Os militares e a facção PCC 1533 (Primeiro Comando da Capital)

Os militares na origem da organização criminosa Primeiro Comando da Capital segundo Edgar Allan Poe

Edgar Allan Poe Primeiro Comando da Capital

Os militares e a facção PCC — o mito da origem

O arrepio se apodera de meu corpo ao pensar nos militares e na facção PCC 1533. Poucos sabem a razão de meu tremor, mas para você eu quero contar:

paz entre os ladrões nas vielas silenciosas e escuras, assim como nos ensurdecedores bailes das avenidas iluminadas das sujas periferias das metrópoles.

Os Disciplinas do poderoso grupo criminoso controlam as comunidades sob o lema da “Paz, Justiça, Liberdade, Igualdade e União” (PJLIU).

É o Primeiro Comando da Capital, uma organização criminosa que passou a assombrar os cidadãos de bem da metrópole após garantir a paz no Mundo do Crime.

Sua presença é sentida em todos os lugares, como uma lufada de vento frio que sopra nas ruas fazendo as pessoas tremerem ao seu passar.

Aqueles que ousam desafiar a autoridade da facção criminosa são julgados pelo Tribunal do Crime do PCC.

Quem são os Disciplinas do PCC 1533? Como e onde atuam?

Mas qual é a origem desses criminosos tão temidos?

Ninguém sabe ao certo, mas rumores dizem que a organização criminosa teve sua origem nos sombrios porões da Ditadura Militar, e que seria fruto de sonhos de sádico erotismo de um general.

Uma negra alma, cujo nome é melhor nem pensar alto, em uma noite escura teria sussurrado para aquele general que jogasse os prisioneiros políticos nas celas dos mais perigosos e violentos presos comuns: ladrões de bancos, traficantes, sequestradores e assassinos.

Dizem que aquele general era apenas mais um, entre tantos sem escrúpulos, com mentes sem inteligência, corações frios como gelo e de almas perversas e sádicas.

As consequências da decisão daquele insano general reverbera até hoje nas vielas silenciosas e escuras e nos ensurdecedores bailes das avenidas iluminadas das sujas periferias das metrópoles…

Desde a Ilha Grande em Angra dos Reis onde tudo começou até Europa, África e Ásia: nas escolas, nos comércio, na política, na polícia…

A Facção PCC e a “Paz entre ladrões”

Maldito general. Malditos generais que semeiam ódio de dentro de seus bem passados e remunerados uniformes verde-oliva.

Generais que por baixo de suas estrelas brilhantes e douradas escondem seus espíritos sem brilho e sem cor.

Aqueles prisioneiros políticos convivendo nas celas dos mais perigosos e violentos presos comuns, ensiraram à eles que só com a paz no Mundo do Crime dominariam as vielas silenciosas e escuras, assim como os ensurdecedores bailes das avenidas iluminadas das sujas periferias das metrópoles.

Aquele garboso e sério militar, defensor da tradicional família brasileira, ao mandar aqueles prisioneiros políticos para a Ilha Grande jogou uma semente em um solo fértil.

Hoje, a família que impera é a Família 1533. E os cidadãos de bem da Metrópole ainda sonham que os militares vão desafiar o poder do Primeiro Comando da Capital.

Cidadãos de bem, travestidos de verde e amarelo, clamam alto olhado para o firmamento acima do verde-oliva dos gramados dos quartéis.

Em vão buscam no escuro firmamento da noite o brilho das estrelas douradas, mas elas não se atreveriam sair de trás das escuras núvens para enfrentar um inimigo real e armado: a organização criminosa Primeiro Comando da Capital.

Pesquisa sobre o Primeiro Comando da Capital

Os Crias do 15, assim como Aquiles, filho de Peleu e Tétis nada temem, ao contrário dos homens que se escondem embaixo das estrelas douradas.

Eles enfrentam a escuridão, derramam seu próprio sangue, e não temem o brilho ofuscado de estrelas cadentes.

Os Crias do 15 gritam “até a última gota de sangue” nas antes silenciosas e escuras vielas.

Os Crias do 15 gritam “até a última gota de sangue” silenciando os até então ensurdecedores bailes das avenidas iluminadas das sujas periferias das metrópoles.

Enquanto o Primeiro Comando da Capital exercer seu poder, haverá quem grite; haverá quem acredite na Paz, na Justiça, na Liberdade, na Igualdade, e na União; e haverá quem resista ao ódio travestido de verde-oliva e verde e amarelo.

As vielas e avenidas das metrópoles são o misterioso mundo do Primeiro Comando da Capital, uma organização criminosa cujo poder é sentido por todos, mas cujos segredos são conhecidos por poucos.

O Primeiro Comando da Capital, a força sombria, perigosa e sinistra que assombra o coração dos cidadãos de bem é sangue do mesmo sangue dos militares.

Um arrepiante sussurro no ouvido daquele general carente e mal amado, que em sua cama fria tinha sonhos de sádico erotismo onde se via jogando no mesmo leito presos políticos e os mais perigosos e violentos presos comuns.

Em seu sadismo, aquele general sentia o calor do sangue escorrendo e as agressões sexuais daqueles cordeiros nos dentes e nas garras daqueles lobos, mas deu errado, essa estranha relação gerou um rebento poderoso.

O filho dessa depravação nasceu no Rio de Janeiro e foi chamado por seus pais de Falange Vermelha, que por sua vez, ao seu tempo, teve também um filho que recebeu o nome de batismo de Comando Vermelho, que por sua vez, ao seu tempo, ensinou tudo o que sabia para seu amigo de São Paulo, o Primeiro Comando da Capital.

Até depois da última gota de sangue — invencível

Enquanto Cidadãos de bem, pobres almas inocentes que se recusam a acreditar na paternidade verde-oliva da poderosa organização criminosa, uma negra alma, cujo nome é melhor nem pensar alto, e que em uma noite escura teria sussurrado para aquele general que jogasse os prisioneiros políticos nas celas dos mais perigosos e violentos presos comuns, suspira satisfeito:

Há paz entre os ladrões nas vielas silenciosas e escuras, assim como nos ensurdecedores bailes das avenidas iluminadas das sujas periferias das metrópoles.

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Autor: Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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