Retirem os policiais da praça.

Todos ituanos passam pela Praça da Matriz. Um símbolo arquitetônico único, não tanto por seus casarões do tempo dos barões do café, ou por sua igreja neoclássica, mas por sua arquitetura humana: o que há de melhor e de pior em nossa sociedade.

No entanto, com o cair da noite, restam apenas os garotos e os desocupados, que não se fazem de rogados, usando e abusando do lugar. São dezenas, ou melhor, centenas de jovens, que se divertem em um ambiênte livre de censura e controle.

Por lá, muitos não dispensam um baseado, distribuído sem dó de mão em mão. Mas mesmo a noite, existem olhos atentos as irregularidades e alguns cidadãos ao presenciar atitudes suspeitas, não se acanham em chamar a Polícia ou a Guarda.

Mas são dezenas de jovens, vários bêbados ou sob o efeito de drogas que não temem em confrontar os milicianos da força pública. O que se pode esperar deste quadro é muita coragem, profissionalismo e sangue frio dos agentes de segurança.
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A garotada agora se diverte em atirar nas viaturas policiais: copos de cerveja, garrafas e pedras. A coragem que não falta a esta garotada provem das bebidas e das drogas, mas afinal quem nunca acabou tomando um pouco a mais do que devia?

A praça Padre Miguel é do povo como o céu é do gavião, mas quem é de fato o povo senão aqueles que frequentam aquele logradoro? A legislação não tem força para coibi-los e o município não tem de fato interesse em fazê-lo.

Que podemos esperar então que possa fazer contra usuários de drogas, bêbados e desordeiros que se fazem presentes sob a proteção de toda aquela comunidade? Os únicos que não deviam estar naquele local são os agentes da segurança pública.

Hoje o preconceito não é mais contra negros, homossexuais, ou outras minorias. Existe contra aqueles que querem e tem por dever manter a ordem em nossa sociedade, e assim a cidade está pichada e seus cidadãos estão presos em seus lares.

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Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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