O tiro foi disparado em 8 de abril de 2018 por ordem do disciplina do Primeiro Comando da Capital em Capão Bonito em São Paulo, atingiu as costas de Adriano, que o deixou hospitalizado por 307 dias até sua morte por pneumonia.
Alan era um dos cinco rapazes que atacaram Adriano e agora foi julgado pelo Tribunal do Júri, só que…
Um dos seus colegas, sendo menor de idade, não foi a julgamento e os outros três, maiores de idade, foram condenados a penas que variaram de 12 a 15 anos de prisão, só que no caso de Alan a coisa ficou meio indefinida.
A defesa alegou em sua defesa que de fato Adriano não morreu do tiro, mas pela fragilidade de sua saúde acabou falecendo de uma doença, que o reconhecimento feito do réu foi através de uma fotografia mostrada ao Alan em um celular enquanto ele estava hospitalizado e medicado sem, talvez, domínio completo de suas capacidades, também provou que ele sequer conhecia a vítima e que só estava naquele local por pura e infeliz coincidência.
Todos esses argumentos devem ter sensibilizado os jurados que votaram pela confirmação que ele participou do crime, mas que deveria ser perdoado. Só que o juiz acolheu o pedido do Promotor Público e mandou que os jurados votassem novamente e o resultado mudou.
Na segunda votação ele foi condenado e o juiz para confirmar fez uma terceira votação no qual ele foi condenado novamente.
Pode isso, Arnaldo? Mudar o resultado no tapetão?
Segundo os advogados que estavam na defesa de Adriano, não. Não pode. A decisão do Tribunal do Júri deve ser soberano e incontestável, e prometem recorrer. Enquanto isso, Adriano, é o único deste Tribunal do Crime do PCC que ainda tem esperança. — vadenews.com.br