Hip-hop e Saraiva foram presos, mas no insano e violento Brasil de Bolsonaro não foi isso que chamou a atenção.
Marcelo Augusta Santana, o Hip-hop, estava no bairro Guilhermina, na Praia Grande, Baixada Santista, e Júlio Cesar Vieira da Silva, o Saraiva, estava no Morumbi em São Paulo quando foram presos durante a Operação Jiboia 2.
Ambos fazem parte do alto escalão do Primeiro Comando da Capital, ambos estiveram ligados a tráfico de drogas e organização criminosa, e o mandado de prisão saiu por integrarem o núcleo encarregado de matar autoridades policiais, carcerárias e judiciarias.
Mas como vivemos no insano e violento Brasil de Bolsonaro, o que chamou a atenção, foi que ambos não foram mortos durante a operação policial, como ressaltou o experiente repórter Josmar Jozino em seu artigo no UOL notícias.
A ROTA não mata há 28 dias, por sinal, desde que o governador de São Paulo, João Dória, conseguiu padronizar o uso das câmeras no uniforme.
Coincidência? Quantas vidas seriam poupadas se toda a polícia tivesse esse equipamento? Será que a garota Agatha e o músico Evaldo Rosa dos Santo que foi morto com 80 tiros de fuzil teriam sido mortos se os policiais estivessem sendo monitorados?