O Primeiro Grupo Catarinense (PGC)

A facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC) é uma das organizações criminosas inimigas do Primeiro Comando da Capital (PCC)

O Comando Vermelho do Rio de Janeiro (CV), no intuito de lucrar e enfraquecer o Primeiro Comando da Capital de São Paulo (PCC), vende armas e drogas para o Primeiro Grupo Catarinense de Santa Catarina (PGC).

Desde junho de 2016, com a morte de Jorge Rafaat Toumani e o fim da parceria entre o PCC e o CV, uma sangrenta guerra entre as duas organizações criminosas é travada e o PGC escolheu seu lado desde o início: o CV.

O Primeiro Comando da Capital tem interesse em dominar o mundo do crime do barriga-verde para garantir o uso seguro dos portos e entrepostos catarinenses, desafogando as exportações pelo porto de Santos e dificultando a ação policial.

O surgimento do Primeiro Grupo Catarinense (PGC)

A organização criminosa Primeiro Grupo Catarinense surgiu em 2003 se rebelando contra as condições carcerárias dos detentos na Penitenciária de Florianópolis e posteriormente passou a atuar no mundo do crime.

A facção possui estatuto que rege suas atividades e uma estrutura hierárquica bem definida: ministério, sintonias e disciplinas.

  • Primeiro Ministério: 10 integrantes com cargo vitalícios;
  • Segundo Ministério: sem número fixo de integrantes, é composto por detentos da Penitenciária de São Pedro de Alcântara;
  • Sintonias e os disciplinas: responsáveis por colocar em prática os desígnios do grupo e exercer o comando das comunidades.

Seus integrantes buscam o lucro e o crescimento através das atividades criminosas como roubos e tráfico de drogas.

Parte dos ganhos se destina ao pagamento do “dizimo” à organização, e o dinheiro arrecadado financia a compra de drogas, armas e operações para seus integrantes, ajuda as famílias dos encarcerados e paga advogados.

Nas regiões ou nas redes sociais nas quais seus integrantes interagem é comum encontrar pichações com as expressões Tudo 2, PGC e CV, além de fotos e vídeos onde exibem: drogas, dinheiro, armas e rádios comunicadores.

Ao contrário da facção paulista, os barrigas-verdes agem quando podem como os cariocas, disparando em viaturas policiais que entram em suas comunidades.

Diferentemente também do PCC, onde os novos integrantes começam por atividades menos perigosas, o PGC recruta adolescentes para servirem de soldados nas funções de maior risco, protegendo os demais integrantes imputáveis do grupo de uma possível prisão.

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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