É crime ser mulher de integrante de organização criminosa?

O advogado João Manoel Armôa Júnior defensor de Talita, esposa do integrante do Primeiro Comando da Capital conhecido como Azul ou Colorido em São Vicente, que a não existe indícios da participação dela em qualquer ato criminoso ou envolvimento da facção:

O crime de Talita é o de ser mulher de suposta liderança do PCC. A rejeição da denúncia sinalizou que ela é inocente. Sem o contraditório e a ampla defesa, tudo o que o MP poderia produzir contra ela já foi exposto na sua acusação formal. Mas a minha cliente não participou de nada ilegal. Apenas foi citada em interceptações telefônicas, sem qualquer outro elemento de prova.

O juiz de primeira instância entendeu que não tinha nada de concreto contra Talita e que “ouve abuso no direito de acusar”, mas os desembargadores não tiveram o mesmo ponto de vista, e reverteram a decisão, deixando-a como ré no processo até ser inocentada ou condenada no final do processo. — Eduardo Veloso Fuccia para o Vade News

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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