Moacir Cova perde a paciência com Fernando.

Dr. Antonio Góes Filho, delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia de Itu olhava para aquele documento que o investigador de polícia Moacir Cova lhe estendia. Moacir cansou de ver impune Fernando Ademir Sório, um criminoso que se especializou em roubo de ônibus e que em menos de dois meses já tinha praticado de mais de dez ações.

Quando o Investipol ouviu do motorista da Viação Avante a descrição dos jovens que praticaram o delito e o “modus operandi” não teve dúvida que o autor do crime era Fernando e por isso queria que o delegado pedisse ao juiz a prisão preventiva para que fosse feito o reconhecimento e que fosse impedido novos crimes.

O assalto que fez Moacir perder a paciência aconteceu logo depois da meia-noite do dia 03 de março de 2007, na Rua Cel. Lauro Rogério de Araújo, próximo ao centro de lazer do Jardim Aeroporto, quando dois rapazes brancos, um trajando camiseta verde e boné azul e o outro de camiseta e boné vermelhos, entraram no ônibus e o que estava com uma garrucha anunciou o roubo. Pegaram os vinte e sete reais que estava no coletivo e fugiram a pé.
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O delegado não achou que as desconfianças do Investipol fossem justificativas suficientes para pedir a prisão preventiva de Fernando e preferiu chamar a vítima para reconhecer autor do crime através das fotos do arquivo da polícia. O motorista retorna até a delegacia e perante a Drª. Márcia Pereira Cruz Pavoni Silva reconhece pela foto Fernando como autor do crime.

Doze dias se passam até Fernando ser ouvido na delegacia, onde confessa este e outros crimes, contando com detalhes e dando o nome de seu comparsa, o Alex.

Hoje Fernando está preso. Por outros crimes de roubo já foi condenado duas vezes pela juíza da 1ª Vara Crime de Itu, a Drª Andrea Ribeiro Borges, e uma vez pelo juiz da 2ª Vara Crime de Itu, Dr. Hélio Villaça Furukawa, num total de 15 anos e meio de prisão. Fora estas condenações ele ainda responde por seis processos por roubo.

Não era para menos que Moacir Cova já tinha perdido a paciência com o rapaz, mas se o processo é cabuloso, ele também é lento. Apesar do crime aqui narrado ter acontecido em 2007, ele ainda não foi julgado – a próxima audiência está marcada para 04 de novembro de 2011 no Fórum da Comarca de Itu. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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