No entanto, com o cair da noite, restam apenas os garotos e os desocupados, que não se fazem de rogados, usando e abusando do lugar. São dezenas, ou melhor, centenas de jovens, que se divertem em um ambiênte livre de censura e controle.
Por lá, muitos não dispensam um baseado, distribuído sem dó de mão em mão. Mas mesmo a noite, existem olhos atentos as irregularidades e alguns cidadãos ao presenciar atitudes suspeitas, não se acanham em chamar a Polícia ou a Guarda.
Mas são dezenas de jovens, vários bêbados ou sob o efeito de drogas que não temem em confrontar os milicianos da força pública. O que se pode esperar deste quadro é muita coragem, profissionalismo e sangue frio dos agentes de segurança.
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A garotada agora se diverte em atirar nas viaturas policiais: copos de cerveja, garrafas e pedras. A coragem que não falta a esta garotada provem das bebidas e das drogas, mas afinal quem nunca acabou tomando um pouco a mais do que devia?
A praça Padre Miguel é do povo como o céu é do gavião, mas quem é de fato o povo senão aqueles que frequentam aquele logradoro? A legislação não tem força para coibi-los e o município não tem de fato interesse em fazê-lo.
Que podemos esperar então que possa fazer contra usuários de drogas, bêbados e desordeiros que se fazem presentes sob a proteção de toda aquela comunidade? Os únicos que não deviam estar naquele local são os agentes da segurança pública.
Hoje o preconceito não é mais contra negros, homossexuais, ou outras minorias. Existe contra aqueles que querem e tem por dever manter a ordem em nossa sociedade, e assim a cidade está pichada e seus cidadãos estão presos em seus lares.
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