Traficante é morto por usuário no São Judas.

O Sr. Fábio é um homem rude. Fiz o possível para abrandá-lo; mas nada consegui. Ele persistiu na sua ideia, e eu na minha.

É verdade que o populacho, de um extremo a outro da Terra, acredita piamente nas coisas mais absurdas. No entanto, quando defrontados com a razão, deviam aceitar os fatos tais quais eles são, no entanto, como toupeiras cegas, nunca abrirão seus olhos.

Narrei tudo de novo, como o garoto me contou:

… depois de matar Alessandro na frente do Bar do Marujo, Diego montou de volta na moto que era pilotada por Arrastão e deram pinote. A moto que eles tinham pegado emprestada de Robinho deu problema, então, ao parar na rua Henrique Moretto, Diego correu para um lado e Arrastão para outro. De lá ele passou na casa de seu amigo Isaac Cláudio, e como o cara não estava em casa, escondeu a arma e as munições atrás da caixa de água. Foi para casa e mais tarde a Guarda Municipal de Itu apareceu acusando-o do homicídio, ele confessou na hora para o GCM Pascoal.

Sente-se pela singeleza e candura de tal confissão que o rapaz é pessoa de boa fé. Mas o rude Fábio que continua insistindo que ele só diz parte da verdade, que quem estava com ele era Thales, que este tal de Arrastão provavelmente nem existe, mas foi um nome que ele inventou para livrar a cara do comparsa.

Diego era um prestimoso moto-boy, muito zeloso do que é seu e de seus amigos. Pasmem, que até nos seus pedicados seus inimigos vêem argumento para culpá-lo. Diego e Thales foram até a casa de Goinha, perto do Capucho Lanches, para colocar uma capa preta sobre o tanque de combustível da moto, uma proteção a mais que todo moto-boy zeloso faz. Mas o rude Fábio continua acreditando na versão contada por Japão, Vampeta (Orlando Oliveira Souza) e pelo investigador de polícia Moacir Cova, na qual a capa era na verdade para camuflar a moto.

Moacir Cova, aliás, que recebeu um dia antes os familiares de Diego que foram denunciar Alessandro por estar ameaçando o rapaz. Isto prova que o rapaz estava dizendo a verdade quando alegou que ao chegar ao bar para comprar uma cerveja, Alessandro colocou a mão na cintura e foi na direção dele, simulando estar armado. Diego apenas se defendeu. Mas o rude Fábio Ferreira continua acreditando que ele foi ao bar só para matar o desafeto, pois não agüentava mais as ameaças.

A diferença entre eles começou em um desentendimento no Clube Comerciários, coisa de moleque que quer aparecer para as meninas. A briga acabou, mas o ódio crescente das partes não. Diego conta a história em detalhes e com firmeza de espírito. Mas o rude Fábio que continua preferindo ouvir as maledicências que todos contam a respeito do rapaz, acredita que ele era viciado em drogas e que esta foi a maneira usada para acabar com sua dívida para com o traficante Alessandro.

Enfim, muitas pessoas disseram que Diego é uma pessoa de fino trato, que as suspeitas que os próprios amigos dele tinham de que ele era um ladrão, eram infundadas. Mas o rude Fábio que continua repetindo as palavras do Promotor de Justiça, Dr. Alexandre Augusto Ricci de Souza: Demonstra ser pessoa irascível, perigosa e incapaz de conviver em sociedade de maneira civilizada”.

O Sr. Fábio é um homem rude. Fiz o possível para abrandá-lo; mas nada consegui. Ele persistiu na sua ideia, e eu na minha.

É verdade que o populacho, de um extremo a outro da Terra, acredita piamente nas coisas mais absurdas. No entanto, quando defrontados com a razão, deviam aceitar os fatos tais quais eles são, no entanto, como toupeiras cegas, nunca abrirão seus olhos.

Autor: Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

Deixe uma resposta

%d