Tentativa de homicídio na Vila Progresso em Itu.

A garota acorda assustada e sua mãe lhe diz que a tia Rosa havia tentado matar o seu tio Alvacir. Passava um pouco das 16 horas de sexta-feira, dia 30 de maio de 2009 quando Valéria da Conceição Américo levantou e soube da gravidade dos ferimentos e chama o serviço de ambulância, mas não tem nenhuma naquele momento que possa ir em socorro. Disca então 199 e pede ajuda à Guarda Civil Municipal de Itu, que chega em poucos minutos. Segundo o Promotor de Justiça de Itu, Dr. Alexandre Augusto Ricci de Souza, o caranaibense Alvacir Fernandes da Silva só foi salvo, pois a GCM Rosimary e o GCM Rosival prestaram eficiente socorro à vítima.

(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Alvacir está amasiado com Rosalina Américo há oito anos e ambos são catadores de papéis em Itu, na Vila Progresso, vivendo na Rua Segundo Feriozzi, e naquele dia, o casal que já tinha por hábito brigar violentamente, exagerou, e Alvacir sofreu um profundo corte de sete centímetros no pescoço que quase o levou à morte, deixando-o três dias no hospital e causando paralisia parcial dos movimentos de um dos lados do corpo.

Ela contou que…

Seu amásio Alvacir tem costume de beber, e naquele dia…

… ele que era demasiadamente ciumento, chegou em casa e foi conversar com o pai dela, que por ali estava. Aparentemente ele tinha ficado muito nervoso com ela, ciúmes de um cara que teria estado por ali a conversar com o seu pai, mas que ele encasquetara que tinha ido atrás dela. Ela que é uma senhora “com uma filha e dois netos“, ninguém de fora entra na casa, mas ele encasquetava que Rosa lhe traía. De repente ele vira e joga uma garrafa de 51 na direção dela, a garrafa estoura sobre o tanque de lavar roupas, ela pega um pedaço e joga na direção dele. Pronto, mal feito, feito.

Ele contou que…

Sua amásia Rosa tem o costume de beber, e naquele dia…

… ele tinha ido visitar seus filhos no CEACA, e quando voltou de lá contou para ela que naquele dia não houve visitas. Ela já aparentava estar muito nervosa. Ele foi então preparar um caldo de cana para acalmá-la, e levou um susto quando ela começou a gritar com ele: “filho de uma égua”, “isto é uma prisão“, e outras coisas. Mas ele não perdeu as estribeiras, ficou confeccionando um “teclado de garrafas” que pretendia dar para o pai dela. Como Rosa viu que ele não ia perder a calma, acabou saindo comprar uma 51, que tomou toda sozinha. Quando voltou jogou um pedaço da garrafa em sua direção, acertando-o, e mesmo vendo-o sangrar muito, ainda jogou-o para fora da casa, juntamente com todas as suas roupas.

Ambos concordam que…

Foi brincadeirinha e que querem ficar morando juntos por muitos anos. E, como ambos concordaram com isso, a juíza da 1ª Vara Criminal de Itu, Drª Andrea Ribeiro Borges, acolheu a tese da promotoria e da defesa que pediram a desclassificação do crime de tentativa de homicídio para lesão corporal grave. Condenando Rosa há três anos e meio em regime semi-aberto. Ela que já possui outras duas dúzias de condenações por furto, lesão corporal e tentativa de homicídio, já está na rua, podendo viver com seu amado no aconchego de seu lar. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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