A prisĂŁo de lĂ­deres do PCC e a eficĂĄcia das cĂąmeras nos uniformes

Hip-hop e Saraiva foram presos, mas no insano e violento Brasil de Bolsonaro não foi isso que chamou a atenção.

Marcelo Augusta Santana, o Hip-hop, estava no bairro Guilhermina, na Praia Grande, Baixada Santista, e JĂșlio Cesar Vieira da Silva, o Saraiva, estava no Morumbi em SĂŁo Paulo quando foram presos durante a Operação Jiboia 2.

Ambos fazem parte do alto escalĂŁo do Primeiro Comando da Capital, ambos estiveram ligados a trĂĄfico de drogas e organização criminosa, e o mandado de prisĂŁo saiu por integrarem o nĂșcleo encarregado de matar autoridades policiais, carcerĂĄrias e judiciarias.

Mas como vivemos no insano e violento Brasil de Bolsonaro, o que chamou a atenção, foi que ambos não foram mortos durante a operação policial, como ressaltou o experiente repórter Josmar Jozino em seu artigo no UOL notícias.

A ROTA nĂŁo mata hĂĄ 28 dias, por sinal, desde que o governador de SĂŁo Paulo, JoĂŁo DĂłria, conseguiu padronizar o uso das cĂąmeras no uniforme.

CoincidĂȘncia? Quantas vidas seriam poupadas se toda a polĂ­cia tivesse esse equipamento? SerĂĄ que a garota Agatha e o mĂșsico Evaldo Rosa dos Santo que foi morto com 80 tiros de fuzil teriam sido mortos se os policiais estivessem sendo monitorados?

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porĂ©m, Ă© que aqui, assim como ninguĂ©m sabe que vocĂȘ Ă© um cachorro, nĂŁo dĂĄ para sacar se a pessoa do outro lado Ă© do PCC. Na rede, quase nada do que parece, Ă©. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fĂŁ no Facebook pode ser um robĂŽ; e, como Ă© o caso da pĂĄgina em questĂŁo, um aparente editor de site de facção pode se tratar de RĂ­card Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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