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O quadro encontrado pelos Guardas Municipais era aterrador. A área que no passado foi coberta por mata nativa agora lembrava uma paisagem pós apocalíptica: crateras com água pestilenta e montes de barro e cascalho foi o que restou daquela área verde. Vida animal, apenas dos responsáveis pela devastação. Três caminhões vazios e uma carregadeira restaram abandonados na área do Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes, possivelmente devidos a apreensão por parte da Guarda Municipal dos outros dois veículos carregados.
Alguns moradores da região afirmam que a área antes era repleta de nascentes e pequenos e médios animais silvestres. A ganância de um homem transformou em pouco tempo aquele lugar. Este cidadão viveu por algum tempo da extração ilegal de madeira. Segundo ele próprio, a ação dos órgãos de fiscalização fez com que mudasse seu foco de ação para a lavra ilegal, no mesmo lugar que anteriormente desmatou.
Tão grande é o dano que pode ser visto pela imagem do satélite do Google – tudo sob a complacência da Prefeitura Municipal, cuja sede distrital fica a menos três minutos do local. O Secretário Municipal do Meio Ambiente foi pessoalmente notificado do que estava ocorrendo, conforme consta no Talão de Ocorrência da Guarda, e aparentemente não se moveu e se o fez, o resultado não apareceu.
Duvidas existem muitas. Os trabalhadores da lavra teriam dito que a área tinha sido liberada através da ação de um vereador, outros no entanto, alegam que a exploração é muito anterior. Também não fica clara a posse da terra. Os devastadores afirmam que o terreno é particular, no entanto, há quem alegue que área foi concedida pelo governo estadual à Prefeitura Municipal para a construção de uma área industrial. Se assim o for, além do crime ambiental, ainda há de se responsabilizar os administradores que de forma demagógica sobem nos palcos para anunciar que a deputada Rita Passos conseguiu o terreno para um fim, quando se pode ver pela foto que o fim, na verdade, é o do verde e da esperança.
Uma testemunha arrolada pela GCM declarou: “o local pertence ao Hospital do Pira e só entra caminhões cadastrados pelo Sr. Onézimo“. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});