégia de expansão e cooperação. Tais alianças respondem à repressão estatal e ao impulso de reforçar a organização. Porém, essa menção desapareceu no estatuto de 2007. Contudo, em seu início, a então pouco conhecida marca paulista vinculou sua imagem à temida organização criminosa carioca, absorvendo parte do sucesso dessa marca.

A cultura do PCC: O Marketing da Sobrevivência

O documento estabelece valores morais e éticos e desenvolve práticas de respeito a comunidade dentro e fora das muralhas, enfatizando a lealdade de seus integrantes, o que juntamente com a expressa uma cosmovisão que posiciona o PCC como uma força de resistência. O uso de termos como “liberdade”, “justiça” e “paz” transforma a luta do PCC em uma causa simbólica, garantiu um grande resultado midiático.

Portanto, a decisão das lideranças da organização de tornar público o documento teve fatores positivos e que se estendem até hoje, tanto pela construção, mesmo que errônea, de uma estrutura organizada e justa, quanto pelo espaço ganho na mídia.

Pânico Social: a Realidade e a Relação com a Facção PCC 1533

Neste texto, exploramos o pânico social, os discursos que o alimentam e as causas históricas e sociais, tudo no ritmo e a relação de tudo isso com a facção PCC 1533.


Pânico social, cê tá ligado? Cola com a gente pra entender como essa parada mexe com a vida da geral e a sociedade, e qual é a relação com o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533).

Pânico Social: a mídia e o pânico social: qual é a fita?

E aí, irmão, tá ligado na fita do pânico social, né?

Eduardo Armando Medina Dyna mandou a real, falando que a violência urbana com fitas tipo o Primeiro Coamando da Capital deixa a geral com medo. Pânico social é o nome da parada, e não é só causa e efeito dos corres do dia a dia.

Mano, é uma fita complexa envolvendo racismo, desigualdade, treta econômica e política, tudo isso cria a “criminalidade” que a gente vê por aí, e alimenta esse monstro do tal pânico social.

A mídia tá sempre de olho, reforçando as ideias erradas e botando mais lenha na fogueira. A relação entre o governo e os presos, tipo a facção PCC, só aumenta o medo e a insegurança da galera.

Pra entender a fita toda, tem que analisar o que a mídia, a polícia e os conservadores tão falando. Foucault explica que esses discursos tão cheios de poder e moldam como a gente enxerga as coisas.

Tipo em 1920, Rui Barbosa mandou um papo reto no discurso de 37 páginas chamado “A imprensa e o dever da verdade“. A ideia foi da Valeria e do Márcio que botaram a pilha nesse assunto: a verdade da mídia e o PCC.

baseado em As Faces da Mesma Moeda: uma análise sobre as dimensões do Primeiro Comando da Capital — UNESP de Marília

Pânico Social: cidadãos de bens X cidadãos do mal

Nas quebradas da vida, irmão, a cena é tensa. A história é contada em dois lados, os “cidadão do bem” e os “cidadão do mal”. Mas nessa selva de pedra, a coisa não é tão simples, não.

Pra quem nasce na periferia, o jogo é bruto, irmão. Uns tentam levar a vida na linha, buscando o pão de cada dia, enquanto outros tão encurralados, sem muita saída, sem chance de mudar a rota dessa trajetória. A sociedade marca a cara, rotula a gente, mas cê acha que é fácil assim, preto?

O “cidadão do bem” se esforça, tenta se virar, mas a parada é sinistra, as oportunidades são poucas e a realidade não dá trégua. E o “cidadão do mal”? Será que ele escolheu o caminho do crime ou foi a vida que o empurrou pra lá?

A verdade é que entre o “do bem” e o “do mal”, a linha é tênue, os dois vivem no mesmo mundo, enfrentando a mesma batalha. A gente precisa abrir os olhos pra entender o que tá rolando, buscar as causas lá no fundo, e não só julgar a superfície.

A vida é complexa, as lutas são duras e a esperança é escassa. Mas a gente resiste, mano, mesmo com a sociedade tentando nos dividir. Chega de rótulos, chega de preconceito. Só juntos a gente vai mudar essa história e escrever um novo capítulo.

A lei que é implacável com os oprimidos

Tornam bandidos os que eram pessoas de bem.

Eles são os certos e o culpado é você

Se existe ou não a culpa

Ninguém se preocupa

Pois em todo caso haverá sempre uma desculpa.

Racistas Otários – Racionais MCs

Buscando soluções: como sair dessa treta?

Só que também tem a parada da moral e religião nesses discursos, tipo a divisão entre “cidadão de bem” e “bandido do mal”. Essa fita dificulta a compreensão do pânico social, que tem raízes profundas e precisa de solução.

