Guerra entre facções no Paraguai não tem prazo para acabar.
A Guerra entre facções foi manchete no site Ultima Hora, e a conclusão do editorialista ninguém ousa questionar.
Em letras garrafais, a manchete afirma que a guerra entre as facções não cessará tão cedo em terras guaranis.
À crescente importância do país no mercado internacional de drogas acirra a disputa territorial entre as organizações criminosas brasileiras Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) e o Comando Vermelho, e os grupos criminosos paraguaios: Clã Insfrán e o Clã Rotela.
As organizações criminosas, cada vez mais poderosas, contam agora com armas pesadas, adquiridas clandestinamente do mercado negro das Forças Armadas.
A situação parece desesperadora para as autoridades paraguaias, que não tem conseguido acompanhar o rítimo de crecimento do crime organizado.
Seria necessário o fortalecimento de mecanismos multinacionais para desvendar e combater intrincada rede de corrupção e violência que acompanham essas poderosas organizações criminosas.
Restaurar a ordem nos paises do Cone Sul só será uma realidade se os governos de todos os países envolvidos abandonarem os discursos e ações populistas.