Pamella admitiu no Tribunal do Júri que era conhecida no Primeiro Comando da Capital como Emanoma, e que esse apelido significaria em tupi-guarani: “já morreu, meu amigo”.
Ela afirma que não participou da morte e decapitação de Coroa na Cachoeira do Ceuzinho em Campo Grande em Mato Grosso do Sul, que apenas foi chamada pela amiga Célia Ricarda para ajudar um garoto que estava tendo problemas com drogas e que precisaria ser internado mas não estava conseguindo vaga:
“Antes fui conhecer o projeto, me certifiquei dos cômodos. Me responsabilizei pelo menor (…) se me pedissem mais uma vez, eu faria de novo” — e que só aceitou ajudar por já ter perdido o pai de um dos três filhos para a droga.
Ela então passou pelo Bairro Moreninhas e o garoto, filho do Coroa, estava aguardando em esquina e ela o levou para a clinica.
Já a acusação apresentou um áudio que ela nega ser ela, na qual uma mulher avisa para a pessoa que está cortando a cabeça do Coroa que “tem que puxar o pescoço”.
A promotoria afirmou que Pamella era ela quem chefiava os demais e acabou conseguindo a sua condenação a 28 anos de prisão. — Geisy Garnes, Aletheya Alves e Bruna Marques para o Campo Grande News