Ao contrário de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que sempre negou ter ligação com a facção Primeiro Comando da Capital PCC 1533, Carlos Antonio Caballero, o Capillo, em vídeo assume ser um dos líderes da facção tanto no Paraguai quanto no Brasil.
Ele e Pavão, Jarvis Chimenes Pavão, foram presos juntos em 2009 e juntos também teriam arquitetado um plano para assassinar Horacio Manuel Cartes Jara, o presidente do Paraguai, que após o assassinato de Jorge Rafaat Toumani retirou os privilégios que eles tinham dentro do sistema prisional paraguaio:
“O pavilhão vip de Pavão era equipado com três suítes, camas de casal e televisores, além de contar com uma biblioteca, uma cozinha e um escritório onde ele despachava com seus comandados.” (Revista Veja)
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Após a queda da Ministra da Justiça do Paraguai, Carla Bacigalupo o Primeiro Comando da Capital teria oferecido uma recompensa de cinco milhões de dólares pela morte de Horacio Jara. A intenção seria suavizar a situação carcerária dos PCCs presos e impedir as extradições para o Brasil.
A extradição de Capillo demonstra que a facção não obteve êxito em pressionar o governo paraguaio. Durante o período que Capillo atuou pelo PCC nos países da fronteira sul do Brasil ele diminuiu o preço pago pelas drogas no exterior diminuindo as margens dos atravessadores paraguaios criando uma linha de fornecimento concorrente direta da Bolívia.
Nesse novo ambiente criado por Capillo a facção paulista pode se contrapor ao Comando Vermelho e seus aliados no Sul, já que os paraguaios negociavam com ambas as facções e poderiam a qualquer momento cortar ou diminuir o fornecimento de uma das gangues. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});