A mídia fica de olho no que rola perto e longe, saca os esquemas, os que sonegam e roubam a pátria e a galera, mas fica na moita e aponta pra outro lado, sem enxergar o mal de verdade onde a gente vive, e essa é a fita em que a gente tá metido.

Então, tem que olhar a história e as causas, desvendar os discursos e ver a relação entre o Estado e as organizações dos presos, como o PCC, pra entender o pânico social e buscar soluções que mudem o jogo.

No final das contas, mano, pânico social é uma fita complexa que envolve vários aspectos da nossa vida. A ideia é desvendar os discursos e enxergar a realidade, pra criar uma sociedade mais firmeza e justa.

Observando o fluxo: os manos das universidades olham o PCC

Observando o fluxo, colamos na fita do Primeiro Comando da Capital. Vamos trocar ideia sobre violência, crime e políticas públicas, irmão.

Observando o fluxo, cola nessa fita que traz o Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533), e bora trocar ideia sobre violência, crime e políticas públicas? Pode ser aqui nos comentários do site, no grupo de WhatsApp, ou até no meu MP, quem sabe. Vamo nessa!

A violência é uma instituição tão natural como a própria vida humana. Decorre do nosso instinto de sobrevivência, sendo o grande motivo para o homem ter dominado a natureza. Mas essa afirmação não pretende trazer glamour à violência.

Talvez no último estágio da existência humana, a evolução definitiva seja exatamente vencer o instinto natural que nos propala a nos destruirmos mutuamente.

Conexão Teresina: uma crônica sobre a atuação do PCC no Piauí

Observando o Fluxo: Análise da Facção PCC segundo o mano Dyna

Observando do fluxo, irmão, vou te falar dessa fita: Primeiro Comando da Capital, facção que mexe com a mente. Tamo aí nessa análise, baseada no trampo do pesquisador Eduardo Armando Medina Dyna, que se liga nos “Dois lados da moeda”.

Dyna busca sacar os bagulhos do PCC na segurança pública e na sociedade, sem demonizar como a mídia e a polícia fazem. O cara vê pesquisas e autores que colam nesse assunto, fala de violência, crime, Estado e políticas públicas.

Os manos das universidades, tipo o Núcleo de Estudos da Violência da USP, tão ligadões no PCC. O autor não se deixa levar por ideias pré-concebidas, chama a fita de “Organização”, “Comando”, “Facção”, “Irmandade”, “Grupo” ou “Partido”, de acordo com a parada.

Mano Dyna aborda a fita da desigualdade social e do crime organizado no Brasil, desde os anos 70. Ele cita o pesquisador Michel Misse, que enxerga conexão entre crime, pobreza e violência, e destaca como os crimes dos ricos e dos pobres são tratados de forma diferente, mostrando que tem a ver com a parada do preconceito de classe.

Mas, irmão, eu só tô te dando um resumo do que Dyna e os outros manos estudam. Pra sacar tudo, tem que colar nos estudos deles, vendo a complexidade da parada.

As Faces da Mesma Moeda: uma análise sobre as dimensões do Primeiro Comando da Capital (PCC) — Universdidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Marília

Desigualdade social e crime organizado no Brasil

Vou continuar falando das fitas da violência e do crime, tipo o trampo do autor Feltran e outros pesquisadores.

Gabriel de Santis Feltran vê a relação entre o mundo legal e ilegal, como a violência nas quebradas e o crime são moldados pelo Estado e pela polícia. Ele examina os termos “bandido” e “criminoso” nas periferias de São Paulo, vendo que o “mundo do crime” é uma nova realidade, com práticas ilícitas normalizadas.

O crime é visto como construção social e problema das relações do Estado com a sociedade, influenciado pelas políticas de segurança pública. Tem vários autores que estudam a história das políticas de segurança pública em São Paulo, tipo Salla e Silvestre.

Fernando Salla examina a passagem do tempo autoritário pro democrático, percebendo que ainda rola uma herança da repressão militar no governo e no pensamento da galera. Ele liga a violência policial, a criação do PCC e os rolês de 2006 às políticas adotadas pelo Estado de São Paulo.

Giane Silvestre dá uma geral no papel das polícias civil e militar na batalha contra o crime, mostrando a polícia militar ganhando força e a civil perdendo espaço. Ela diz que isso acontece por causa da relação entre a grana, política e o poder das armas nas instituições. A corrupção na polícia civil atrapalhava, enquanto a pegada militar da polícia militar impedia esses problemas.

Observando o fluxo: o PCC e a política

Salla e Silvestre dão a fita que as políticas do governo do estado, nas mãos do secretário de segurança pública e de administração penitenciária, deram mó poder pras polícias no corre contra inimigo estigmatizado, tipo Misse falou.

