Ciências Sociais

Segregação Urbana e Segurança Privada e a Facção PCC 1533

Segregação Urbana e Segurança Privada, e como essa zica cai no colo da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (facção PCC 1533). Vamo entender essa parada juntos, tá ligado? Cola nesse papo reto.

Entre Muros e Câmeras: O Papel do PCC na Segregação Urbana e Segurança Privada

Mano, saca só essa ideia que eu tive lendo um trampo do mano Dyno. Ele deu a letra sobre o Primeiro Comando da Capital, a facção PCC 1533. Essa organização criminosa é tanto causa quanto consequência do que tá rolando nas quebradas. O medo do crime, a segurança privada aumentando, a segregação espacial… Tudo isso tem o dedo do PCC, tá ligado?

Mas não para por aí, não. A desigualdade social, o preconceito com o “bandido”, e o crescimento de Sampa, também alimentam a força dessa organização. Então é isso, mano. Se liga nessa parada, e depois chega junto pra trocar uma ideia, seja aqui no site, nos grupos de leitura ou no privado. Tamo junto!

O PCC e o Negócio da Segurança Privada

Segurança privada e negócio rentável: A real é que o Primeiro Comando da Capital, tá causando um corre dos cidadãos pra segurança privada. A fita é o seguinte: o medo do crime, que a organização criminosa PCC espalha, cria um mercado firmeza pra essas empresas de segurança privada, tá ligado?

Mano, tem mais fita nessa história. Os caras que controlam essas empresas de segurança, na maioria das vezes, têm algum tipo de ligação com os homens da lei ou os milicos. E aí, irmão, esses mesmos aí podem ter conexão, conhecimento e até investimento de integrante de organização criminosa.

Fica naquela, né? Difícil saber onde começa ou onde termina a influência da facção Primeiro Comando da Capital nessas empresas, pois ninguém vai anunciar isso no cartão de vizita, né não. Será que não tem empresa mutretada com os irmãos? Quem pode dizer? Eu é que não sei de nada, e muito menos o mano Dyna.

No final das contas, a parada é um ciclo vicioso: as organizações criminosas alimentam o medo, o medo alimenta a segurança privada, e a segurança privada, de um jeito ou de outro, acaba alimentando o crime organizado. Essa é a real do bagulho, irmão.

Desigualdade Social e Espacial: O Terreno Fértil do PCC

Desigualdade social e espacial: Sabe de onde vem o PCC, o Primeiro Comando da Capital? Vem das quebradas e dos presídios de São Paulo, lugares onde a desigualdade social e a divisão espacial cortam mais fundo que faca de dois gumes.

Por que você acha que isso acontece, irmão? Porque a falta de oportunidade, o peso da pobreza e a dor da exclusão, mano, fazem a mente dos manos, tá ligado? E é nesse chão duro, nessa realidade brutal, que o PCC encontra os seus soldados, os seus guerreiros e até, seus cliêntes e suas vítimas.

A desigualdade, a pobreza, a falta de oportunidades, só aumentam, formando um círculo vicioso, um ciclo sem fim. O PCC se alimenta da desigualdade e, em troca, a desigualdade se alimenta do PCC. É uma parada complicada, mano, mas é a nossa realidade na cidade de concreto.

Condomínios Fechados e o Refúgio dos Privilegiados

Condomínios fechados e segregação espacial: o Primeiro Comando da Capital, tem causado terror e o resultado disso? A galera fica com medo, sacou? E essa parada de medo faz o que? Empurra a elite pra dentro de condomínios, com segurança particular e o escambau.

Mas vai vendo, será mesmo? Pode ser que não seja isso não, pode ser que estejam querendo distância de pobre, porque não querem se misturar ou só prá cantar garganta que mora em condomínio. Até o final eu explico essa fita.

Aí o que acontece, camarada? Esses “enclaves fortificados”, como tão chamando, pipocam por toda a cidade e por todas as cidades. Por que? Porque esse medo do crime, muitas vezes ligado ao PCC, tá levando a rapaziada pra esses lugares, entendeu?

E isso só aumenta a segregação, a divisão entre nós e eles.

