Superlotação do Sistema Prisional – IAPEN.

Em uma cela onde se vê pichado na porta “PCC Fechadão”, um preso aparece no vão da porta e diz:

Olha só chegado, vou falar o seguinte aqui:
Tá tendo rebelião por tudo quanto é lado aí, vai morrer gente hoje aqui dentro.
Nós estamos falando aqui direto do Complexo Penitenciário do IAPEN.
Aqui está acontecendo a mesma coisa. Os governantes aí estão trazendo comida azeda prá nós.
A nossa cela que cabe trinta, sabe quantos tem aqui. Tem cem, mano.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Quando a gente quer cagar a gente tem que entrar na fila, mano, agente não consegue chegar no vaso.
A gente vai fazer derramamento de sangue, hoje.
Aqui vai ficar que nem o estado do Amazonas, tá ligado?
Comida aqui mano, a gente nem usa mais a colher mano.
Os manos de fora aí, pensam que está tudo bacana aqui, não tá não mano.
Agente está tudo armado, a gente vai esquartejar gente aqui, mano.
Porque a situação está muito ruim mano. Porque a gente vai arrebentar tudo, mano.
Manda esse vídeo aí. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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