Segundo seus familiares, Paulão mudou, não mais vivia nas correrias. Não fazia planos para o futuro, que chegaria de qualquer forma, mas vivia dignamente seu presente, com sua namorada e sua família, longe da delinquência do passado. Paulão, no entanto, desprezou que o passado não aceita ser deixado de lado, e sempre cobra seu preço.
O dia 25 de março de 2010 marcará para sempre a memória de Paulão, ele foi julgado pelo assassinato de seu xará, Paulo Fernando que ocorrido apenas alguns dias depois de ter saído da penitenciária. O motivo da desavença, Renata, que namorava com dois: ora enganando a um, ora dando certeza ao outro.
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No plenário do Tribunal do Júri, Renata foi execrada por todos: testemunhas, promotor de justiça e pelo defensor do réu. Os dois amantes de Renata, semanas antes, tiveram um desentendimento por causa dela no Gorilas Club, quando Paulão levou à nocaute seu inimigo com uma única cabeçada. Será que tudo acabaria aí? Segundo Paulão, sim.
Não é sem motivo que os seres das trevas aguardam o negro da noite para agirem: a busca pela impunidade é a razão apontada, mas também o é, apesar deles não saberem, a inconsciente vergonha daquilo que fazem, por tudo aquilo que são, e por tudo aquilo que eles gostariam de ser, mas que jamais o serão. Esta noite Paulo Fernando morrerá.
Ele está em frente a sua casa quando por lá passa em uma moto Renata e um outro rapaz, depois alguém o avisa que Paulão está lá próximo circulando também com uma moto. O rapaz pergunta se ele tem alguém na sua garupa, como a resposta é não, continua por ali. Foi o último erro da vida de Paulo Fernando.
Minutos depois uma moto com dois ocupantes pára, o garupa desce e dispara contra ele e fogem. O rapaz é socorrido pelos familiares e por um senhor que na casa estava, convidando-os para uma reunião de venda (essas que se fazem de casa em casa). Ele, sem querer, tornou-se o tudo no julgamento de Paulão, mesmo sem nada ter visto.
Meu pai dizia que: quem muita certeza tem, nenhuma certeza possui. Quando o Guarda Municipal, GCM Marcos Dan juntamente com os policiais civis da cidade de Itu terminaram as diligências que possibilitaram ao delegado de polícia encerrar as investigações, não imaginavam quantas mentiras que ainda seriam pronunciadas.
O júri foi palco de mentiras e falácias, usadas ou exploradas, ora pelo promotor de justiça Dr. Luiz Carlos Ormeleze, ora pelo defensor Dr. Roberto de Arruda Júnior. Todas as testemunhas tinham muita certeza daquilo que diziam, mas a única certeza que restou é que todos ali mentiam, ninguém, absolutamente ninguém, dizia a verdade.
O passado de Paulão veio cobrar sua conta, doze anos de detenção. Paulo Sérgio dos Santos foi condenado pelo seu passado, e por uma única palavra “Paulão”, dita por aquele que viria a morrer ao homem que estava ali apenas para convidar para uma reunião, e que foi o único que não mentiu. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Durante todo o processo de fato ele jurou de pé junto sua inocência. Não me lembro se ele apelou da sentença, em geral todos apelam, mas parece que ele achou que não valia a pena. Mas se estou enganado e tiver novidades na apelação, me informe e pesquisarei novamente o processo e publicarei aqui a correção.
Viu senhores o paulão namorava com a simone e não com a renata ele nem conhecia essa renata o motivo do homicidio foi uma desafensa entre juninho e paulo fernando que namoro a renata e que tbm estava com juninho eles eram traficante eos dois planejaram o homicidio até hoje ninguem sabe do cara que estava com eles mas o paulão é inocente nesse homicidio msm pq ele não tinha motivo pra mata esse rapaz.