Enquanto quem nĂŁo conseguia enxergar o que estava acontecendo batia palmas e postava seus kkks nas redes sociais apĂłs a morte de GegĂȘ do Mangue e Paca, o Promotor de Justiça Lincoln Gakiya colocava suas barbas de molho e alertava que nuvens escuras estavam despontando no horizonte.
Ăs nuvens que Gakiya jĂĄ havia notado somaram-se outras, se somaram a outras, ainda mais pesadas, Coube ao ministro Hugo Vera, chefe da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD), contrariar os garotos que batiam palmas e postavam seus kkks nas redes sociais apĂłs a prisĂŁo de GalĂŁ.
A histĂłria da morte de GegĂȘ começou a ser mal contada com o estranho surgimento do bilhete que auxiliou as autoridades a desvendarem todo o caso, o que leva Ă questĂŁo; desde quando as autoridades jĂĄ estavam cientes do plano de eliminar os lĂderes do Primeiro Comando da Capital e quais serĂŁo as consequĂȘncias dessas mortes?
As belas fotos dos soldados atuando no Rio jĂĄ sĂŁo velhas conhecidas nossas da Operação Ăgata.
Ă ela que impede que nossas fronteiras sejam invadidas por traficantes de armas e drogas, com direito a belas fotos com militares nas estradas e helicĂłpteros sobrevoando as matas e os rios â show.
SĂł valem pelo show. Gakiya e Vera sabem disso, e por isso se preocupam com as nuvens no horizonte.
A rota das armas e drogas, apesar dos militares, tem funcionado de maneira cada vez mais estĂĄvel depois que o Primeiro Comando da Capital (PCC) assumiu a logĂstica apĂłs a eliminação de Jorge Rafaat Toumani.
A possibilidade de que GegĂȘ do Mangue e Paca estivessem negociando com os inimigos do CV e FDN um acordo ou a mudança de camisa seria um tsunami para a segurança institucional latino-americano.
Se o maremoto foi evitado, as nuvens nĂŁo foram dissipadas. A FamĂlia do Norte e o Comando Vermelho poderĂŁo tentar retomar a rota do Paraguai e restabelecer a hegemonia no SolimĂ”es, e, se isso acontecer, muito sangue poderĂĄ correr, tanto de membros das facçÔes, quanto de policiais.
Com ajuda do Governo Federal, que com a intervenção militar no Rio de Janeiro criou dificuldades organizacionais para a organização carioca, o PCC poderå solidificar seus negócios com a Venezuela.
Hoje, devido às dificuldades econÎmicas da Venezuela, armas pesadas podem ser compradas por um preço bem abaixo do mercado.
Os paulistas conhecem desde o tempo dos bandeirantes a rota boliviana, que por algum tempo quase foi esquecida, e transportar via Mato Grosso do Sul maconha, cocaĂna e armamento era coisa para quem queria fugir do grande fluxo.
HĂĄ quem diga que o prĂłprio Marcola havia proibido a utilização desse caminho â mas eu nunca vi esse salve. Seja como for, a estrada foi reaberta e estĂĄ em funcionamento, como rota alternativa. Quem teria capacidade de gerenciar tal logĂstica internacional?
HĂĄ quem consiga dormir tranquilo, sabendo que nossas fronteiras estĂŁo seguras pelo ENAFRAN/SISFRON e sua Operação Ăgata, da mesma forma que o Rio de Janeiro agora dorme em paz com os militares no combate ao trĂĄfico de drogas.
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