A complacência e a venda de CDs e DVDs piratas.


Tolerar ou não a pirataria é uma decisão que a ser tomada no conjunto da comunidade?

No passado vendedores de CDs e DVDs piratas dominavam o centro e os principais bairros, até que a Guarda Municipal e os fiscais da Secretaria das Finanças fizeram uma ofensiva para coibir a ação destes comerciantes, e hoje este delito existe mas está sob controle.

O crescimento do ilegal se faz graças a benesse de cidadãos que tentam ajudar aquele que considera ser o elo mais frágil da sociedade a que pertencem, mas neste caso perdem invariavelmente o controle para as facções criminosas.

Os protegidos pela covardia ou pela conivência passam então a seu controle passam então a se tornar profissionais agregando em seu entorno: tráfico de drogas, mendicância, e prostituição. Isto não é alarde, é fato. Basta ver o que ocorre em outros municípios que não agiram antes do crescimento e do descontrole dos mercados paralelos.
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Policiais militares e guardas civis então são feridosou mortos para reconquistar os espaços perdidos graças a complacência ou a covardia de cidadãos e governantes.

Quando o juiz de direito da Comarca de Itu declarou anistia aos casos de pirataria, incentivou a criação de um sistema de mão de obra rotativa na distribuição dos produtos piratas, onde os administradores do sistema trocam os vendedores a cada apreensão.

A Feira do Rolo da Cidade Nova é prova que já existiu uma organização por traz desta atividade criminosa. Não bastava chegar com seus CDs e DVDs e montar sua barraquinha, era preciso permissão para conquistar seu espaço.
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Em março de 2010 metade das dezesseis barracas da Feira do Rolo vendiam produtos ilegais ou de procedência duvidosa, agora com a relocação do evento para o terreno ao lado do Hospital do Pirapitingui a intenção do governo é recuperar de forma mansa o domínio daquela área.

Conivência pacífica entre o Estado que devia coibir o delito era escandaloso, clamando por uma investigação, pois deixava clara a predominância da vontade dos contraventores sobre a lei. Me pergunto se haverá força política para contrariar os interesses econômicos e eleitorais que existem por trás deste mercado, e qual o futuro de nossa sociedade se aceitarmos a conviver com a contravenção. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

Autor: Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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