Relatório do Ministério Público de São Paulo, mostra que o número de filiados do Primeiro Comando da Capital (PCC 1533) era em 2016 de aproximadamente 18.000 espalhados em todo o território brasileiro, sendo que a maioria atua fora do estado de São Paulo — este número não inclui os integrantes das facções aliado: Amigo dos Amigos (ADA, Rio de Janeiro), Bonde do Maluco (BDM, Bahia), Bonde dos 13 (B13, Acre), Guardiões do Estado (GDE, Ceará) e o Bonde dos 40 (B40, Maranhão).
No território paulista haveriam 7.000 PCCs e no restante do país 11.157, sendo que a possibilidade de crescimento fora de São Paulo é maior, visto que o mercado interno já está próximo a saturação, o número que circula dentro da facção no entanto é de aproximadamente 25.000 integrantes, e após o início das chacinas deste ano o ritmo de batismos fora do estado se intensificou.
A Família do Norte (FDN), o Sindicato do Crime (SDC-RN), e Comando Vermelho (CV), tentam impedir a hegemonia paulista cujas as causas teriam sido entre outras:
- o suposto acordo existente entre governo do estado de São Paulo com a liderança da organização criminosa que teria sido um dos responsáveis pela diminuição do índice de homicídios no estado e o fim dos ataques às forças de segurança paulistas; e
- o crescimento da população carcerária brasileira de 90 mil em 1990 para 622.202 em 2016, um crescimento de 691,3% em 26 anos.
Sendo uma organização informal, e não dispondo de meios eficientes de comunicação, depende de contato direto para administrar o crescimento, o que a obriga a ser reinventar a cada momento.
O controle do número de integrantes e suas contribuições, são administradas pela Sintonia do Progresso, mas como há sempre risco de cair nas mãos da polícia, parte das anotações seguem feitas manualmente, e não é possível se mensurar com exatidão o número de integrantes.
O Ministério Público do Estado de São Paulo publicou em agosto de 2016 a estimativa a qual comparamos com o número total de presos no Sistema Nacional. O Primeiro Comando, mudou seu foco, buscando ampliar sua base fora das muralhas, chegando a punir os integrantes que percam a liberdade.