No final das contas, meu bom, o PCC e essas outras organizações criminosas tão afetando até onde a gente mora e com quem a gente se relaciona, sacou? E isso, mano, é só mais uma prova de como a desigualdade e a segregação tão cravadas na nossa sociedade.

Mas aí, será que é verdade que o PCC e o crime organizado têm essa influência toda no crescimento dos condomínios, ou isso também é coisa da nossa cabeça?

Pensa bem, em São Paulo, onde o PCC domina, o número de homicídio nunca foi tão baixo, e a taxa de criminalidade tá em queda há décadas. Além disso, já na década de 80, alguns municípios tavam criando leis pra proibir os condomínios que tavam se espalhando pelas cidades, e nem tinha crime organizado nessa época. Faz a gente pensar, né não

A Estigmatização do ‘Bandido’ e a Sombra do PC

A mídia e a opinião pública tão sempre prontas pra marcar o “bandido”. E quando marca, o “bandido” deixa de ser gente, sacou? Mas isso muda, tá ligado? Muda quando o “bandido” é da nossa família, ou alguém que a gente admira, convive. Essa parada só alimenta o medo. E esse medo, mano, só nos faz se fechar ainda mais.

Lembra daquele presidente, né? O que falava que não tinha que ter idade mínima pra prisão, que moleque de 14 anos devia responder como adulto? Então, quando o moleque dele, o Renan, o 04, foi acusado de crime, ele virou a casaca. Falou que “o moleque tem 24 anos, vive com a mãe, ninguém conhece ele”. E ainda pediu pra deixar o menino em paz. Quando a fita apertou pra ele, disse que não ia esperar a polícia “foder a minha família”, e mudou o chefe da polícia. Ele e os filhos, mano, não são pobres, então, não são “bandidos” que precisam ficar fora das muralhas dos condomínios.

Por isso, irmão, esse medo que justifica um monte de medida de segurança mais pesada não é contra os criminosos, os bandidos, mas sim contra nós, os pobres. E é nessa fita que o estigma existe. Quanto mais o Primeiro Comando da Capital, o PCC, é citado, mais a galera se fecha, mais a segurança aumenta. É um ciclo vicioso, tá ligado?

Mas, pensa bem, será que essa estigmatização é toda culpa do PCC? Ou será que é a sociedade que tá pronta pra apontar o dedo pro “bandido” e reforçar essa narrativa? É de se pensar, né não? No final das contas, a gente tá no meio dessa confusão toda, só tentando sobreviver.

São Paulo: A Evolução de uma Cidade e o Crescimento do PCC

Urbanização e evolução de São Paulo: a cidade tá sempre mudando, tá ligado? E com ela, o Primeiro Comando da Capital, também. À medida que a cidade foi crescendo, a população aumentando, principalmente nas quebradas, na periferia, o PCC foi se espalhando.

São Paulo, irmão, se expandiu, mas não foi pra todos. As comunidades periféricas, onde a facção PCC tem força, ficaram pra trás. E aí, saca só, a segregação urbana só aumenta. A cidade cresce, mas a divisão entre a gente e eles, os ricos, só fica mais forte.

E os ricos, mano, eles se trancam em seus condomínios, com segurança privada e tudo. E a gente? Fica do lado de fora, sob o comando do grupo criminoso PCC. A segurança deles aumenta, e a nossa, como fica?

No fim das contas, irmão, a presença do Primeiro Comando da Capital nas quebradas, tá ligado, só mostra como a desigualdade e a segregação tão enraizadas na nossa cidade. E aí, enquanto eles ficam seguros atrás de seus muros, a gente tem que se virar. É de se pensar, né não?

Aquele salve pro pesquisador Eduardo Armando Medina Dyna, que é o responsa por passar essas fitas todas pra mim. Se tiver chance, dá uma conferida nos corres dele, mano, porque é de lá que vem a ideia reta.

Ricard Wagner Rizzi

O problema do mundo online, porém, é que aqui, assim como ninguém sabe que você é um cachorro, não dá para sacar se a pessoa do outro lado é do PCC. Na rede, quase nada do que parece, é. Uma senhorinha indefesa pode ser combatente de scammers; seu fã no Facebook pode ser um robô; e, como é o caso da página em questão, um aparente editor de site de facção pode se tratar de Rícard Wagner Rizzi... (site motherboard.vice.com)

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