Essa conversa errada fez nascer uns papos sinistros que zoaram a sociedade paulista e criaram um mito em volta do Primeiro Comando da Capital. Esse mito alimenta as conexões no “mundo do crime”, como Feltran falou.

Pra entender o PCC, sua história, líderes e metas, vários corres foram feitos. Josmar Jozino, jornalista que tá na área policial desde os anos 80, traz uma visão firmeza da história do PCC no seu livro. Com entrevistas e histórias, ele mostra as fitas, ideias, alianças e contras do grupo, e a violência no rolê dentro e fora dos presídios.

Mano, a socióloga Camila Caldeira Nunes Dias chega junto nas pesquisas sobre o PCC. Ela tá na área com trabalho de campo e teoria, analisando a história do Comando e as paradas em que eles atuam, até fora dos xadrez.

Na sua fita mais pesada, Dias manda a ideia de que o PCC virou um monopólio da violência, dominando os becos e promovendo um processo doido de paz. Essa teoria vai ser testada na pesquisa e traz um novo olhar pra entender a organização. A mina também investiga os novos códigos morais criados pela facção, que lança suas próprias leis e fortalece a expansão.

Observando o fluxo: o PCC vai à guerra

Que dá o papo reto da consolidação e expansão do PCC tão são Bruno Paes Manso, Camila Dias e Gabriel Feltran, que mandam a real sobre a transformação do Primeiro Comando da Capital numa parada internacional, firmando nos países da América do Sul e quase todas as quebradas do Brasil. Essa expansão fez a guerra entre facções rolar entre 2016 e 2018 nas áreas Norte e Nordeste, levando o PCC pra cena mundial.

Marcos Alan Ferreira e Rodrigo Framento tão ligados na treta de poder entre o PCC e outras fitas do Norte e Nordeste, mostrando uma nova quebrada das paradas no Brasil e no corre das drogas. Allan de Abreu tá na “rota caipira” do tráfico, e outros textos mandam a real sobre as rotas do bagulho ilegal, onde as disputas, com o PCC na liderança, envolvem grana, esquema e infra, levando pra outro nível e trazendo desafio pra segurança.

A mina Karina Biondi, antropóloga, fez um trabalho firmeza sobre as relações internas dos manos da facção e onde eles mandam. Nas entrevistas com os presos, ela descolou uns dilemas novos que a organização enfrenta, tipo conduta, respeito e os princípios que guiam a disciplina da galera. A proibição do crack nas quebradas e cadeias, o respeito com as famílias que visitam os manos e a divisão do corre na lógica do comando são alguns dos pilares da política do PCC.

Dois lados da moeda: a sociedade moderna e a facção PCC 1533

Nessa parada, a gente desvenda os “Dois lados da moeda”, buscando o equilíbrio entre a liberdade individual e a segurança coletiva no corre da sociedade de hoje.

“Dois lados da moeda” mostra a fita do equilíbrio entre liberdade individual e segurança coletiva no rolê da sociedade moderna, e a treta entre a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e a segurança pública no Brasil. Cola pra conhecer!.

A origem e evolução do Primeiro Comando da Capital

Tô ligado num trampo maneiro do pesquisador Eduardo Armando Medina Dyna, vou soltar a letra aos poucos durante a semana. O mano analisa os dois lados da moeda com o Primeiro Comando da Capital e a segurança pública na área.

As Faces da Mesma Moeda: uma análise sobre as dimensões do Primeiro Comando da Capital (PCC) — Universdidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Marília

O mano Dyna fala da origem e do corre da facção PCC, que nasceu em 1993 nas prisões de São Paulo. Ao longo dos anos, o bagulho ficou sinistro e o grupo virou prioridade nas políticas de segurança pública de todo o país. Vai vendo.

Na sequência, o pesquisador investiga o jogo de poder entre o PCC, a mídia, a polícia, os políticos e a galera conservadora da sociedade. Essa parada cria o “sujeito bandido” no imaginário do povo e mexe com as políticas de segurança pública.

Dois lados da moeda: O corre das políticas públicas e das leis

Por outro lado, o autor mostra que algumas políticas públicas favorecem a rapaziada específica da sociedade. Esses caras aproveitam o medo do “sujeito bandido” pra se fortalecerem e ganharem uma grana.

Nesse trampo, Dyna faz uma revisão teórica pesada e descreve a história do PCC, passando pelas fitas e a estrutura política interna. Ele analisa cada fase da organização, marcada por tretas e inovações.

O mano pesquisador explora os corres do PCC, como a política, a guerra, a economia e o social. Essa fita mostra a complexidade do PCC e a relação de interesses no rolê da segurança pública.

Então, esse estudo traz um conhecimento da hora, fortalecendo as ciências sociais e a segurança pública. Durante a semana, vou soltar mais detalhes sobre o trampo do Dyna pra você.

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