GCM derruba biqueira na Manoel Maria Bueno.

Quando aquele cidadão discou 199 não imaginou o que se passaria. Um homem, segundo ele, estaria em frente à casa de número cinqüenta da Rua Dr. Manuel Maria Bueno no Jd. Santa Tereza traficando. Possivelmente o denunciante ficou aguardando próximo para ver a ação da Guarda Municipal, mas decepcionado talvez tenha ido embora.

Quando aquele cidadão parou seu carro parou, abriu o vidro e pegou algo de José Luiz Gonçalves de Farias, não imaginou o que se passaria. O treslagoense Claudemir de Andrade dos Santos abandonaria, ainda aquela noite, seu Fiat Uno 92 Vermelho na Delegacia Central, só vindo a resgatá-lo dias depois no pátio do Peninha.
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Quando aquele cidadão pediu um isqueiro a José Luiz, não imaginou o que se passaria. O arapiraquense Djacir Laurindo de Souza e o paulistano Raphael Ortiz Eluf de Oliveira estavam passando pela rua e vendo aquele rapaz, Djacir parou e pediu-lhe um bic emprestado. Horas depois os três estavam dando explicações na DELPOL.

Quando aquele cidadão ouviu o irmão pedir a mãe para vir morar com ela, não imaginou o que se passaria. O capivariano Tiago Gonçalves de Farias, garçom na cidade de Itu e estava no quarto de sua mãe assistindo TV quando os guarda municipais entraram na casa e revistaram-na, ouviu-os gritando que haviam achado as drogas.

O denunciante não viu a viatura que chegou logo após sua ligação, pois ela ficou distante, o iporaense GCM M. Silva e o palmarense GCM Eudes profissionais tarimbados, sabiam que se fizessem a abordagem naquele momento, nada mais daria que porte ilegal de drogas. Esperaram um pouco para que o moto-boy José Luiz se enrolasse por si só.

Não tardou parar um Uno Vermelho em frente a casa. Os guardas civis acompanharam o movimento, mas distantes, não podiam afirmar com certeza que houve o tráfico. Seguem então o veículo até em frente ao Drive-in da Rua Jorge Simeira 224, no Jardim Alberto Gomes, abordam o veículo e encontram sobre o painel uma porção de crack. (veja o trajeto percorrido)

Claudemir indicou o local onde comprara o entorpecente. Várias viaturas estavam próximas a casa de José Luiz, esperando o encontro da droga. Dado o sinal verde, abordam aos três rapazes que estavam na frente da casa. Os dois amigos que por lá só passavam, contaram depois, que os guardas saíram da casa trazendo muita droga.

Tiago conta que o irmão José Luiz mudou-se há quatro meses com sua mulher, Camila, e não sabia que ambos escondiam drogas entre o forro e a parede da sala e usavam a casa como ponto de tráfico.

Quando aquele cidadão discou 199 não imaginou o que se passaria, por isso, decepcionado foi embora sem atinar que hoje o trabalho de todas as forças de segurança pública agem com estratégia e não com o uso da força.

Os defensores do campineiro José Luiz e da sorocabana e Camila estão fazendo o possível para tirá-los de traz das grades, mas graças ao trabalho de inteligência da guarda civil, o trabalho está sendo árduo.

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Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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