Acusado de assalto poderá sair livre por falta de testemunhas.

Todos apontaram os dedos para você, e
ao mesmo tempo ninguém apontou o dedo para você.

Houve um assalto ao Posto de Gasolina SIM e ao Supermercado Rosa e um dos acusados, o Wellington, quando foi abordado pelo GCM Cavallari confirmou que participou do assalto e disse que quem estava com ele eram o Alex e o Bruno. E para a delegada de polícia do 1º DP de Itu, a Drª. Marcia Pereira Cruz, contou que foi convidado para o roubo por eles e por um tal de “Capital” que mora no Jardim Santa Laura, e que foi esse único que desceu do carro nos dois lugares para fazer o assalto.

Todos apontaram os dedos para você, e
ao mesmo tempo ninguém apontou o dedo para você.

Na delegacia uma testemunha do posto de gasolina descreveu a pessoa que efetuou o assalto como sendo moreno claro, de porte médio, tendo uns 25 anos… e quando lhe apresentaram “Capital” de pronto o reconheceu: era ele, sem dúvida alguma.

Todos apontaram os dedos para você, e
ao mesmo tempo ninguém apontou o dedo para você.

Adalberto, o “Capital”, conhece a vida carcerária praticamente desde que completou sua maioridade, sua primeira passagem pelo Sistema foi em Abril de 2008. E enquanto estava na delegacia, uma pessoa o reconhece como sendo quem lhe aplicou à alguns dias o “golpe do bilhete premiado”.

Todos apontaram os dedos para você, e
ao mesmo tempo ninguém apontou o dedo para você.

Mas não tema Adalberto, pois estas nuvens hão de passar, nenhuma tempestade dura para sempre, e quando terminar você voltará novamente a viver em liberdade. Não lamente e nem se desespere, pois no dia da primeira audiência de acusação perante a juíza de direito Drª. Andrea Ribeiro Borges nenhuma testemunha sequer citou seu nome ou fez qualquer referência a você.

Enquanto aguarda se fortaleça sem nada temer, pois as escuras paredes do Sistema nada mais são do que um descanso para um guerreiro inocente como parece que nossa justiça vai acabar provando que você é, afinal…

Todos apontaram os dedos para você, e
ao mesmo tempo ninguém apontou o dedo para você.

Autor: Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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