Cristina Kirchner e a facção PCC

As ligações políticas da vice-presidente Cristina Kirchner com o casal Zamora a envolveria com a facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital?

Labirinto que liga o Primeiro Comando da Capital à política Argentina

Por um estranho e tortuoso caminho…

O Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533) está na porta de entrada da Argentina, na “Madre de Ciudades”, como é conhecida Santiago del Estero, a mais antiga cidade platina fundada por colonizadores espanhóis. É o que afirma o jornalista americano Douglas Farah no relatório intitulado “Un caso de estudio de la convergencia criminal internacional: Santiago del Estero, Argentina”.

Farah é especialista em segurança internacional na América Latina e presta consultoria em sua área ao Banco Mundial, FMI, Departamento de Estado dos EUA, Departamento de Defesa, DEA e OEA, entre outras instituições e é frequentemente requerido como testemunha pelo Congresso dos Estados Unidos.

Segundo Farah, os narcotraficantes da facção brasileira PCC estão em conluio com a polícia provincial e as autoridades políticas, trocando proteção uns aos outros em suas esferas de poder e o governador da província, Geraldo Zamora, e sua mulher Claudia Ledesma Abdala, que também já foi governadora da província, se alimentam e alimentam essa estrutura.

Para Farah, grande parte do poder do casal Zamora vem da proteção que recebem de Cristina Kirchner, em termos políticos e fiscais, e a ela fornecem base não apenas no campo político. Dessa forma e por esse tortuoso caminho, o periódico La Nación repercutiu o trabalho do pesquisador que, “em tese”, vincula a vice-presidente Argentina à organização criminosa Primeiro Comando da Capital.

Grandes organizações criminosas como as Farc na Colômbia ou a Mara Salvatrucha na América Central sempre se envolveram com as forças policiais e as elites políticas, no entanto, apesar de ocasionalmente utilizarem o território argentino não criaram. Já a facção PCC 1533 ameaça estender seu poder não só nas periferias e prisões, como também pela nata da sociedade platina.

reportagem completa El malabarista de la ilegalidad dos articulistas Alberto Fernández e Alfredo Sábat

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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