Mulher é procurada por assassinato na V. Martins.

Algumas pessoas têm a chance de fazer o mundo melhor, outras têm a força de vontade ou a perícia para isso, mas poucas vezes vemos todos esses predicados em um único indivíduo, e Elizabete Alves, a Betinha, não esperava encontrar tal pessoa em 2006.

Na manhã de 12 de dezembro de 1995, ela também não pensou em participar do assassinato, mas a noite Peninha já estava morto quando ela estava viajando no cano da bicicleta de Renato Martins Leite, o Xuxa, e foram abordados pela viatura do 4º DP.

O GCM Hélio contou que estava justamente buscando encontrar os dois: Xuxa e Betinha. Ele era suspeito do assassinato de Roberto Dias, o Peninha, e ela pelo envolvimento em diversos assaltos na Região da Cidade Nova.
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Foram levados para a Delegacia: o rapaz foi solto mas ela continuou presa.

A garota não se conformou, afinal, Renato é quem puxou o gatilho contra o Peninha e não ela. Na verdade ela ficou presa em cumprimento a um mandado de prisão por outro crime, mas sentindo-se injustiçada Betinha contou tudo e com detalhes.

Seu depoimento foi coerente com todos os que tiveram de alguma forma de contato com a vítima e com os assassinos naquele dia, mas mesmo assim, menos de um ano depois ela saía do Presídio de Votorantim e não mais seria encontrada pela Justiça.

Em 11 de agosto de 1997 as coisas ficaram mais fáceis para ela, o juiz Dr. Antonio Tadeu Ottoni suspendeu o processo até o comparecimento da ré a Justiça. O tempo passava e tudo indicava que este crime confesso ficaria impune, até que em 2006…

O caso vai para as mãos do promotor de justiça Dr. Luiz Carlos Ormeleze, que inconformado com tal impunidade, consegue da juíza Drª. Andrea Ribeiro Borges um mandado de prisão contra Betinha e o fim da suspensão do processo.

Agora Betinha é foragida da Justiça… pelo menos até: 26 de dezembro de 2016.

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Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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