A viatura da Guarda Civil Municipal de Itu seguindo as pistas deixadas por CíceroAntônio, o Pernambuco, descobriu que agora ele estava escondido em Salto.
Em 1997, o GCM José Roberto da cidade de Cabreúva, declarou ao Dr. AntônioTadeu Ottoni, juiz de direito de Itu: Sou Guarda Municipal único da cidade de Cabreúva, e testemunhei a confissão na delegacia onde César, o Cezinha, caguetou seus comparsas no assalto do PROMAT Indústria e Comércio Ltda., Cícero entre eles.
Sexta-feira, 4 de abril de 1997 – 14 horas.
Promat – Rua do Comércio 221, Jd. Primavera, Cabreúva (A)
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); O vigia da empresa, o guananbiense Osvaldo, da guarita de entrada vê três homens encapuzados cercando o mecânico Francisco, um deles aponta uma arma em direção da cabeça do velho. Baiano arretado, sem ter como acionar a polícia, vai até o galpão, desarmado mesmo, tentar negociar.
Eles querem o dinheiro do pagamento dos funcionários, que estão agora acuados em um canto, quietos, temendo por suas vidas. Cícero e o Neguinho, como é conhecido Adriano, sobem ao escritório e rendem o gerente da empresa, Ariel Mariano, e a funcionária Eliana Lopes. Destroem o telefone, mandam que se deitem no chão, pegam vinte e quatro mil reais, e descem.
Cezinha foi desarmado, os outro três estavam maquinados.
Junto com Cezinha ficou o Bahia, Marcos Antônio, botando terror por 30 minutos em cima dos funcionários da empresa. Quando os colegas desceram do escritório pegaram a Saveiro da empresa, e ao sair pegaram o Ceará, Ivan Antônio, que tinha ficado do lado de fora apenas na cobertura. Irmão de Cícero, foi ele quem deu o sinal para a entrada dos comparsas.
Fugiram em direção de Salto, Cezinha foi o cabeça da operação: pegou as informações com o ex-funcionário Joaquim Pereira Ferreira; arquitetou o plano; convidou os envolvidos; e dirigiu o veículo na fuga. No trevo de Salto derrapa e cai em uma vala (B). Abandonam o carro e ficando até a noite escondidos em na mata, quando seguem a pé vão até a cidade de Salto (C), e dali de ônibus para Itu (D).
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No dia seguinte estava Cezinha pagava bebida a todos em um bar, quando chegou Eduardo de Souza Carvalho e lhe pediu um dinheiro emprestado. Cezinha lhe deu uma dura e dizendo que ele não participou da fita porque não quis, agora não era para chorar a oportunidade perdida.
A Polícia Civil de Cabreúva chegou à ele e não tardou a chegar aos outros, entre eles Cícero, que agora está novamente nas ruas, mas por outros crimes novamente é procurado.
O defensor do Bahia à época, Dr. Watson Roberto Ferreira, declarou:
“Em que pese a vida pregressa do acusado, não foi feliz ao caminhar a primeira milha, merece tentar caminhar a segunda, porque se a primeira faina ingrata, a segunda pode se tornar na glória de uma nova vida uma chance de reintegração à sociedade que pertence, certo que está trilhando a segunda milha no caminho dos justos e honestos.”
O tempo passou, Cezinha foi condenado à seis anos e meio, oportunidades foram dadas a todos, e os participantes desta história aproveitaram-se delas, para o bem ou para o mal.
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