Artigo

“Juízes sem rosto”: uma resposta às ameaças da facção PCC

A proposta de “Juízes sem rosto” e o impacto do Primeiro Comando da Capital na segurança do Judiciário

A proposta polêmica de “Juízes sem rosto” surge em resposta às ameaças do PCC 1533, uma das maiores organizações criminosas do Brasil.

A medida busca proteger os profissionais do Judiciário, mas levanta preocupações com transparência e responsabilidade em um país onde a Justiça nunca foi justa.

Facção PCC 1533 e a segurança das autoridades

A influência do PCC é significativa, pois coloca em pauta a segurança das autoridades. A proposta visa garantir o anonimato dos profissionais, dificultando a ação do PCC e outras organizações criminosas. Porém, questões sobre visibilidade e poder surgem.

Foucault e o poder

Analisando o artigo à luz das ideias de Michel Foucault, a proposta de “Juízes sem rosto” exemplifica o exercício do poder na sociedade moderna. O poder é um fenômeno disperso e presente nas relações sociais, exercido pelo PCC e pelo Estado.

 

 

 

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Panopticon e vigilância

A criação de “Juízes sem rosto” pode ser interpretada como uma extensão do Panopticon, garantindo anonimato e vigilância invisível. A proposta levanta questões sobre a relação entre visibilidade e poder, um tema central na obra de Foucault.

Preocupações com transparência e responsabilidade

A proposta de “Juízes sem rosto” traz preocupações sobre transparência e responsabilidade no exercício do poder judiciário. É crucial questionar se a implementação dessa medida pode aumentar o poder estatal sobre os cidadãos e erodir garantias democráticas e direitos individuais.

Conselho Superior do Ministério Público

O procurador de Justiça Antônio Carlos da Ponte, membro do Conselho Superior do MP-SP, defendeu a adoção da estratégia “Juízes sem rosto” no Brasil.

Essa abordagem foi utilizada contra cartéis colombianos e proposta devido às ameaças constantes sofridas pelo promotor Lincoln Gakiya, principalmente após a descoberta de um novo plano de assassinato pelo PCC.

O Conselho Superior aprovou, por unanimidade, uma moção de solidariedade a Gakyia.

Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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