Os cartéis mexicanos de Sinaloa e Jalisco Nueva Generación e seus aliados equatorianos Los Choneros e Los Lagartos estão atentos ao crescimento do Primeiro Comando da Capital na região de Putumayo na Colômbia.
A facção PCC já teria negócios na região putumayensis com o Exército de Libertação Nacional (ELN) e a Segunda Marquetália formada por dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Hoje a Rota do Solimões é utilizada pela facção paulista para suprir o mercado de drogas e armas vindas da Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia, a região Norte do Brasil e parcialmente as regiões Centro-Oeste e Nordeste, além da Europa.
O temor dos cartéis internacionais é que a organização paulista tente chegar ao oceano Pacífico e utilizar os portos do Equador para expandir seus negócios para a Ásia — hoje o PCC abastece parte desse mercado através de suas parcerias na África.
Essa disputa já teria causado confrontos entre os grupos pelo controle das rotas do narcotráfico no Equador, especialmente nos portos de Guayaquil, em Guayas, e Puerto Bolívar, em El Oro e dentro dos presídios de Guayaquil, Latacunga e Cuenca. — primicias.ec