Luciano resolveu dar um pulinho até lá, naquela manhã de quarta-feira, 13 de maio de 2009. Antes tivesse ficado em sua casa do outro lado da cidade no Jardim Oliveira.
Um cidadão está por lá liga para a Guarda Municipal denunciando que dois jovens estão traficando na esquina da Rua Mauá: “ um deles sem camiseta e shorts branco e outro com camiseta na cor preta”. Uma viatura da guarda chega ao local e lá estão os rapazes.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Luciano apresenta ao GCM Délcio uma pedra de crack que ele trazia na boca e diz que tinha acabado de comprar a droga de Andrezinho por dez reais, dinheiro conseguido com a penhora do carregador de celular e que no dia anterior tinha comprado dele oito pedras pagando por elas com um celular.
O outro rapaz abordado era o tal do Andrezinho, como é conhecido André Luiz Silva da Costa, um rapaz de vinte anos que apresentou oito pedras de crack que trazia consigo na cueca. Disse ao GCM Waldir que era usuário e que tinha que vender a droga por estar desempregado e ter que sustentar seu vício.
Levados à presença do delegado do 4º DP, Dr. Regis Campos Vieira, André disse que tinha acabado de comprar aquelas drogas de um tal de Joãozinho, que tinha deixado o local um pouco antes da Guarda Civil chegar. Diante disso Dr. Regis manteve-o a disposição da justiça, e liberou Luciano que pode então voltar para o aconchego do lar.
Já, os parentes de André, estão tendo que visitá-lo no CDP de Sorocaba, mas seu defensor, o Dr. Francisco Aluízio Gazzola, afirma: “Este processo tem condições jurídicas a merecer uma mudança de rumo, uma guinada setentrional…”.
Para que lado penderá a agulha da bússola probatória, caberá à Drª. Andrea Ribeiro Borges dizer. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});