Rebelião de Mossoró. Está só começando ou acabou?

Começou ontem (15 de março) com um ataque ao 2º Distrito Policial de Mossoró no Rio Grande do Norte. Começava a madrugada quando atearam fogo e atiraram na delegacia.

Hoje (16 de março) houve um princípio de rebelião pela Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio ̶ PAM virou no início da manhã nos pavilhões do regime fechado no Pavilhão 5 onde ainda estão misturados os integrantes do Primeiro Comando da Capital PCC 1533 e do Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte SDC RN.

O movimento começou no horário da visita íntima com depredação dos pergolados, telhados quebrados, e tudo que podia ser queimado virou pó, não se sabe ao certo se nos 40 minutos de confusão os presos das duas facções se pegaram.
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Apesar dessa ser a versão oficial existe uma outra que diz que integrantes de um dos grupos teria arrebentado um cadeado que separam as facções e teriam tentado invadir o território dos rivais para matá-los.

Já um preso ligado ao Primeiro Comando da Capital que está preso naquela unidade declarou que membros do Sindicato do Crime tentaram invadir o pavilhão em que estavam mas foram contidos pelos PCCs até que a Polícia Militar e se juntou aos Agente Penitenciários invadiram as alas fazendo diversos disparos para separa as facções.

Aurivaneide Lourenço de Oliveira, diretora do presídio, mandou por ordem do governo do estado (SEJUC) recolher os ventiladores e os colchões dizendo que os presos agora vão ter que dormir no calor e no concreto, e o secretário da Justiça do estado, Dr. Wallber Virgolino da Silva Ferreira explicou que era “para aprenderem a preservar o patrimônio público”

A diretora Arivaneide Lourenço se orgulhava de não ter tido em sua administração rebeliões apesar de estar sendo investigada pelo Ministério Público pelas péssimas condições de higiene e saúde da carceragem. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

Policial queima bandeira do SCD RN em Alcaçuz.

Em vídeo policial do Rio Grande do Norte após retirar uma bandeira do SDC RN coloca fogo e manda um recado para o presidente da facção:

Essa é uma bandeira do Sindicato do RN, tocaram o maior terror.
= Senhor Governador, bote o PCC lá para a casa do cacete.
Com medo do PCC.

Nós policiais somos imparciais!
Como eu falei ontem nós policiais somos imparciais eu fui buscar essa bandeira lá em cima porque eles estavam todos cantando de galo e gritando Cantando de galo e gritando 1814. Olha o que vai acontecer agora com a 1814.

Então eu acho assim. A sociedade não tem culpa não tem culpa da briga de você nós policiais estamos aqui para fazer o nosso trabalho se for preciso a gente faz.
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Eu como policial faço junto com a minha equipe. Se vier pra cima vai achar vai encontrar e vai queimar no meio da praça. Nós não temos nada a ver com a briga. A sociedade não tem que pagar isso.

Para você presidente do sindicato eu tô dizendo isso porque a culpa foi de Mateus Mateus é que anda desafiando a gente aqui dizendo que vai tocar fogo nisso e naquele outro, e vão atirar em polícia. Eu sei que vocês não é de fazer isso, não pelo menos pelo que eu vejo. Vocês que são cabeça lá de cima não. Daí vem um laranjinha vem desafiar a polícia.

Então você quer arrancar cabeça de quem queimou a bandeira do RN, fique sabendo que a culpa foi do Mateus do Leningrado, não culpe o cidadão de bem que a gente não tem nada com o PCC ou o caralho a quatro.

Pronto, já tá pegando fogo com força.

PCC ataca mas o SDC RN reage.

De todas as rebeliões que ocorreram até o momento essa foi a do Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal no Rio Grande do Norte foi a mais estranha de todas.

Três facções disputam o poder no Rio Grande do Norte: Primeiro Comando da Capital PCC, Sindicato do Crime SDC, e o Primeiro Comando de Natal PCN. Os cinco pavilhões de Alcaçus estariam assim divididos:

1 – Sindicato do Crime RN – SDC
2 – Sindicato do Crime RN – SDC
3 – População – neutros – massa – sem facção
4 – Sindicato do Crime RN – SDC
5 – Primeiro Comando da Capital

Já fazia algum tempo que o Governo perdeu o controle sobre o que acontece dentro dos pavilhões, já não existem mais grade na maioria das celas e nem controle sobre os presos, apenas é feita a segurança das muralhas, o gerenciamento interno é feito pelas facções que controlam cada área.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Na tarde do sábado dia 14 de Janeiro, veículos jogaram armas por sobre os muros para os presos do Pavilhão 5. Os PCCs invadiram o Pavilhão 3. Agora os presos desses dois pavilhões invadem juntos o Pavilhão 4 onde matam mais de uma dezenas de SDCs, mas a coisa complica quando os SDCs dos Pavilhões 1 e 2 invadem também o Pavilhão 4 e começam um contra-ataque cercando os PCCs e os neutros.

A situação ficou crítica para todas as partes, pois chegaram a um equilíbrio de forças. O que se viu foi desespero por parte dos presos e seus familiares implorando para que a polícia entrasse no complexo.

Essa é a primeira vez na história, principalmente depois do Carandiru, que se vê presos chorando pedindo para que a polícia invada um complexo para acabar com uma rebelião. e as tropas nunca esperaram chegar sob aplausos dos familiares dos presos.

As primeiras notícias é que apenas SDCs teriam sido mortos e decapitados. O governo do Rio Grande do Norte alega já ter identificado os líderes do PCC local que iniciaram a rebelião e providenciado sua transferência. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

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