O que aqueles rapazes tinham aprendido, acima de tudo, durante os anos que se seguiram ao assassinato do advogado do Ituano Clube Dr. Humberto da Silva Monteiro é que o tiro feriu mais as suas famílias que a própria vítima.
Quando o promotor de justiça Luiz Carlos Ormeleze afirmou aos jurados que José Roberto Trabachini, o Zeca, ex-presidente da Torcida Jovem do Ituano, mentiu quando assumiu a autoria do mando do assassinato de Dr. Humberto, eles acharam que ainda tinham chance.
O promotor cumpriu a sua parte com o Zeca que confirmou perante o júri que recebeu dois mil reais do vice-prefeito Élio Aparecido de Oliviera (Oliveira Júnior) para atentar contra o advogado Dr. Humberto e o jornalista Josué Soares Dantas Filho – recebendo o benefício da delação premiada.
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O promotor não poupou palavras para acusar Oliveira Júnior pelo mando do crime, apesar das tentativas feitas pelos advogados do vice-prefeito para incriminar o jornalista Dantas Filho pelo assassinato de seu amigo, Dr. Humberto – mas palavras são palavras e se perdem ao vento.
Os jovens Thiago Martins Bandeira e Eduardo Aparecido Crepaldi, os executores do crime intermediado por Luiz Antônio Roque (Tonhão) também tentaram o benefício acusando Oliveira Júnior, mas em vão. Ficaram presos e suas famílias destroçadas.
O mandante do crime continua impune, seja ele quem lá quem for.
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