Que não existe inocente nesta história, isto lá não existe, mas será que existe um personagem mau que levou um inocente para o descaminho, ou não? Peço que avaliem e se possível, tragam-me a verdade: esta pessoa merece ser absolvida, ou não.
Domingo, 16 de agosto de 2009 – 19:36 horas
Droga Raia Vila Nova – Rua Prudente de Moraes 270 – Itu
Dois homens entram na drogaria. A balconista Luciene Santiago Gelli estranha à atitude daqueles dois homens, um branco e um negro, que aparentam nervosismo, mas o movimento é intenso no estabelecimento e ela prossegue em seu trabalho.
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Os dois chegam até o caixa onde ela está, e o homem branco, simulando estar armado anuncia: “É um assalto, vai neguinho, pega tudo!” Quem grita isso é o Douglas de Oliveira, um pintor nascido em Santo Anastácio e morador do Bairro São Camilo.
Seu comparsa é Alex Santos de Almeida, o Baianinho, pega o dinheiro. Alguém vê a cena e liga para a Guarda Municipal, enquanto os meliantes fogem em direção ao Jardim Aeroporto, mas os guardiões, GCM Squilaro e GCM Freire, os alcançam e os prendem.
Suas fotos são tiradas no local e levadas para as testemunhas, que os reconhecem como sendo os autores do crime. Levados à DELPOL, a delegada Drª Ana Maria Gonçales Sola consuma a prisão e os envia para o Centro de Detenção de Sorocaba.
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Baianinho recebe no entanto a solidariedade de muitas pessoas que correm declarar sua boa conduta à Drª. Andrea Ribeiro Borges:
Maricelia da Silva Santos foi vizinha por muito tempo de Alex, e declarou que o conhece como sendo um ótimo rapaz, bom, trabalhador, e que merece uma segunda chance.
Maria Ivone Fontoura Costa informou que Alex é uma ótima pessoa, que não tem nada de mal para falar dele, pois sempre a tratou com muito respeito, e ele é um jovem educado.
Andréa Almeida Novaes acompanha as colegas e diz que ele tem uma boa índole.
Sua defensora é a Drª. Dionice Marin, que lembra que ele não portava nenhuma arma e apenas obedeceu uma ordem de Douglas para que apanhasse o dinheiro que estava no caixa, e acrescenta: “até aqui explicitado, não revela insensibilidade moral, nem é indicativo de que o acusado é pessoa perigosa, voltada para o crime, mostrando-se, a sua conduta, um fato isolado em sua vida”.
Sendo assim, é de se perguntar se Alex não teria sido corrompido por Douglas, que o levou a cometer aquele ato criminoso.
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