Assassinato na Praça Padre Miguel em Itu.

A praça é do povo assim como o céu é do condor“… citando Castro Alves, Camões e outros grandes nomes das letras portuguesas, Dr. Airton Luiz Zamignani tentou em vão convencer os jurados da cidade de Itu, a desqualificar de tentativa de homicídio um crime ocorrido na Praça Padre Miguel na noite de 07 de junho de 2007.

Naquela ocasião, um jovem conhecido como “Broto” (Anderson Messias Souza), pertencente ao grupo dos hemos do centro, discutiu com uma garota que no decorrer do julgamento foi apresentada em vários momentos como sendo dada ao uso excessivo de álcool e que teria juntamente o “Rafa do corsinha” envolvida no tráfico de drogas.
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Durante a discussão entre Broto e a garota, Cauani Braga dos Santos, na ocasião soldado do 2º GAC AP, se interpôs pedindo calma ao rapaz. Mas Anderson de imediato desferiu-lhe duas facadas, e ao tentar fugir foi atingido mais uma vez. Broto foi desarmado por outros rapazes que lá estavam, e foi espancado até a chegada das viaturas policiais que o conduziram ao atendimento médico e a DELPOL de Itu.

Já recuperado utilizou como defesa o fato que apenas tentava se defender do casal de traficantes, e que a norte do soldado nunca deveria ter acontecido. Mesmo assim foi condenado a prisão por sete anos em regime fechado por homicídio duplamente qualificado.

Dr. Zamignani lembrou o tempo em que a Praça Padre Miguel era de fato um local onde as pessoas “de família” podiam circular a vontade, mas alertou que hoje é um dos últimos rincões onde a população sem recursos pode se divertir, com pouco ou nenhum custo – fato ressaltado para tentar justificar em plenário a presença do jovem naquele local que hoje é visto como sendo freqüentado por pessoas envolvidas com drogas, álcool, brigas e pichações.

Autor: Ricard Wagner Rizzi

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